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terça-feira, 25 de abril de 2023

Coletivo CIDA apresenta novo espetáculo ‘Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão’


 Foto: Brunno Martins/Divulgação Evento

Em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado dia 29 de abril, junto com o sucesso da temporada em Natal e Mossoró, o Coletivo CIDA (RN) volta a apresentar seu novo espetáculo Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, nos dias 27 e 28 de abril de forma gratuita com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição.

Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araújo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.

"As questões abordadas em 'Insanos e Beija-Flores' colocam em debate o pensamento eugênico, o preconceito, os limites entre a insanidade e arte na sociedade. Falamos também sobre o silêncio instaurado sem qualquer humanidade que inviabiliza, violenta e extermina a vida de diferentes indivíduos", declaram Arthur Moura (produtor do CIDA) e René Loui (coreógrafo e intérprete).

Trilogia

Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão faz parte de uma trilogia que vem sendo pensada desde 2019. A primeira obra intitulada Corpos Turvos é um grito de socorro para que corpos pretos, pobres, periféricos, soropositivos, corpos pertencentes da ampla comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência deixem de ser números.

Na segunda parte, nomeada Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é Meu Nome, o CIDA continua abordando coreograficamente sobre as individualidades, vivências e identidades de cada um dos intérpretes, mas agora com a presença de Stella do Patrocínio, mulher preta que viveu por quase 30 anos em ambiente manicomial.

O ato final é livremente inspirado na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, o espetáculo conta as perspectivas desses seis diferentes indivíduos que convivem num porão e há anos reinventam todas as coisas da Terra. Cada um deles, uma história.

Nascido em Japaratuba, no estado de Sergipe, em 1909, Bispo do Rosário carregava todos os estigmas de marginalização social, ainda vigentes em nossa sociedade. Homem negro, pobre, louco para uns, viveu asilado em um manicômio por 50 anos. Sua obra propunha a ressignificação do universo para ser apresentado no dia do juízo final, e não era visto por ele como arte, era missão.

Os três espetáculos complementam-se, mas podem ser vistos, ouvidos e sentidos de modo independente ou em qualquer ordem.

Uma temporada para não esquecer

Ao longo da temporada, mais de 1.600 pessoas assistiram ao novo trabalho do grupo artístico radicado em Natal. A obra tem recebido muitos feedbacks positivos e impactado também os intérpretes.

Para a intérprete e co-fundadora Rozeane Oliveira, a temporada tem sido marcante. "Estamos iniciando as comemorações dos sete anos de existência do Coletivo CIDA da melhor forma! Essa temporada tem sido incrível! Estar ao lado de artistas tão grandiosos e poder partilhar o palco com eles é de uma imensidão inexplicável. Dançar no TAM para tantas pessoas foi outra experiência ainda mais maravilhosa, e poder retornar aos palcos de Mossoró, levando essa obra que é muito significativa, sem dúvida, foi outro presente para nós", declara Rozeane Oliveira.

A intérprete Jânia Santos avalia a temporada como provocadora de reflexões. "Essa temporada fez surgir uma série de pensamentos sobre o estar e sobre o ser. 'Insanos e Beija-flores' foi mais uma nova experiência de me perceber de forma diferente como bailarina, intérprete e pessoa. Isso foi muito grandioso, e ter o teatro cheio onde você mora é maravilhoso. Estamos criando em movimento uma história que lida com o sentir a angústia, a dor e o desprezo do outro. Esta é a nossa vivência, e também, a história de tantas outras pessoas, e precisa ser sentida", comenta Jânia.

O público natalense pode assistir o espetáculo meditante retirada do ingresso no local 1 hora antes das apresentações. Na quinta-feira (27), a apresentação acontece às 20h. Já na sexta-feira (28), haverá duas apresentações: uma às 15h para escolas e instituições cadastradas em: linktr.ee/coletivocida, e às 20h para o público geral. Em junho, o grupo realiza temporada no Rio de Janeiro, no Sesc Copacabana.

Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro

Esta obra é uma iniciativa do Coletivo CIDA contemplada pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro - 2022 que conta com recursos do Ministério da Cultura e Governo do Brasil.

Criado com o objetivo de fomentar a criação artística de montagens inéditas no campo do teatro, o prêmio tem investimento de um milhão quatrocentos e trinta mil reais. Foram selecionados 10 projetos, entre eles o novo trabalho do Coletivo CIDA com nota máxima na Região Nordeste.

Sobre o CIDA

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.

SERVIÇO

Coletivo CIDA apresenta Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão no TAM

Local: Teatro Alberto Maranhão (Praça Augusto Severo, s/n - Ribeira)

Dia 27 apresentação às 20h

Dia 28 apresentações às 15h e 20h

Horário: 20h apresentação para o público geral / 15h apresentação para escolas e instituições (apenas na sexta-feira)

Acessibilidade: Tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição

Duração aproximada: 60 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Quantidade de ingressos: 582 (por sessão)


Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

Fonte: Comunica Ceci

Municípios do RN receberão vacina bivalente contra a covid-19, liberada para pessoas acima dos 18 anos

 Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), autorizou ontem (24) a aplicação da dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 em todas as pessoas a partir dos 18 anos de idade.

É necessário ter no seu esquema vacinal pelo menos duas doses da vacina monovalente. O intervalo mínimo recomendado para a dose de reforço com a vacina Covid-19 bivalente é de 4 meses a partir da última dose de qualquer reforço monovalente ou última dose do esquema primário.

Desde o início da vacinação com a bivalente em 27 de fevereiro a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) já contabiliza 93 mil pessoas vacinadas em todo o Rio Grande do Norte. "Na próxima semana a Sesap vai entregar uma nova remessa de vacinas, mas os municípios já podem iniciar de imediato essa vacinação com a bivalente com as vacinas disponíveis em estoque", explicou Laiane Graziela, coordenadora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

De acordo com o Ministério da Saúde a ampliação da vacinação considera a disponibilidade de doses da vacina bivalente e a oportunidade de atualização da resposta imunológica de uma população maior frente às novas variantes da Covid-19.

Fonte: Potiguar Notícias

Fonte: Ascom/Sesap

Revolução dos Cravos – 25 de abril - Por BRASIL CULTURA


 Foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país. Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. No ano de 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro das finanças e virtual ditador. Salazar instalou um regime inspirado no fascismo italiano. As liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a Constituição de 1933.

Portugal manteve-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. A recusa em conceder independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e foi substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que prosseguiu com sua política. A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocaram descontentamento na população e nas forças armadas. Isso favoreceu a aparição de um movimento contra a ditadura.

No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.

Grândula Vila Morena