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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Edital de Feiras Literárias: divulgado o resultado final

10/08/2017- Bahia- Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ)
Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Foi divulgado nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União, o resultado final dos projetos classificados no edital Feiras Literárias 2018. O Ministério da Cultura (MinC), por meio do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, anunciou as inscrições em ordem de classificação, além de mostrar a lista com os pedidos de reconsideração deferidos e indeferidos.

Acesso Rápido

O edital dividiu os projetos em três grupos: na categoria 1, de investimento no valor de R$ 125 mil, das 24 iniciativas inscritas, 15 foram classificadas e nove desclassificadas. Na categoria 2, com recurso de R$ 250 mil, foram 10 inscritos, dos quais seis foram classificadas e quatro, desclassificadas. E a categoria 3, com valor de R$ 500 mil, dos 11 proponentes, 10 foram classificadas e um desclassificado.
Caso alguma das propostas selecionadas não possuam capacidade para formalização do Termo de Fomento, os projetos classificados não selecionados poderão passar para a fase de instrução e habilitação no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), respeitando a ordem do resultado final.
Além do resultado final, o MinC também divulgou as atribuições e a lista de membros da Comissão Técnica de Seleção, responsável pela análise e avaliação das iniciativas inscritas no certame.

Estímulo

O objetivo desta ação do MinC é oferecer apoio financeiro a entidades para a realização de feiras e ações literárias existentes no País. Serão selecionados 10 projetos no valor total de R$ 125 mil; quatro projetos no valor total de R$ 250 mil e três projetos no valor total de R$ 500 mil, incluindo a contrapartida de 20% exigida pelo Fundo Nacional da Cultura.
Em cada um das categorias, as entidades que realizam as feiras devem se responsabilizar em arcar com 20% do valor total do evento, ou seja, deverá aportar, respectivamente, R$ 25 mil, R$ 50 mil e R$100 mil. O aporte do MinC para os 17 selecionados, sem a contrapartida, será de R$ 3 milhões.
A seleção faz parte do Programa Leitura Gera Futuro, que inclui outros três editais, voltados à publicação de livros com temática relacionada aos 200 anos da Independência do Brasil; à criação do conceito de Bibliotecas Digitais em bibliotecas públicas estaduais, municipais ou do Distrito Federal; e à seleção de obras literárias inéditas sobre os 100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922. No total, os três editais preveem investimentos de R$ 7 milhões.
Brasil Cultura

Filmes nacionais batem recorde de lançamento em 2017, aponta Ancin

Com o objetivo de preservar a memória estatística do cinema brasileiro, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), entidade vinculada ao Ministério da Cultura, publicou o Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, que apresenta dados de 2017 e um panorama de informações entre 2009 e 2017. No ano passado, o país bateu o recorde de títulos brasileiros lançados nas salas de cinema – foram 160 longas-metragens, sendo 91 longas de ficção, 62 documentários e 7 animações.
Esses títulos venderam mais de 17 milhões de ingressos, o que representou uma participação de público de 9,6%. Em 2016, 142 filmes brasileiros estrearam nas salas de cinema, e em 2009, apenas 84. No geral, ao somar os ingressos de filmes nacionais e estrangeiros, o Brasil continua acima dos 180 milhões de ingressos vendidos por ano, apesar de apresentar uma redução do público em salas de cinema em relação à 2006, que foi de 184,3 milhões.
Ainda assim, a renda bruta auferida em salas de cinema, em valores absolutos, teve um aumento de 4,6% em 2017. O filme de maior público foi Meu Malvado Favorito 3, com quase 9 milhões de ingressos vendidos. Já o longa brasileiro mais visto foi Minha Mãe é Uma Peça 2, com público de mais de 5 milhões em 2017.

Perfil dos lançamentos

No ano passado, 463 longas-metragens chegaram aos cinemas. Os filmes de ficção representaram 76% do total de lançados e 82,6% do público. Entre os títulos lançados, 34,6% eram brasileiros, 27,6% norte-americanos e 37,8%, de outras nacionalidades.
Dentre os lançamentos brasileiros, 53,1% são de diretores ou diretoras estreantes. Quanto ao gênero da direção, apenas 15,6% dos filmes brasileiros que estrearam no ano foram dirigidos exclusivamente por mulheres.
Entre os 463 títulos lançados, 4,1% ocuparam mais de 30% das salas do parque exibidor no lançamento. E esses 4,1% respondem por 57,4% do público dos lançamentos do ano. A maior parte dos filmes (55,5%) foi lançada em menos de 1% das salas do parque exibidor.
A quantidade de títulos lançados em mais de 30% das salas do parque exibidor cresceu impressionantes 216,7% entre 2009 e 2017. Já o público dessa faixa de salas no lançamento cresceu 167,6%.
Em 2017, o título Thor: Ragnarok foi o título que mais ocupou salas em uma semana (2.073 salas simultaneamente), o maior número da série histórica. Já entre os títulos brasileiros Minha Mãe é Uma Peça 2 ocupou o maior número de salas no ano (1.043 salas).

Distribuição  

Ao término do ano de 2017, 55,9% da população brasileira residia em municípios com salas de exibição. Apenas um município com mais de 500 mil habitantes não possuía cinema (Ananindeua/PA). Já entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, 78,1% contava com sala de exibição. O destaque do ano foi o aumento da quantidade de salas em cidades entre 20 mil e 100 mil habitantes, fato que não ocorria desde 2014.
A unidade da federação com maior percentual da sua população residente em municípios com cinema foi o estado do Rio de Janeiro, e o menor percentual foi o Maranhão. A melhor variação do número de habitantes por sala entre os anos de 2009 e 2017 aconteceu em Alagoas, que melhorou seu índice em 81,6%. Já o Distrito Federal piorou seu índice em 23,2%, mas ainda se manteve como a unidade da federação com a melhor relação de habitantes por sala.
O estado no qual os títulos brasileiros tiveram melhor participação de público em 2017 foi o Rio Grande do Norte, com 14,62%, seguido de Alagoas (14,28%) e Pernambuco (14,08%). O Rio de Janeiro foi a unidade da federação com maior número de títulos brasileiros exibidos em 2017, seguido de São Paulo e Rio Grande do Sul. Em 2017 foram acrescidas ao parque exibidor 63 salas, fechando o ano com 3.223 salas de exibição em funcionamento.
Em 2017, dos 160 títulos brasileiros lançados, 22 foram produzidos em regime de coprodução com outros países. Esse número representa um grande aumento em relação a 2016, que registrou 13 coproduções.
Assim como em 2016, a distribuidora com maior renda bruta em 2017 foi a Disney, responsável por 18,6% da renda total do ano, tendo arrecadado quase 520 milhões. As distribuidoras nacionais tiveram participação de 20,1% da renda bruta total.
A distribuidora brasileira com maior renda bruta foi a Paris, que ocupou a sexta colocação no ranking por renda. Analisando apenas os títulos brasileiros exibidos, a primeira colocação ficou com o consórcio Downtown/Paris, com arrecadação superior a 180 milhões. A Imovision é a distribuidora que mais lançou filmes e, se contabilizados todos os títulos lançados desde 2009, a Imovision é a distribuidora com maior quantidade de lançamentos no período.

Sobre o Anuário

O Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro elaborado pela Coordenação do Observatório do Cinema e do Audiovisual (COB) da Superintendência de Análise de Mercado (SAM) chega, esse ano, a sua sexta edição. Mais informações sobre o mercado audiovisual podem ser encontradas no site do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual .

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Fonte: Portal Brasil Cultura