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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Governo do Estado promove solenidade para celebrar 518º aniversário do RN

Foto: Elisa Elsie
Nesta quarta é o aniversário do Rio Grande do Norte, que faz 518 anos. Para comemorar, o Governo do Estado promoveu hoje uma solenidade para resgatar a versão original do Brasão de Armas do Estado.
 
O emblema foi recuperado pelo Instituto Histórico e Geográfico (IHGRN), através do presidente do IHGRN, Ormuz Simonetti, em parceria com o Governo, por meio da Fundação José Augusto, na figura do diretor-geral da Fundação José Augusto (FJA), Crispiniano Neto.
 
Resgatado, o brasão agora apresenta um escudo de campo aberto dividido: no plano inferior mostra o mar, onde navega uma jangada de pescadores, simbolizando o sal e a pesca; no terço superior, em campo de prata, mostra duas flores ao lado; ao centro, dois capulhos de algodoeiro com o escudo ladeado por um coqueiro à direita e uma carnaubeira à esquerda, com troncos ligados por duas canas de açúcar unidas por um laço com as cores nacionais. Todos os emblemas representam a flora potiguar. A estrela branca, no alto, simboliza o Rio Grande do Norte entre os estados federativos.

Fonte: Potiguar Notícias

Projeto de Allyson Bezerra que prevê contratação mínima de 30% de artistas do RN para eventos vira lei

Deputado, ALLYSON BEZERRA
A partir de agora as festas públicas no Rio Grande do Norte devem ter no mínimo 30% de artistas locais. A medida é tratada pela Lei Nº 10.577, de 06 de agosto de 2019, publicada na edição desta quarta-feira (07), do Diário Oficial do Estado (DOE).

A Lei, sancionada pelo governo estadual, é de autoria do Deputado Estadual Allyson Bezerra (Solidariedade).

Conforme à lei, "A Administração Pública direta e indireta do Estado do Rio Grande do Norte valorizará as expressões artísticas que têm origem neste Estado ou que sejam realizadas prioritariamente em seu território, fazendo cumprir-se esse princípio quando das contratações de artistas para espetáculos em festejos de época e outros eventos comemorativos e culturais que façam parte de calendário oficial de eventos do Rio Grande do Norte".

A Fundação José Augusto manterá cadastro atualizado dos artistas de origem de atuação prioritária neste Estado, com a finalidade de simplificar sua eventual contração e garantir a aplicação do limite mínimo definido nesta Lei.

A Lei será regulamentada no prazo de 90 dias contado de sua publicação.

"Ficamos felizes em contribuir com o Estado do Rio Grande do Norte através do nosso mandato a partir da valorização dos artistas da nossa terra", comentou Allyson Bezerra.

Lei na íntegra:

LEI Nº 10.577, DE 06 DE AGOSTO DE 2019.

Estabelece critérios para a Administração Pública direta e indireta do Estado do Rio Grande do Norte contratar artistas para espetáculos em festejos de época e outros eventos comemorativos e culturais.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º  A Administração Pública direta e indireta do Estado do Rio Grande do Norte valorizará as expressões artísticas que têm origem neste Estado ou que sejam realizadas prioritariamente em seu território, fazendo cumprir-se esse princípio quando das contratações de artistas para espetáculos em festejos de época e outros eventos comemorativos e culturais que façam parte de calendário oficial de eventos do Rio Grande do Norte.
  • 1º Deverá ser garantida, para os fins do disposto no caput, a difusão das expressões artísticas potiguares por meio das contratações de artistas de origem ou de atuação prioritária neste Estado, no limite mínimo obrigatório de pelo menos 30% (trinta por cento).
  • 2º Consideram-se como de atuação prioritária neste Estado, para os fins desta Lei, os artistas residentes e estabelecidos profissionalmente no Estado do Rio Grande do Norte, onde executam a maior parte de seu trabalho.
  • 3º O remanescente do percentual definido no § 1º incidirá no cômputo da contratação de outros artistas num mesmo espetáculo ou na média aritmética dos eventos realizados num dado período, conforme a regulamentação desta Lei.
Art. 2º A Fundação José Augusto manterá cadastro atualizado dos artistas de origem ou de atuação prioritária neste Estado, com a finalidade de simplificar sua eventual contração e garantir a aplicação do limite mínimo definido nesta Lei.

Art. 3º Esta Lei será regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias contados de sua publicação.

Art. 4º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 06 de agosto de 2019, 198º da Independência e 131º da República.

FÁTIMA BEZERRA
Getúlio Marques Ferreira

"Parabéns ao nobre amigo e deputado, ALLYSON BEZERRA pela excelente iniciativa na defesa dos artistas de modo geral! Esta lei dará mais oxigênio e esperança aos profissionais talentosos espalhados pelo nosso querido Rio Grande do Norte, inclusive os esquecidos. O projeto também faz de imediato uma reparação em defesa destes artistas.  Agora é fiscalizar a lei e caso não esteja sendo cumprida é só denunciar, principalmente na Capital e nas grandes outras, como Mossor´, Caicó e por ai vai.

Parabéns mais uma vez ao Dep. Allyson Bezerra e conte conosco para ajudar a fiscalizar."

Abraço,

Eduardo Vasconcelos
Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

UM PAÍS PERDIDO - Banda As Bahias e a Cozinha Mineira critica a falta de ética da sociedade brasileira

Destaque na nova cena da música brasileira, grupo segue colocando o dedo na ferida dos problemas nacionais
“Você não pode conviver com a injustiça e 'fazer a egípcia’”, diz a cantora Raquel Virgínia. Grupo lança terceiro álbum, "Tarântula"
 
São Paulo — Pouco mais de três anos depois de lançar o primeiro álbum, MulherAs Bahias e a Cozinha Mineira apresentam agora o terceiro, Tarântula. Da gravação independente em 2015 ao disco mais recente, os integrantes do grupo concordam que ter assinado com a gravadora Universal Music trouxe vantagens. A maior estrutura de produção tem deixado o trio formado por Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi mais livre para se dedicar exclusivamente à música, razão pela qual se uniram e rapidamente se tornaram sensação na música brasileira.        
“Agora a gente consegue se voltar mais pra nossa veia artística e isso está reverberando no que a gente entrega”, diz Raquel Virgínia, durante o programa Hora do Rango. Na mesma linha, Rafael Acerbi diz que o grupo está podendo fazer o show e o novo disco “do jeito que sempre sonhou”.
Assucena Assucena cita outro elemento positivo em ter a companhia de uma gravadora: ela acredita que a música do grupo pode ganhar ainda mais ouvintes a partir da melhor estrutura. E isso, avalia, é muito importante por suprir a ausência de mulheres trans no mercado musical. “É uma trajetória importante não só para As Bahias e a Cozinha Mineira, como também para as mulheres trans na música.”
O feminismo e a reflexão sobre temas sociais e políticos seguem presentes no álbum Tarântula. A começar pelo nome, que faz referência não à aranha peluda e assustadora, mas sim à operação da polícia de São Paulo contra os travestis em 1987. Na ocasião, uma verdadeira caçada aconteceu nas ruas da cidade, sob a alegação oficial, e medonha, de prevenir a expansão do vírus da aids.
A canção Carne dos meus versos, composta por Raquel Virgínia, é na opinião da colega Assucena uma das mais bonitas do novo álbum. Uma música sobre pessoas abandonadas que conseguem dar a volta por cima, com referência ao “anjo torto” de Carlos Drummond de Andrade, no Poema de Sete Faces.
“Eu tava num boteco sozinha, no Rio de Janeiro, tomando cerveja e pensei: ‘Caraca, até um anjo torto esnoba uma mulher trans’. É uma vida de muita solidão. Ao mesmo tempo em que você está muito feliz porque está sendo quem é, deixando com que sua natureza exista, também gera muita solidão. A transexualidade é um paradigma muito grande pra sociedade. E isso causa um afastamento das pessoas”, explica Raquel. Para ela, tudo o que foge do padrão acaba sendo abandonado. E a transexualidade, pondera a cantora, foge de todos os padrões. “Embora falando de uma coisa muito pesada, essa música delicadamente aborda isso.”
“Quando eu nasci
Ninguém disse nada
Tomei muitas palmadas
E vi algumas mentiras

O anjo torto
Até me esnobava
Atravessava a calçada
Pedi a mão, me cuspia”
Da escravidão à transfobia

A crítica social contida nas canções da banda é uma decorrência natural vinda de três pessoas que se conheceram cursando História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLECH). Para Raquel Virgínia, seria até estranho se o grupo não se comprometesse com os dilemas da sociedade brasileira. “As Bahias e a Cozinha Mineira tem essa marca. Óbvio que a gente vem equilibrando o tanto que gente fala disso e o tanto que a gente mostra na nossa música, até porque acredito muito na nossa música.”
Entre os dramas que a sociedade brasileira ainda precisa enfrentar, a cantora destaca os quase quatro séculos de escravidão. “Isso não é qualquer coisa. E acho que nós ainda não conseguimos entender a profundidade disso. Tanto não entendemos que ainda estamos patinando numa série de questões em que a raiz é a escravidão”, afirma Raquel.
A artista acredita ser grave o fato das pessoas ainda desconhecerem o significado da palavra “ética”. “A gente convive com chacinas. A gente convive com prisões arbitrárias. A gente convive com o presidente negando fome num país onde se morre de fome. E todas as convivências que a gente vai aceitando, seja artista ou não, elas estão dentro de um padrão ético. Se você dorme em paz convivendo com tudo isso, é uma questão ética.”
Ciente da força da posição de quem tem microfone na mão e costuma estar diante de câmeras, Raquel reconhece que a palavra do artista pode ter mais projeção, mas defende que todo cidadão atue politicamente e tenha compromisso com o país. “Você não pode conviver com a injustiça e ‘fazer a egípcia’”, diz ela, com referência à gíria para “virar a cara”, fingir que não viu ou demonstrar indiferença. 
Assucena analisa que as maiores heranças políticas dos últimos anos são o crescimento dos movimentos feminista, negro e LGBT. Em comum, a defesa da liberdade como princípio e, mais ainda, a liberdade de corpo e de comportamento. “Não é moda a transgeneridade. Saímos do armário pra não voltar pra ele. A bicha saiu da jaula pra continuar sendo bicha. É um princípio e uma herança que a gente vai ter que lutar por ela. Têm diretos conquistados, mas são poucos ainda.”
Ela acredita que os movimentos sociais estão hoje mais organizados e lembra da participação da banda na Ocupação 9 de Julho, em parceria com  Preta Ferreira. “É um absurdo que aquela menina esteja presa, lutando por seu direito constitucional. A Ocupação 9 de julho é um exemplo de ocupação, de uma comunidade gerindo um espaço que se pretende a casa popular como direito constitucional.”
A herança histórica do Brasil e os tempos conturbados, fazem Rafael Acerbi ter ainda mais convicção na importância da arte. Como exemplo positivo, o guitarrista cita a Virada Cultural, em São Paulo, com seus muitos palcos e intensa programação. “A ilusão que a gente propõe, o tipo de linguagem que a gente constrói, é muito poderoso. A arte educa. Ela pode ser pedagógica, pode ser de confronto, mil facetas possíveis. É uma linguagem que afeta as pessoas. Então é muito delicado esse momento agora e temos que continuar.”
Fonte: Rede Brasil Atual - RBA

As Bahias E A Cozinha Mineira - Carne Dos Meus Versos

Primeira mulher negra a ganhar Nobel de Literatura, Toni Morrison morre aos 88 anos

A escritora norte-americana Toni Morrison, cujo romance “Amada”, de 1987, sobre um escravo fugitivo lhe rendeu um Prêmio Pulitzer e contribuiu para o conjunto de uma obra que fez dela a primeira mulher negra a receber o Prêmio Nobel de Literatura, morreu aos 88 anos; causa da morte não foi revelada.

(Reuters) - A escritora norte-americana Toni Morrison, cujo romance “Amada”, de 1987, sobre um escravo fugitivo lhe rendeu um Prêmio Pulitzer e contribuiu para o conjunto de uma obra que fez dela a primeira mulher negra a receber o Prêmio Nobel de Literatura, morreu aos 88 anos, disse sua editora.
Paul Bogaards, porta-voz da editora Alfred A. Knopf, anunciou a morte, mas não informou a causa.
A trama de “Amada” transcorre durante a Guerra Civil dos Estados Unidos e se baseou na história verdadeira de uma mulher que matou a filha de 2 anos para que ela não se tornasse escrava. A assassina foi capturada antes de conseguir se matar, e o fantasma da criança, conhecida como Amada, visita a mãe.
Em 2015, Toni Morrison disse à revista NEA Arts que já havia escrito um terço do livro quando decidiu usar o fantasma para abordar o questionamento moral a respeito de a mãe ter ou não razão de matar a filha.
O livro virou um filme estrelado por Oprah Winfrey, que o coproduziu, e Danny Glover.
O romance faz parte de uma trilogia que a autora disse tratar do amor pela perspectiva da história dos negros. “Jazz”, publicado em 1992, fala de um triângulo amoroso durante o movimento Renascimento do Harlem de Nova York nos anos 1920, e o terceiro livro, “Paraíso”, publicado em 1997, fala de mulheres de uma cidade pequena e predominantemente negra.
Fonte: Brasil 247

APÓS REUNIÃO TODOS UNIDOS PARA O SUCESSO DO ANIVERSÁRIO DOS 16 ANOS DA CASA DE CULTURA DE NOVA CRUZ


Ontem (6), o Agente de Cultura, Eduardo Vasconcelos se reuniu com a comissão de organização das comemorações do Aniversário dos 16 anos da Casa de Cultura !LAURO ARRUDA CÂMARA" de Nova Cruz, que ocorrerá dias 08 e 09 de agosto, ou seja próxima quinta e sexta-feira.

Representantes das escolas, secretarias municipais de educação e da assistência social, artesã e artistas "bateram" o martelo! Sonorização, palco, entre outros já estão garantidos.  

Nesta quarta-feira (7) haverá um "mutirão" na casa para dá um ar de festa e deixá-la mais bonita e atrativa para que os participantes, convidados e autoridades possam conhecer de perto a primeira casa de cultura do estado e suas atrações culturais... uma boa parte dela.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO  
Todos estão CONVIDADOS PARA ESTE BELÍSSIMO EVENTO. Sua participação fortalecerá as futuras iniciativas na defesa da cultura popular.

Participaram da reunião: Eduardo Vasconcelos (agente de cultura), a Secretária de Educação, Maria do Socorro Maurício de Queiroz Ângelo, professoras, Claudete Silva e Elizabete Ribeiro,ambas da coordenação da SME, professoras, Patrícia Azevedo (representante da E. E. Firma Francelina), Diego Ramos de Oliveira (cantor e compositor), Maria José Soares Costa (SMAS), Betinho (orquestra) e,professor, Matias Júnior (diretor da E. E. Alberto Maranhão) e Ronaldo Primo, Secretário M. de Esporte, Lazer e Cultura).