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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Tom Zé explica processo criativo e lembra de polêmicas na carreira

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TOM ZÉ
No programa EntreVistas de ontem (5), da TVT, o cantor e compositor Tom Zé descreveu, entre outros temas, seu processo criativo e disse que admira artistas que “chegam em casa, tomam uma dose de uísque e começam a tocar e escrever”. Para ele, no entanto, a criar suas obras é completamente diferente. O baiano de Irará disse ter o hábito de acordar às 4 da madrugada, sentar para escrever algo que pensou durante a noite e dedilhar o violão até por volta das 8h, quando então toma café da manhã. Depois, volta para o violão e o papel até o meio-dia, almoça, continua a seguir o trabalho até as 18h, quando então finalmente para. “Eu não tenho inspiração, só tenho ‘suação’”, definiu, bem-humorado.
Histórias como essa o artista multi-performático contou ao longo de quase uma hora de programa, como, por exemplo, ao dizer que a canção Classe Operária é uma de suas músicas “mais geniais”, inspirada, com certa ironia, em Padre Vieira (português nascido em 1608, morreu em Salvador, em 1697; escritor e orador, foi famoso pelos seus sermões).
Tom Zé também relembrou a incompreensão que sofreu quando compôs Complexo de Édipo, música que abre seu disco Todos os Olhos, lançado em 1973. Naquela canção, ele diz que o compositor brasileiro é complexado e se leva a sério demais. Segundo ele, o verso foi pensado na época em que os universitários eram seu público principal, mas houve entre ambos uma discordância relativa aos caminhos para se enfrentar a ditadura.
“Eu achava que lutar contra a ditadura precisava de um certo jogo de cintura, um certo humor, mas os estudantes acreditavam que a seriedade era a principal arma”, explicou, para logo em seguida se levantar e, agitado, declamar parte da música:
Todo compositor brasileiro
é um complexado

Por que então esta mania danada,
esta preocupação
de falar tão sério,
de parecer tão sério
de ser tão sério
de sorrir tão sério
de chorar tão sério
de brincar tão sério
de amar tão sério?

Ai, meu Deus do céu,
vai ser sério assim no inferno!

Durante a entrevista, Tom Zé ainda comentou sobre a nova geração da música brasileira, rasgou elogios ao rapper Emicida – “Tudo o que ele improvisa é quase um descobrimento, aquele homem é incrível” –, e citou o estudo realizado numa universidade inglesa (King’s College), no qual a música brasileira é apontada como “seminal fonte de pesquisa” para compreender a cultura do país.
Tendo como cenário o palco do Tucarena, anfiteatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o EntreVistas estreou em 14 de novembro e propõe conversar com uma personalidade nacional ou internacional em áreas como saúde, educação, cultura, política, trabalho, esporte e direitos humanos, com temas atuais e de interesse público.
Confira: 
Fonte: Rede Brasil Atual

A experiência Niemeyer

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Não estudei arquitetura nem sou especialista no assunto. Vivo a arquitetura como experiência, como um corpo no espaço: cidadão, transeunte, visitante, viajante, residente. Tenho tido o imenso privilégio de, nos últimos meses, dirigir e trabalhar em um teatro popular, público, construído e projetado por Niemeyer, que leva seu nome, em Niterói. A cidade onde nasci e vivo atualmente reúne o segundo maior conjunto arquitetônico projetado pelo arquiteto em todo o mundo, atrás apenas de Brasília. É um orgulho e privilégio de niteroienses.
Em minha infância e adolescência, acompanhei por anos e de longe o espetáculo da construção, desde as fundações, do Museu de Arte Contemporânea (MAC), hoje um símbolo da cidade, e, logo em seguida, do próprio Teatro Popular. As obras de grande porte tiveram um longo percurso da prancheta do arquiteto até a sua materialização e ocupação pelo público. Mas acompanhar a construção destes equipamentos marcou a passagem do tempo, o meu próprio crescimento e formação, estabelecendo a minha relação afetiva, ainda que inconsciente, com a obra e a estética de Oscar Niemeyer.
A consciência desta relação com a “experiência Niemeyer” aconteceu no período em que morei na capital federal. Aí eu fui entender o “céu de Brasília, traço do arquiteto” da canção de Djavan. No horizonte infinito do cerrado, o céu nos envolve e nos domina. Não é a toa que o planalto central é lugar de refúgio e encontro das mais variadas correntes espirituais e religiosas, de Dom Bosco ao Prem Baba. E é neste cenário que a obra de Niemeyer alcança o seu apogeu e encontra a sua mística: em uma cidade imaginada, planejada entre a imensidão do céu e da terra, a obra humana se projeta em escala grandiosa, dialogando com o infinito. Ao construir os edifícios-monumentos de Brasília, o comunista e materialista Niemeyer dá um recado ao divino sobre a grandeza da experiência humana em coletivo.
Celebrar Niemeyer é celebrar o Brasil como possibilidade e projeto civilizatório. É encarnar a exuberância e fortalecer a autoestima do povo brasileiro em sua singularidade enquanto projeto de nação. A funcionalidade e a eficiência, conceitos tão caros à “ética protestante e ao espírito do capitalismo” do Atlântico Norte não serão, no matriarcado de Pindorama, mais importantes que a nossa beleza, a nossa grandeza e a nossa exuberância. O céu de Brasília e os traços de Niemeyer estão aí para nos lembrar da nossa força, guerreira e brasileira, contra os dragões da maldade e da mediocridade que insistem em nos rodear.
*Alexandre Santini é gestor cultural, dramaturgo e escritor. Formado em Teoria do Teatro pela UNIRIO e mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF. Foi diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura entre 2015 e 2016. Atualmente dirige o Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói (RJ) e é autor do livro “Cultura Viva Comunitária: Políticas Culturais no Brasil e na América Latina” (ANF Produções).
Fonte: Agência de Notícias das Favelas

APOLLO NATALI DETONA O PAPAI NOEL: "EM NOME DA DEUSA ECONOMIA, TODOS SE CURVAM DIANTE DESSE INVENTADO DEUS".

O BELO NATAL
O que essa gente não faz para disparar as vendas. 

Numa inspirada jogatina de marketing, homens de negócios dotados de imensa aptidão lançaram fora  a comemoração do dia do nascimento do personagem mais celebrado do universo, o nome dele é Jesus, e no lugar dele estamparam no calendário o nome de um novato conhecido como Papai Noel.

Nesta reviravolta, Jesus deve ter sido considerado fraco em alavancar compras e vendas, então o substituíram pelo Papai Noel, figura modelada por exímios empreendedores, nada contra eles, como um alegre velhinho de barbas brancas e, valha-nos Deus,  detentor de milagrosa façanha mercadológica: numa só noite, chova ou faça neve, compra e distribui presentes para milhões e milhões de crianças e adultos do mundo inteiro. 

Um só velhinho de voz rouca, entoando hô,hô,hô,  põe para funcionar todas as atividades econômicas ao mesmo tempo, de tecidos a bancos, de alimentos à indústria do petróleo, porque de petróleo são feitas as roupas,  os presentes de plásticos, calçados, cintos, veículos, tudo.  A dinheirama para o Papai Noel sai do bolso dos papais e das mamães.   

Monumental o faturamento. Nada contra. Gerar empregos é bom. Pois não é o emprego a salvação dos pais de família e seus rebentos?


De Jesus fala-se há mais de 2 mil anos. Mais, muito mais. Compêndios sagrados perdidos na lembrança,  templos misteriosos desaparecidos nas noites do passado, a própria  Bíblia, sopram, de longe em longe,  milenários murmúrios de sua vinda à terra. Mesmo no Corão ele e sua mãe são louvados. 

De Papai Noel fala-se há bem menos tempo. Era um frade turco quatrocentos anos depois de Cristo. Fazia o bem. Canonizado como São Nicolau novecentos anos depois de Cristo.

Digam-me, eu não sei, dia ano e mês exatos em que Papai Noel foi alçado a promotor de vendas de sucesso global pelo sistema capitalista. Cada país dá um nome a ele. Em nome da deusa economia,  todos se curvam diante desse inventado deus. Por enquanto é assim. Quem quer realidade melhor, que aguarde novas profecias.

Um empurrãozinho a mais na ciência da riqueza foi apostar numa fantasia colorida de  trenós e renas cruzando os céus. Jogada de mestre.


Faz  80 anos. De autoria dos publicitários estadunidenses. É o delírio das crianças e de muito adulto por aí. Faz o consumidor salivar e correr para as compras. E como Tio Sam, também não é nada, nada fraco em negócios,  deu até nome para cada uma das nove renas. Perfeito.

A quem não é ligado a religião organizada nenhuma, como muitos, e mantém um pezinho atrás da religiosidade, melhor dizer solenidades monásticas, é confortador considerar Jesus como o maior psicoterapeuta que já surgiu neste planeta. 

Detida análise  comprova: os dois, o texto de Jesus e o da psicologia, convergem no comportamento. Proceder bem é bom, agir mal é mau, rezam ambos.  Quanto aos maus, a  natureza deles se vinga,  dizia-me o padre Antonio, do Colégio Dom Bosco, na minha paulistana infância querida, na Mooca.  Bem feito.

A variante aqui, mesmo no entender dos terráqueos não religiosos, é o  universalmente  proclamado e desmedido amor pela humanidade ofertado pelo judeu de Nazaré, perfeito psicoterapeuta, tudo o que é perfeito é divino, e como em amor ele não é nada,nada fraco, desvenda todos os enigmas existenciais da espécie humana. Eia, vamos, tentemos emparelhar a semelhança entre sua linguagem religiosa e a da psicologia.


A imagem definitiva do Papai Noel foi criada pelos publicitários
 
Detalhe religioso: mesmo aqueles todos não ligados a religião organizada nenhuma, são  testemunhas de que a religiosidade não sucumbiu ao socialismo, a  teoria da evolução não a asfixiou, a era digital não a silenciou. Palavras do psicanalista Augusto Cury.
A determinante é que Jesus anunciou uma nova era, um novo relacionamento, um inédito notável comportamento, com base na afeição profunda, fortalecedora forma de ver e reagir à vida. Do mesmo Augusto Cury, em seu livro O homem mais inteligente do mundo

Quanto a mim, a vós também, correndo vou, braços amigos, desde que sem qualquer artifício dogmático.

Sim,  sim, o  mundo seria um paraíso se existisse uma gotinha de bem-querer  um pelo outro, como quer Jesus. Sem cerimônias, por favor.  Tal modo de vida é a síntese da mensagem comportamental do homem mais inteligente do mundo: querer bem. O contrário de falar a língua dos anjos e nem sequer cumprimentar o porteiro do prédio.


Trocado em miúdos, passou da hora de os integrantes da espécie humana frequentarem uma escolinha risonha e franca para aprender as primeiras letras do respeito ao próximo. Tão fácil. 

De resto, quão celestial é a festa de se comemorar a mensagem de bem-querer, no Natal de Jesus,  com permuta de carinho, abraços, docinhos e salgadinhos e tudo,  em meio  ao repicar dos sinos, do coral dos anjos, do tilintar das caixinhas de música. Que festa bonita!

De resto, quão terreno é o festim de se comemorar o Natal de Papai Noel, o simpático velhinho gorducho dinheirento garbosamente coberto de vermelho, tamanha ruidosa solenidade de distribuição de bens materiais e de geração de empregos. Que divertimento proveitoso!    
Sempre em mente: não só de pão vive o homem e todos sabemos quem disse isso. 

Não existe nenhuma foto de Jesus. Nem pintura ou escultura dele. Artistas tiram do nada a inspiração para criar obras de arte representando de diferentes feições o chamado Messias. Multidões comemoram  o seu Natal  sem  saber como ele realmente era. 
No entanto, existe um documento histórico precioso, até que bem conhecido, escrito por uma autoridade romana que conheceu Jesus pessoalmente e faz sua descrição física e moral. É uma carta,  escrita ao imperador Tibério Cesar pelo então governador da Galileia Publio Lentulus, encontrada  no arquivo de um mencionado Duque de Cesadini  em Roma e hoje entesourada no Vaticano. 
A narrativa  nos privilegia ficar frente a frente,  neste exato momento, com o homem mais inteligente e mais amoroso de todos os tempos, contemplar seus olhos claros iluminados — Jesus tinha olhos claros! —, admirar seu semblante majestático, seu porte modesto, conhecer a cor de terra reluzente dos seus cabelos, divididos ao meio, caídos até as espáduas. E confirmar seus milagres.

A carta encerra prodigiosa  mensagem  de Natal  para religiosos e não religiosos:

"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo em nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado de Profeta da Verdade e pelos seus discípulos de Filho de Deus.



Publio Lentulus... 

Em verdade, ó César, a cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus. Ressuscita os mortos, cura os enfermos. É um homem de justa estatura e é muito belo no seu aspecto, e há tanta majestade em seu rosto que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas até as espáduas; são da cor da terra, porém reluzentes. 

Tem o meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio, de aspecto muito sereno; nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. 

A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do Sol, porém ninguém pode olhar fixo seu semblante, pois se resplende, subjuga; e quando ameniza, comove até às lágrimas. Faz-se amar e é alegre, porém com gravidade. Diz-se que nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar.

Tem os braços e as mãos muito belos. Na palestra contenta muito, mas quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela.

Porém, se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. 
Dizem que um tal homem nunca fora visto por estas partes. Em verdade, segundo dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos de tão grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei da Tua Majestade.

Diz-se que Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele Têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à Tua obediência estou prontíssimo; aquilo que Tua Majestade ordenar, será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo, 


Lentulus, presidente da Judeia.

Cenas do novo normal do Brasil: “Dá para ser feliz desempregado e com boletos a pagar”, diz psicóloga

Dá para ser feiz

Por Kiko Nogueira
Maria Tereza Maldonado, mestre em psicologia e autora de 40 livros, deu a entrevista mais picareta dos últimos anos à Gazeta Online, do Espírito Santo.
Ela está lançando “Construindo a felicidade — A ciência de ser feliz aplicada no dia a dia” e jura que “dá para ser feliz desempregado e com boletos a pagar”.
Só não é a notícia mais estapafúrdia porque o mesmo jornal conta que um tubarão morreu sufocado ao tentar engolir um peixe porco-espinho e um gambá ficou bêbado ao invadir uma loja e tomar uma garrafa de bourbon.
Dá para ser feliz em situações bem adversas? Como, por exemplo, estando desempregado(a) e com muitos boletos a pagar?
Sim. Fazendo uma construção interior de que problemas são a oportunidade de se descobrir novos recursos internos. Desempregados descobrem novos talentos nesse momento. Existe o crescimento pós-traumático.
Felicidade, então, não é a ausência de problemas?
De jeito nenhum. Felicidade é estarmos bem interiormente para lidar com eles. Há várias maneiras de construir a felicidade. A menos duradoura é através da euforia, quando se consegue ou se ganha algo. Isso é passageiro. Se for ligada ao consumo, então, dá uma insatisfação permanente.
A senhora entrevistou 190 pessoas para o livro. Descobriu o que traz felicidade?
Não é prestígio profissional, status ou dinheiro, mas construir bons relacionamentos (com filhos, amigos, etc), o que dá a alegria de estar vinculado. Descobrir o sentido da sua vida, viver com propósito, se dedicar a uma causa também é construir felicidade serena. Pessoas que levam uma vida mais simples, em contato com natureza, alcançam uma felicidade mais perene.
Fonte: Diário do Centro do Mundo

Carnaval do Rio de Janeiro terá verba de R$ 8 milhões para desfiles de 2018 Carnaval


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As escolas de samba do Rio de Janeiro receberão R$ 8 milhões para o Carnaval de 2018. O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura. A Caixa Econômica Federal repassará o valor via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.
“É um dinheiro que flui por toda a sociedade, irriga a economia como um todo, chegando a muita gente”, destacou o ministro, acrescentando que o Carnaval envolve diversos setores, como hotéis e transporte. Estudos chegam a identificar no Carnaval o acréscimo de R$ 2 bilhões na economia do Rio de Janeiro.
Desde sua posse, em julho, Sá Leitão se reuniu com várias empresas para conseguir os recursos necessários ao Carnaval do Rio de Janeiro. Agora, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) precisa corrigir itens da proposta protocolada para que seja permitida a liberação dos recursos.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav), o Rio de Janeiro foi a cidade com mais pacotes de folia vendidos no País no início do ano, superando destinos consagrados como Salvador.

Programa Avançar libera R$ 40 milhões para obras da Fábrica do Samba


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O Programa Avançar vai liberar R$ 40 milhões para as obras da Fábrica do Samba, Zona Norte de São Paulo. A primeira etapa do empreendimento está praticamente finalizada e já teve um investimento de R$ 40 milhões. Nessa segunda-feira (27),o ministro do Turismo, Marx Beltrão, e o prefeito de São Paulo, João Doria, vistoriaram o local.
Iniciadas em 2012, as obras foram paralisadas por falta de recursos. Em setembro deste ano, receberam a liberação de R$ 20 milhões. Agora, estão cerca de 80% concluídas.
“A Fábrica do Samba vai gerar 1,5 mil empregos durante o ano inteiro, sem falar no ganho de imagem por meio do carnaval que a cidade de São Paulo vai ter. O último carnaval movimentou R$ 150 milhões na economia local de acordo com dados da Prefeitura”, disse o ministro do Turismo.
Depois de concluída, a Fábrica vai abrigar as 14 escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, a menos de 3 km do Sambódromo do Anhembi, junto à Ponte da Casa Verde. A área total tem cerca de 64 mil metros quadrados. Dividida em três blocos, ela contará com 14 barracões, área administrativa, o Memorial do Samba, salas de aula e área externa.

João Bosco desautoriza uso de sua música pela Polícia Federal

 
Foto divulgação
O compositor mineiro João Bosco divulgou nota nesta quinta-feira (7) em que manifesta sua indignação contra a operação da Polícia Federal na Universidade Federal de Minas Gerais e desautoriza, politicamente, o uso da canção “O Bêbado e a Equilibrista” para denominar a ação que para ele é “uma violência à cidadania”.

“Essa canção foi e permanece sendo, na memória coletiva do país, um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático”, afirma o compositor João Bosco em relação à música “O Bêbado e à Equilibrista”, de onde a Polícia Federal retirou a denominação “Esperança Equilibrista” para a operação realizada nesta quinta-feira (6) contra o reitor e outros dirigentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Indignado com a ação policial e com o uso da canção, feita em parceria com Aldir Blanc, João Bosco foi enfático: “Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental”.

João Bosco chama a operação de “violência à cidadania” e ressalta o fato de que os acusados e seus advogados sequer tiveram acesso ao processo. O compositor chama atenção para o ataque à universidade pública e ao ensino gratuito. Ao final da nota afirma: “Fica aqui, portanto também a minha defesa veemente da universidade pública, espaço fundamental para a promoção de igualdades na sociedade brasileira. É essa a esperança equilibrista que tem que continuar”.

Leia a íntegra da nota:

Recebi com indignação a notícia de que a Polícia Federal conduziu coercitivamente o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Jaime Ramirez, entre outros professores dessa universidade. A ação faz parte da investigação da construção do Memorial da Anistia. Como vem se tornando regra no Brasil, além da coerção desnecessária (ao que consta, não houve pedido prévio, cuja desobediência justificasse a medida), consta ainda que os acusados e seus advogados foram impedidos de ter acesso ao próprio processo, e alguns deles nem sequer sabiam se eram levados como testemunha ou suspeitos. O conjunto dessas medidas fere os princípios elementares do devido processo legal. É uma violência à cidadania.

Isso seria motivo suficiente para minha indignação. Mas a operação da PF me toca de modo mais direto, pois foi batizada de “Esperança equilibrista”, em alusão à canção que Aldir Blanc e eu fizemos em honra a todos os que lutaram contra a ditadura brasileira. Essa canção foi e permanece sendo, na memória coletiva do país, um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático. Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental.

Resta ainda um ponto. Há indícios que me levam a ver nessas medidas violentas um ato de ataque à universidade pública. Isso, num momento em que a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, estado onde moro, definha por conta de crimes cometidos por gestores públicos, e o ensino superior gratuito sofre ataques de grandes instituições (alinhadas a uma visão mais plutocrata do que democrática). Fica aqui portanto também a minha defesa veemente da universidade pública, espaço fundamental para a promoção de igualdades na sociedade brasileira. É essa a esperança equilibrista que tem que continuar.

João Bosco

07/12/2017