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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

CONSELHO DOS HOSPITAIS DE ISOLAMENTO PARA FAZER EM CASA

 


Paisagens urbanas - A importância das praças

Por: Jailma Felix

As praças podem e devem ser um espaço de intensa manifestação popular para os nova-cruzenses. Elas são locais públicos dentro da cidade e, por estimular o convívio, por vezes, tornam-se a alma do bairro que as envolvem; são muitas as suas funções e benefícios ao bem-estar social dos munícipes.

As nossas pracinhas oferecem à população diversas possibilidades: relaxar, praticar atividades físicas, planejar encontros, passear com a criançada; enfim, dá para interagir e trocar ideias ao ar livre, num dia de sol ou numa noite inspiradora de lua cheia.

Se bem planejada, uma praça pode assumir diversos significados para o povo. De simples contemplação paisagística a locais de convívio e interação social, mas é primordial que nos proporcione algum significado, caso contrário, será desperdício de recursos públicos.

Esses espaços hoje em dia são responsáveis pela presença de vegetação em zonas urbanizadas, proporcionando às pessoas bem-estar psicológico e beleza, além de melhorar a qualidade do ar nas cidades. E aqui em Nova Cruz não é diferente, pois temos praças espalhadas por toda a cidade.

Praça do Marco Zero (arquivo pessoal)

Praça de Eventos (arquivo pessoal)

Algumas delas, de modo especial, cumprem sua função de forma significativa e merecem ser conservadas nos moldes originais.

Praça Barão do Rio Branco (arquivo pessoal)

Além de ser uma das mais belas, a Praça Barão do Rio Branco, em frente ao Colégio Nossa Senhora do Carmo, sempre proporcionou o encontro de gerações, classes sociais, encontros casuais, românticos, encontros e reencontros que rendem muito assunto na memória do nosso povo. Falar dela traz grandes recordações.

Outra muito querida é a praça de São Sebastião, localizada no Alto de São Sebastião. Até hoje é um ponto de referência na cidade, sendo um local de grande circulação e permanência de pessoas, principalmente durante à noite. Tem o vendedor de milho, o vendedor de pipocas, o senhorzinho da praça... Ah! Que saudade de ver os estudantes aglomerando na praça, esperando o transporte escolar.

Praça de São Sebastião (arquivo pessoal)

Essas são algumas considerações sobre o cenário urbano da nossa Rainha do Agreste. Cuidemos, pois, de cada bairro, rua, beco ou praça, não só da nossa calçada. A memória da nossa cidade precisa ser preservada para as próximas gerações.

E para você, que praça proporciona/proporcionou os melhores encontros aos nova-cruzenses?

Apoio Cultural: Centro Potiguar de Cultura - CPC´RN

“Nenhum centavo a menos!”, por Eduardo Campos - por Cristiane Tada.


Diretor de Universidades Públicas da UNE , alerta em artigo sobre à falta de orçamento que ameaça ao funcionamento das instituições federais. Leia:

No último período, as universidades públicas brasileiras deram uma verdadeira aula de cidadania no combate ao novo coronavírus no Brasil. Desde o início da pandemia, as instituições públicas de ensino superior buscam formas de conter o avanço da COVID19 no nosso país, seja com o atendimento à população através dos hospitais universitários, a produção de equipamentos de proteção e doação à rede pública de ensino, até as diversas pesquisas no intuito de desenvolver a vacina para imunização da nossa população.

Enquanto isso, o governo federal vem realizando sucessivos ataques à educação, em especial à sua autonomia e seu orçamento. Para o ano de 2021, o projeto de lei orçamentária anual apresenta cortes significativos, e que colocam em risco a continuidade de todo o esforço feito por essas instituições tão importantes para o desenvolvimento e o combate à pandemia no país.

A proposta que o governo apresenta para o próximo ano indica uma redução do orçamento geral destinado à educação em relação à LOA de 2020 de 30%; no Plano Nacional de Assistência Estudantil a redução é de 18%, enquanto nas verbas discricionárias (verbas utilizadas apenas para o funcionamento da universidade) chegam a 17,5%. Se compararmos as verbas empenhadas em 2019 os resultados são ainda mais impactantes, tendo em vista que o PLOA de 2021 enviado ao congresso pelo governo corresponde a quase metade dos valores de 2 anos atrás¹.

É importante destacar que, além dos cortes anunciados, o projeto conta com uma grande parcela dos recursos condicionados, sendo necessária uma nova aprovação do legislativo para liberação dessa verba que no ano de 2021 corresponde a mais da metade do valor total, segundo a Andifes.

Diante de tudo isso, grande parte das universidades públicas brasileiras temem não ter condições de estar em pleno funcionamento este ano, o que coloca em xeque a capacidade de produção científica em nosso país, as bolsas e auxílios a estudantes de baixa renda em um momento onde o índice de desemprego no Brasil só cresce e, consequentemente, o sonho de milhares de brasileiras e brasileiros de cursar um ensino superior público, gratuito e de qualidade.

Portanto, se mostra cada vez mais necessária a luta pelo investimento na educação pública brasileira. Em um momento onde o negacionismo e o obscurantismo tem cada vez mais norteado as ações de Bolsonaro e seu governo, é de suma importância que estejamos unidas e unidos em defesa da ciência, da vida e do Brasil!

*Eduardo Campos é diretor de Universidades Públicas da UNE. 


Fonte: UNE