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quinta-feira, 23 de julho de 2020

CAPACITAÇÃO VIRTUAL DE AGENTES DE CULTURA PROMOVIDO PELA FJA-RN HOJE (23) ATINGIRAM SEUS OBJETIVOS - CONFIRAM

 Destaque - Coordenador das Casas de Cultura - FJA, MESSIAS DOMINGOS, coordenou o debate
 Sub Coordenador das Casas de Cultura, JEFFERSON TAVARES assessorou o debate
O produtor cultural, Mykaell Bandeira foi quem ministrou a palestra, bastante claro e objetiva
 A participação dos agentes culturais foi "maciça", onde todos deram seus depoimentos e fizeram várias perguntas, tirando assim as suas dúvidas.





Cartaz
Nesta quinta-feira (23), a coordenação das Casas de Cultura Popular, com o coordenador Messias Domingos, encerrou o segundo módulo dos Diálogos Formativos na Capacitação de Agentes de Cultura, através de vídeo conferência. 

Nessa oportunidade contamos com a participação do produtor cultural e pesquisador Mykaell Bandeira, que abordou o tema Captação de Recursos em Fontes Variadas.

Por Jefferson e Messias
Imagens: Jeffersson - Messias e Gelson Pessoa

" A vídeo conferência de hoje (23), serviu para orientar os artistas e grupos culturais que pleiteiam concorrer aos editais recentemente publicados pelo Estado do Rio Grande do Norte, municípios e demais instituições/empresas, após liberação dos recursos da Lei 

Agora é ficar de olho nos editais e se inscreverem para enfim poderem mostrarem seus potenciais culturais, seja individuais, em grupos ou pelas associações culturais.

Parabéns a FJA pelas constantes oportunidades oferecidas ao artista potiguar, como também grupos e associações."

Eduardo Vasconcelos - Agente de Cultura de Nova Cruz e atual presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN.

SAÚDE LGTB - Quando a maternidade pode ser uma escolha?

Gravidez. Foto: Pxhere.

GRAVIDEZ FOTO: PXHERE

A ideia da maternidade pode aparecer muitas vezes como forma de normalizar a relação entre duas mulheres, de ser mais aceita na sociedade.


Existem de fato escolhas para as mulheres numa sociedade patriarcal?

Estava esses dias ouvindo um podcast, que minha namorada encontrou nas buscas dela pela internet atrás de informação de qualidade, quando ouvi essa frase e não consegui mais sair dali. A mente então viajou para minha infância e foi percorrendo cada “escolha” que fiz nesses meus 32 anos de vida. Foram realmente escolhas?
Após anos de passos dados na direção do que é imposto e cobrado às mulheres, no que é esperado de mulheres, na luta contra um sistema e, finalmente, tentando chegar à superfície e respirar, questiono: a maternagem, na nossa sociedade, é de fato uma opção?
Enquanto mulheres, vemos desde a infância uma série de obrigações impostas pelo modelo patriarcal e, de braços dados com a heteronormatividade compulsória, a maternidade faz parte desses papéis que somos cobradas a desempenhar. E para aquelas que não cumprem o esperado, é reservado o lugar de questionamento do feminino e da sua figura social como mulher.
Dentro desse ˜entendimento˜ de feminilidade, a maternidade é vista como o ponto auge da vida da mulher. Através de uma construção social, que desde a infância delineia o incentivo e a romantização da maternagem, garantem o lugar de consumo e manutenção da mão de obra, tão interessantes para o capitalismo e a continuação da primazia do patriarcado. Por fim, a maternidade compulsória acaba por ser a maior maneira de tornar a mulher refém da heteronormatividade.
Uma das maiores transgressões da lesbianidade, ao negar a heterosexualidade, está em lidar com seu futuro reprodutivo questionado. Nossos corpos são continuamente controlados e ser lésbica é a fuga final do controle patriarcal imposto.
Mas a verdade é que há importância neste questionamento, mas quando ele parte de nós. Quando a sua origem está no modelo de família socialmente aceito ou de onde vem a cobrança por uma criança nessa relação entre duas mulheres ou no projeto de uma maternidade solo? De onde vem esse desejo? São expectativas genuinamente nossas? Até que ponto aceito me submeter a procedimentos para promover uma gestação de forma que ainda sinta meu corpo sendo respeitado? O que me faz pensar em uma adoção?
Neste texto, trago mais perguntas que respostas, mas é importante lembrar que a história da mulher na humanidade é marcada por processos de compulsoriedade. E na saúde reprodutiva não seria diferente. A falta de acesso à educação sexual, a métodos contraceptivos que contemplem a mulher na sua totalidade, a possibilidade de ascensão social em comunidades mais vulneráveis e de promoção a sucesso pessoal em famílias tradicionais mais abastadas; tudo isso forma um pano de fundo para nossa interpretação do impulso automático de se indagar se é a hora de ser mãe. Nós somos criadas nessa sociedade, alimentadas ao longo de anos por esses estímulos.
Inadvertidamente, a ideia da maternidade pode aparecer muitas vezes como forma de normalizar essa relação entre duas mulheres, de ser mais aceita na sociedade e, de certa forma, se encaixar. Sob a luz de toda a nossa história de luta contra os padrões heteronormativos e toda exclusão que os envolve, precisamos estar atentas às nossas conformidades e decisões. Seguir questionando padrões é seguir lutando. É poder desfrutar, a cada dia um pouco mais, do nosso sonho de liberdade.
Liberdade de gestar se de fato quiser; de parir se assim entender; de adotar se houver amor pra doar. Mas que seja, na verdade, uma escolha, inclusive de como isso deve acontecer. Entendendo que os processos físicos e emocionais que se passam desde a escolha da forma de concepção, até toda a história de vida da maternidade real, podem ser fruto de incontáveis motivações, mas que sejam livres de conjecturas sociais que obriguem qualquer mulher a ser mãe.
Fonte: CartaCapital

Elza Soares chega aos 90 anos e desabafa: "vim do planeta fome e continuo no planeta fome"

Elza Soares
Elza Soares (Foto: Reprodução/Facebook)
"Vim do planeta fome, continuo no planeta fome. É um país desigual, é uma coisa horrível, a gente vive nisso", disse a cantora Elza Soares, que comemora 90 anos nesta quarta-feira.

247 - A cantora Elza Soares, que comemora seus 90 anos nesta quarta-feira (22), avalia que a desigualdade é uma realidade brasileira que pouco mudou ao longo do tempo. "Vim do planeta fome, continuo no planeta fome. É um país desigual, é uma coisa horrível, a gente vive nisso", disse a cantora em entrevista ao G1

Elza também criticou a baixa participação da população nos protestos contra o racismo estrutural, que se espalharam por diversos países após a morte de George Floyd, asfixiado por um policial nos Estados Unidos. "O povo aqui não está nem aí. É mais um que vai embora. Lá não, eles protestam, é bonito, é forte. Acho que lá está certo", disse.  "Tem que gritar mesmo tem, tem que falar, tem que botar a boca no trombone, tem que gritar."
Ainda segundo ela, o momento atual decorrente da pandemia do novo coronavírus deverá servir para construir uma sociedade mais solidária. 
"A gente tem mania de andar de cabeça baixa e não olhar para o próximo. Estamos no momento de olhar para o próximo, vamos olhar, vamos nos ver", disse. "Tem que sair melhor, para pior não adiantava nada então. Sofrer tudo outra vez? Não. Acredito na sociedade. É daqui para melhor", completou.
Fonte: Brasil 247

Brasil é como fênix e vai renascer das cinzas, diz ex-guerrilheira que sequestrou avião e encantou Fidel Castro

A ex-guerrilheira Marília Guimarães
A ex-guerrilheira Marília Guimarães (Foto: Reprodução)
A professora, escritora e ex-guerrilheira Marília Guimarães falou sobre a Lava Jato e a conexão direta da operação com os interesses norte-americanos no Brasil. Ela disse que o Brasil é um país de golpes, mas que é como fênix: sempre faz renascer o espírito democrático.

247 - O povo brasileiro tem características parecidas com o povo cubano, pois é solidário, criativo e humanizado. Quem diz isso é a escritora Marília Guimarães, a ex-guerrilheira - ou ‘eterna guerrilheira’, como ela gosta de dizer - que desafiou a brutalidade genocida dos militares brasileiros dos anos 70, sequestrou um avião com seus dois filhos pequenos e saiu do Brasil para se exilar em Cuba, conquistando a admiração de Fidel Castro.
Em entrevista a Gustavo Conde, Marília relata toda a sua saga de iniciação nos movimentos de luta armada contra a ditadura militar e sua dedicação à conquista da democracia. 
Ela diz que a tragédia provocada pela Lava Jato e pelo golpe de 2016 faz acumular uma energia social poderosa, que a qualquer momento pode ser liberada através da autonomia de julgamento e observação silenciosa do povo trabalhador brasileiro. 
Autora do livro “Habitando o Tempo: Clandestinidade, Sequestro e Exílio”, um relato de sua ação no sequestro do avião Caravalle da Companhia Cruzeiro do Sul em 1970, disponibilizado gratuitamente por ela para os ‘aquarentenados’ da pandemia, ela revela que os EUA sempre estiveram no encalço dos governos Lula e Dilma, tentando impedir desde o início o sucesso dos programas de inclusão social e de geração de riqueza e tecnologia. 
Ela publicou um artigo no livro Relações Indecentes, que revela os bastidores da Lava Jato. Lá, ela diz que “o golpe de 2016 se consolida dentro de uma das maiores farsas da história recente do Brasil. Delações, prisões, quebra do desenvolvimento do Projeto de Nação, desmonte do Estado brasileiro como dominó em final de jogo. Assim como, parafraseando o filósofo Marx: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”, na sua obra O 18 Brumário de Luís Bonaparte, em análise do golpe de Estado na França engendrado por Luís Napoleão Bonaparte, sobrinho de Napoleão.
Marília prossegue: “todos saem às ruas. Panelas tilintam nas janelas da classe média, tão favorecida. A cada manifestação consolidamos as palavras de ordem. Corrupção, segurança!!! Grupos de ação e combate contratados, vestindo camisa verde e amarela, esvaziam as manifestações legítimas retirando das avenidas professores, estudantes, metalúrgicos, comerciários através de confrontos violentos.”
E, finalmente, questiona: “por onde andava a Abin – serviço de inteligência nacional? Onde andava a inteligência da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, guardiães da pátria, que não combateram o alastramento da Igreja Evangélica, num novo formato criado na década de 70 que se autodenomina neopentecostalismo e se alastra pela América Latina e África, por todos os lados entorpecendo e roubando descaradamente os desavisados? A instalação do crime organizado no Brasil? Que andavam fazendo que não viram o golpe entrando porta adentro no Planalto quando o procurador-geral da República Rodrigo Janot definiu o grampo no telefone da presidenta Dilma Rousseff como "normal" informal com o ex-presidente Lula? Estávamos dando uma reviravolta ao passado. Onde andavam que não vislumbraram os novos sócios da mídia nacional trabalhando incansáveis na manipulação da notícia?”
Fonte: Brasil 247