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domingo, 11 de outubro de 2020

Boi bombeiro, boi de piranha na terceira margem - Por JORNALISTAS LIVRES

 

Boi bombeiro, boi de piranha na terceira margem

Cantou o poeta Gilberto Gil, certa feita, que sentir é questão de pele e amor é movimento. Sempre, aqui e agora, estanca-se amor.

Coração e pele de uma gente de origem

A pele da terra é sua floresta, sua caatinga ou cerrado, mangue, restinga. Nada disso sabem no ringue, imbecis apostadores. Como tu és ou não, eu já não santo ou saberei. Sei de mim, filho da terra, Terra, como ti.

Querem fazer do boi um ser que combate o fogo. Tadinho do boi, na Índia ser tão respeitado, as vacas da maternidade, tolerância, mansidão, sustento do humano. 

Aqui, profana vaca muge heresias. Novos ventos, leitos banais na ocupação de nossa equação? Estranha aritmética no fogo da razão.

Crianças Kawaiweté, emfeliz pedagógica canoa e exercício de equilíbrio, prumo e rumo.

Resta-nos apenas a terceira margem do rio, penso como Guimarães Rosa, mandar fazer uma canoa. Aprendi que coisa séria em canoa é o remo, seu rumo.

Sem fim seguem absurdas afirmações da função dos animais. Atribuem qualidades ao gado de corte. De fato é o boi nosso churrasco, mas fogo não é seu apreço.

Preço da carne são outros 500. Índio pensa no desequilíbrio da água e seu brilho.

À margem do Xingu, na pesca diária da vida e educação indígena.

Fonte: Jornalistas Livres

Mourão e Ustra. Fascismo ontem e hoje - POR JORNALISTAS LIVRES

A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo enfatiza que reuniu mais de 500 denúncias de tortura no DOI-CODI sob o comando de Ustra. Militar foi reconhecido pela Justiça como torturador em 2008. A nota de repúdio às declarações de Mourão é endossada pelo ex-ministro da Justiça José Gregori, pela professora titular aposentada da USP, doutora em filosofia e fundadora do Geledés, Sueli Carneiro, e pelo líder indígena Ailton Krenak.

Em nota pública, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns, manifesta seu mais veemente repúdio à declaração do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em entrevista para a rede alemã Deutsche Welle, de que o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi “um homem de honra, que respeitou os direitos humanos dos seus subordinados”. As palavras do vice-presidente, que é um general reformado do Exército, não apenas desonram as Forças Armadas, como agridem a dignidade dos que padeceram nas mãos deste torturador já condenado pela Justiça.

Não é de hoje que autoridades do atual governo exaltam a figura macabra do ex-chefe do DOI-CODI do 2. Exército, em São Paulo, de cujos porões emergiram inesquecíveis relatos de terror e sadismo contra cidadãos brasileiros. Para se ter ideia da barbárie autorizada como política da Estado, entre 1970 e 1974, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, liderada por Dom Paulo, patrono da Comissão Arns, reuniu mais de 500 denúncias de tortura no DOI-CODI comandado por Ustra.

Passaram-se mais de 30 anos para que, finalmente em 2008, Ustra fosse reconhecido como autor de sequestro e tortura, em ação declaratória movida pela família Telles, cujos membros puderam sobreviver para testemunhar as crueldades perpetradas por este militar e seus “subordinados”, nos porões da ditadura.

Hoje e sempre, serão inaceitáveis homenagens a este violador da Carta Constitucional de 1967/9, do Código Penal Militar de 1969 e das Convenções de Genebra de 1949, como documentado no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Ao proferir tais elogios, Hamilton Mourão conspurca, de saída, a honra dos militares brasileiros. Ao fazê-lo na condição de vice-presidente, constrange a Nação e desrespeita a memória dos que tombaram sob Ustra. E, ao insistir em reverenciar o carrasco, fere mais uma vez o decoro do cargo em que foi investido sob juramento de respeitar a Constituição. É ela que nos ensina: “Tortura é crime inafiançável, insuscetível de graça ou anistia”.

São Paulo, 9 de outubro de 2020.

Margarida Genevois, presidente de honra da Comissão Arns
José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV)
Paulo Sergio Pinheiro, ex-presidente e fundador da Comissão Arns, ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV)

Assinam conjuntamente todos os demais membros da Comissão Arns (em ordem alfabética):

Ailton Krenak
André Singer
Antonio Claudio Mariz de Oliveira
Belisário dos Santos Jr.
Claudia Costin
Dalmo de Abreu Dallari
Fábio Konder Comparato
José Gregori
José Vicente
Laura Greenhalgh
Luiz Carlos Bresser-Pereira
Luiz Felipe de Alencastro
Manuela Carneiro da Cunha
Maria Hermínia Tavares de Almeida
Maria Victoria de Mesquita Benevides
Oscar Vilhena
Paulo Vannuchi
Sueli Carneiro
Vladimir Safatle

https://comissaoarns.blogosfera.uol.com.br/2020/10/09/nota-publica-27-em-repudio-a-manifestacao-de-mourao-exaltando-ustra/

Fonte: Jornalistas Livres

Receita de Balas de Coco


A bala que, fresquinha, é uma delícia e derrete na boca. A confecção da receita de bala de coco exige paciência, atenção e cuidados. Excelente para vendas.

Ingredientes

  • 1 vidro de 200 ml de leite de coco (integral)
  • a mesma medida de água
  • 1 kg de açúcar refinado

Modo de preparo

  1. A panela tem que ser de alumínio.
  2. A pedra tem que ser mármore ou, no mínimo, granito e tem que estar bem gelada. Se necessário, colocar um saco plástico com pedras de gelo, no mármore, até ficar bem frio.
  3. Colocar o leite de coco, a água e o açúcar na panela e mexer bem (fora do fogo) até dissolver o açúcar.
  4. Com um pincel molhado em água, limpar as bordas da panela, pois se ficarem cristais de açúcar, a bala pode açúcarar.
  5. Levar ao fogo e não mexer mais. A calda vai subir e depois começar a reduzir. Quando estiver borbulhando e começar a amarelar, abaixe o fogo e comece a testar o ponto.
  6. O Ponto: com a ponta de uma colher, tire um pouco de calda, e jogue sobre uma xícara, com água em temperatura ambiente, fazendo movimentos circulares. A calda cai em fios. Pegue esses fios com os dedos e tente quebrá-los. Se quebrar como se fosse vidro, está no ponto. Caso contrário, continue testando até chegar ao ponto, sempre trocando a água da xícara.
  7. Vire no mármore untado com margarina (não use manteiga, pois a bala ficará rançosa, diminuindo sua durabilidade). É importante que não raspe a panela, apenas vire-a no mármore e deixe escorrer a calda, se não ela pode açúcarar.
  8. Quando as beiradas da massa começar a endurecer (cuidado para não se queimar), comece a virar a massa no mármore, colocando na parte que está mais fria. Quando ficar na temperatura da mão, comece a puxar (esticar/estique várias vezes), até que fique bem branquinha e riscada. Então, corte com tesoura e deixe secar espalhadas sobre o mármore ou um tabuleiro. Após secar (elas já não grudam uma nas outras, mas ainda estão duras), coloque-as em recipiente tampado para amolecer.

Dicas 

Validade: 7 dias fora da geladeira; 1 mês na geladeira; quase 1 ano congelada. Sempre em recipiente tampado.
Deixe as balas descansarem por 12 horas para secar bem.
Em casa, parafusei um gancho cromado na parede da cozinha (do tipo gancho para rede); ajuda muito na hora de esticar a massa quando não tem ninguém em casa para ajudar.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

ATAQUE A “LIVE” DE CANDIDATO COMUNISTA EM CURITIBA - Por Portal BRASIL CULTURA


O candidato do PCdoB à Câmara de Vereadores de Curitiba, Cezar Benoliel teve sua transmissão ao vivo pela Internet, na noite desta quinta-feira, invadida por cinco pessoas com nomes falsos. Com palavrões e cantorias punk entravam e saiam da reunião online. O moderador tentava retirar e bloquear os invasores, mas era difícil. Eles voltavam. A única medida possível foi interromper a reunião online pelo Google Meet. Da reunião participavam os palestrantes Elton Barz (historiador e presidente do PCdoB no Paraná), Cláudio Ribeiro (compositor e secretário estadual de cultura do PCdoB), Allen Habert (engenheiro e diretor da CNTU), José Roberto Sevieri (promotor de eventos) e Ulisses Iarochinski (ator e mestre em Cultura). A reunião, considerada propaganda eleitoral (CNP) foi registrada sob o número 39.045.570/0001-90 teve a entrada dos invasores no minuto 42, quando dois palestrantes ainda não tinham feito suas exposições.

A INVASÃO

O primeiro dos invasores foi Michael David Soares da Silva (com uma foto de papai Noel) ficou alguns segundos e saiu. Foi seguido por Yuri Guilliano que entrou logo em seguida. Depois Evelym Isabela entrou e saiu da reunião. E o quarto e quinta “participante” a entrar na reunião Online foram Gabriel Duarte e Lavínia Duarte. Os cinco invasores entravam e saíam muito rápido. Os quatro nomes são fictícios, pois procurados no Facebook e no Google não foram encontrados os cinco nomes.

Foto: A primeira entrada de Michael D. S. Silva quando Elton Barz (PCdoB) falava Yuri entrou dizendo palavrões e retornou com o som de música funk. Barz falava sobre a importância da definição do conceito de Cultura, enquanto o moderador retirava os invasores da “Live”.

Foto: o invasor Michael postou a foto de um funkeiro e sua música Nos minutos seguintes os invasores postaram diferentes vídeos que interromperam o andamento da reunião. No minuto 46 da conferência, o invasor G (provavelmente Gabriel Duarte) disse: “agora vocês entenderam o que é uma invasão, né? Comando da milícia. Ah! Que delícia”.

Foto: a única invasora a mostrar o rosto foi Evilym Isabela (nome falso) Com o encerramento da reunião Online, o candidato Benoliel enviou vídeo aos participantes, via whatsapp lamentando o incidente e dizendo: “O clima de intolerância que tomou conta do país fez com que um painel “Live” sobre cultura fosse invadido por bandidos, por desajustados, por criminosos que deixam claro na gravação de que lado eles estão e a quem eles apoiam. Não é possível, o país ter mergulhado nesta insanidade. Destamparam a tampa dos bueros e as ratazanas se sentem emponderadas. Isso vai acabar, porque isto pode acontecer com qualquer candidato.”

NA DELEGACIA

Em seguida, Cezar Benoliel acompanhado pelos advogados do partido, Dr. Gabriel Gaspar e Dr. Ana Piaia, dirigiu-se ao 8º Distrito Policial, no Bairro do Novo, para denunciar e solicitar a abertura de um BO – Boletim de Ocorrências. Mas ao chegar lá, foi informado que o boletim não poderia ser feito, pois aquela unidade não era competente para registrar o fato da invasão online. Foram então para a Central de Fragrantes.

 Foto: Dr. Gabriel Gaspar e Cezar Benoliel

Fonte: Portal BRASIL CULTURA