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sexta-feira, 19 de maio de 2017

PRESIDENTE DO CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS CONSEGUE APOIO AOS PROJETOS CULTURAIS 2017

 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN em audiência com a Diretora/professora, Cynthia Sarti - UNIFESP
Hoje (19) a tarde, o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, esteve na Editora da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP em audiência com a diretora , Chynthia Sarti, onde após explicações sobre o Projeto: " Se o estudante não vai a biblioteca, a biblioteca vai ao estudante", projeto novo, que será lançado brevemente nas escolas de Nova Cruz/RN e depois se estenderá para os outros municípios, entregou oficio oficializando o pleito que é o pedido de doações de livros literários, entre outros.

A professora, Cynthia, antropologa se prontificou a ajudar, pediu alguns dias para fortalecimento do pedido acrescentando mais outros itens e em seguida enviará para o endereço do CPC/RN.

Eduardo agradeceu a professora, Cynthia Sarti, deixando claro que estava super feliz.




Dia 25 de maio é comemorado o Dia de Libertação da África. A data foi institucionalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, pela importância da criação em Addis Adeba, na
Etiópia, da Organização da Unidade Africana (OUA), em 25 de maio de 1963, através de uma carta assinada por 32 chefes de estados africanos independentes, que eram contrários ao estado de subordinação que a África enfrentava há séculos, através do colonialismo, do neocolonialismo e da partilha do continente. A iniciativa visava acelerar o fim da colonização na África.


Gente foram décadas de exploração, fragilidade a qualquer tipo de dominação por falta de segurança, e garantia de uma soberania Estatal, na ausência do reconhecimento à autodeterminação. Os países Africanos pela abundância de riquezas naturais que possuem, despertaram atenção dos países Europeus, que procuravam mão de obra a baixo custo, e um mercado em que podiam escoar seus produtos, fruto da Revolução Industrial. Podemos assim dizer que o primeiro contato com o esse povo não fora apenas dominação, mas também comercial.



No entanto, as duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países colonizadores sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, na Indonésia, com a prestimosa presença de 6 chefes Estados Africanos, e 27 Estados asiáticos, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias. Apesar dos movimentos revolucionários que se fazia crescer no continente, alguns países como a Argélia e a República Democrática do Congo, somente foi alcançada a independência após desgastantes conflitos que se estenderam por até anos de guerra.
Em resposta a isso os países independentes, reuniram no dia 25 de Maio de 1963 em Adis Ababa,


Etiópia, com participação de 32 Governos de países africanos, a fim de criar uma organização cujo princípio básico seria união de toda a África.


Assim foi instituída a OUA- Organização de União Africana, depois substituída pela OUA- União Africana em 2002, tendo como objetividade a promoção de solidariedade entre os Estados membros, coordenar e intensificar a cooperação econômica e cultural, na garantia de oferecer uma vida melhor para seus povos, uma organização que caberia a função, defender a soberania, integridade territorial erradicando assim, todas as formas de colonialismo na África.



Constituída por 52 membros, cobrindo quase todo o continente. Tendo como suspenso 4 países entre eles: Guiné-Bissau, Madagáscar, Nigéria e Mali, pela ocorrência constante de instabilidade política. A União Africana, um exemplo da União Europeia, possui vários órgãos para regular o funcionamento das entidades e as relações entre seus membros. 



Considerando que, desde a sua criação, a Organização da Unidade Africana desempenhou um papel determinante e valioso na libertação do Continente, na afirmação de uma identidade comum e na realização


da unidade africana, e que forneceu um quadro único para uma ação coletiva na África, como nas relações com o resto do mundo.


-Atualmente, face aos acontecimentos dilacerados entre conflitos étnicos, a OUA, tem desenvolvido mecanismo de forma a fazer face aos multifacetados desafios com que o Continente e os povos se confrontam, face às mudanças sociais, econômicas e políticas que se operam na África e no mundo.



Neste âmbito, reconhecem a necessidade de acelerar o processo de implementação do Tratado de criação da Comunidade Econômica Africana, com vista a promover o desenvolvimento socioeconômico da África e


enfrentar, de forma mais efetiva, os desafios da mundialização, guiados pelo desejo comum de uma África unida e forte, e pela necessidade de construir uma parceria entre os governos em todos os segmentos da sociedade civil, em particular as mulheres, os jovens e o setor privado, a fim de consolidar a solidariedade e coesão entre seus povos.


A situação do flagelo de conflitos na África constitui um importante impedimento para o desenvolvimento socioeconômico do continente. Contudo não estão sendo medidos os esforços no estabelecimento de medidas necessárias para reforçar as instituições comuns e dotá-las dos poderes e recursos necessários para lhes permitir desempenharem efetivamente as suas missões em prol do povo africano.
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
fonte:www.internacionaldaamazonia.com/ww.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/

13 DE MAIO DOS PRETOS VELHOS...



A Historia do preto Velho...   - Ele foi escravo entre o século XVI e o século XVII, e desde sua juventude era um guerreiro, que lutava em prol de seus irmãos africanos que tanto sofriam nas mão de seus Coronéis e Feitores,

A história diz que Rei Congo, que tinha seu nome de batismo como Octácilio, era um grande rezador e curador de doenças, ficando sendo conhecido entre negros e brancos pelo seus tratamentos das moléstias como a tuberculose, que na época exterminava muitas pessoas sem escolher cor nem raça.

O negro Octácilio, certa vez após uma das filhas de um Coronel fazendeiro, chamado de "Senhor do café", ficar muito fraca com a famigerada doença assassina, a tuberculose, ficou muito conhecido em toda região pelo tratamento dado a pequena sinhá, através de seus conhecimentos de ervas utilizadas em chás e compressas, sanando assim todo mal estar sofrido por ela e curando-a de vez da tão maléfica doença. Após esse fato Octácilio começou a frequentar outras fazendas da região para, com sua sabedoria ajudar outras pessoas que sofriam além da famigerada tuberculose outros males que afligiam a tão covarde e intolerante classe branca e rica da época.

Com essas viagens de fazenda em fazenda, Octácilio começou a perceber que seus irmãos negros sofriam grandes humilhações e maus tratos dos então feitores que ordenados pelos coronéis, mandavam castigar na chibata e no tronco todos os negros sem que houvesse motivo para tal covardia.

E foi assim que o jovem Octácilio tomou para si a vontade de lutar contra essas atrocidades, e dia após dia ele tomado por seu desejo de liberdade e também pela grande vontade de livrar seus irmãos das garras covarde de feitores e coronéis, ele decidiu então tentar a fuga, com o objetivo de mais tarde tentar ajudar os outros escravos a fazerem o mesmo.

Enfim chega a noite da fuga, Octácilio e mais alguns negros, após um dia cansativo na preparação da terra para um novo plantio de café, conseguem fugir do cativeiro após dominarem o feitor e seus jagunços quando já iam acorrentar as portas do senzala.

"Vários negros fugiram, muitos deles foram recapturados e outros mortos, mas Octácilio conseguindo se embrenhar nas matas escuras conseguiu enfim a sua liberdade".

A partir desse dia, Octácilio com a ideia fixa em tentar libertar seus irmãos escravizados, rogou a Pai Oxalá e a todos os Orixás que lhe mostrassem o caminho para que ele conseguisse o tal feito.


Após vários dias e noites fugindo pelas matas sagradas de Pai Oxossi, ele se depara com uma montanha, que na época era conhecida como "Monte dos Perdidos", essa montanha tinha centenas de caminhos que interligados chegavam a lugar algum, e apenas um caminho levava ao cume da montanha.

Octácilio por algumas vezes já ouvira falar da lenda do "Monte Perdido", e sabia que o cume dessa montanha seria o lugar ideal para se abrigar e abrigar os negros que ele desejava libertar dos açoites e dos troncos destruidores.

"Em suas orações ele pediu aos Orixás Sagrados que lhe abrissem o caminho, e que ele conseguisse chegar ao cume da montanha sem se perder pelo labirinto que o levaria a morte.'

Foi ai que ele começou sua caminhada rumo a tão assustadora montanha, e sem se dar conta, subia a trilha de maneira tão segura e confiante que sem esperar em poucas horas já estava diante de um grande campo florido com um grandioso lago de águas límpidas. Ele admirado por tanta beleza daquela natureza que lhe foi entregue por Oxalá, ele se ajoelha e agradece pelo presente tão belo.     E foi nesse belo e protegido lugar que Octácilio começou a sua luta de livrar da escravidão seus irmãos negros, pois ali estava nascendo o Quilombo do Congo" e também o sonho de ali ser o caminho da paz buscada pelos quilombolas.

Entrando pelas fazendas cafeeiras durante as madrugadas, Octácilio começou a resgatar os negros escravos, levando-os para o Quilombo do Congo, e ali esses negros começaram a plantar, a construir seus lares e constituir família.

Octtácilio escolhia os negros mais novos, fortes e ágeis, fazendo deles um grupo de guerreiros da mesma causa, ou seja libertar mais e mais escravos, e no primeiro grupo já preparado para ação, o negro Octácilio recebeu o nome de Rei do Quilombo do Congo, e todos a partir desse dia passaram a lhe chamar de "Rei Congo", como é conhecido até hoje nas casas de Umbanda.

Certa vez, em mais uma das centenas de vezes que Rei Congo tentava buscar a liberdade para os negros escravizados, um certo coronel muito temido dentro da região fez com que seus feitores e centenas de jagunços ficassem de tocaia por vários dias e noites com intuito de capturar o libertador de escravos. E numa noite nebulosa no qual Rei Congo e seus guerreiros estavam prontos para mais uma ação, o velho negro Malaquias, que tinha o dom da vidência, disse ao seu Rei negro que aquela noite ele não deveria levar seus guerreiros, pois muitas mortes poderiam ocorrer, ele deveria ir só, pois apesar de ser muito perigoso seria dessa oportunidade que ele traria um grande aliado nas causas que lutavam.

Rei Congo com toda sua humildade concordou com o velho Malaquias, e saiu só para essa missão, ao chegar a fazenda em questão, Rei Congo tenta chegar a senzala onde dormiam os negros escravizados. Porém a um certo momento Rei Congo se depara com um dos 


feitores da fazenda com dezenas de jagunços armados. O feitor o acorrenta em um tronco próximo a senzala, a espera do dia raiar e acatar as ordens do tão famigerado coronel.

Rei Congo com olhar firme porém sereno, tenta buscar forças nas palavras do velho Malaquias, tentava entender todo o fato, toda a causa do acontecimento. Sabia ele que tudo que acontecera teria uma razão, porém até então não conseguia chegar numa resposta em que aquilo tudo poderia ajudá-lo na luta contra a escravidão.

O sol raiou, e o feitor que ora tinha acorrentado Rei Congo, tinha um semblante cansado, parecia amargurado. Ele manda um dos seus jagunços levarem a notícia da captura do libertador de escravos ao coronel, que logo vem com as ordens de açoitarem o negro libertador até a morte, e que levassem o corpo dele a té ele, para junto a outros coronéis fazendeiros comemorassem a morte do tão temido Rei Congo.

E foi dada a missão ao feitor de levar a morte a Rei Congo por meio da chibata. E ele, o feitor, já preparado para o começo da tortura daquele corpo preso ao tronco de madeira por meio de correntes de aço, quando olha nos olhos de Rei Congo e diz se ele era o tal negro curador de doenças tão conhecido dentro da região por ter curado muitas pessoas da tão medonha doença, que na época era a tuberculose. Rei Congo, ainda com olhar sereno apenas balançou a cabeça afirmativamente. Então o feitor o livra das correntes e se jogando aos pés de Rei Congo pede a ele para salvar a sua amada que se encontrava tísica, ela estava extremamente enfraquecida e sem nenhuma chance de sobreviver. Rei Congo estendendo a mão ao feitor, lhe pergunta se ele tinha fé, ele responde que sim, então Rei Congo diz que ele ia libertar sim a doce jovem dos males da tuberculose.

O feitor, sabendo que teria que entregar o corpo de Rei Congo para os coronéis, resolveu então libertá-lo e seguir com ele e sua amada para o Quilombo do Congo. E assim foi feito, nesse mesmo dia saíram fugidos da fazenda rumo ao Monte dos Perdidos, e mesmo durante a viagem Rei Congo fazia seus chás e compressas para o tratamento da jovem Rosa, que dia após dia ia recuperando sua saúde. E ao chegarem a seu destino, com cuidados mais especiais, com o tratamento vindo das ervas e compressas sagradas do velho Congo, Rosa se recuperou totalmente, e em agradecimento o feitor, que tinha o nome de Amadeu, jurou lealdade a Rei Congo, que se transformou em um dos grandes guerreiros libertadores do Quilombo de Rei Congo.

Apenas os guerreiros de Rei Congo sabiam o caminho correto para chegar ao "Monte dos Perdidos" que já estava sendo conhecido em toda a região como "Quilombo de Rei Congo". Como a quantidade desses guerreiros ainda era baixa, não davam conta de libertarem tantos escravos como era da vontade de Rei Congo, pois as viagens de ida e volta as fazendas eram longas, cansativas e perigosas, ele decidiu então montar pequenos quilombos que servissem de esconderijo para os quilombolas próximo ao quilombo principal, tentando assim conseguir um pouco mais de tempo para aumentar as ações contra a escravidão nas fazendas. Isso infelizmente durou pouco, pois mesmo em matas fechadas esses pequenos quilombos foram descobertos pelos Feitores e seus capatazes, ou pelos Capitães do mato contratados pelos coronéis fazendeiros que estavam a busca de seus escravos.

Rei Congo então decidiu que mesmo com a demora das viagens e a dificuldade da subida ao "Monte dos Perdidos", seria melhor que os negros libertados fossem levados diretamente para um lugar seguro ao invés de acamparem nos pequenos quilombos a espera de alcançarem um número maior de quilombolas.

E assim foi feito por longos anos, Rei Congo e seus guerreiros libertavam os seus irmãos escravizados, os levavam para o Quilombo, e lá eles plantavam, criavam animais, constituíram laços, cultuavam seus Orixás, viviam em paz e em liberdade.

Muitos coronéis por anos tentaram alcançar o tão conhecido e guardado Quilombo de Rei Congo, muitos feitores, capatazes e Capitães do mato perderam suas vidas tentando decifrar o caminho correto que levava ao cume da montanha, mas nenhum desses tiveram êxito em 


seus objetivos, pois ali além de ter grandes guerreiros que protegiam a entrada e o caminho do quilombo, tinha um Rei, um Rei protegido pelos Orixás, principalmente por pai Oxalá no qual o velho Rei Congo agradeceu por toda sua vida a luz dada para que ele encontrasse o caminho para sua libertação e a de centenas de irmãos negros.

No final do século XVII, Rei Congo fez sua passagem para o mundo dos espíritos já com 90 anos de idade no corpo físico, e sendo agraciado por pai Oxalá a benção de poder vir a terra como Entidade de Luz para continuar libertando as pessoas da escravidão, porém com um trabalho ainda mais árduo, pois essa escravidão não são nas correntes de aço frio, mas da escravidão da inveja que consome a alma, da falta de humildade que magoa o espírito, do orgulho que destrói o perdão, da soberba que esmaga o ser, da falta de amor que escurece o caminho e principalmente da falta de fé que lhe desvia da evolução espiritual.

Pretos velhos:
Para os fies são os Mestres da sabedoria e da humildade... Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o Amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos,representam o espírito de superação e transcendência de toda a tortura e sofrimento vividos por escravos no passado; quando homens negros eram tratados como objetos de comércio e lucro dos grandes senhores, eram velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São divindades purificadas de antigos escravos africanos. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".Durante o período da escravidão muitos milhares de crianças, mulheres e homens foram comprados em mercados de escravos africanos e trazidos para o Brasil.

Aqui trabalharam duramente construindo a nova nação. Sofreram todo tipo de maus-tratos e humilhações quando ensaiavam qualquer forma de revolta contra a condição escrava, ou porque seus donos consideravam natural tratá-los assim. E, apesar de tudo, ainda tiveram forças para reconstruir sua cultura e sua religião na nova terra contra toda a oposição que encontraram. O tempo passou, a escravidão terminou e, pouco a pouco, as religiões de 
origem africana puderam crescer.No início do século XX, nasceu a Umbanda e, nela, os espíritos dos antigos escravos começaram a se mostrar em toda a sua realidade de almas bem-aventuradas, espíritos cheios de luz. Temperando sua grande sabedoria com imensa bondade de seu coração os chamados Pretos-Velhos e Pretas-Velhas se aproximaram de nós, seus fiéis, para, através de seus conselhos, resolver as nossas dúvidas, iluminar os nossos caminhos e curar os nossos males. 

Os Pretos-Velhos moram no reino de Aruanda, do outro lado do oceano, para onde retornaram em espírito, e toda a sua ancestralidade familiar. Quando escutam os cântigos nos terreiros, vêm de lá visitar seus “netos” que vivem no lado de cá. Estes espíritos de luz (eguns), ao se manifestarem entre nós, nos dão uma grande lição: o valor do indivíduo deve ser apreciado por seus atos, e não por sua aparência. Assim é que esses grandes guias não são reis e nem mestres, mas pais, tios, tias, vôvos e vovós.Os Pretos-Velhos se vestem com simplicidade, usam branco e preto; relembram seus tempos antigos no gosto pelo cachimbo, bom café sem açúcar, o fumo mascado. 

Um rosário e uma bengala costumam ser seus acessórios preferidos. Como fazem parte das Almas bem aventuradas, sua saudação é: Adorei as Almas!A festa do dos Pretos-Velhos é realizada no dia 13 de maio, data da assinatura da lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil.A linhados Pretos-Velhos também é chamada Linha das Almas, Iorimá ou linha 
africana. Seu chefe supremo é São Cipriano. É constituída de grande grau de desenvolvimento, conhecedores de todos os segredos da magia, e que empregam seu saber na prática da caridade. São conselheiros, protetores e curadores. A linha é dividida em sete Legiões: 

Legião do povo da Angola, chefiada poe pai José 

Legião do povo de Bengala, chefiada por pai Benguela 

Legião do povo da Costa chefiada por Pai cambinda 

Legião do povo do Congo chefiada por Rei do Congo 

Legião do povo de Guiné chefiada por Zum Guiné 

Legião do ovo de Luanda chefiada por pai Francisco 

Legião do povo de Moçambique chefiada por pai Jerônimo.
 
Rei Congo preto velho calmo e sereno, humilde mas soberano, tem sempre a palavra certa na hora certa, tem ensinamentos certos pros momentos certos. Com sua voz mansa e seu jeito peculiar de se sentar, ele é reconhecido por toda a Umbanda, e todos que já tiveram a oportunidade de poder ouvir seus conselhos em seu tom de voz sereno,, pode se considerar um abençoado por pai Oxalá..
"Rei Congo meu mentor, meu Vovô eterno, minha luz num caminho escuro, a ti peço a benção e proteção."

Se liga: Acreditam na manifestação espiritual dos Pretos-Velhos a disponibilidade de nos atender, o carinho, atenção, a maletinha com fitinhas, terços, patuás, pemba, mandingas, peninhas, etc...

Um afro abraço..

Claudia Vitalino.

UNEGRO 29 ANOS DE LUTA...
REBELE-SE CONTRA O RACISMO!


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