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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

EDUARDO VASCONCELOS PRESIDENTE DO CPC/RN AGRADECE A PROFESSORA SOCORRO PELO APOIO DA SEEC/RN

Foto: Chefe de Gabinete da SEEC/RN, professora MARIA DO SOCORRO DA SILVA BATISTA e o EDUARDO VASCONCELOS, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e também Agente de Cultura de NOVA CRUZ/RN.

Hoje (27), o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos esteve pela manhã no gabinete da Secretaria Estadual de Educação, Desportos e Cultura, professora, Maria do Socorro da Silva Batista.  Eduardo aproveitou para agradecer o apoio que a SEEC/RN vem dando ao CPC/RN e a Casa de Cultura de Nova Cruz nas ações voltadas para cultura e a Casa de Cultura.

Para Eduardo Vasconcelos estes apoios são fundamentais, pois dá mais vida e energia para continuarmos lutando pelo o fortalecimento e resgate da cultura e a Casa de Cultura de Nova Cruz precisa e muito destes apoios, portanto devemos também reconhecermos os esforços que a referida secretaria vem dando para a cultura potiguar, apesar das dificuldades.

Eduardo Vasconcelos aproveitou para agradecer também ao secretário, Getúlio Ferreira que sempre quando pode e dentro dos seus limites contribui para que estes sonhos se tonem realidade como oc aso da nossa casa de cultura, que passou mais de 2 (dois) praticamente sem atividades em virtude de dificuldades, mas agora a mesma começa a respirar e com certeza em 2020 a mesma voltará a abrir sua portas para os artistas e grupos culturais, que tanto precisam desses apoios.

Finalizando, Eduardo acrescenta que brevemente os artistas da terra terá uma surpresa boa! É só aguardar. Finalizou, Eduardo Vasconcelos.
Eduardo Vasconcelos entrega o CERTIFICADO  do I Curso de Formação promovido pela Fundação José Augusto - FJA, dias 18, 19 e 20/11 ao Agente de Cultura de Goianinha, Dennis Diego das Chagas Dantas a pedido dos coordenadores de cultura, Messias e Jefferson. 

E por falar na Casa de Cultura de Goianinha, os agentes, Rosângela e Dennis vem fazendo um excelente trabalho frente aquela instituição em favor dos artistas locais. Concluiu, Eduardo.


NOVA CRUZ/RN: "Culminância Geral do Projeto Escolas Conectadas Intercâmbio no Combate ao Racismo"

Fotos de Francinaldo Soares e Lene Rosa

Ontem (26) as escolas ALBERTO MARANHÃO, ROSA PIGNATARO, DJALMA MARINHO,, E. M; NESTOR MARINHO, entre outras (todas de NOVA CRUZ) UNIDAS fizeram a diferença no mês da CONSCIÊNCIA NEGRA, fechando com chave de OURO!

Foram várias apresentações de grupos de danças, grupo de percussão, entre outras atrações.

Professor, Francinaldo Soares e Lene Rosa:

"Culminância Geral do Projeto Escolas Conectadas Intercâmbio no Combate ao Racismo"...
Em nome de todas as escolas que fazem parte do Projeto, queremos agradecer a todos os professores, coordenadores e diretores pelo apoio...

Queremos agradecer o apoio da Secretaria Municipal de Educação do nosso município...
Também queremos agradecer o apoio da Casa De Cultura de Nova Cruz...
Em especial, queremos agradecer a todos os estudantes das escolas envolvidas no Projeto, porque sem vocês não seria possível a realização do mesmo. Parabéns pelos belíssimos trabalhos! Parabéns pelo desempenho nas apresentações. Apesar das dificuldades vocês foram uns verdadeiros guerreiros, junto a direção e coordenação das escolas.
Concluímos com sucesso nossos trabalhos.""
Professora Lene Rosa e professor, FRANCINALDO SOARES.
"Os agentes de cultura da Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara de Nova Cruz, *Eduardo Vasconcelos e Teobanio participaram do evento dando todo apoio ao evento.

* Eduardo Vasconcelos é também o atual presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN.

TODOS PELO NOVO FUNDEB: Entenda por que o assunto é urgente

É impossível se importar com a escola pública do Brasil sem se preocupar com o Fundeb. Quase metade do dinheiro que sustenta a educação pública no Brasil vêm deste fundo! Ele é composto por verbas de municípios e estados, complementado pela União.
O problema é que este mecanismo essencial acaba em 2020 e precisa ser renovado com urgência. Para a UBES, UNE e ANPG, deve ser uma ferramenta permanente e com maior participação da União.
As entidades estudantis lançam nesta quarta (27/11), no Congresso Nacional, a campanha Todos Pelo Novo Fundeb, movimento para mobilizar parlamentares e a sociedade por esta causa. 
“Se não pautarmos o financiamento da educação, será o fim da escola pública brasileira. É um tema de interesse de toda a sociedade”, pontua Pedro Gorki, presidente da UBES. Secundaristas têm debatido o tema com preocupação desde 2018.
O atual Fundeb foi criado por um Projeto de Lei de 2006, com duração até 31 de dezembro de 2020. Há três Projetos de Emenda Constitucional em tramitação para substituí-lo. O mais avançado é a PEC 15,  que já passou por 30 audiências públicas. A relatora, deputada Professora Rosinha (DEM), defende aumento gradual dos repasses da União de 10% para 40%: “Estamos falando de um esforço de país. Não queremos todas as escolas com piscina, estamos falando de escolas que não podem ser chamadas de escolas”.
Entenda por que o assunto é tão urgente:

1) QUEM DEPENDE DO FUNDEB

Unidades públicas do ensino infantil ao ensino médio, principalmente nos lugares com menos verba para a educação
Todos os anos, recebem dinheiro do Fundeb os 9 ou 10 estados com menos verba por estudante.

2) PARA QUE SERVE O DINHEIRO DO FUNDEB

Em 2019, são 156 bilhões de reais distribuídos pelo Fundeb para municípios e estados com menos dinheiro para investir em educação. A verba ajuda a:
  • Maior parte, 60%, complementar salário de professores em lugares que não atingem o piso da profissão (atualmente R$ 2.557,74)
  • Aquisição de materiais escolares, livros didáticos, carteiras, projetores, etc
  • Funcionamento das unidades, custeio de luz, água, gás, etc
  • Reformas e melhorias da estrutura física das escolas, creches e construção de novas unida
  • Formação de professores
  • Remuneração de trabalhadores da educação (porteiros, merendeiras, inspetoras, coordenadores)

3) DA ONDE VEM O DINHEIRO DO FUNDEB

De parte dos impostos cobrados por estados e municípios, mais uma contribuição da União.
Cada estado contribui com 20% das receitas dos seus impostos para educação, e a União adiciona mais 10% do valor.

4) O QUE QUEREMOS PARA O NOVO FUNDEB


  • Um fundo permanente, garantido pela Constituição Brasileira.
  • Aumento da contribuição da União, que hoje é de 10%
  • Outras melhorias possíveis: distribuição de acordo com índices dos municípios, não dos estados; criação de um CAQ (Custo Aluno Qualidade)

5) POR QUE LUTAMOS PELO AUMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO

  • O Censo Escolar de 2018 mostra desafios gigantes na Educação, por exemplo: 
49% das escolas não estão ligadas à rede de esgoto
26% não possuem acesso à água encanada

  • Estão atrasadas 16 das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), segundo relatório do Inep de 2018. Faltam, por exemplo: vagas em creches; equiparação salarial de professores; aumento do período integral; estudantes no ensino médio na idade correta
  • O investimento por estudante ainda é metade dos países desenvolvidos.
A comparação é feita com dados da OCDE, uma entidade com 33 países para analisar políticas públicas. A média destes países é de 10,8 mil dólares por estudante por ano. No Brasil, o investimento é de apenas 5,6 mil dólares.
Investimento por aluno da educação básica por ano (em dólar)*
Média OCDE……. $ 10,8 mil
Brasil……………… $ 5,6 mil
(*dados da OCDE/ 2017)
Fonte: UBES

Elisa Lucinda: Quero a história do meu nome

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Quanto mais aprendemos com os povos originários, mais acessamos os antídotos para mazelas atuais, mais encontramos explicações para o que somos, de onde viemos, para onde vamos.


É Brasil. Há uma esfera civil que os perseguidores da democracia não alcançam. Algo parece estar para acontecer. Estou em Brasília no Simpósio Internacional “Indígena-Negro, da ancestralidade ao futuro”, promovido pelo MPT e a OIT. Estou entre os meus e descubro que minha tribo me perdeu. Quando entraram aqueles parentes cantando, vibrando seus maracás nas mãos ornadas, fiquei tonta: rostos pintados cobertos de simbologia; dos cocares aos adornos de peito, mãos, quadris e pés, o corpo tela. Pigmentos, cores, tudo vindo da natureza sem a ajuda de uma papelaria para pincéis ou tintas. Segue a tonteira, a doidera, a ancestralidade gritando na cabeça. É que a maioria do povo brasileiro conta que teve uma avó pega a laço. Ora, se de um lado somos herdeiros de tais estupros, por outro, somos também filhos de uma força que existe há muito mais de 40 mil anos. E que é sabedora dos poderes da natureza mais do que qualquer um da civilização branca. Começo a chorar. O que dói no meu peito é o vácuo. Nunca conheci minha bisavó Domingas. Como se chamaria originalmente? Só ouvi dizer. Que não gostava de usar calcinha. Teria nome de flor? De pássaro? Quem saberia? Foi pega a laço, roubada de sua aldeia, sua gente, sua família. Seu corpo ficou à disposição de seu caçador. Quem sabe me dizer como se chamava antes de receber o nome Domingas?
Julio e o filho, Yonã
O indígena Júlio, dono do cocar mais bonito do simpósio, me apresentou seu menino Yonã e me disse com um sorriso luminoso, banhado de puro Oxóssi: significa “Aquele que caminha sobre as águas”, na língua Xucuru. O outro veio me dizendo o seu nome original, do qual agora não me recordo, e me diz que significa “Barulho que faz o rio que corre à beira dos cajueiros”. Uma outra ainda, linda, pintada de urucum meticulosamente em volta dos olhos, precisa, e absolutamente roots, como se tivesse pulado de um quadro para a realidade, me disse com olhos sorridentes que seu nome era Pekāshaya que significa “Pena linda e verdadeira”. Mas, como não era permitido que indígenas pusessem nomes indígenas nos seus filhos (seria cômico se não fosse trágico) deram-lhe o nome de Edna. Um verdadeiro poema lhe foi tirado para ser nomeada com um nome que não conta a sua história, o seu lugar na sua tribo.
Depois veio a conversa com os Kalungas, os quilombolas, o povo preto que está no mundo desde os primórdios, o primeiro homem. A mesma história se repete, nomes lindos que em sua tradução ficam parecendo versos: “A que veio para trazer a paz”“Os olhos de Deus”“Presente de OxalᔓA que traz grande honra”. Veio uma jovem escritora linda me dizendo que seu nome era Semayat, em aramaico, língua etíope, e que quer dizer “Sol ou Céu do meio dia”. Meus olhos se encheram de lágrimas de novo ao saber disso. A hora em que nasci! Me senti órfã também da história do nome africano que me antecedeu.
Estou aqui entre Guaranis, Kaiowás, Kalungas, Pataxós, Fulniôs, quilombo Buriti do Meio, Terenas, Xukuru, Shanenawas, Bororós, Xoklengs, quilombo Retiro dos Bois de Minas, Kadiweu, Kariri xocó, Quilombo de Mesquita, Tupinambás ha ha hãe, Quilombo João Borges de Uruaçu, Jardim Cascata de Aparecida, Xavantes, BarésMundurucus e quilombo Conceição das Criolas. Estou em casa. Entre memórias. Se a gente tivesse se juntado antes, índios e negros, Crivella não tinha ganhado no Rio, nem o Witzel. Faltou terreiro, faltou maracá. Pouca gente sabe, porque isso nossa história oficial não quer contar, que em Palmares viviam indígenas, pretos refugiados e até brancos legais. Consta que eles já existiam naquela época. Inconformados, Lgbts, os sensíveis em geral, orientados por Xangô, pelo Sol, pela Lua, fundaram ali uma nação justa. O Sol, deus indígena, governa para todos. O Sol é de esquerda já que ilumina sem diferenças de classes, em relação a negros, indígenas e baianos. A união dessas forças sob fundamentos tão comuns é mesmo imbatível. Para o indígena, ele é quem pertence à mata, não é dono dela, por isso é guardião. Ele cresceu brincando de fazer a própria casa com material vindo da natureza: barro, palhas, galhos, troncos, folhas. Não sobrevive sem as coisas que planta ou que caça. Da mesma maneira, um filho de Oxóssi não desmatará pois é ele próprio a mata. Uma filha de Yemanjá não ofende o mar pois é ela o próprio mar. E assim por diante.
Alguma coisa parece que vai acontecer, uma coisa nova. Sinto os tambores, a força do canto desses dois povos. Ser humano é um ser ambientalista naturalmente. Fomos separados, foram queimados os nossos nomes, fomos pulverizados em navios diferentes para que não nos juntássemos, vivemos numa hora em que essa união se tornou irreversível. Há pouco tempo raramente se via um elenco de maioria negra em cartaz. Agora, pelo menos nas principais cidades brasileiras, o que se vê é uma proliferação imparável do que estão chamando de lugar de fala. Uma ocupação de espaços nunca dantes navegados em grupo. Era sempre um único preto solitário em cada elenco, em cada trincheira. Agora que avançamos e que o sistema de cotas misturou as cartas do jogo, agora quando nós somos a maioria pela primeira vez nas Universidades, não se pode dar mais ré nisso, e podemos dizer que o Brasil está realmente se preparando para ser um novo país. No último dia do simpósio, com saudações aos orixás, à ancestralidade, às sagradas escrituras todas expostas na natureza e nela refundadas, todos tínhamos a impressão de que algumas coisa muito grande estava para acontecer. Não passou um dia e deu bem alto nos jornais virtuais e gerais que Lula estava livre! Eu sabia que alguma coisa ia acontecer.
Toda dominação branca que nos acostumou a chamá-la de civilização tem muito que aprender com os fundamentos dos que tenta, há anos, dizimar.
Eu só sei dizer que quanto mais aprendemos com os povos originários, mais acessamos os antídotos para mazelas atuais, mais encontramos explicações para o que somos, de onde viemos, para onde vamos. Apartada e separatista, longe dos princípios amorosos com o planeta, a humanidade civilizada segue batendo cabeça, longe de si e louca por dinheiro, motivo de crimes,roubos e infelicidades.
Voltei mais nutrida, tomei lição de casa. Não sei se no meu nome indígena corre um rio, nem sei se há no meu nome africano uma estrela do mar, mas caminho na linhagem da ancestralidade e quanto mais pesquiso, quanto mais aprendo sobre o que mataram ou tentaram ocultar, fica mais fácil lembrar.
Fonte: Jornalistas Livres

BOM DIA COM POESIA - GÉLSON PESSOA

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Bom dia com poesia*
Não existe cedo ou tarde,
Quando se quer aprender.
Não existe tempo certo,
Sempre é tempo de viver.
E tudo sempre acontece,
No tempo de acontecer.


*Gélson Pessoa*