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terça-feira, 5 de abril de 2022

Cineoka exibe a saga do povo Warao

 Foto:Damião Paz

A temática indígena estará em exibição neste domingo (10/04), a partir das 14h, na Gamboa do Jaguaribe com a 21ª edição do Cineoka. Será exibido o filme “Warao: Tecendo Diálogos de Igualdade”, dirigido por Aníbal Cardona, Damião Paz e Fábio de Oliveira.  A entrada será 1kg de alimento não perecível.

A Gamboa do Jaguaribe está localizada na Rua Novo Paraíso, S/N, Redinha, Zona Norte, Natal- RN.

Além da exibição da obra, haverá a exposição de artes visuais “Lampejo Criativo”, de Guajiru Silva e a apresentação dos indígenas Fulni-ô (Águas Belas-PE).

Criado em abril 2016, o Cineoka tem como principal objetivo a apresentação de obras audiovisuais de indígenas de todo o pais, além do debate sobre a identidade e a diversidade cultural dos povos tradicionais e a preservação do meio ambiente.

A ação é promovida pela Gamboa do Jaguaribe e tem o apoio da Fundação José Augusto (FJA).

Filme

Mostra a busca do povo Warao, natural da Venezuela, por melhores condições de vida no Brasil, e especificamente no Rio Grande do Norte, sem a perda da sua ancestralidade e identidade cultural. O documentário é uma forma de manter vivos os saberes e a beleza da cultura desta etnia.

Fonte: FJA - FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

Bolsonaro engorda bancada governista com máquina de corrupção

 


Por Altamiro Borges

A máquina de corrupção do governo, com R$ 16 bilhões em emendas parlamentares somente no orçamento secreto, foi decisiva no troca-troca da janela partidária encerrada na última sexta-feira (1). Segundo levantamento do site G1, 23% dos deputados federais trocaram de partido (120 dos 513) e a bancada governista foi a que mais cresceu.

O maior favorecido pelas mudanças foi o PL, a nova sigla de aluguel de Jair Bolsonaro. Desde o primeiro dia da janela, em 3 de março, a bancada do partido cresceu 83% (de 42 para 76 deputados federais). Na sequência, Republicanos e PP – as outras duas legendas do Centrão que dão sustentação ao fascista – foram as que mais engordaram.

“O Republicanos conseguiu atrair 15 e perdeu cinco. Ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, a legenda será a casa de dois ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (Tarcísio Gomes de Freitas e Damares Alves) e do vice-presidente Hamilton Mourão. Os três devem concorrer na eleição deste ano. No PP, foram 15 novos integrantes e duas baixas”, descreve o G1.

Já o jornal Estadão enfatiza que “legendas que estão alinhadas com o governo Bolsonaro ganharam adesões, reforçando a base de apoio para a campanha do presidente à reeleição. O PL é a sigla que mais cresce com a chamada janela partidária na Câmara… O cenário de aparente recuperação do presidente, indicado nas pesquisas, reforçou a impressão no meio político de que estar aliado ao governo pode ser uma garantida de voto”.

Uma candidatura competitiva

“Somando PL, Progressistas, Republicanos, PSC e PTB são 171 deputados com Bolsonaro, o equivalente a 1/3 da Câmara. Já o petista Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário e favorito nas pesquisas, conta com a bancada do PT, PSB, Solidariedade, PSOL, PCdoB e PV, que representam 113 deputados”, aponta o jornalão oligárquico.

Entrevistado pelo Estadão, o analista político Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), observa que o crescimento do PL é algo inédito na história da Câmara Federal e mostra que Jair Bolsonaro arregimentou apoios que, mesmo no pior cenário, devem levá-lo ao segundo turno da disputa presidencial. “É uma candidatura sem dúvida nenhuma competitiva”, afirma.

Charge: Caro Cospe Fogo

Fonte: CTB NACIONAL

Morre em São Paulo a escritora Lygia Fagundes Telles

Morreu no último domingo (3), em São Paulo, aos 98 anos, a escritora e integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Lygia Fagundes Telles. A informação foi confirmada pela ABL.

Lygia foi vencedora do Prêmio Camões, em 2005, pelo conjunto da obra, e do Prêmio Juca Pato, em 2009, como intelectual do ano.

A escritora nasceu na capital paulista, estudou na Escola Caetano de Campos e se formou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). Ingressou na ABL em 1987 na cadeira 16, na sucessão de Pedro Calmon.

Lygia faleceu em sua casa, em São Paulo, de causas naturais. “Perdemos nossa querida. Partiu tranquilamente! Mas viverá para sempre. Principalmente no coração de seus amigos!”, escreveu nas redes sociais o jurista José Renato Nalini, atual presidente da Academia Paulista de Letras. O velório ocorrerá hoje, a partir das 16h, na Academia Paulista de Letras, em São Paulo. Seu corpo será cremado no cemitério da Vila Alpina.

A obra de Lygia aborda temas variados como o amor, a morte, o medo, o adultério e as drogas. Trata ainda de problemas sociais e explora o universo feminino, trazendo um olhar crítico ao moralismo social e deixando transparecer suas visões políticas.

Prêmios

Seu primeiro livro de contos, com o título Porões e sobrados, foi publicado em 1938. Recebeu quatro vezes o Prêmio Jabuti, considerado a mais tradicional premiação literária do Brasil. Na primeira ocasião, em 1966, obteve o feito com a obra O Jardim Selvagem. Voltou a ganhar em 1973, com o romance As Meninas. Em 1996, consagrou-se novamente com A Noite Escura e mais Eu e, em 2001, com a coletânea de contos Invenção e Memória.

No ano de 2005, foi agraciada também com o Prêmio Camões, que enaltece autores de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra. Seu nome entrou pra uma lista da qual atualmente fazem parte outros 33, de cinco países diferentes.

O trabalho de Lygia ganhou as telas da televisão. O romance Ciranda de Pedra, publicado em 1954, foi adaptado pela TV Globo duas vezes. A primeira novela, escrita por Antônio Teixeira Filho e dirigida por Wolff Maia, foi ao ar pela TV Globo em 1981. A segunda versão, veiculada em 2008, foi escrita por Alcides Nogueira e dirigida por Denise Saraceni.

Seu nome também aparece na história do cinema brasileiro. No filme Capitu (1968), inspirado no romance Dom Casmurro de Machado de Assis, ela trabalhou em parceria com o crítico de cinema e seu segundo marido Paulo Emílio Sales Gomes, com quem foi casada de 1963 até ficar viúva em 1977. Ambos assinam o roteiro que posteriormente recebeu o Prêmio Candango, concedido pelo Festival de Brasília.

Com formação em Direito, a escritora se mobilizou contra a censura durante a ditadura militar. Junto com os escritores Nélida Piñon e Jefferson Ribeiro de Andrade e o historiador Hélio Silva, ela compôs a comissão responsável pela elaboração do Manifesto dos Intelectuais, um abaixo-assinado que ganhou repercussão em 1977 após conquistar a adesão de mais de mil signatários. Entregue ao Ministério da Justiça, ele foi considerado a maior manifestação de intelectuais contra a censura imposta no período.

Lygia não deixa descendentes. Seu único filho, o cineasta Goffredo da Silva Telles Neto, faleceu em 2006, aos 52 anos. Ele era fruto do relacionamento com o primeiro marido, o jurista Gofredo Teles Júnior, que durou de 1947 até 1960.

Entre seus livros mais importantes estão Antes do Baile Verde (1970), As Meninas (1973), Seminário dos Ratos (1977), Filhos Pródigos (1978), A Disciplina do Amor (1980), As Horas Nuas (1989), A Noite Escura e Mais Eu (1995), e Invenção e Memória (2000). Seu livro Ciranda de Pedra (1954) inspirou a novela homônima, exibida na TV Globo.

Fonte: https://www.brasilcultura.com.br

Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN