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sexta-feira, 1 de abril de 2022

UNE lança campanha em defesa da prorrogação da Lei das Cotas

Campanha “Eu defendo as cotas, pela entrada e permanência na universidade” tem  objetivo de mobilizar artistas e movimentos 

A União Nacional dos Estudantes lançou na segunda-feira dia 14/03, a Campanha Eu defendo as cotas, pela entrada e permanência na universidade. Com site próprio para angariar apoiadores embaixadores (defendoascotas.org.br) a entidade quer envolver outros atores sociais, artistas, movimentos sociais e educacionais para pautar a necessidade de continuidade da Lei de Cotas que faz 10 anos em 2022.

Criada no governo de Dilma Rousseff em 2012, a Lei de Cotas (12.711) tem prevista uma avaliação pelo Congresso Nacional este ano. As entidades estudantis estão se movimentando para pressionar uma análise e a reedição da ação afirmativa por tempo indeterminado. “As cotas são uma conquista histórica que mudou a cara da universidade brasileira. Temos dados que comprovam que elas são eficazes e argumentos para continuar essa retratação histórica”, afirma a presidenta da UNE, Bruna Brelaz.

“As cotas são só o começo, o berço de uma nova realidade. Reparação histórica de uma história que vem e vai longe, pra curar um país da escravidão, da opressão e da maldade. Políticas afirmativas pra que a gente possa afirmar, com os rostos da maioria, a nossa identidade”, diz trecho do manifesto da campanha.

Leia aqui o MANIFESTO. 

A iniciativa já tem o apoio da Cufa, Uneafro, Unegro, Abpn, Frente Nacional Antirracista, Estudantes Ninjas, MST, bem como os artistas Duda Beat, Seu Jorge, Daniela Mercury, Criolo e Paolla Oliveira entre outros.

Estudantes podem também mandar o seu depoimento sobre como a política afirmativa mudou suas vidas. No espaço Eu e as cotas disponível no site é possível enviar relatos. “Queremos mostrar a cara dos estudantes brasileiros que assim como eu, foram cotistas com muito orgulho e puderam mudar o seu destino e a composição da universidade brasileira”, destacou a diretora de Comunicação da UNE, Manuella da Silva.

Fonte: UNE - UNIÃO NACIONAL DE ESTUDANTES

SE LIGA, HEIN! Campanha da UBES incentiva secundas a tirar título de eleitor

"Nós, jovens estudantes, temos o DNA da rebeldia e precisamos entender que isso precisa ser visto nas urnas”

A importância do voto do jovem e o aumento da sua presença na política do país sempre foi uma das bandeiras da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Mas segundo dados do TSE, a procura dos adolescentes para tirar o documento caiu, em média, quase 30% em todo o país em comparação à eleição de 2014. Para conversar com os estudantes sobre a necessidade de ser o agente de seu próprio futuro, a entidade retomou a campanha histórica Se Liga 16, mas com uma diferença – o nome mudou para SE LIGA HEIN! A ideia é aproveitar um bordão bem conhecido da internet, que não sai da boca dos estudantes do Brasil.

“Muitos estudantes não sabem, mas em 1988, durante as discussões da Assembleia Constituinte, a UBES lutou e conquistou o voto facultativo para os jovens de 16 e 17 anos já nas eleições. Esses mesmos estudantes secundaristas “cara-pintadas” foram os principais personagens da campanha “Fora Collor!”, que em 1992 arrastaram multidões pelo país após o presidente Fernando Collor de Mello se envolver em escândalos de corrupção. E a volta do nosso protagonismo nunca se fez mais urgente”, explica Rozana Barroso, presidenta da entidade.

A campanha Se Liga Hein! é baseada em ações dos Grêmios Estudantis dentro das escolas, panfletagem e informações nas mídias sociais. A ideia é disponibilizar as informações, principalmente que hoje se pode tirar o título de eleitor online:

“Desde 1988 a UBES sempre incentivou os estudantes a participarem das decisões políticas de nosso país. É fundamental que estejamos presentes nas eleições assim como em candidaturas. Nós, jovens estudantes, temos o DNA da rebeldia e precisamos entender que isso precisa ser visto nas urnas”

A entidade reforça para os estudantes que só com a sua participação será possível ver e viver uma real mudança no Brasil. “É por meio das leis construídas no Congresso que podemos garantir nossos direitos, como uma educação de qualidade e mais igualitária para todos. É só pelo nosso voto que poderemos ver novamente um Enem mais justo, uma escola mais inclusiva e ter cada vez mais brasileiros na Universidade”, finaliza Rozana.

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Bolsocaro faz disparar preço dos alimentos

Por Altamiro Borges

O presidente “Bolsocaro” tira a comida da mesa dos brasileiros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado na sexta-feira (25) pelo IBGE, confirma que o principal puxador da inflação foi o grupo Alimentos e Bebidas, que acelerou em relação ao mês anterior (1,20%) e apresentou a maior variação (1,95%) no período.

O segundo maior impacto no bolso do povão foi do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cujos preços subiram 1,30%. Na sequência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aparece o grupo Transportes, com alta de 0,68%. Juntos, estes três grupos representaram 75% do impacto total sobre o IPCA-15 de março.

Esse indicador, que é considerado uma “prévia da inflação” e reúne nove grupos de produtos e serviços, atingiu o maior nível para março em sete anos: 0,95%. Em março de 2021, a taxa foi de 0,93%. Em um ano, o IPCA-15 soma 10,79%, acima dos 10,76% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Alimentos, saúde e transporte

A alta no grupo Alimentos tem forte impacto na mesa dos brasileiros. Houve disparada do preço da cenoura (45,65%) e aumentos expressivos nos preços do tomate (15,46%) e das frutas (6,34%). As altas atingiram ainda os preços da batata-inglesa (11,81%), do ovo de galinha (6,53%) e do leite longa vida (3,41%).

Já no grupo Saúde, houve alta dos itens de higiene pessoal (3,98%), produtos farmacêuticos (0,83%) e dos serviços médicos e dentários (0,58%). No grupo Transportes, o preço da gasolina subiu 0,83%. Esse aumento já reflete o mega reajuste de 18,77% do combustível nas refinarias, imposto pela Petrobras em 11 de março.

Perda de 21% do poder de compra

Outro indicador divulgado na semana passada também confirma o descontrole inflacionário. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,14% na terceira quadrissemana de março, acelerando em relação à alta de 0,96% observada na segunda quadrissemana deste mês.

Quatro dos sete componentes do IPC ganharam força: Habitação (de 0,53% na segunda quadrissemana para 0,71% na terceira quadrissemana), Alimentação (de 2,21% para 2,32%), Transportes (de 0,76% para 1,13%) e Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,78%). Os custos de Vestuário e Educação avançaram 0,83% e 0,11%, respectivamente.

Para o economista Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa da Fipe, a escalada inflacionária nos três anos de desgoverno Bolsonaro é destrutiva. “É muita coisa. É um quadro muito preocupante. Em três anos perdemos 21% do poder de compra e precisaríamos ganhar entre 20% a 21% a mais para compensar o poder de compra perdido”.

Fonte: Portal da CTB NACIONAL