Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

segunda-feira, 16 de maio de 2022

UBES elege estudante negra e nordestina para presidir a entidade nos próximos dois anos

44º Congresso da UBES terminou neste domingo, 15/05, com a eleição da nova diretoria. Jade acredita na união dos estudantes para defender a educação, transformar vidas e mudar a maré 

Os milhares de secundaristas presentes na Plenária Final do 44º Congresso da UBES neste domingo, 15/05, elegeram a cearense Jade Beatriz como presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas nos próximos dois anos.

A chapa dela, “De mãos dadas para defender a escola e o Brasil”, recebeu 84,79% dos votos dos 3655 delegados e delegadas inscritos. Também participaram a chapa “UBES nas lutas – Oposição”, que obteve 550 votos, e “Tempos de Guerra”, com 6 votos.

Eleita em um congresso que teve o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”, Jade tem como um dos principais objetivos de sua gestão a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. “Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos”, avalia ela, que promete muita luta pelos sonhos de toda uma geração.

MUDANDO AS CORRENTES DO MAR
Conheça Jade Beatriz, nova presidenta da UBES


(Foto: Karla Boughoff)

Quando tinha nove anos de idade, Jade Beatriz, nascida na periferia de Fortaleza (CE), assumiu uma tarefa. Coordenar voluntariamente o grupo de dança da igreja na sua comunidade, na zona oeste da capital cearense. “Eu nem gosto tanto de dançar, mas eu gostava mesmo era de ajudar a organizar, reunir as pessoas”, conta. Quando lembra de sua infância, a fala de Jade é recheada das lembranças de sua participação nos projetos sociais, grupos de jovens, pequenas iniciativas locais perto da sua casa. Onze anos se passaram. E hoje a jovem cearense, aos 20, assume o cargo mais importante da vida. Liderar a organização que representa os cerca de 40 milhões de estudantes secundaristas de todos os 27 estados do Brasil.

A nova presidenta da UBES, negra, católica, com mãe faxineira e pai vendedor de frutas, filha mais velha de cinco irmãos, nunca se contentou com a rotina das marés a modelar o seu destino. Ao invés de esperar as estatísticas de um futuro marcado para o subemprego, a evasão escolar, a repetição dos mesmos ramos na árvore genealógica preta e periférica do país, ela desde criança já se movia para ser algo bem diferente. Depois do grupo de dança, veio o de teatro, aos 12 anos. Depois o grêmio, que ela ajudou a fundar na sua escola com o nome de Frida Kahlo e do qual foi presidenta. O feminismo. As causas coletivas. As lutas políticas em defesa da juventude e do Brasil.


Jade durante ato em Fortaleza (Foto: Jonathan Salles/ CUCA da UNE)

Aluna de um pré-vestibular popular de Fortaleza, Jade espera agora ser a primeira de sua família a entrar na universidade. E assume a UBES com a tarefa de recuperar esse sonho para milhões de meninas e meninos da escola pública do Brasil. “A destruição que o governo Bolsonaro vem promovendo na área da educação é a tentativa de destruir os sonhos da nossa geração. Não podemos deixar isso acontecer”, declara. E avisa que uma das primeiras grandes campanhas da UBES será pela defesa da lei de cotas no Brasil, que passa por uma revisão no Congresso Nacional neste ano de 2022.

Com formação técnica em logística, articulada, estudiosa com dedicação dos grandes temas da educação nacional, ela faz parte do movimento de jovens de todo o país que conquistaram, no ano de 2020, a aprovação do novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), recurso fundamental para as melhorias que o setor educacional precisa no país. “É necessário agora pressionar pela correta aplicação desse recurso. As escolas brasileiras continuam sucateadas, não há prioridades nem plano de trabalho para a educação neste governo. Precisamos também de um novo Plano Nacional de Educação”, critica, ressaltando ainda o aparelhamento ideológico do Ministério pela extrema-direita e o recente escândalo de corrupção na pasta.


Jade em ato por “vida, pão, vacina e educação” em Fortaleza, 2021 (Foto: Jonathan Salles/ CUCA da UNE)

A ascensão de Jade no movimento estudantil brasileiro começou nas reivindicações mais diretas e cotidianas da sua escola. Quando liderou um protesto contra a qualidade do ar condicionado nas salas, o movimento dos alunos foi parar no principal telejornal de Fortaleza e mobilizou a cidade a favor dos estudantes. Já na “Revolta do Gelinho” (ou geladinho, sacolé, chup-chup), quando denunciou a péssima qualidade da sobremesa na cantina – doce estragado de goiaba com formigas dentro – conseguiu atrair a atenção da secretaria de educação e mudar o cardápio para toda a rede.

Em pouco tempo, estava já nos encontros nacionais de secundaristas, construindo as pautas nacionais junto à UBES. Durante a pandemia da Covid-19, ela auxiliou a construção de uma rede virtual da militância secundarista, para manter as reivindicações do movimento mesmo em caráter remoto. Em junho de 2021, tornou-se a representante oficial da entidade no seu estado. E nos últimos meses entregou-se completamente à campanha “Se Liga Hein” e ao grande esforço para que jovens brasileiros entre 16 e 18 anos tirem o seu título de eleitor. “Vivemos um momento crítico da nossa democracia e sabemos que o voto da juventude pode fazer a diferença para recuperarmos o Brasil”, explica.

Apesar de toda a pressão do novo cargo, Jade demonstra que busca viver como uma jovem normal, da sua idade. Quando o assunto é música, ela apresenta no histórico do Spotify a sua veia rockeira e emo, fã de NX Zero, Fresno e Pitty. Mas também é fanática pelo RBD, grupo mexicano adolescente de sucesso nas últimas décadas. Quando o assunto é seriado, cita Riverdale e a Maldição da Residência Hill “Sou apaixonada com terror”, conta. No futebol, torce para o Fortaleza e está empolgada com a fase do time, que chegou pela primeira vez na história à disputa da Libertadores da América.

Ao lembrar dos seus nove anos de idade e do grupo de dança da igreja, Jade cita um amigo que também estava lá. Pedro Keverton, vizinho, que tinha a mesma idade e cuja amizade se estendeu até os dias atuais. Diferentemente de Jade, Pedro sucumbiu e perdeu a sua vida recentemente, após uma trajetória de abandono ao tráfico de drogas e à falta de perspectiva que faz vítimas de forma estrutural e massiva na juventude negra brasileira das periferias. “Ele me perguntava o tempo todo sobre o movimento estudantil e sobre como participar. E até hoje me arrependo de não ter feito mais por ele”, reflete a estudante, olhando para algum lugar onde as lágrimas não venham.(Foto: Karla Boughoff)


Jade diz que é privilegiada de estar agora começando uma trajetória diferente dos seus pais, que segundo ela são a sua maior inspiração e referência para a vida. “Quando eu era pequena, minha mãe era faxineira de uma casa onde a filha da família fazia aniversário no mesmo dia que eu. Então ela passou a minha infância levando os restos dos docinhos da filha da patroa para a minha própria festa em casa. Isso diz muito e mexe muito comigo”, expõe.

Durante toda a sua vida até aqui, Jade sente que está nadando contra a corrente. “Sou uma mulher negra, jovem e nordestina. Tudo nesse país é feito para que eu desse errado, mas eu estou aqui.” Mas completa: “Quanto mais a gente nadar juntas contra a corrente, mas fácil é o mar mudar”. Vinda de uma terra de jangadas e de heróis como o negro cearense Chico da Matilde, o Dragão do Mar que é racialmente escondido como o verdadeiro líder da abolição da escravatura no país, Jade avisa que os seus e as suas não serão mais invisíveis. E que vão mudar o Brasil.

Fonte: UBES

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES, Por Evaristo de Miranda

 

O Brasil produz 15.000 hectares de flores, o que representa  8% da produção mundial

A capacidade de sedução das flores é fundamental para a reprodução e a sobrevivência da planta. As flores são belas e perfumadas para seduzir seus polinizadores: insetos, aves e morcegos. Até os humanos são atraídos pelo perfume e pela beleza das flores, capazes de um verdadeiro encantamento. Eles seguiram o exemplo dos vegetais. Em sinal de afeto, amor e paixão, oferecem flores. Para seduzir, perfumam-se com fragrâncias e aromas retirados das flores.

Diversos papiros do Egito antigo atestam a fabricação de perfumes e unguentos aromáticos a partir de lírios e várias flores. São muitas menções a perfumes na Bíblia. É emblemático o gesto da mulher rompendo um vaso de alabastro, repleto de perfume de nardo, lá das proximidades do Himalaia, e derramando-o sobre Jesus, ungindo-o da cabeça aos pés (Mt 26,7).

No passado, os perfumes eram extraídos de rosas, jasmins, lírios, laranjeiras e outras flores através do vapor, da fumaça. Daí a origem latina da palavra: per fumum, “pelo fumo”, pela fumaça, pelo vapor. E por meio de borrifadas vaporizadas, per fumum, as fragrâncias ainda se espalham no corpo humano e no ambiente.

Livro da Química de Perfumes e Destilados, escrito pelo químico árabe Alquindi no século 9, apresenta centenas de receitas de óleos de fragrâncias, águas aromáticas ou imitações para drogas caras, além de mais de uma centena de métodos e receitas para a perfumaria. Essa presença árabe segue no nome de instrumentos da produção de perfumes, como alambique. No século 10, o médico e químico persa Avicena sistematizou a extração de óleos de flores pela destilação. Seus ingredientes e sua tecnologia da destilação marcaram a perfumaria ocidental até hoje.

A produção de flores é uma das obras-primas praticadas por pequenos agricultores. No Censo Agropecuário do IBGE de 2017, dos 5 milhões de estabelecimentos agropecuários recenseados no Brasil, 12.000 declaram ser floricultores lato sensu (flores, folhagens, mudas, sementes…), presentes em quase metade dos municípios brasileiros (mapa 1). Parte significativa desses floricultores possui uma organização empresarial e tecnológica avançada e intensiva. Atividade competitiva, nessa floricultura moderna estão mais de 8.000 floricultores profissionais. Seus cultivos têm área média de 1,5 hectare, segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura. A área total da floricultura ultrapassa 15.000 hectares. Parece pouco, comparado à de soja ou milho. Não é. A área mundial é da ordem de 190.000 hectares. A brasileira representa cerca de 8%.

Além desse grupo, existe uma fração de floricultores, de 3.000 a 4.000, em escala muito local, menos integrada aos mercados. Segundo pesquisa da Embrapa Territorial, em janeiro de 2022, dos pequenos agricultores com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), 3.152 declararam-se produtores de flores, além de outras atividades, com expressiva presença no Nordeste e até na Amazônia (mapa 2).

No Brasil, aproximadamente 9% das flores e plantas são cultivadas em estufas, 3% sob telados ou sombrite e 88% em campo aberto ou ao ar livre. Das 350 espécies e suas 3.000 cultivares, nativas e exóticas, 30% são flores e folhagens de corte, 39% são plantas e flores de vaso e 31% plantas ornamentais e para paisagismo.

Intensiva em capital e mão de obra, a floricultura emprega, em média, 3,8 trabalhadores por hectare. A cadeia de produção e comercialização envolve diretamente 200.000 pessoas: 50% nas propriedades, 40% no varejo, 4% na distribuição e o restante em atividades complementares. Nas pequenas propriedades, apenas 20% da mão de obra é familiar, os outros 80% são contratados. Boa parte da mão de obra é feminina. As mulheres demonstram maior destreza, habilidade e cuidado no manuseio de flores e plantas. Floriculturas vendem beleza e embelezamento, associados à presença de mulheres nos pontos de venda.

A Lei de Proteção de Cultivares, de 1997, viabilizou a entrada no mercado brasileiro de novos cultivares e lotou as prateleiras de floriculturas e pontos de venda com uma gama ampla de cores e formatos até então desconhecidos dos brasileiros, aumentando a oferta e a diversidade.

O valor bruto da produção passou de R$ 0,3 bilhão, em 2004, para R$ 11 bilhões, em 2021. São Paulo responde por praticamente 70% desse valor. O consumo de flores cresceu, no mesmo período, de R$ 15/habitante/ano para cerca de R$ 65 (US$ 12), ainda muito aquém do consumo na Suíça (US$ 174), na Alemanha (US$ 98), na França (US$ 69) e nos EUA (US$ 58).

O faturamento do setor cresce entre 12% e 15% anualmente. São cerca de 600 empresas atacadistas no mercado de flores e mais de 25.000 pontos de venda. Mais da metade do consumo se concentra no Estado de São Paulo e 85% no Sudeste. O mercado nacional absorve 97,5% da produção. Só uma pequena porcentagem é destinada à exportação. Os principais polos de produção estão no Estado de São Paulo, em Arujá, Atibaia, Holambra e Ibiúna. Outros em Andradas, Barbacena, Munhoz (MG); Nova Friburgo, Petrópolis, Serra da Mantiqueira (RJ); Vale do Caí (RS); Joinville (SC); e Serra da Ibiapaba (CE). Flores e folhagens tropicais são produzidas em localidades no litoral do Nordeste (AL, PE, RN e BA).

Ambiente de trabalho ornado com flores não é mais exclusividade de mulheres. Homens presenteiam e são presenteados com flores

A floricultura sofreu com os lockdowns no início da pandemia: cancelamento de festas, casamentos, batizados, bodas e outros eventos. Houve queda brutal na demanda por decoração com flores de corte (rosas, crisântemos, astromélias, lírios…). O tratamento do consumo de flores como algo supérfluo no início da pandemia foi revertido graças a campanhas intensas dos produtores, sobretudo no varejo, em supermercados e floriculturas.

Pessoas em home office, confinadas, buscaram maior reconexão com a natureza. Os floristas propuseram opções: da decoração com flores e até no cultivo limitado de plantas ornamentais, para tornar o ambiente de trabalho mais prazeroso e dar maior aconchego e bem-estar às casas. Durante o isolamento, a jardinagem passou a ser praticada nas casas e se tornou um hobby de muitos brasileiros. Isso ampliou e diversificou a demanda. E exigiu novas soluções em buquês, ramalhetes e plantas, além do comércio de vasos, ferramentas, pequenos sistemas de irrigação, estufas e outros. Flores de vaso, orquídeas, suculentas, cactos, antúrios e até bonsais ampliaram as vendas.

Jardinagem e plantas para decoração ajudaram no crescimento do mercado de flores entre 2020 e 2021. E, mesmo com o recuo da covid, jardins e ambientes com flores ainda se mantêm. Somaram-se a essa demanda, novos hábitos. Ambiente de trabalho ornado com flores não é mais exclusividade de mulheres. Homens presenteiam e são presenteados com flores.

A floricultura e os floristas investiram e inovaram em comunicação e comércio digital. Criaram sites, ampliaram sua inserção em redes sociais, telemarketing e aperfeiçoaram os serviços de delivery. Cresceu a venda no varejo. Floristas já eram pioneiros em entrega de flores em domicílio, mesmo à distância. Agora, ganharam uma escala maior e mais sofisticada.

Após as perdas, as vendas de 2021 superaram as de 2020 e, em alguns segmentos, até de anos anteriores. A demanda cresceu. Maio é um mês das flores, com o Dia das Mães. Junho também, com o Dia dos Namorados. As duas festas somam quase 40% das vendas ao longo do ano. Aqui, o Dia dos Namorados é na véspera da festa de Santo Antônio, e não no dia de São Valentino.

Associar flores, namorados e Santo Antônio é natural. Ele foi um pregador culto e apaixonado, com grande devoção aos pobres. Veneradíssimo no Brasil como o santo dos amores e dos casamentos, ele abre o ciclo das festas juninas. Ao tornar-se monge, ele adotou o nome Antônio ou “flor nova”, anto nous: do grego ánthos “rebento, broto, flor”, presente em antúrio, e da expressão latina novus “novo”. Antônio foi mesmo uma nova floração para o Cristianismo na Europa e um expoente da Ordem dos Franciscanos.

Na floricultura, todo dia se planta e se colhe. A busca da perfeição é absoluta. Não pode haver defeito ou mancha nas flores. Se não, são descartadas. Esse perfeccionismo é associado à sustentabilidade. Nas estufas, se a temperatura sobe demais, o floricultor a resfria, e vice-versa. A água gerada pelos sistemas de refrigeração ou das chuvas é recuperada e utilizada na produção. Cada vez gasta-se menos água por vaso produzido, graças à eficiência dos sistemas de irrigação, à gestão dos melhores horários para irrigar etc. O setor investe muito em energia solar. Teme falta de energia ou um fornecimento de má qualidade, capaz de comprometer seus equipamentos sofisticados.

Em São Paulo, a Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura reúne mais de 200 expositores nacionais e internacionais. Outros cartões-postais da floricultura são a Expoflora, em Holambra (SP), e a Festa das Flores de Joinville (SC). Esses eventos técnicos e turísticos reúnem milhares de produtores, fornecedores de equipamentos, insumos e centenas de milhares de visitantes. Como as feiras agropecuárias e as de peão, as festas das flores são vitrines para o consumidor urbano da potencialidade da agropecuária e dos pequenos agricultores tecnificados.

Uma frase conhecida dos floristas foi adotada por muitos. As flores transformam uma casa em lar. Vale para o agro e para o país.


Fonte. Por WALTER SORRENTINO

Frutas para imunidade: 4 opções saborosas e que fortalecem o corpo

Frutas para imunidade

Foto: Shutterstock / Sport Life

Especialistas revelam o papel positivo que alimentos cítricos podem desempenhar no organismo.

Comer frutas para imunidade é uma atitude inteligente, principalmente no atual momento que vivemos. O avanço da variante Ômicron do coronavírus e da Influenza H3N2 tem deixado muitas pessoas doentes e preocupadas.

Fato é que, além das principais medidas de segurança, como tomar todas as doses da vacina, evitar aglomerações, usar máscaras e manter a higienização adequada, também é recomendável fortalecer o sistema imunológico. Dessa maneira, além de evitar maiores complicações, você ainda municia o seu corpo para combater possíveis infecções e se recuperar rapidamente.

Notícias relacionadas

·        Smoothies para ganhar massa muscular: 5 receitas rápidas e fáceis

·        FST-7: técnica avançada para aumentar a hipertrofia muscular

·        As notícias do dia você acompanha na capa do Terra; confira!

Portanto, apostar em frutas para imunidade é uma ótima pedida. E, de acordo com especialistas, as cítricas chamam a atenção quando o assunto é imunidade alta. Isso porque os alimentos ricos em vitamina C ajudam a fortalecer as defesas naturais do organismo, combatendo os radicais livres - substâncias prejudiciais quando estão em excesso no corpo, por facilitarem o aparecimento e desenvolvimento de doenças.

"Quando falamos de desequilíbrio nutricional e alimentos específicos, as deficiências de nutrientes que mais nos causam prejuízo na visão imunológica são as de zinco, selênio, ômega 3, vitamina C, vitamina D e vitamina E", explica a nutricionista Izabela Zago.

Por isso, com a ajuda de Izabela, do médico nutrólogo, Dr. Fernando Cerqueira e da nutricionista Fernanda Vinhal, listamos quatro opções de frutas cítricas para incluir na dieta. Confira:

Morango - "O morango aumenta a imunidade pois tem betacaroteno, vitamina E, e é rico em vitamina C, substâncias que auxiliam na absorção de ferro dos alimentos ingeridos", explica o Dr. Cerqueira.

Laranja - A queridinha e mais popular quando o assunto é vitamina C. Mas, segundo Fernanda, a fruta para imunidade também é uma boa fonte de fitoquímicos, flavonoides e agentes biotivos. Itens que conseguem aumentar as defesas do corpo.

Limão - Outro famoso da vitamina C. "Ele [limão] age em nosso organismo como um poderoso antioxidante e ajuda a melhorar o sistema imunológico, evitando doenças como a gripe, resfriados e até anemias", afirma o Dr. Cerqueira.

Acerola - Pouco lembrada quando o assunto é frutas para imunidade, a acerola é, de acordo com Fernanda, uma das maiores fontes naturais de vitamina C. Além disso, também é rico em fibras, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, selênio, vitamina A e antioxidantes como flavonoides e carotenoides. Substâncias que melhoram o funcionamento do nosso sistema imunológico.

"Não existe uma receita milagrosa para o sistema imunológico, mas, existem ações diárias que fazem muita diferença. Para este momento, recomendo evitar dietas restritivas, consumir bastante água, apostar em alimentos ricos em vitaminas C e E, além de tomar sol diariamente nos horários recomendados [antes das 10h e depois das 16h], pois a vitamina D é um grande imunomodulador", diz Fernanda.

Fonte: https://www.terra.com.br