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sábado, 5 de novembro de 2022

Para que serve a Lei de Cotas e por que está em revisão? - "LEIAM NOVAMENTE, VALE A PENA!" - Eduardo Vasconcelos - Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN

 

A Lei de Cotas garante que 50% das vagas dos institutos e universidades federais sejam reservadas para estudantes de escolas públicas e pela legislação, já chegou o seu prazo de revisão.

LEI DE COTAS: O QUE É?

Certamente você já ouviu falar no termo “cotas”, este assunto costuma gerar bastante discussão entre aqueles que possuem argumentos contra e a favor. A Lei de Cotas foi sancionada no dia 29 de agosto de 2012, com base nas experiências de universidades que já atuavam com este tipo de ação afirmativa. Como, por exemplo, a Universidade de Brasília (UnB), que já em 2004 implementava uma reserva de vagas para estudantes negros. 

O movimento de implementação da cotas estava crescendo até o ano de 2012, quando 70, das 96 universidades estaduais, já contavam com programas de inclusão em seus processos seletivos. Então, coube à lei, criar um padrão para a sua implementação e ampliar o seu alcance. 

Com a lei 12.711, ficou estabelecido que 50% das vagas dos institutos e universidades federais deveriam ser reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Desta porcentagem de vagas, os perfis são divididos assim: 

– Metade deve ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo;

– Pretos, indígenas, pardos e PCDs devem ter um número de vagas disponível de acordo com as parcelas que ocupam na população do Estado. 

O QUE MUDOU COM A LEI DE COTAS? 

A implementação do programa de inclusão em todas as universidades e institutos brasileiros foi gradual, mas entre 2012 e 2016, 50% das instituições já contavam com vagas reservadas para a ação afirmativa. Com isso, as salas de aula foram transformadas e a participação dos grupos beneficiários da Lei de Cotas no Ensino Técnico e Superior aumentou. 

Segundo dados do Censo de Educação Superior e do Exame Nacional do Ensino Médio, a participação de pretos, pardos e indígenas saltou de 27,7% para 38,4%. O que também pôde ser observado entre ex-alunos de escolas públicas e ex-alunos de baixa renda. 

MAS, ENTÃO, POR QUE REVISAR A LEI DE COTAS?

Argumentos que afirmam que as cotas reforçam o preconceito, prejudicam o nível acadêmico das instituições de ensino e ferem o princípio da igualdade da legislação são muito comuns. 

Esses são alguns dos pontos das pessoas contra a lei de cotas, como o presidente Bolsonaro, que já a caracterizou como “equivocada”. Mas, os dados não negam, o Brasil é um país de extrema segregação social e racial. 

A Lei de Cotas foi aprovada e sancionada em 2012, tendo o seu texto previsto uma revisão até 29 de agosto de 2022 para que fosse observada a sua atuação até então. Com isso, torna-se possível apontar, por exemplo, a necessidade de ampliação da política pública. 

Contudo, caso o prazo estabelecido seja perdido, isso não significa que a lei simplesmente deixará de existir. Trabalha-se, então, com três possibilidades: 

  • A lei não ser revisada agora e portanto, ela não deixar de existir; 
  • O prazo de revisão da lei ser prorrogado, ficando na responsabilidade do próximo governo e Congresso a serem eleitos em outubro; 
  • A discussão e revisão da lei acontecerem agora em agosto e, a partir disso, acontecerem mudanças na lei, que podem ser maiores restrições, inclusão de novos mecanismos, entre outras. 

Com a Lei de Cotas, não só as salas de aula foram transformadas, mas também a vida de muitos estudantes brasileiros que viviam às margens da sociedade. 

A UBES luta diariamente para que todos tenham acesso à educação, possam fazer faculdade e ingressar nos Institutos Federais, que vêm sendo constantemente ameaçados pelo (des)governo atual. 

Por isso, apoiamos a revisão da lei, de modo que seu alcance possa ser ampliado e que haja maior fiscalização de esquemas de fraudes, que acabam prejudicando o acesso dessa parcela marginalizada pela nossa sociedade. 

Fonte: UBES - (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

Relembre os retrocessos do (des)governo Bolsonaro para a Educação

 

Troca-Troca dos Ministros 

Mesmo que você já esteja cansado de ouvir falar nos prejuízos que o (des)governo Bolsonaro deu para todos do Brasil, não custa nada relembrar tópico por tópico.

Já no 1º ano do (des)governo Bolsonaro, o ministério da educação já se destacava entre os outros 22, mas não por um motivo animador. Em 2019, as polêmicas e cortes começavam, logo o primeiro ministro escolhido, chamou a população brasileira de incapacitada, disse que as universidades deveriam ser para a elite intelectual e defendeu o golpe de 1964, ordenando que o slogan de Bolsonaro e o hino fossem repetidos e filmados nas escolas todos os dias. 

Quando este primeiro ministro saiu do cargo, as coisas não melhoraram. Abraham Weintraub veio já colocando as mãos nos recursos da educação, de um lado cortava o capes e do outro, apresentava o “future-se” que nada mais nada menos queria privatizar as universidades. Até na nomeação dos reitores universitários eles colocaram as mãos e nós fomos às ruas.

No dia 15 agosto de 2019, mostramos nossa força e o governo passou a atacar os estudantes, defendendo que tiravam os recursos para evitar ‘balbúrdia’, sendo até os professores acusados de incitar os alunos ideologicamente. 

Com a saída do ministro Abraham Weintraub, que tinha se envolvido em escândalos, como a violação da impessoalidade na correção do ENEM, não ficou melhor quando Carlos Alberto Decotelli entrou e ainda por cima com um currículo falsificado. Para completar, entra em cena o pastor Milton Ribeiro, que já na época, estava em investigação por um possível crime de homofobia – e, ainda, não propôs nenhuma solução para a crise na educação, mas publicou uma nova política que segregava crianças com deficiência.

Descaso com os estudantes na pandemia: internet, ensino remoto e vacina

O ano letivo de 2020 já ia entrar pra história, mas o (des)governo Bolsonaro não ficou satisfeito apenas com a suspensão das aulas. Se já não bastassem o medo e a incerteza de viver a pandemia de Covid-19, na educação, tivemos chuva de precarização, descaso, ataques, cortes de recursos, autoritarismo e aumento das desigualdades. 

Em meio à pandemia e aos esforços de pesquisadores no combate ao novo coronavírus, o governo anunciava corte de R$19,8 bilhões na educação, sendo que R$7,3 atingiam principalmente as universidades federais. Mas, quando chegou setembro, só 48% do orçamento previsto para o ano tinham sido usados pelo MEC.

Enquanto isso, as universidades e institutos federais continuavam perdendo autonomia e tendo imposição na nomeação de reitores. Além disso, o ensino remoto tinha sido autorizado, mas sem nenhum apoio, recurso ou treinamento para os professores e estudantes. O resultado disso a gente já via no comportamento dos professores e estudantes, na evasão escolar que já ganhava força e na alfabetização.

O terceiro ano de mandato do (des)governo Bolsonaro se inicia com a condenação do ex-ministro Weintraub, que havia dito que as universidades fabricam drogas e cultivam maconha. Em maio de 2021, o presidente usava o tal do orçamento secreto para fazer manobras políticas no congresso. 

Lembrando que em meio a tudo isso, os estudantes e professores continuavam a viver um ano atípico, que agora não era mais sobre entender o ensino remoto, mas se adaptar ao chamado novo normal. As aulas retomaram as atividades presenciais e tanto os professores quanto os estudantes tiveram que aprender não só matemática e português, mas também a usar máscara e seguir protocolos de biossegurança.

Mas tudo isso com poucos recursos, tendo sido o gasto público total com o ensino de 4% – mesma coisa que em 2018, quando não tinha pandemia. 

Quando a vacina chegou (finalmente) para os professores, a vacinação de adolescentes acima de 12 anos só iniciaria partir de agosto, mesmo em meio às falas do presidente:

  • “O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM”;
  • “Da China nós não comparemos, é decisão minha. Eu não acredito que ela [vacina] transmita segurança suficiente para a população pela sua origem”;
  • “Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina. Eu não vou tomar. Eu já tive o vírus. Já tenho anticorpos. Para que tomar vacina de novo?”

Não suficiente, em setembro veio a PEC 13, mais um ataque de Bolsonaro contra a educação. O projeto propunha que não fosse obrigatório o investimento em educação, autorizando estados e municípios a não investir o mínimo.

Descaso com o ENEM

Já no primeiro ano do (des)governo Bolsonaro, o ENEM foi criticado e acusado de ser ideológico, tendo como tema o assunto que também fez parte das polêmicas do próprio presidente: a democratização do acesso ao cinema. Mas não para por aí: censura e intervenção foram pautas das próximas falas do presidente em relação ao Exame e em novembro de 2021 até disse que a prova passava a ter “mais a cara do governo”.

Só que antes disso ainda os estudantes tiveram que enfrentar o adiamento da prova em meio à segunda grande onda da pandemia, que Bolsonaro já demonstrava descaso, mas também fez questão de não tomar nenhuma medida em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio e aos estudantes que teriam que escolher entre fazer a prova ou colocar a saúde de suas famílias em risco. 

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Cortes nos institutos e universidades federais 

Bolsonaro confiscou mais de R$ 3 bilhões da educação na véspera da eleição, mas os cortes não começaram nesse dia. Já em 2019, no início do mandato, R$5,83 bilhões foram cortados da educação. De 2020 a 2021, os cortes na educação chegaram a 85% e em 2022 foi anunciado o corte de mais de R$ 3 bilhões para ser usado no orçamento secreto. 

Fonte: https://www.extraclasse.org.br/educacao/2021/11/educacao-publica-perdeu-quase-40-do-orcamento-em-seis-anos/ 

Nós reagimos desde o primeiro corte, a gestão de Bolsonaro começou com um Tsunami da Educação e com o maior corte fomos às ruas de novo no dia 18 de outubro.

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Vale lembrar que o CNPQ foi suspenso por falta de recursos e o MEC anunciou a implementação de 108 escolas militares ou militarizadas até 2023, sendo direcionados 54 milhões da verba para isso. Em paralelo, casos de violência envolvendo militares vieram à tona, por exemplo, quando um professor foi agredido e os alunos revistados nus em Goiás.

Não vale esquecer que esse tempo todo o governo não escondia a vontade de privatizar a educação pública e colocar um alvo nos servidores, como se fossem os culpados pelo uso dos recursos.

Bolsolão do MEC

O último ano de mandato do Bolsonaro nem acabou e a única coisa que ele fez foi tirar dinheiro da educação. Já logo no começo do ano, pesquisas e o próprio censo 2021 de educação comprovaram o que estávamos vendo: evasão escolar, dificuldades de aprendizado, intensificação de problemas mentais, etc.

Além disso, o Bolsolão do MEC é descoberto. Um esquema de cobrança de propina e tráfico de influência em que o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, e mais dois pastores, que nem trabalhavam no MEC, estavam envolvidos e negociando verbas do FNDE. Vale lembrar também que Bolsonaro disse que colocaria a mão no fogo por Milton Ribeiro, além dos áudios em que o pastor deixa claro que o que estão fazendo é pedido do próprio presidente. 

CLIQUE AQUI E ENTENDA TUDO SOBRE O BOLSOLÃO DO MEC 

Em meios às evidências e aos cortes, Bolsonaro lança sua proposta para a reeleição, prometendo coisas que não fez em 4 anos. Como na sua proposta que diz que vai lançar uma “política pública voltada para a formação em todas as faixas etárias, e contemplando inclusive a educação especial e a educação de jovens e adultos, assim como o ensino técnico profissionalizante, ensino superior e pesquisa”, sendo que o que mais ele fez foi atacar o ensino técnico e tirar verba da educação. 

Ainda tem a que diz que vai “seguir recuperando e avançando na ampliação do acesso e permanência à educação em todos os seus níveis e modalidades”, sendo que, por enquanto, a educação mal consegue se sustentar e corre o risco nem de conseguir finalizar o ano. Além do momento que fala da “continuidade de programas exitosos, como a ciência e tecnologia”, sendo que novamente, só trabalhou contra ela durante os 4 anos e contra essas pessoas que ele divulga nas suas propostas de “ampliar e fortalecer as políticas e programas direcionados às mulheres, crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência”. 

Pior é que não para por aí, poderíamos ficar aqui o dia todo mostrando que o (des)governo Bolsonaro não tentou nem fingir que ia fazer algo para as temáticas das suas propostas atuais e para piorar, ainda usou nosso dinheiro para sua campanha eleitoral. 

Fonte: UBES - (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

MUSEU AFRO BRASIL REABRE NO PRÓXIMO SÁBADO, 5/11/ SP

No dia 5 de novembro será inaugurada uma mostra-tributo ao fundador e diretor-curador do MAB, que faleceu no último dia 7 de setembro; Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras também compõe o leque de atrações.

O Museu Afro Brasil (MAB), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, localizado no complexo arquitetônico do Parque Ibirapuera, reabre ao público neste sábado (05/11), após ficar 12 dias fechado em razão de uma reforma que ocorre em suas instalações. A data marca também o início das comemorações do Mês da Consciência Negra, o que inclui eventos em homenagem ao artista Emanoel Araújo, fundador e diretor-curador da instituição, que faleceu no último dia 7 de setembro e completaria 82 anos em 15 de novembro.

A programação terá início com o lançamento dos catálogos das exposições em celebração à cidade de São Paulo e ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento reunirá artistas, autores, curadores, amigos e equipe do Museu Afro Brasil para homenagear Emanoel Araujo, curador das exposições que deram origem aos catálogos – “Arqueologia Amorosa de São Paulo”, “Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de Andrade”, “A Volta do Baile do Spam de Lasar Segall” e “Esse Extraordinário Mário de Andrade”.

Na sequência, será inaugurado o “Tributo a Emanoel Araujo”, uma mostra-tributo na qual serão expostas obras do artista plástico – 1 escultura e 4 relevos –, além de um retrato feito pelo fotógrafo Fernando Azevedo e frases sobre sua vida, obra e trabalho. Os visitantes também poderão assistir ao documentário “Emanoel… são tantos”, com direção de Pedro Paulo Mendes. A mostra ficará em cartaz entre os meses de novembro e dezembro no hall do piso térreo do Museu Afro Brasil.

No dia 5 de novembro também acontece a abertura da “Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras”, que engloba as 81 obras produzidas por grafiteiros da periferia durante exposição coletiva realizada em parceria com o Museu da Imagem e do Som, em 17 de setembro, na marquise da instituição. As reproduções das obras que retratam 81 personalidades negras que fazem parte da história do Brasil, incluindo Emanoel Araujo, serão expostas simultaneamente no MAB e em diversos polos culturais da capital e da Grande São Paulo. As obras originais serão exibidas no MIS.

A “Oficina sobre tintas naturais: Cores Ancestrais”, com Helô Rodrigues, fecha o leque de atrações propostas na data de reabertura do Museu Afro Brasil. Durante a ação, que integra a programação da Virada Sustentável, o público poderá explorar temáticas de obtenção e uso das tintas de origem orgânica e mineral, além de abordar questões históricas, culturais, geopolíticas e sociais por trás das tintas, e será convidado a olhar de forma mais sensível sobre seu território, observando a variedade de elementos tintórios ao seu redor que podem se tornar matéria-prima sustentável.

Serviço

Lançamento dos catálogos – “Arqueologia Amorosa de São Paulo”, “Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de Andrade”, “A Volta do Baile do Spam de Lasar Segall” e “Esse Extraordinário Mário de Andrade”

Horário: 11h – Entrada Gratuita

Inauguração do “Tributo a Emanoel Araujo”

Horário: 12h – Entrada Gratuita

Visitação: de 5 de novembro a 30 de dezembro, das 10h às 17h (permanência até as 18h)

“Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras”

Visitação: de 5 de novembro a 30 de dezembro, das 10h às 17h (permanência até as 18h)

“Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais”

Horário: das 14h30 às 16h30

Local: Marquise do Museu Afro Brasil

Inscrições gratuitas: http://museuafrobrasil.byinti.com

Local: Museu Afro Brasil                                                                                   

Endereço: Parque Ibirapuera, Portão 10/ Estacionamento pelo Portão 3

Ingressos: R$ 15 (meia-entrada R$ 7,50) / Entrada gratuita às quartas-feiras

[Consciência Negra] Festival Madureira: Arlindinho, Leci Brandão, baterias da Portela e Império Serrano – dias 4,5 e 6 de nov

 

O Festival Madureira inaugura o mês da Consciência Negra no Rio de Janeiro com três dias de música na quadra da Escola de Samba Império Serrano. Nomes como Leci Brandão, Arlindinho (homenageando seu pai, Arlindo Cruz), Awerê, além das baterias da Portela e do Império e muito mais atrações. O Festival, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de novembro (sexta às 19h, sábado e domingo às 15h), sempre com ingressos populares, é uma iniciativa dos próprios agentes culturais locais da Rede Madureira reunidos em torno da concepção e da realização do evento com patrocínio da Secretaria de Cultura Municipal do Rio de Janeiro, FUNARJ e Rio Galeão.

O FESTIVAL

Organizado pelas lideranças culturais do nobre bairro suburbano do Rio de Janeiro, o Festival pretende se estabelecer como um dos principais eventos que pensam a cultura negra no país. Madureira é um dos berços do samba carioca, coração do subúrbio do Rio e foi ali que se estabeleceu o Jongo. É ali também que há o famoso Mercadão de Madureira, de onde sai o cortejo da tradicional da festa de Yemanjá, o Baile Charme do Viaduto e as célebres Escolas de Samba Portela e Império Serrano.

Amarrando todas as pontas, o Festival Madureira apresenta em sua primeira edição os nomes mais representativos da cultura do bairrp. “O Festival Madureira é uma plataforma de visibilidade preta e suburbana. Foi criado de baixo pra cima pelos próprios artistas e produtores pretos do bairro que se uniram de uns anos pra cá na Rede Madureira. Essa Rede criou uma incubadora de projetos dos grupos de lá e um Circuito Turístico na Zona Norte muito importante.  O Festival é fruto desse movimento que tá botando Madureira de novo no epicentro da cena cultural da cidade” – completa Pretinho da Serrinha, uma das crias da região.

 
Leci Brandão

4/11 Sexta-feira  –  19h

Noite da Beleza Negra – Agbara Dudu

Leci Brandão

Bloco afro Lemi Ayó

Bateria da Portela

A primeira noite do Festival começa com o renascimento da célebre Noite da Beleza Negra  – Agbara Dudu, que fez história no movimento negro do Brasil nas décadas de 80 e 90. Ela ressurgirá justamente no local onde a “Noite” nasceu, na Quadra da Império Serrano e no ano em que o Agbara Dudu completa seus 40 anos de existência .

Na Noite da Beleza Negra teremos o desfile e seleção das candidatas a Rainha de 2022, ao som das apresentações dos Blocos Afro ícones de Madureira, Lemi Ayó e Agbara Dudu. Ao final do evento será anunciada a Rainha campeã do ano que em seguida irá nos brindar com uma linda performance que promete rememorar e emocionar várias gerações da negritude carioca.  Logo depois vai rolar o show da célebre Bateria da Escola de Samba Portela que vai sacudir e esquentar a Quadra imperiana.

Para culminar teremos um show histórico da gigante Dona Leci Brandão,  nascida em Madureira, numa grande celebração afro-subrubana em homenagem aos tambores e a música preta carioca.

5/11 Sábado – 15h

 

Arlindinho

Homenagem a Arlindo Cruz

Arlindinho

Quintal da Magia

Feira Crespa

Escolas de samba mirins Império do Futuro e Filhos da Águia

DJ Cris Pantoja

Bateria do Império Serrano

Noite de grande emoção em homenagem a Arlindo Cruz, pelo seu filho Arlindinho e na sede da sua Escola querida, a Império Serrano que em 2022 retorna ao Grupo Especial, justamente com o enredo sobre o Mestre Arlindo. Na parte da tarde o evento inicia com a Feira Crespa, que trará expositoras negras do subúrbio carioca para expor seus produtos de moda, artesanato e gastronomia.

Em seguida, as crianças das Escolas de Samba mirins do Império e da Portela (Império do Futuro e Águias do Amanhã) vão se apresentar com um baita show de mestres salas e portas bandeiras, baterias e passistas mirins. O Futuro do nosso samba.

Na noite de sábado o evento abre com a roda de samba do Quintal da Magia, uma das maiores revelações do mundo do samba em 2022, que  vem arrastando multidões para as ruas do subúrbio carioca com suas rodas de samba com muito tambor e pontos de macumba.

Entre os sets da Roda de Samba teremos a querida DJ Cris Pantoja, que vai botar a quadra inteira da Império Serrano pra dançar com muita música preta. Para coroar a noite imperiana teremos o grande show do Arlindinho em Homenagem ao seu pai, Arlindo Cruz.

Madureira vai se emocionar cantando junto seus grandes clássicos do samba e com o encerramento com show-catarse da Bateria da Império Serrano . A Serrinha vai descer !    Madureira la la laiá.

6/11 Domingo – 15h

 

Awurê - Homenagem aos tambores e a magia

Awurê

Roda de Jongo com Companhia de Aruanda

Quintal da Portela

Feira Crespa

DJ Bieta

O domingo de encerramento do Festival  começa com a Feira Crespa seguida da famosa Roda de Samba do Quintal da Portela liderada por membros da Velha Guarda da azul e branco que promete repetir o enorme sucesso que essa roda vem tendo aos sábados na Quadra da Portela. Em seguida teremos a DJ Bieta, grande revelação das pistas cariocas que vai sacudir geral com muito Samba, Soul, Black music e Axé.

Para culminar e fechar o Festival com chave de ouro e muita magia teremos a grande Roda de Jongo do Morro da Serrinha com a potente Companhia de Aruanda e em seguida o show do grupo Awurê. Formada pela nova geração do Jongo da comunidade centenária da Serrinha, a Companhia de Aruanda se notabilizou por há 15 anos realizar sua roda todos os meses debaixo do Viaduto de Madureira, formando milhares de novos jongueiros.  O grupo promete botar toda a quadra do Império para entrar na roda e dançar o jongo, considerado do pai do samba carioca. O encerramento será com o badalado Grupo Awurê, criado em 2018 em Madureira com o objetivo de exaltar  a importância da influência africana em nossa cultura através da música e dadança e contribuir para o protagonismo do negro.

Seus shows de samba, jongo, afoxé, maracatus e pontos de umbanda e candomblé têm atraído milhares de pessoas no Rio e em São Paulo e fecham o Festival Madureira com muito axé, dança e magia. Saravá!

SERVIÇO

Festival Madureira

Onde: Quadra do Império Serrano (Av. Min. Edgard Romero 114, Madureira – Rio de Janeiro)

Classificação etária Livre:

Ingressos: R$12,50 pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/)

4/11 – Sexta-feira  –  19h

Noite da Beleza Negra – Agbara Dudu

Bloco afro Lemi Ayó

Bateria da Portela

Leci Brandão

https://www.sympla.com.br/festival-madureira—dia-1—noite-da-beleza-negra—40-anos-

agbara-dudu__1756845?token=ec231065ce1f2cd8278a475d37db031a

5/11 Sábado – 15h

Homenagem a Arlindo Cruz

Arlindinho

Quintal da Magia

Feira Crespa

Escolas de samba mirins Império do Futuro e Filhos da Águia

DJ Cris Pantoja

Bateria do Império Serrano

https://www.sympla.com.br/festival-madureira—dia-2—homenagem-a-arlindo-

cruz__1756855?token=b844ad8dd0a202f55d4c1061ec7c1088

Domingo 6/11 – 15h

Homenagem aos tambores e a magia

Feira Crespa

Terreiro do Crioulo e Zé Luiz do Império

DJ Bieta

Roda de Jongo com Companhia de Aruanda

Awurê

https://www.sympla.com.br/festival-madureira—dia-3—tambores-ancestrais-de-

madureira__1756861?token=6ad79feeb0e504e41bdaeaf4b4611634

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Fonte: Portal BRASIL CULTURA