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terça-feira, 24 de outubro de 2017

A (R)evolução Cultural do Imperialismo – Por Anderson Bahia

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Em algumas das conversas frutíferas que tive nos últimos meses, alguém falou que o desenvolvimento do capitalismo, tanto na elaboração política-ideológica-filosófica quanto no salto das forças produtivas, avança tão rápido que ele não sabe o que é projetado primeiro. Se as ideias ou o desenvolvimento. A base filosófica do marxismo indica que as ideias apreendem a posteriori os fenômenos que derivam da atividade econômica, indicando uma resposta à inquietação do amigo. Mas daí não podemos concluir que os processos socioculturais precisam ser secundarizados.

Como um sistema que passa por uma profunda crise vai se perpetuando? Como pode o capitalismo aprofundar cada vez mais as desigualdades e ainda assim se fortalecer e abrir novos ciclos históricos? Ou não é esse o sistema do 1% da população no mundial com renda equivalente aos demais? Que no Brasil faz apenas seis pessoas (dá para contar nos dedos) possuírem riqueza igual a de 100 milhões dos mais pobres, conforme apresenta relatório recente da Oxfam.

Se os processos econômicos sob o capitalismo criam desesperanças para a maioria das pessoas, não dá para atribuir apenas a economia a resposta para um conjunto de outros fatores, como pretendem alguns que reduzem tudo a essa esfera. Diariamente a classe trabalhadora é bombardeada com um conjunto de informações, conceitos e juízos de valores fabricados sob os princípios do liberalismo devidamente empacotados sob o rótulo de “natural”, “normal”, “a vida sempre foi assim” e outros termos para diminuir a capacidade crítica de quem “consome” tais ideias.
Paralelamente aos processos produtivos, há uma indústria montada para disputar consciências. Ela por si só movimenta um mercado gigantesco, com ramos diversos e muito bem consolidado.
Interessante notar que a chamada indústria cultural acompanha os métodos da indústria “pesada”. No ambiente de convergência tecnológica, por exemplo, as empresas que dominam seus ramos de atuação passaram da formação de monopólios para a de oligopólios. Nas TV´s, cada vez mais se acompanha programas cujos formatos são exportados. “The Voice”, “Master Chef” e “Big Brother” surgiram em países diferentes e hoje são transmitidos em vários outros. Na alimentação, nem se fala. O MacDonald´s dispensa apresentações. Na música e no cinema, idem. Num cenário da livre circulação de capitais, os bens culturais passaram a circular livremente também, devidamente assegurada pela onda de desregulamentações na égide neoliberal.
Mais do que produtos, são vendidas ideias, emoções e conceitos que criam uma subjetividade neoliberal e vendem ao mundo os modos de vida sobretudo do Tio Sam . O marketing cumpre papel destacado nisso à ponto de alguns afirmarem que o capitalismo anda “desconstruidão”, pelo fato de terem passado a valorizar a diversidade étnica e de gênero na venda dos seus produtos, giro mais recente do liberalismo. Tal enfoque, contudo, limita-se a representatividade e ignora a noção de direitos. Num país que passa por uma onda de reformas que solapam as garantias constitucionais, a questão democrática vai ficando alojada nas representações diversas promovidas pelo mercado ao invés da geração de serviços e direitos geradas pelo Estado.
Essa avalanche é tamanha que liberdade e amor viraram pauta política até mais forte que trabalho, educação, saúde, etc., em alguns espaços onde se dá o debate político. E a noção de democracia aparece muito fluída no meio disso. A necessidade de disputar o enorme contingente que se forma em torno dessas pautas já intimida alguns a problematizarem centralmente as perspectivas de superação do capitalismo.
No primeiro semestre desse ano, a Fundação Perseu Abramo revelou outro ramo da ofensiva cultural de cunho conservador. Com a pesquisa “Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo”, demonstraram que tem predominado nessas regiões populares concepções individualistas e, mesmo sendo em áreas onde os serviços públicos são mais precários, noções contrárias à presença do Estado. A menos quando se trata de segurança/violência, que aumenta a demanda por repressão policial. Um dos principais fatores para isso, segundo a pesquisa, é a forte atuação de igrejas evangélicas neopentecostais forjando esse tipo de consciências. Nas últimas eleições, Dilma e Haddad perderam em vários bairros da periferia da capital paulista. Ao contrário de Doria e Bolsonaro, que contam com boa aceitação em grande parte dos bairros ali situados.
Se debruçar sobre esses elementos é de extrema importância para identificar os enormes desafios na construção de um projeto nacional e autônomo de desenvolvimento. Além de entender melhor o ambiente que temos atuado politicamente.
Fonte: UJS

Ouça “História Hoje”24/10 : Manaus completa 348 anos de fundação

manaos
Hoje é dia celebração em Manaus, que completa mais um aniversário.
A data de fundação, 1669, remete aos tempos em que era apenas um forte feito de pedra e barro que os portugueses usavam para proteger o norte do Brasil das invasões.
Apresentação Carmen Lúcia
ANTES DE OUVIR O ÁUDIO DESLIGUE O SOM DA RÁDIO BRASIL CULTURA NO TOPO DA PAGINA
A  Fortaleza  de São José do Rio Negro ficava à margem esquerda do rio Negro e deu origem em um pequeno arraial.
Em 1758 tornou-se  sede da capitania de São José do Rio Negro. Em 1832,  passou à  vila com o nome de Manaós, em homenagem à nação indígena Manaós, que lutou contra a dominação portuguesa e a possibilidade de tornar-se mão-de-obra escrava.
Quando recebeu o título de cidade em 24 de outubro de 1848,  foi batizada como Cidade da Barra do Rio Negro. Na época tinha cerca de 3 mil habitantes. E somente em 4 de setembro de 1856 passou a ser chamada de Manaus.
No início do século 20, o latex, levou a capital do Amazonas ao apogeu. Manaus foi a cidade mais rica do País por muito tempo.
Esta riqueza do ciclo da borracha proporcionou uma reviravolta estrutural, com a implantação de bondes elétricos, sistema de telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios de diversas bandeiras e tamanhos.
Depois da borracha foi criada a Zona Franca de Manaus. A cidade ganhou um comércio de importados e depois um polo industrial onde se concentraram centenas de fábricas.
No meio da floresta amazônica, a cidade conheceu riqueza e glamour. Somando aos seus encantos naturais como rios e paisagens repletas de verde, também contou com o ouro e a arquitetura europeia.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
Fonte: BRASIL CULTURA

Dica de livro: A Elite do atraso

A ELITE DO ATRASO: DA ESCRAVIDÃO A LAVA JATO

Sinopse do livro: Numa época em que a questão das desigualdades racial e social estão, mais do que nunca, no centro de cena – dos grandes veículos de comunicação aos comentários nas redes sociais e até mesmo nas conversas das mesas de bar, onde todos parecem ter uma ideia muito bem definida do que é capaz de construir um país ideal –, o sociólogo Jessé Souza escancara o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão. 

Esse é o pilar de sustentação de nossa elite, A Elite do Atraso. Depois da polêmica aberta pela obra A Tolice da Inteligência Brasileira e da contundência exposta em A Radiografia do Golpe, o autor apresenta obra surpreendente, forte, inovadora e crítica na essência, com um texto aguerrido e acessível. A Elite do Atraso é um livro para ser apoiado, debatido ou questionado – mas será impossível reagir de maneira indiferente à leitura contundente de Jessé Souza a ideias difundidas na academia e na mídia. 

O Preço em torno de R$ 44,00.

Fonte: desabafopais.blogspot.com.br

CPC/RN ENTREGA DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO AO STTR DE NOVA CRUZ/RN

Em virtude do presidente do STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais) de Nova Cruz, EDMILSON GOMES DA SILVA, por motivos justificado sua ausência na I Noite das Homenagens, promovido pelo Centro Potiguar de Cultura - CP/RN no dia 22 de setembro do ano em curso no IFRN da Cidade Alta - Natal/RN, o presidente, Eduardo Vasconcelos entregou hoje (24) os referidos diplomas, pois foram homenageados o sindicato e o seu presidente.

A entrega aconteceu simbolicamente na sede do sindicato.

"A homenagem ao STTR de Nova Cruz e ao seu presidente  se deve pelo trabalho que os mesmos vem trabalhando na  defesa e resgate da cultura local, como ações educacionais para os jovens do campo", disse Eduardo.

CULTURA: Bienal apresenta composições inéditas da música de concerto contemporânea

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Foto divulgação
A produção recente e inédita dos compositores brasileiros de música clássica está sendo apresentada esta semana na 22ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea, aberta na noite de hoje (23) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Até domingo (29) serão executadas pela primeira vez, em concertos diários, 61 peças inéditas – 15 de compositores convidados e 46 selecionadas pelo Prêmio de Composição Clássica 2016 da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

No concerto de hoje, a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) executou as obras de Ernani Aguiar, Ronaldo Miranda, Liduíno Pitombeira, Paulo Costa Lima, Eli-Eri Moura e Marlos Nobre. Nos outros dias, a Bienal se deslocará para a Sala Cecília Meireles, parceira do evento desde o seu início, em 1975. O horário dos concertos é às 19h, exceto no encerramento, marcado para as 17h.

"A Bienal tem esse caráter de ser uma grande mostra, um grande espelho do que está acontecendo de significativo a cada dois anos na música brasileira de concerto", disse o diretor do evento, José Schiller, que também é coordenador de música de concerto da Funarte, em entrevista ao programa Antena MEC FM, da Rádio MEC FM da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele contou que a seleção foi feita a partir de 140 obras enviadas pelos compositores.

As obras selecionadas abrangem vários estilos, desde a música orquestral à eletroacústica. Realizada pelo Centro de Música da Funarte, o evento ocorre em parceria com a Academia Brasileira de Música (ABM) e apoio do Ministério da Cultura. A programação está disponível no site do evento.

Este ano, a Bienal faz homenagens in memoriam a três nomes do universo musical que morreram em 2017: os compositores Sergio Roberto de Oliveira (1970/2017) e Olivier Toni (1926/2017), e o embaixador Vasco Mariz (1921/2017), historiador, musicólogo e pesquisador da música brasileira. Há ainda uma homenagem especial a Flávio Silva, cuja atuação está vinculada às Bienais de Música Contemporânea.

QUEM ESTÁ NA GALERIA - "HOMENS E MULHERES QUE CONTRIBUÍRAM POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E IGUALITÁRIA!

Náufrago da Utopia

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Teatro Oficina sofre derrota na Justiça para Grupo Sílvio Santos

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“O projeto apresentado é o que menos fere o imóvel tombado”, afirmou, em seu voto, o relator do processo, conselheiro Fábio André Oliveira.
“Os conselheiros do Condephaat acabam de aprovar a construção das torres do grupo $$. Golpe atrás de golpe”, informou a página do Teatro Oficina no Facebook.
A companhia Teatro Oficina foi inaugurada em 1958 por vários artistas, entre eles o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa. Um ano após ter sua sede destruída por um incêndio, em 1966, o teatro renasceu com um novo projeto assinado pela arquiteta brasileira, Lina Bo Bardi.
O teatro, listado pelo jornal inglês The Guardian como um dos melhores do mundo, é tombado pelo Condephaat desde 1982, enquanto a área em seu entorno pertence ao dono do SBT. Nas últimas décadas, o entendimento do órgão era o de não permitir construções no terreno ao lado do teatro, pois isso afetaria o projeto arquitetônico do espaço.
Com a decisão de hoje, o Grupo Silvio Santos (SS), chamado de “$$” por Zé Celso Martinez, pode dar prosseguimento ao processo de obtenção do alvará para realização da obra, além de buscar a aprovação de outros órgãos de preservação.
“A decisão do Condephaat não isenta o Grupo Sílvio Santos de solicitar a aprovação dos demais órgãos competentes, incluindo os de preservação – Conpresp e IPHAN – uma vez que o local também é tombado nas esferas municipal e federal”, explica, em nota, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico.
Fonte: RBA