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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Mochila pronta? Veja o que precisa levar no 44º CONUBES - Fonte: UBES

Traga suas lutas e seus sonhos para o 44º Congresso da UBES, entre 12 e 15 de maio, em Brasília. Confere o que mais não pode faltar na bagagem.

Tá chegando o 44º Congresso da UBES, que acontece entre 12 e 15 de maio, em Brasília com milhares de secundaristas do Brasil todo para organizar a luta pela educação…

Esquece! Mas calma, primeiro vamos repassar tudo que é preciso levar para uma experiência inesquecível.

É muito importante, para maior comodidade de todos e todas, que cada participante faça sua parte para fazer tudo dar certo. Vamos mostrar que secundarista é coletividade e organização.

Leia também: Tudo que você precisa saber para ir ao 44º CONUBES

Se liga aqui no que precisa levar:

1) RG E COMPROVANTE DO PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO

São necessários para o credenciamento e retirada de crachás na chegada

2) COMPROVANTE DE VACINAÇÃO E MÁSCARA

Vamos garantir a segurança sanitária com os cuidados ainda recomendados

3) AUTORIZAÇÃO DE RESPONSÁVEL (menores de idade)

Você pode baixar aqui embaixo, pedir para um/a responsável ler, assinar e reconhecer firma. A pessoa responsável pela caravana deve assinar também.

4) BARRACA, SACO DE DORMIR OU COLCHONETE, LENÇOL, TRAVESSEIRO E COBERTOR

A hospedagem será em alojamentos organizados pela UBES e os itens necessários ficam por conta de cada participante

5) ITENS DE HIGIENE PESSOAL

Lembrar de xampu, sabonete, toalha de banho, escova, pasta de dente e protetor solar.

6) RECOMENDAMOS: GARRAFA OU COPO PARA ÁGUA

Assim, você se mantém hidratado ao longo das atividades e evita o contágio por coronavírus nos bebedores.

7- RECOMENDAMOS: CADEADO

Os alojamentos são monitorados por seguranças profissionais e têm acesso restrito, mas é bom garantir a segurança dos seus pertences pessoais. O evento não se responsabiliza por eventuais objetos perdidos.

8) SUA LUTA E SUA ARTE

São bem vindos instrumentos, bateria, bandeiras… Não esquece também caderno e caneta para anotar tudo!

Tá chegando o 44º Congresso da UBES, que acontece entre 12 e 15 de maio, em Brasília com milhares de secundaristas do Brasil todo para organizar a luta pela educação… Exquece! Mas calma, primeiro vamos repassar tudo que é preciso levar para uma experiência inesquecível.

É muito importante, para maior comodidade de todos e todas, que cada participante faça sua parte para fazer tudo dar certo. Vamos mostrar que secundarista é coletividade e organização.

Leia também: Tudo que você precisa saber para ir ao 44º CONUBES

Se liga aqui no que precisa levar:

1) RG E COMPROVANTE DO PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO

São necessários para o credenciamento e retirada de crachás na chegada

2) COMPROVANTE DE VACINAÇÃO E MÁSCARA

Vamos garantir a segurança sanitária com os cuidados ainda recomendados

3) AUTORIZAÇÃO DE RESPONSÁVEL (menores de idade)

Você pode baixar aqui embaixo, pedir para um/a responsável ler, assinar e reconhecer firma. A pessoa responsável pela caravana deve assinar também.

4) BARRACA, SACO DE DORMIR OU COLCHONETE, LENÇOL, TRAVESSEIRO E COBERTOR

A hospedagem será em alojamentos organizados pela UBES e os itens necessários ficam por conta de cada participante

5) ITENS DE HIGIENE PESSOAL

Lembrar de xampu, sabonete, toalha de banho, escova, pasta de dente e protetor solar.

6) RECOMENDAMOS: GARRAFA OU COPO PARA ÁGUA

Assim, você se mantém hidratado ao longo das atividades e evita o contágio por coronavírus nos bebedores.

7- RECOMENDAMOS: CADEADO

Os alojamentos são monitorados por seguranças profissionais e têm acesso restrito, mas é bom garantir a segurança dos seus pertences pessoais. O evento não se responsabiliza por eventuais objetos perdidos.

8) SUA LUTA E SUA ARTE

São bem vindos instrumentos, bateria, bandeiras… Não esquece também caderno e caneta para anotar tudo!

Fonte: UBES

História do Dia das Mães - " VALE A PENA LER! "

 

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.

Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e o foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas e pelo marketing, com objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estava se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Marilena Chauí: da tragédia grega à democracia

 

A tragédia grega é uma instituição político-social de cunho democrático – uma reflexão que a cidade faz sobre o nascimento da democracia

Entre os séculos 5 e 4 antes de Cristo, a Grécia encena suas maiores tragédias. Como gênero teatral, a tragédia é encenada em dois espaços: o palco (onde ficam os atores profissionais que, falando em prosa, representam deuses, heróis e heroínas); e o coro (onde ficam o grupo de pessoas que não são atores profissionais e que, cantando em verso, narram e comentam o que se passa no palco).

A palavra encontra-se, assim, dividida – a prosa no palco e o verso no coro. O que significa essa divisão da palavra? Que a tragédia é uma instituição político-social de cunho democrático – uma reflexão que a cidade faz sobre o nascimento da democracia. No palco, estão deuses e personagens do mundo aristocrático – reis, rainhas, príncipes e suas famílias, definidos pelos valores da aristocracia, isto é, pela coragem na guerra, pela beleza física ou pelos laços de sangue ou de família.

Mas o coro é um colégio de cidadãos, que, comentando as ações que transcorrem no palco, avalia, julga e dialoga com as personagens aristocráticas. Dessa maneira, a divisão cênica da palavra visa marcar a diferença entre o passado aristocrático (que está no palco) e o presente democrático (que está no coro).

Uma das funções políticas da tragédia é mostrar que a lei da sociedade aristocrática precisa – e pode – ter um fim

Que ação se desenvolve no palco? Uma sequência de crimes sangrentos impostos pela lei da aristocracia, que exige que um crime sangrento no interior da família seja vingado por outro crime igualmente sangrento no seu interior. O ponto inicial da tragédia é sempre um parricídio (como no caso de Édipo), um fratricídio (como no caso de Antígona), um infanticídio (como no caso de Ifigênia), um adultério seguido de assassinato (como no caso de Medeia) e assim por diante.

Esse crime inicial narra a exigência imposta pelos deuses de que ele seja vingado por um outro crime tão sangrento quanto ele. Ora, esse novo crime, por sua vez, exige reparação por meio de um novo crime sangrento. A sequência de crimes sangrentos no interior da família é interminável, revelando que a lei de uma sociedade aristocrática pertence a um espaço privado, a família, e se realiza como vingança sem fim. Uma das funções políticas da tragédia é mostrar que essa lei precisa – e pode – ter um fim.

De fato, as tragédias costumam ser escritas formando trilogias. Na terceira peça, os deuses – que desde a primeira determinaram a obrigatoriedade da vingança – se reúnem e discutem se, afinal, devem continuar impondo essa lei aos mortais ou se cabe aos mortais julgar os próprios mortais, criando suas leis e seus tribunais.

Representação da deusa Atena no Partenon

Os deuses decidem que os mortais julguem os mortais, passando do espaço privado da família para o espaço público da cidade. Assim, por exemplo, na terceira peça da trilogia Oréstia, de Ésquilo, a deusa Atena recomenda aos atenienses, seu povo, que assumam a responsabilidade pública pela Justiça:

“Cidadãos de Atenas, como ireis julgar agora, pela primeira vez, um crime sangrento, escutai a lei do vosso tribunal. Sobre esse rochedo de ares, doravante sentar-se-á perpetuamente o tribunal, que fará ouvir o julgamento de todo homicídio. Este rochedo é chamado de Areópago. Aqui, o deus Respeito e seu irmão, o deus Temor, noite e dia, igualmente manterão os cidadãos longe do crime enquanto conservarem inalteradas as leis. Não mancheis a pureza das leis com a impureza dos estratagemas. Guardai bem e com reverência a vossa forma de governo. Nem anarquia, nem despotismo – eis a regra que aconselho à cidade observar com respeito.”*

(Texto baseado em palestra proferida pela autora no mini-curso “Democracia: história, formas e possibilidades”, promovido pela Boitempo em outubro de 2019).

Fonte: Portal BRASIL CILTURA