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domingo, 23 de outubro de 2016

IN MEMÓRIA: VIRGÍLIO GOMES DA SILVA, "JONAS" VIVE!

Virgílio Gomes da Silva, VIVE!

Golpe Militar em 1964 

Gregório, Isabel, Vlademir , Ilda (esposa) e Virgílio Filho
*Em 29 de setembro de 1969, o operário e militante Virgílio Gomes da Silva morre, aos 36 anos de idade, nas dependências do DOI-CODI, centro de informações da ditadura militar e local de tortura. Seu corpo nunca foi encontrado, apesar das buscas incessantes do Sindicato, até os dias de hoje.
Fonte: SINDICATO DOS QUÍMICOS DE SÃO PAULO*
"O potiguar Virgílio Gomes da Silva morto pela ditadura em 69, é simbolo de orgulho pela sua perseverança, determinação e luta em defesa dos trabalhadores brasileiros por respeito, salários dignos e democracia.
Virgílio nasceu em Sitio Novo (hoje cidade), que na época pertencia a cidade de Santa Cruz, na Região do Trairi Potiguar. Foi para São Paulo como muitos tentar a vida por trabalho e ajudar a família. Virgílio casou-se com Ilda Martins da Silva, no dia 21 de maio de 1960.[4] Se conheceram quando trabalhavam na Nitro Química, em 1957. Juntos, tiveram quatro filhos: Vlademir, nascido em 1961; Virgílio Gomes da Silva Filho, em 1962; Gregório, em 1967 e Isabel, nascida em 1969.
Seu corpo nunca foi encontrado.  E a família ainda luta para localizar os restos mortais para dar-lhe um sepultamento digno.
A Comissão da Verdade vem trabalhando nisso a vários anos.
VIRGÍLIO VOCÊ VIVE NA NOSSA MEMÓRIA!"

EDUARDO VASCONCELOS
Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN
e Presidente do CPC da ANE/RN


Série especial: morto pela ditadura, Virgílio Gomes da Silva lutou pela ...

HISTÓRIA-ANTROPOLOGIA: Cultura Brasileira

Foto: Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN
Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participaram da formação da população brasileira. A diversidade cultural predominante no Brasil é consequência também da grande extensão territorial e das características geradas em cada região do país.
O indivíduo branco, que participou da formação da cultura brasileira fazia parte de vários grupos, que chegou ao país durante a época colonial. Além dos portugueses, vieram os espanhóis, de 1580 a 1640, durante a União Ibérica (período sob o qual Portugal ficou sob o domínio da Espanha).
Durante a ocupação holandesa no nordeste, de 1630 a 1654, vieram flamengos ou holandeses, que ficaram no país, mesmo depois da retomada da área pelos portugueses. Na colônia, aportaram ainda os franceses, ingleses e italianos.
Entretanto, foi dos portugueses que recebemos a herança cultural fundamental, onde a história da imigração portuguesa no Brasil confunde-se com nossa própria história. Foram eles, os colonizadores, os responsáveis pela formação inicial da população brasileira, através do processo de miscigenação com índios e negros africanos, de 1500 a 1808, portanto por três séculos, eram os únicos europeus que podiam entrar livremente no Brasil.
Para saber mais:

A Formação da Cultura Brasileira

A formação da cultura brasileira, em seus vários aspectos, resultou da integração de elementos das culturas: indígena, do português colonizador, do negro africano, como também dos diversos imigrantes.

Cultura Indígena

Foram muitas as contribuições dos índios brasileiros para a nossa formação cultural e social. Do ponto de vista étnico, contribuíram para o surgimento de um indivíduo tipicamente brasileiro: o caboclo (mestiço de branco e índio).
Na formação cultural, os índios contribuíram com o vocabulário, o qual possui inúmeros termos de origem indígena, como pindorama, anhanguera, ibirapitanga, Itamaracá, entre outros. Com o folclore, permaneceram as lenda como o curupira, o saci-pererê, o boitatá, a iara, dentre outros.
A influência na culinária se fez mais presente em certas regiões do país onde alguns grupos indígenas conseguiram se enraizar, como na região norte, onde os pratos típicos estão presentes, entre eles, o tucupi, o tacacá e a maniçoba.
Raízes como a mandioca é usada para preparar a farinha, a tapioca e o beiju. Diversosutensílios de caça e pesca, como a arapuca e o puçá. Por fim, diversos utensílios domésticos, foram deixados como herança, entre eles, a rede, a cabaça e a gamela.
Para saber mais: Índios Brasileiros e Cultura Indígena.

Cultura Portuguesa

Portugal foi o país europeu que exerceu mais influência na formação da cultura brasileira. Os portugueses realizaram uma transplantação cultural para a colônia, destacando-se a língua portuguesa, falada em todo o país e a religião católica, crença de grande parte da população, com extenso calendário religioso, com suas festas e procissões. As instituições administrativas, o tipo de construções dos povoados, vilas e cidades e a agricultura fazem parte da herança portuguesa.
No folclore brasileiro é evidente o grande número de festa e danças portuguesas que foram incorporadas ao país, entre elas, a cavalhada, o fandango, as festas juninas (uma das principais festas da cultura do nordeste) e a farra do boi. As lendas do folclore (a cuca e o bicho papão), as cantigas de roda (peixe vivo, o cravo e a rosa, roda pião etc.) permanecem vivas na cultura brasileira.
Se quiser saber mais sobre o folclore do país: Folclore Brasileiro.

Cultura Africana

negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas: os sudaneses, os bantos e o malês. (sudaneses islamizados).
Salvador, no nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros e onde sobrevivem vários elementos culturais como o “traje de baiana” (com turbante, saias rendadas, braceletes, colares), a capoeira, os instrumentos de música como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.
De modo geral, a contribuição cultural dos negros foi grande: na alimentação (vatapá, acarajé, acaçá, cocada, pé de moleque etc.); nas danças (quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi); nas manifestações religiosas (o candomblé na Bahia, a macumba no Rio de Janeiro e o xangô em alguns estados do nordeste).
Para saber mais: Cultura Africana e Cultura do Nordeste.

Cultura dos Imigrantes

Os imigrantes deixaram contribuições importantes na cultura brasileira. A história da imigração no Brasil começou em 1808, com a abertura dos portos às nações amigas, feita por D. João. Assim, para povoar o território vieram famílias portuguesas, açorianas, suíças, prussianas, espanholas, sírias, libanesas, polonesas, ucranianas e japonesas que se estabeleceram no Rio Grande do Sul.
O grande destaque foram os italianos e os alemães, que chegaram em grande quantidade. Eles se concentraram na região sul e sudeste do país, deixando importantes marcas de suas culturas para o país, principalmente na arquitetura, na língua, naculinária, nas festas regionais e folclóricas.
A cultura vinícola do sul do Brasil se concentra principalmente na região da serra gaúcha e de campanha, onde predomina descendentes de italianos e alemães.
Na cidade de São Paulo, em virtude do grande fluxo de italianos, fez surgir bairros como o Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda, onde é marcante a presença de italianos, e com eles vieram as massas típicas como a macarronada, a pizza, a lasanha, o canelone, entre outras.
Fonte: Toda Materia

Mostra Internacional de Cinema de São Paulo apresenta programação que faz o público pensar

Por Marcos Aurélio Ruy

dição, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo traz aos cinéfilos uma programação variada do que melhor se produz no cinema contemporâneo, aliando a isso a exibição de clássicos das telonas.
A responsável por esse tradicional evento cultural, Renata de Almeida deseja que a Mostra “traga vozes que nos façam pensar”. Entendendo o cinema como um verdadeiro espelho do mundo e da alma humana.
Com 322 obras exibidas em 35 endereços da capital paulista, a Mostra termina no dia 2 de novembro. Conta com exibições gratuitas no vão livre do Masp, na avenida Paulista e no espaço externo do Auditório do Ibirapuera.
Neste ano, a programação é composta por seis seções: Homenagens, Apresentações Especiais, Foco Polônia, Competição Novos Diretores, Mostra Brasil e Perspectiva Internacional. Entre os homenageados estão o ator Antonio Pitanga e o cineasta italiano Marco Bellocchio, ambos recebem o Prêmio Leon Cakoff – Cakoff foi o criador da Mostra.
O documentário Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga, sobre a trajetória do ator brasileiro de 77 anos e mais de 50 de carreira, além de clássicos em que ele atuou como Barravento (1962), de Glauber Rocha e A Grande Cidade (1966), de Cacá Diegues, no vão do Masp.
Bellocchio vem ao Brasil para receber essa homenagem. Onde será exibido a sua produção mais recente, Belos Sonhos. A Mostra premia o talento de um dos mais importantes cineastas dos últimos anos pelo conjunto de sua obra.
Também recebe homenagem pelo conjunto de sua obra o polonês Andrzej Wajda (1926-2016) na retrospectiva Foco Polônia. Wajda terá um panorama de sua obra, com destaque para O Decálogo (1988). Ele receberá o Prêmio Humanidade.
 mostra internacional cinema sp poster
O norte-americano William Friedkin é outro homenageado. Em comemoração aos 45 anos de Operação França, Friedkin virá ao Brasil, e fará parte da programação da Mostra com alguns de seus filmes como O Exorcista (1973) e Comboio do Medo (1977).
Para quem quer mais do que as obras hollywoodianas, a Mostra traz filmes inéditos e de pouca penetração no circuito comercial e clássicos do cinema mundial, além de 59 obras brasileiras. Conta também com dez produções pré-candidatas ao Oscar 2017.
Há ingressos individuais que vão de R$ 9 (meia) a R$ 22 (inteira) ou pacotes. Saiba mais pelo site oficial da Mostra aqui.
Mas você pode acompanhar também as exibições gratuitas. Veja a programação aqui. O encerramento ocorre no dia 2 de novembro com a exibição do clássico Noites de Cabíria (1957), do cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993), um dos mais importantes de todos os tempos.
Portal CTB

PEC 241 pode tirar até 90% do orçamento da cultura em cinco anos

A aprovação da PEC 241 poderá afetar profundamente o orçamento da cultura. Mantidas as condições atuais, em cinco anos a pasta pode perder 33% do seu orçamento nominal, o que significaria a perda de cerca de 90% de seu orçamento voltado para ações finalísticas, que inclui todos os editais, obras (inclusive do PAC Cidades Históricas) Fundo Nacional de Cultura, convênios com estados e municípios, entre outros.
O Orçamento do Ministério da Cultura, exceto pessoal e despesas financeiras, é R$ 730.354.972. Destes, R$ 32.910.626 são referentes a despesas obrigatórias (benefícios dos servidores), R$ 319.490.120 vão para manutenção e funcionamento do Ministério e de todas as vinculadas, e ficam R$ 377.954.226 para ações finalísticas.
O orçamento discricionário do MinC suporta todas as ações de manutenção, funcionamento e ações finalísticas do Ministério da Cultura, incluindo suas sete entidades vinculadas – Ancine, Funarte, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa, Fundação Cultural Palmares, Ibram e Iphan.
A única despesa relevante do MinC que não estaria incluída no teto da PEC é a porção de investimentos retornáveis do Fundo Setorial do Audiovisual, que por ser considerado despesa financeira fica fora do cálculo das despesas primárias e portanto dos limites estabelecidos.
O Ministério da Cultura não tem um piso definido e, em momentos de ajuste fiscal, sempre acaba sofrendo cortes. Em 2015, em meio ao forte ajuste, houve um grande esforço para reduzir as despesas com manutenção e funcionamento de unidades em mais de 20%, sobrando pouco espaço para novos cortes sem comprometer o funcionamento básico das vinculadas.
Para calcular o impacto no orçamento do MinC do teto estabelecido para PEC 241 é preciso saber o que ocorre com as outras despesas que constam do orçamento. Para isso, utilizei como referência o estudo de Manoel Carlos Pires, economista do Ipea que analisa os efeitos da PEC nas despesas discricionárias do Governo Federal.
Para calcular o impacto sobre as discricionárias, o pesquisador considerou a estimativa de crescimento das despesas previdenciárias e a necessidade de manter despesas obrigatórias com assistência social, saúde, FAT e pessoal, além do piso mínimo de despesas com educação.
Considerando os parâmetros adotados, a estimativa é de decréscimo do espaço para acomodar as despesas discricionárias. Entre 2016 e 2021, a previsão é que haja 33% menos recursos para este tipo de despesa.
Se mantida a mesma proporção do orçamento do Ministério da Cultura perante as outras áreas, o que nem sequer é garantido, os R$ 730.354.972 de 2016 se transformariam em R$ 492.436.307 em 2021. Considerando o peso da inflação sobre as despesas de manutenção e funcionamento e sobre os benefícios, restariam apenas R$ 40.640.955 para todas as despesas finalísticas de todasas vinculadas (exceto os investimentos retornáveis do Fundo Setorial do Audiovisual).
A situação se torna ainda mais impactante se considerado que o orçamento de 2016 já é o menor orçamento discricionário da cultura desde 2007, tendo por base valores nominais. Além disso, as despesas com manutenção e funcionamento de unidades já foram diminuídas em mais de 20% em 2015, o que dificulta a diminuição de sua participação no orçamento.
A queda de quase 90% do orçamento voltado para ações finalísticas implicaria, na prática, na paralisação de todas as ações do Ministério da Cultura, incluindo os editais voltados às artes cênicas, literatura, música e artes visuais, editais de pontos de cultura, ações voltadas à cultura negra, obras de patrimônio cultural e exposições de museus, financiamentos não-retornáveis do Fundo Setorial do Audiovisual, além de ações de digitalização da Biblioteca Nacional, bolsas da Fundação Casa de Rui Barbosa e todas as ações financiadas pelo Fundo Nacional de Cultura.
Esse resultado ocorreria em apenas cinco anos de vigência da PEC, e fatalmente implicaria na busca de soluções como fechamento ou transferência de instituições e unidades para a iniciativa privada, pois seria impossível manter o orçamento para manutenção desses órgãos.
Por João Brant – que foi secretário executivo do MinC

Estudantes ocupam universidades contra a PEC do congelamento

Por Renata Bars
Movimento reivindica mais investimentos em assistência estudantil, melhor infraestrutura e contratação de professores
A ofensiva contra a retirada de direitos não para de crescer. Nesta já são quarta-feira (19), cinquenta e uma universidades que somam forças às 991 escolas e Institutos Federais ocupados em todo país na luta contra a PEC 241 – proposta do governo golpista que promete congelar os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos, a MP do ensino médio
No Paraná, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS), em Laranjeiras do Sul e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) estão ocupadas. Em Pernambuco, foram ocupadas dependências da Universidade de Pernambuco (UPE) no campus da cidade de Petrolina e Palmares, bem como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). No Rio de Janeiro, o campus Realengo do Instituto Federal e a Universidade Federal Rural do estado (UFRRJ) também estão ocupadas. No Rio Grande do Sul, segue ocupada a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Recém-paralisadas nesta quarta estão a  Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em  Salvador, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)  em Natal.
A diretora de universidades públicas da UNE, Graziele Monteiro, afirma que as ocupações refletem o descontentamento dos estudantes com as propostas do governo.
”Essa PEC não corresponde aos anseios dos estudantes. Resistir, lutar e ocupar universidades é importante para garantir os nossos sonhos que os golpistas querem tirar”, disse.

MAIS PAUTAS

Reivindicações como a construção de restaurantes e moradias universitárias, contratação de mais professores e mais investimento na assistência estudantil também estão nas pautas dos estudantes que tocam as ocupações.
Na Unioeste, primeira universidade a ser ocupada no estado do Paraná, os estudantes lutam contra os ataques dos governos federal e estadual e também contra à falta de respeito à educação, lembrando o ataque aos professores paranaenses no dia 29 de abril de 2015.
A presidenta do DCE da Universidade de Pernambuco (UPE), Ranielle Vital, conta que a ocupação da instituição vem sendo organizada com muita luta e responsabilidade contra os desmanches na educação e contra a PEC 241.
Por lá, a ampliação de verbas para a assistência estudantil também é reivindidação prioritária.
”A nossa UPE já sofre com a falta de investimento, essa PEC 241 é o desmanche total do nosso país, não podemos deixar passar”, alertou.

ACOMPANHE AS OCUPAÇÕES

A luta contra a MP da Reformulação do Ensino Médio, a PEC 241 e a Lei da Mordaça reacendeu a Primavera Secundarista no Brasil. Até o momento, 769 escolas estão ocupadas.
A UNE e a UBES tem acompanhado ativamente as ocupações, participando das atividades, atos e manifestações. Você pode acompanhar a lista de escolas ocupadas aqui.

Fonte: UNE