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quinta-feira, 29 de junho de 2017

É São Pedro! Comida típica da festa!

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A festa junina é comemorada em diversos lugares ao redor mundo e foi trazida para o Brasil pelos portugueses. É celebrada em todo país e é composta por muitos elementos, como fogueiras, mastro de São João, quadrilha, bandeirinhas, trajes caipiras e várias brincadeiras, que tornam a festividade muito mais animada.
Com os “arraiás” se aproximando, além da decoração e trajes a caráter, as deliciosas comidas típicas também devem estar presentes para que a diversão fique completa. Cada região pode usar seus ingredientes típicos para o preparo dos pratos, mas o milho normalmente é o alimento mais usado.
A maioria dos pratos são originários da cultura do campo e do interior, os ingredientes costumam ser bem simples e com preço acessível.
Cuscuz
Também feito com milho ou farinha de tapioca, o cuscuz é um prato popular, principalmente no nordeste, e não faz sucesso apenas em festas juninas. Existem diversas variações do prato, por exemplo, em São Paulo, os paulistas consomem o cuscuz paulista.
Pipoca
A pipoca são grãos de milho estourados na panela e é um dos itens que não pode faltar na festa junina e pode ser servida doce ou salgada.
Arroz Doce
O arroz doce é um receita criada com arroz e leite, muito tradicional, e pode ser acrescentado leite condensado, canela, cravo e raspas de limão.
Maçã do Amor
A maçã do amor é um doce típico romântico bem simples, sendo o tradicional mergulhado na calda de açúcar. Foi criada pelo espanhol Antonio Farre Martinez e patenteada em 1959. Surgiram novas variações da maçã com calda de chocolate, granulado e outras delícias. Até a uva do amor foi incluída na história.
Bolos Diversos
O bolo de fubá é um dos mais requisitados nessas comemorações, ele é produzido com milho e pode ser consumido com uma xícara de café. Outros tipos são o Bolo de Aipim, Milho e Mandioca.
Cocada
Com diversos sabores, a cocada é um doce de festa junina, feito com coco ralado, ovos, leite de coco, rapadura e leite condensado. Para deixá-la diferente, durante a preparação, pode-se acrescentar polpa de frutas.
Canjica
A canjica, também chamada de mingau de milho branco ou curau, é um prato popular feito com leite comum ou leite de coco, milho branco ou verde ralado e açúcar.
Pé de Moleque
O pé de moleque é um doce feito com amendoim, leite e calda de açúcar. Ele surgiu no século XVI e é muito tradicional no estado de Minas Gerais.
Curau de Milho
O curau ou canjica nordestina (nome comum no nordeste) é uma receita popular nas festas e é muito simples de fazer.
Outras Comidas Populares
♦Baião de Dois ♦ Biscoitos de Polvilho ♦ Churrasquinho ♦ Doces (Banana, Abóbora, Coco, Manjar, Quindim, Doce de Batata Doce) ♦ Milho Assado ou Cozido ♦ Maria Mole ♦ Suspiro ♦ Rosquinhas de São João.
Bebidas de Festa Junina
As principais receitas de bebidas são o quentão e o vinho quente. O quentão é uma bebida feita, geralmente com açúcar, gengibre, canela, cravos da índia, cascas de laranja, água e pinga. De acordo com as regiões, a receita poderá sofrer modificações específicas dos costumes dos estados. Com a disseminação da cachaça pelo interior do país, essa bebida quente tornou-se ideal para os invernos. Há estados que consomem o quentão com a canela em pó, outros com canela em pau e limão. Já o vinho quente, pode ser feito com frutas picadas (como maçã), açúcar, canela, cravo, vinho e água.

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Aprenda a Fazer Receitas Típicas Juninas

Receita de Arroz Doce
Ingredientes
⇒ 1 litro e meio de leite
⇒ 2 xícaras (chá) de arroz
⇒ 3 xícaras de açúcar
⇒ 1 lata de leite condensado
⇒ canela em pau
Modo de preparo
Lave o arroz, e escorra normalmente.
Depois de limpo, cozinhe o arroz junto com o leite (1 litro e meio), e com a canela.
Utilize uma panela bem grande, para que o leite não derrame. Enquanto cozinha, mecha de vez em quando, e depois de 20 minutos, acrescente o açúcar.
Depois de colocar o açúcar, deixe mais 20 minutos, e depois acrescente o leite condensado, e deixe mais 20 minutos.
Depois de pronto, coloque na travessa para ser servido.
Receita de Canjica Caipira
Ingredientes
⇒ 1 xícara (chá) e ½ de canjica branca
⇒ 1 lata de leite condensado
⇒ 400 ml de leite
⇒ 250 g de amendoim
⇒ canela em pó
Modo de preparo
De véspera, deixe a canjica branca de molho na água.
Depois, coloque-o em um pano, e pressione até soltar as casquinhas.
Depois de cozir a cajica, coloque-a em outra panela, e acrescente o leite condensado, o leite, e o amendoim, e deixe ferver por 5 minutos.
Quando estiver pronto, coloque em uma travessa, ou em tigelas de pequenas porções, e polvilhe com canela.
Receita de Curau
Ingredientes
⇒ 7 espigas de milho verde
⇒ 600 ml de leite
⇒ 2 xícaras (chá) de açúcar
⇒ 1 colher (sopa) rasa de manteiga
⇒ canela em pó
Mode de Preparo
Retire os grãos de milho da espiga, raspando com uma faca.
Coloque os grãos no liquidificador, com um pouco do leite. Coe o “caldo”, e em um recipiente fundo, coloque-o junto com o restante do leite, a manteiga e o açúcar.
Leve a mistura ao microondas, e deixe de 12 a 15 minutos, na potência alta, até que se forma um creme. E mecha a cada 3 minutos que estiver no microondas.
Coloque em uma travessa, e polvilhe com canela.
Depois de frio, leve à geladeira.
Fonte: Brasil Cultura

Doria quis explorar miséria da seca!

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Imagem do lado de Dória:Os Retirantes, de Cândido Portinari (1944)
Discriminação racial? Lavagem étnica? Ou marketing goebbeliano?
Do Twitter do Guga Noblat: "A infeliz proposta do serumano João Dória nos anos 80 para fazer a seca virar atração turística (matéria do Globo, não é do Sensacionalista):"
Reprodução: Guga Noblat/Twitter



Também no Twitter, o Ivan Mizanzuk publica outros recortes da mesma notícia:

Revista Agropecuária tropical. Setembro/Outubro de 1987. 58ª edição, página 23. Fonte: zebu.org.br



Folha de São Paulo, 2 de Julho de 1987, página A10. Fonte: acervo.folha.uol.com.br



Jornal do Brasil, 2 de Julho de 1987, página 6. Fonte: news.google.com
Em tempo: sobre a célere, incontida, inescrupulosa e insidiosa campanha do Prefake à Presidência, não perca o excelente artigo de Cristian Klein, no PiG cheiroso, de título: "Doria (des)embarca ao ritmo de 'Take Five' ". Na Fel-lha se sabe que ele guarda dinheiro agora, para detonar no ano que vem, com as eleições (presidenciais). Não engana mais nem o PiG... - PHA
Fonte: Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorim

Dia Nacional do Samba – 02 de dezembro

dianacionaldosamba

samba é o gênero musical mais representativo do povo brasileiro. Sua cadência tem origem africana.
Para alguns estudiosos, a palavra “samba” vem do umbundo (semba = “dança em que os bailarinos se encontram e se separam”), língua banta falada pelos ovibundos, que habitavam a região Sul e Central de Angola. Para outros, vem do quimbundo (samba = “umbigada”), língua banta falada pelos ambundos, em Angola. Há outros que afirmam vir do quioco (samba = “brincar, cabriolar”), língua banta, falada pelos lunda-quiocos), ou vir do quicongo (samba = “dança em que os bailarinos se embatem à altura do peito”), língua banta falada pelos quicongos.
Como dança de roda, o samba surgiu em meados do século XIX. No início do século XX, surgiram variações que continuam a evoluir e a agradar a todos os gostos: samba batido, samba corrido, samba de balanço (ou sambalanço), samba de breque, samba-choro, samba de enredo (ou samba-enredo), samba de morro, samba de partido-alto (ou partido-alto), samba de quadra (ou de terreiro), samba de roda, samba no pé, samba raiado, samba-cancão.
O primeiro samba a ser gravado em disco foi “Pelo telefone”, de Ernesto dos Santos, o Donga, e João Mauro de Almeida, em 1917. A partir de então, o samba tem sido gravado em todas as suas variantes, tornando-se sucesso comercial até hoje.
Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em dois de dezembro? Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram “Pelo Telefone”. Muito menos quando Ismael Silva e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso “Na Baixa do Sapateiro”, mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Fonte: brasilcultura.com.br

Patrícia Lélis: “Somos criadas para ser frágeis”

Lembro-me com muita clareza de vários homens me dizendo “Se você não mudar, não vai se casar”. Para essa sociedade que não tem preparo para mulheres fortes, realmente não deve ser fácil aceitar que uma mulher pode ser e fazer, falar e pensar tudo o que quiser.
Por Patrícia Lélis*
Das certezas que eu tenho na vida, uma delas é que mulheres fortes, independentes e donas de si não são “apreciadas” pelos homens.
Cresci escutando que a mulher deve ser o suporte do homem, submissa. Mas será que temos que ser isso mesmo? Sempre me fiz essa pergunta. Confesso que, mesmo quando fazia parte de um ambiente cristão e conservador, eu nunca me encaixei no que era pedido ou imposto quando o assunto era relacionamento.
Tudo o que os homens esperavam de mim era que eu fosse o reflexo de uma donzela em perigo. E enxergasse o homem como um cavalheiro que veio para me salvar em um cavalo branco. Nada além de mais uma história chata e clichê.
Hoje, sei que a maioria dos homens não gosta de mulheres, mas sim de meninas. Meninas que não falam sobre o que pensam, que sempre perguntam a eles o que acham sobre isso e aquilo. Meninas que não falam palavrões, que não dançam até o chão, meninas quietinhas, meigas, com lacinhos na cabeça. Meninas que acariciem seus egos.
A sociedade patriarcal impõe o que nós mulheres “somos”: emotivas, compulsivas, dramáticas, loucas, ciumentas, chatas, frescas, frágeis! E nós, mulheres, aceitamos. Quantas vezes não mudamos nossa forma de ser para agradar “aquele cara”? Quantas vezes deixamos de falar e expressar o que sentimos para não ser rotulada de algo?
Quantas vezes não deixamos um relacionamento passar, porque é inaceitável que a mulher chegue no cara, afinal isso é um papel que só cabe a ele. E quando resolvemos ser quem somos, e não mudar por nada e nem por ninguém, logo o carinha sai correndo, inventa uma desculpa boba, some.
Homens têm medo de mulheres seguras. Mulheres que não têm medo de dizer o que sentem, o que pensam e o que querem. Mulheres que enfrentam de pé situações difíceis e permanecem fortes.
Lembro-me com muita clareza de vários homens me dizendo “Se você não mudar, não vai se casar”. Para essa sociedade que não tem preparo para mulheres fortes, realmente não deve ser fácil aceitar que uma mulher pode ser e fazer, falar e pensar tudo o que quiser.
Eu fico pensando o quanto o mundo está cheio de falsos relacionamentos. Homens que não conversam com suas companheiras por achar que não podem ser sinceros com tudo, mas acabam conversando com seus amigos ou até mesmo com outras mulheres. Mulheres que se escondem atrás de uma embalagem de Barbie, mas não tem intimidade para conversar com seu companheiro sobre suas vontades e desejos.
Queridos homens, parem de querer mulheres mudas, com jeitinho de bonecas. Não compactuem com uma sociedade que cria mulheres para ser suporte dos homens. Aprendam a amar, aceitar e apoiar mulheres fortes e independentes, que estão dispostas a juntos viver um relacionamento real, onde ambos não coloquem máscaras nos rostos ao se encontrar. Aceitem mulheres que falem sobre tudo, inclusive sobre sexo.
Contem às suas companheiras as merdas que você já fez na vida com os seus amigos, aquela festa que você bebeu todas e acordou no outro dia sem saber aonde estava. E deixem que elas façam o mesmo. Sejam amigos, companheiros.
Parem de compactuar com uma sociedade que gosta de mulheres submissas e padronizadas, e passem a escolher mulheres empoderadas. Procurem não ser o homem que vai sair nas fotos com ela do Instagram com legenda fofa para ser o homem que ela tenha a liberdade para te contar sobre tudo. Deixe que ela saiba que, com você, ela não terá apenas um namorado, mas sim um companheiro de vida.
E para você mulher, que está lendo esse texto, não queira ser a boneca de ninguém. Seja antes de qualquer coisa, você!
*Patrícia Lélis é ex-militante do PSC e acusou Marco Feliciano de abuso.

Foto: Marcha de mulheres em João Pessoa, em 2013. Foto: Arktrus2/Wikimedia Commons.
Fonte: Revista Fórum

Por que os negros não apresentam programas de televisão

Em pesquisa exclusiva organizada pela Vaidapé, foram levantados os dados sobre os apresentadores e apresentadoras de televisão no Brasil. As primeiras respostas obtidas não surpreendem. Apenas 3,7% dos apresentadores são negros. Em valores absolutos, de todos os analisados, foram apenas 10 apresentadores negros contra 261 brancos.
Por Henrique Santana e Iuri Salles do Vaidapé
Arte e Infografia: Henrique Santana
Depois que a Vaidapé decidiu quantificar o número de apresentadores pretos no país, entramos em contato com as principais emissoras de TV da rede aberta: Cultura, SBT, Rede Globo, Rede Record, RedeTV!, Gazeta e Bandeirantes. A dificuldade em conseguir números claros fornecidos pelas empresas fez com que a gente organizasse uma pesquisa para dimensionar como é a divisão racial entre os apresentadores da televisão brasileira.
Checamos 204 programas das sete emissoras citadas que foram transmitidos entre o segundo semestre de 2016 e o primeiro de 2017. O resultado foi um levantamento de 272 apresentadores que compõem as grades de programação. Ainda que a maioria dos programas sejam exibidos em rede nacional, para os casos que variam de região para região foi adotado como padrão a programação de São Paulo. Mesmo assim, a pesquisa dá um bom panorama da televisão brasileira.
As primeiras respostas obtidas não surpreendem. Apenas 3,7% dos apresentadores são negros. Em valores absolutos, de todos os analisados, foram apenas 10 apresentadores negros contra 261 brancos. De acordo coma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2014, organizada pelo IBGE, 53% da população brasileira é de pretos ou pardos, grupos agregados na definição de negros.
Procuramos utilizar como critério de análise a autodeclaração dos apresentadores. Como em muitos casos foi complicado encontrar estas declarações, o critério secundário foi o de observação dos pesquisadores.
“Você é muito graciosa. Embora sendo a única negra entre as brancas, é bonita. É bonita de verdade”
– Silvio Santos, apresentador e proprietário do SBT
A emissora que apresenta maior diversidade é a RedeTV!, onde pouco mais de 9% dos apresentadores são negros. Já a a Record e o SBT são as campeões no quesito branquitude. Ambas não possuem sequer um apresentador negro figurando nos programas analisados. Na emissora de Silvio Santos, a única apresentadora negra que constava na grade de programação era a jornalista Joyce Ribeiro, que foi demitida no início deste ano.
Dois meses antes da demissão de Joyce, Silvio Santos protagonizou um caso de racismo explícito durante o Teleton de 2016. Na ocasião, o apresentador e proprietário da emissora ao entrevistar Daiane, dançarina que se apresentava no programa, afirmou: “Você é muito graciosa. Embora sendo a única negra entre as brancas, é bonita. É bonita de verdade”.
Não foi o primeiro comentário desse tipo proferido pelo dono do SBT. Também em 2016, ele havia dito a uma criança que se apresentava em um de seus programas que seu cabelo estava “chamando muita atenção”.
Além da falta de representatividade na televisão, é possível observar que apresentadores negros estão majoritariamente em programas culturais e de entretenimento. Nos casos analisados, 80% dos negros estavam em programas deste tipo e 20% protagonizavam programas de caráter religioso. Na programação jornalística, educativa e infantil não figurava nenhum apresentador negro.
Revista Fórum