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sábado, 7 de maio de 2022

Dia das Mães: o maior amor do mundo

 

Por Thaisa Daiane Silva

Ser mãe significa muito mais do que qualquer frase poderia expressar. Mas expressamos todo o sentimento por aquelas que nos deram a vida. E vamos muito além, porque ser mãe é como ser aquela que cultiva, planta, semeia e o mundo colhe as flores e os frutos.

Porque ser mãe é muito mais do que sofrer no paraíso. Mãe sofre quando as filhas e os filhos estão sofrendo. Mãe sorri, mesmo que não esteja alegre para que o dia de suas crianças seja melhor. Muito mais do que isso, mãe resiste e luta por suas filhas e filhos.

Por isso, ser mãe, é ser guerreira. E estar na labuta para transformar o mundo. Construir um futuro com mais qualidade de vida. Um futuro onde possamos viver sem medo de sermos felizes. Um mundo onde não haja discriminações, preconceitos, ignorância, ódio e violência.

Toda mãe trabalhadora, sabe que o futuro de seus filhos depende da nossa luta de hoje por uma educação pública inclusiva, democrática e de qualidade. A felicidade depende do respeito pelas mulheres no mundo do trabalho, nas ruas, no transporte público, nas redes sociais, enfim em todos os lugares.

“A felicidade é uma arma quente”, como cantaram os Beatles, mas uma arma que nos ajuda a encaminhar as crianças e jovens para uma vida com dignidade, sabedoria, paz, amor, segurança. Mas também com moradia decente, alimentação saudável e suficiente para o pleno crescimento.

Ser mãe é tudo isso e muito mais. Ser mãe é saber resistir à opressão e enfrentar o mundo para construir o novo. E o novo sempre vem, como canta Belchior. Ser mãe, é ser guerreira. Mãe é o maior amor do mundo.

Thaisa Daiane Silva é secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e secretária de Jovens e Políticas Sociais da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Mato Grosso do Sul (Fetagri-MS).

Fonte: CTB NACIONAL

Veto de Bolsonaro à Lei Aldir Blanc 2 será derrubado, avisam deputados

 

Bolsonaro vetou integralmente legislação que previa recursos à cultura até 2027. Autores da proposta, Jandira Feghali, Alice Portugal e Renildo Calheiros prometem mobilizar categoria e parlamentares em defesa da cultura

A edição de ontem, quinta-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU) veio com o veto integral à Lei Aldir Blanc 2. Dessa forma, o presidente Jair Bolsonaro impede a valorização da cultura no país. Autores da proposta, os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Alice Portugal (PCdoB-BA) e Renildo Calheiros (PCdoB-PE) reagiram à decisão e afirmam que vão trabalhar para derrubar o veto imposto pelo presidente da República.

“O veto só demonstra que Bolsonaro tem a cultura como alvo. É tecnicamente vazio e agressivo com os estados e municípios e também com o Congresso Nacional. A experiência da Lei Emergencial Aldir Blanc já mostrou que a descentralização é o que funciona e este é o papel fundamental de um órgão federal: fazer os recursos chegarem na ponta. Esta lei foi votada por amplíssima maioria na Câmara e sem nenhum voto contra no Senado. Vamos à luta pela derrubada do veto”, afirmou Jandira Feghali.

Baseada na lei emergencial que garantiu recursos para os fazedores de cultura na pandemia, a Lei Aldir Blanc 2, previa o repasse anual de R$ 3 bilhões da União aos governos estaduais e municipais durante cinco anos para que estes financiassem iniciativas culturais.

Em seu veto, Bolsonaro alegou que o projeto é “inconstitucional e contraria o interesse público”. Na justificativa, o presidente destaca que os ministérios da Economia e do Turismo, que atualmente abriga a área de cultura, recomendaram o veto integral.

Ex-presidente da Comissão de Cultura da Câmara, a deputada Alice Portugal classificou o presidente como “inimigo da cultura” no país. “Essa é uma proposta que visa instituir uma política permanente de fomento à cultura brasileira. Bolsonaro é inimigo da cultura e vamos nos mobilizar para derrubar esse veto cruel”, disse.

“O inimigo da cultura, que ocupa a Presidência da República, acaba de vetar integralmente a Lei Aldir Blanc que previa R$ 3 bilhões anuais para o setor cultural. Não podemos permitir que esta política de desmonte da cultura continue. Vamos derrubar esse veto!”, alertou a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), que é a atual presidente da Comissão de Cultura.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) despreza as argumentações de Bolsonaro sobre a falta de recursos. “Esse recurso seria destinado a atividades culturais que foram duramente afetadas durante a pandemia. É falta de dinheiro? Coisa nenhuma. Os mais de 16 bilhões do Centrão, nas emendas de relator, ele vetou? Nem 1 real!”, protestou.

O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), vice-líder da Oposição, chamou Bolsonaro de “serial killer” da Cultura por ter vetado a Lei Aldir Blanc I e II e a Lei Paulo Gustavo. “O primeiro veto foi derrubado. Derrubemos os demais. E condenemos esse inimigo do Brasil ao desprezo retumbante da orquestra do seu povo!”, reagiu.

Ainda não há data para análise do veto pelo Congresso Nacional, mas para que seja derrubado é necessário a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41).

Fonte: Liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados

Com Portal Brasil Cultura