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quarta-feira, 29 de abril de 2020

"Bom dia, Boa tarde e Boa noite com poesia*" - Por GÉLSON PESSOA - Santo Antonio - RN

Pagamento em versos - Fazia Poesia
Imagem do Google - "Pagamento em versos-Fazia Poesia

*Em Combate ao Coronavírus*
Um conselho de Poeta
Em tempo de quarentena
Peço pelas caridade
Ficar em casa e sair,
Só numa necessidade
Pra evitar que o vírus
Se espalhe pela cidade.

Não ande no mei da rua
Feito um leso e abestado
Pro vírus não te pegar
Fique numa rede deitado
Porque se o vírus pegar
Pode crer, tu tá lascado.

Jamais seja maluvido
Escute as autoridade
Não aperte a mão dos zoto
Pra evitar calamidade
Não dê abraço nem xêro
Me faça esta caridade.

Não ande num moi de gente
Evite aglomeração
Se tiver gente arrudei
Sem nem fazer distinção
Amigo ou familiar
Evite aproximação.

A murrinha que está dando
É uma amaldiçoada
E ela é mais perigosa,
Que uma buchada estragada
Pois arreia qualquer um
Dá febre e até xunxada.

Esta bixiga ela pega
Pode crer ninguém inventa
Use máscara para cubrir
Dos queixo ao pau da venta
Use também álcool em gel
Que a sujeita não aguenta.

Se precisar ir na rua,
Ao voltar preste atenção!
Se banhe, não seja seboso
Com água e com sabão
Para assim evitar
A tal contaminação.

Este conselho que eu dei
Serve pra orientar
O cabra que é descuidado
E anda de moi sem ligar.
Depois num teje chorano
Pelos cantos reclamano
Que o vírus vei lhe pegar.


*Gélson Pessoa*
*#FiqueEmCasa*

Procura por atendimento psicológico nas periferias aumenta durante a pandemia

Procura por atendimento psicológico nas periferias aumenta durante a pandemia
Por Mauro Utida para Mídia NINJA
Iniciativas como da psicóloga Josilene Ferreira da Silva tem feito a diferença para famílias em extrema pobreza nas comunidades da zona leste de São Paulo. Ela faz o alerta: A pandemia tem causado efeitos sombrios na saúde mental da população das periferias e a procura por atendimento intensificou.
O acompanhamento psicológico nas periferias do país ainda é um tabu a ser quebrado. Há um certo receio por parte de grande parte dos moradores pelo tratamento de transtornos mentais por meio de terapias, como se fosse um luxo ou que é voltado “para loucos”. Entretanto, iniciativas voluntárias de profissionais em áreas vulneráveis estão tendo uma importância enorme em tempos de pandemia causada pelo coronavírus (covid-19) e estão desconstruindo preconceitos.
Nas comunidades do extremo leste de São Paulo, o trabalho praticamente invisível da psicóloga Josiane Ferreira da Silva, tem feito a diferença na vida de muitas famílias e com grupos de mulheres. Pela experiência profissional em campo, há mais de dois anos – em comunidades como São Miguel Paulista e Guainazes e nas periferias de Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano – ela faz o alerta:
A pandemia tem causado efeitos sombrios na saúde mental da população de baixa renda e a procura por atendimento intensificou.
O aviso da psicóloga pós-graduanda em Neuropsicologia pela Universidade de São Paulo (USP) é preocupante. Nas periferias, as poucas opções de tratamento para transtornos mentais estão concentradas nos atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), do Ministério da Saúde. Até o fechamento desta matéria, não foram informados os números de acolhimento realizado por este serviço pelo Governo Federal e da cidade de São Paulo.
“Há dois anos dedico meu trabalho nas comunidades da zona leste e esse cenário apocalíptico tem tido um impacto ainda maior na vida destas pessoas. Elas estão fragilizadas pela incerteza. Além do mais, o quadro político e econômico do país não tem colaborado para amenizar a saúde mental da população. Nas comunidades – onde as famílias estão em extrema pobreza – isso é um gatilho para intensificar casos de angústia, ansiedade, depressão, abandono e desamparo. É uma conjuntura que potencializa os transtornos mentais e podem levar ao suicídio”, alerta.
A Cruz Vermelha alertou, no início de abril, sobre o agravamento de problemas de saúde mental por causa da pandemia. O secretário-geral da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha (FICV), Jagan Chapagain, confirmou que a demanda de apoio psicológico “aumentou consideravelmente”, com base em relatos dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no atendimento médico.
Os atendimentos de Josi acontecem por telefone e internet, porém nos casos de pacientes em surto, o atendimento precisa ser presencial. Segundo ela, toda semana há pelo menos um caso de surto psicótico ou tentativa de suicídio.
“Coloco a máscara e luvas e vou. Entendo que no momento as famílias estão sem renda para me pagar, mas não posso negar o atendimento. Como profissional tenho responsabilidade com a vida dos outros”.

LUTO COLETIVO

Apesar do pouco tempo de experiência profissional, Josilene participou do atendimento de alunos, profissionais e familiares da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano. O caso ficou conhecido como o “Massacre de Suzano”, ocorrido em 13 de março de 2019, que vitimou cinco estudantes e duas funcionárias da escola, por uma dupla de atiradores, ambos ex-alunos.
Ela trabalhou como psicóloga durante três meses para dar apoio psicológico às vítimas durante o enterro e velório. Ficou junto ao grupo para confortá-los e prepará-los para voltar à vida social. A psicóloga explica que, naquela época, foi realizado um trabalho de luto e trauma coletivo. Para ela, as lições da tragédia de Suzano podem ser utilizadas para combater os danos que o coronavírus tem causado na saúde mental da população.
Professores, estudantes e familiares vão às ruas em marcha fúnebre pela memória das vítimas do massacre de Suzano. Fotos: Marcelo Viola
“Estamos em luto coletivo. O luto não está relacionado apenas à morte, mas também à falta de liberdade de ter uma vida social, a perda de emprego, medo de morrer ou de perder um ente querido. Para uma possível estabilidade psíquica, precisamos identificar que essa é uma situação completamente atípica e que foge ao nosso controle, compreender o que temos condições de lidar e o que não temos já é um começo”, aconselha.
Pensar constantemente nos impactos da pandemia, buscar informações em demasia, podem causar o surgimento ou aumento de sintomas que ampliam quadros de ansiedade, depressão, pânico e transtornos obsessivos, avisa. Diante dessa situação, ela aconselha medidas e soluções de inteligência coletivas, como a solidariedade, o combate às desigualdades e a equidade social, devem ter direcionamento maior em grupos mais vulneráveis, sobretudo os relacionados a gênero, raça e nível socioeconômico.
“O importante agora é perceber o que é realmente necessário, entender que o desnecessário não tem que estar em nós, pois é excesso. Estocar energia psíquica é essencial, afinal iremos precisar para passarmos por esse momento tão difícil”, informa.

QUEBRANDO TABU

Na maioria das comunidades carentes, os moradores têm seus direitos básicos negados, como saneamento básico, saúde, educação e cultura. E como fica a saúde mental dessa população que convive com a dificuldade e no momento a prioridade principal é por um prato de comida? “Eles usam o que tem. Cada um na sua condição e no seu tempo”, responde a psicóloga de 43 anos, que mora em São Miguel Paulista.
A resistência ao tratamento psicológico é um desafio a mais para o trabalho de Josi nas comunidades onde presta atendimento. Porém, com muita conversa e amizade ela vai abrindo seu espaço, ganhando a confiança dos moradores e desmistificando e desconstruindo padrões. Ela explica que na periferia o profissional de saúde tem que ter o linguajar do povo para ganhar a confiança e conseguir realizar um bom trabalho.
“Infelizmente, nas periferias o trabalho de um profissional de psicologia e psiquiatria, ainda é visto com o pé atrás pela população. Muitas famílias ainda têm a ideia de que o acompanhamento por psicólogos é para pessoas loucas. O psiquiatra então, é para quem enlouqueceu de vez. A realidade das comunidades é outra. Aqui não dá para indicar uma aula de yoga, se alimentar com comida saudável, ler livros, como forma de bem estar. Atualmente as pessoas estão sem o mínimo e preocupadas com o que vão comer”, relata.

Fonte: Mídia Ninja

Combate ao coronavírus, gestão territorial, mudanças climáticas e juventude indígena. Acompanhe o ATL


A maior mobilização do movimento indígena do Brasil começou ontem, 27 de abril, e vai até o dia 30. O Acampamento Terra Livre está sendo realizado esse ano de forma online e a APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil mostra sua força ao engajar lideranças indígenas de todas as regiões do país mas também movimentos sociais, organizações ambientais e indigenistas e outros apoiadores.

Assista ao vivo

Toda a programação está sendo transmitida pelo site da APIB e também nas redes da Mídia NINJA. Acompanhe ao vivo:

Confira o que rolou:


Confira a programação desta terça-feira:

09 às 13h – Diálogos indígenas no ATL: Gestão dos territórios, retirada de direitos e a pandemia
Com Conselho Indigena de Roraima – CIR, Comissão Guarani Yvyrupa – CGY,  Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo – APOINME, Articulação dos Povos Indígenas do Norte do Maranhão – Apinoma, Conselho Terena, Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins – ARPIT e Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado – MOPIC.

11 às 13h – Vulnerabilidade, impactos e enfrentamentos ao COVID-19 no contexto dos povos indígenas.
Com Andrey Cardoso (ENSP/Fiocruz), Antonio Oviedo (ISA), Elaine Moreira (ELA/UNB), Marta Azevedo (Unicamp) e Sonia Guajajara (APIB)

12 às 14h – Juventude Indígena comunicação e ação: Um pé na aldeia e outro no mundo
14 às 18h – Povos Indígenas: ameaças históricas nos tempos de COVID-19 e mudanças climáticas: Conferência brasileira de mudança do Clima
Com Sonia Guajajara (APIB), Sinéia Bezerra (CIR e CIMC) e Joziléia Kaingang (UFSC)

15 às 17h – Jornada Sangue Indígena Nenhuma Gota Mais – desdobramentos
16 às 18h – Os embates necessários frente aos ataques aos direitos indígenas em tempos de Isolamento Social
Com Dinaman Tuxá – Advogado e membro da APIB, Joênia Wapichana – Deputada Federal, Márcia Brandão Zollinger – Procuradora Regional da República – Tribunal Regional Federal – 1ª Região de Brasília -DF, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira – Secretário Executivo do Cimi e Fernando Vianna –  Coordenador de politica indigenista INA.

18 às 20h – Enfrentamento às mudanças climáticas, aumento do desmatamento e o impacto disto no pós pandemia
19h – Painel jurídico: A inconstitucionalidade do Marco Temporal e a disputa dos direitos indígenas no judiciário
Com Eloy Terena (APIB), Rafael Modesto (CIMI), Juliana Batista (ISA), Aluisio Azanha (CTI) e Rodrigo Guarani (CGY)

20 às 22hrs – Luta e melodia: A Revolução será poética
Com Célia Xakriabá, Márcia Kambeba, Gean Pankararu, Analu Pankararu, Antonio Araunã e Jera Guarani.

Fonte: Mídia Ninja

Relatores da ONU denunciam governo Bolsonaro por colocar em risco "milhões de vidas"

Relatores da ONU denunciam o governo brasileiro diante do que chamam de "políticas irresponsáveis" durante a pandemia da Covid 19. Essa é a declaração mais dura já feita por relatores da ONU contra o Brasil por conta de sua gestão.

247 - Relatores da ONU denunciam o governo brasileiro diante do que chamam de "políticas irresponsáveis" durante a pandemia da Covid 19. Num comunicado emitido nesta quarta-feira, eles apontaram que o Brasil deveria abandonar imediatamente políticas de austeridade mal orientadas que estão colocando vidas em risco e aumentar os gastos para combater a desigualdade e a pobreza exacerbada pela pandemia. A informação é do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no portal UOL. 

Segundo o jornalista, essa é a declaração mais dura já feita por relatores da ONU contra o Brasil por conta de sua gestão da crise. A nota declara: "as políticas econômicas e sociais irresponsáveis do Brasil colocam milhões de vidas em risco".
A crítica ocorre depois que uma série de instituições brasileiras recorreram às Nações Unidas para denunciar a postura de Jair Bolsonaro que optou por ignorar as recomendações da OMS. Nesta semana, ao ser confrontado com o número de mortes no Brasil, ele apenas respondeu: "e daí?".
Nesta semana, ao ser confrontado com o número de mortes no Brasil, ele apenas respondeu: "e daí?", lembrou Chade. 
Os relatores denunciaram ainda o fato de o governo estar priorizando a economia sobre a vida das pessoas.
BRASIL 247

STF abre inquérito para investigar Waintraub por crime de racismo

Abraham Weintraub
Abraham Weintraub (Foto: Lula Marques)
Abraham Waintraub insinuou que a China teria interesses econômicos e políticos com a pandemia do novo coronavírus e ironizou o sotaque dos chineses nas redes sociais. Foi acusado de racismo.
247 - O ministro Celso de Mello, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, pelo crime de racismo. A informação é da Folha de São Paulo.
No mês de abril, Weintraub usou suas redes sociais para insinuar que a China teria interesses políticos e econômicos com a pandemia do novo coronavírus. O ministro da Educação colocou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “r” por “l”, para fazer referência ao sotaque dos chineses em publicação. 
"Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em termos Lelativos, dessa crLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados do BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo?", ironizou Weintraub.
No mês de abril, Weintraub usou suas redes sociais para insinuar que a China teria interesses políticos e econômicos com a pandemia do novo coronavírus. O ministro da Educação colocou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “r” por “l”, para fazer referência ao sotaque dos chineses em publicação. "Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em termos Lelativos, dessa crLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados do BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo?", ironizou Weintraub.
O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, chamou o ministro da Educação de racista. Depois disso, Weintraub apagou a publicação do Twitter. 
O Ministério Público Federal alega que o comportamento do ministro da Educação “configura, em tese, a infração penal prevista na parte final do artigo 20 da Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito”, e pediu abertura da investigação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. 
Fonte: Brasil 247