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domingo, 20 de fevereiro de 2022

BALANÇO HISTÓRICO - 60 ANOS DA REORGANIZAÇÃO DO PCdoB

Receitas para fazer um delicioso churrasco

Preferência nacional para os finais de semana ainda é o bom e velho churrasco. Mas preparar essa iguaria nacional pode não ser tão simples assim. Um erro básico na hora de escolher a carne, por exemplo, pode comprometer o sabor e qualidade do prato. Por isso, selecionamos dicas fundamentais para você não errar na hora de fazer seu churrasquinho do semanal. No final da matéria, você pode conferir ainda duas sugestões de receitas – uma para grelha e outra para espeto.

Bom apetite!

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Segredos do churrasco

• Não compre carnes se a gordura estiver de amarelo escuro. Isto é indicação de animal velho, ou seja, carne dura. No caso específico de costela, osso chato e grande é animal velho, enquanto ossos pequenos e arredondados são de novilho. As costelas devem ser compradas em tiras de 8 a 10 cm de largura. Dê preferência as costelas centrais do animal.

• O corte da carne deve ser feito no sentido transversal ao comprimento das fibras do músculo.

• Alguns cortes de carnes precisam de um preparo especial como o cordeiro ou a costela. É importante deixar essas carnes marinando no tempero de um dia para o outro, isso deixa a carne mais tenra e com o tempero mais acentuado.

• Não deixe de separar os tipos de carne na hora de assar, como lingüiça e frango, para que o sabor e tempero de uma não afetem o paladar das outras.

• É importante checar também outro “personagem” do churrasco, o carvão. É bom lembrar que não é aconselhável a sua reutilização. A dica é sempre assar as carnes no em brasa e não com fogo muito alto, pois assim não se corre o risco de sapecá-las ou queimá-las.

• Cuidado com as carnes congeladas! É sempre bom descongelar com antecedência (12 horas) e não colocar na água quente, muito menos no forno de micro-ondas, pois retira totalmente o sabor da carne. Uma boa sugestão para temperar o frango é deixá-lo marinando de um dia para outro numa mistura com shoyo e leite de coco. Dessa maneira, a carne fica macia e com um sabor diferente.

• Antes de ser levada à churrasqueira, a carne deve adaptar-se à temperatura
ambiente. Não se deve levar a carne da geladeira diretamente ao fogo. A carne pode não ficar no ponto ideal.

• Outra dica de marinada para carnes vermelhas é deixá-las no vinho tinto com ingredientes frescos como ervas, pois assim elas ficam macias e dão um toque todo especial. Mas não se deve colocar todas as carnes nesse tempero, senão, todo o churrasco ficará com o mesmo sabor. Um diferencial é fazer costela no bafo. Basta temperar somente com sal grosso e enrolar a costela numa folha de papel celofane e levar direto para a grelha.

• Um segredo para os apaixonados por carnes mal passadas: assim que ela começar a sangrar por por cima, virá-la e deixar assar por alguns minutos. Quando a carne estiver semi-assada é hora de apreciar. Isso faz com que os sucos da carne sejam preservados e não deixa passar do ponto. Para os cortes de carne grandes é sempre bom fatiar e servir logo em seguida para que não queime muito e fique crua no meio.

• Verificar a qualidade das carnes quanto à sua origem e procedência – dar preferência aos produtos com SIF (Serviço de Inspeção Federal).

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Combinações e acompanhamentos

O churrasco apresenta inúmeras possibilidades e combinações que, muitas vezes, são esquecidas. Preparar legumes (batata, berinjela, abobrinha) assados na brasa e temperados com azeite, sal e pimenta do reino branca é uma dica simples e deliciosa que por vezes é deixada de lado.

Alguns itens são importantíssimos para um churrasco de sucesso, como os acompanhamentos: farofas, molhos para acompanhar as carnes, saladas diversas e leves ajudam na digestão. Frutas como abacaxi e banana grelhados na própria churrasqueira com açúcar e canela podem ser servidos como sobremesas ou usados como alternativa para os vegetarianos.

Quantidade de carne

Para se calcular a quantidade de carne para um churrasco, lembre-se que haverá pessoas que consumirão apenas 250 gramas e outras chegarão a consumir até 1 kg de carne. Então, para calcular a quantidade, recomenda-se 400 a 600 gramas de carne para adultos e 300 gramas para cada criança. Mas se você for servir vários tipos de carne, aumente as quantidades por tipo de carne, para não arriscar a falta de carne se todos preferirem consumir um só tipo. Além da carne, os convidados irão consumir também acompanhamentos (pão de alho, saladas, maionese, farofas, arroz, aperitivos, vinagrete.

Grelha ou espeto?

Grelha – Muitos churrasqueiros preferem a grelha, argumentando que assim a carne é assada por inteiro não perde o suco, pois não é furada pelo espeto. Em nossos vizinhos do Mercosul a grelha é utilizada com maior freqüência do que o espeto. A grelha permite que se trabalhe com vários tipos de carnes ao mesmo tempo, além de outros complementos como queijo provolone, pimentão, lingüiças, tomates, cebola, morcilha, etc. A grelha favorece as carnes sem osso, em detrimento das carnes com osso como a costela. Portanto as carnes mais indicadas para a grelha, são: picanha, maminha, assado de tira (tiras muito finas de costela), lingüiças, salsichões, chuleta, fraldinha e o filé mignon.

Quando utilizar a grelha, é interessante ter pinças de metal compridas para virar e manusear a carne. O ideal é evitar o uso daquele garfo comprido de dois dentes, que é bastante comum para carnes – o suco pode sair pelos furos e a carne ficará mais seca e menos macia. A carne deve começar a grelhar na parte mais quente da churrasqueira, tostando-a bem de um lado e depois do outro. Em seguida, colocar a carne numa parte com calor menos intenso, para que ela asse até chegar no ponto desejado. Deve-se perguntar aos convidados qual o ponto de carne que eles desejam, pois esse será um fator fundamental no sucesso do churrasco.

Espeto – A dica é comprar espetos de aço inoxidável. Apesar de mais caros que os comuns são de melhor qualidade. Por não serem rugosos, são mais fáceis de limpar, mais duráveis e não soltam resíduos metálicos na carne. Escolher espetos de comprimento adequado à churrasqueira. Isso importante, pois evitará acidentes de queimaduras na empunhadura do espeto e os espetos não cairão dentro da churrasqueira, o que poderá acontecer se eles forem curtos.

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Melhores carnes para o churrasco

Costela: é a carne mais típica do churrasco. Para os churrasqueiros, churrasco é sinônimo de costela. Antigamente fazia-se churrasco só de costela e de alguns anos para cá é que foram introduzidos outros tipos de carne. Ela só deve ir ao fogo quando estiver bem limpa, isto é: carne à vista de um lado e osso de outro. A costela deve sempre ir às brasas com o lado do osso para baixo. Somente quando esta parte mostrar-se bem assada é que se deve virar o espeto. Serve-se ao ponto.

Alcatra: apresenta pouca gordura, que ainda deve ser retirada, deixando-a perfeitamente limpa. Deve ser cozida ao ponto ou mal passada. Como as outras carnes de primeira, não deve ser fatiada e sim cortada em pedaços grossos para ser levada ao prato. É a maneira de manter o ponto por fora, na casquinha, e a suculência por dentro.

Picanha: é macia e isto se deve por ser uma carne sem músculos e de alto volume sanguíneo, o que lhe marca o sabor característico. Ela deve ser servida em pedaços grossos e no prato é que se vai cortando em pequenos cubos para comer. O ponto certo da picanha é o malpassado.

Contra-file: é macio, tem sabor acentuado, muito suco e dificilmente se erra no ponto. Deve ser servido ao ponto ou mal passado, sob pena de perder o suco e daí o sabor. Para servir, corte em postas de espessura média.

Maminha ou ponta de alcatra: deve ser servida malpassada mas aceita ser servida ao ponto e até bem passada.

Fraldinha: é uma carne muito saborosa, boa de assar mas que não é uma carne popular. Não deve ser passada demais. É uma carne cheia de gorduras e nervos e é preciso ser muito bem limpa para ir até à grelha.

Chuleta: é também uma carne saborosa mas às vezes fica dura ao ser assada. Seu ponto certo é o malpassado. É entremeada de gordura, que a mantém suculenta.

Filé mignon: caracteriza-se por ser uma carne macia e gosto levemente adocicado. Tem presença obrigatória nos melhores restaurantes. Para grelhar deve ser cortado em bifes grossos e servir ao ponto pois a maciez e o sumo se mantém.

Além do churrasco tradicional, usa-se no Brasil outros tipos de carne como as de porco, ovelha, frango e peixe, além da linguiça, coração de galinha etc.

Churrasco com sal grosso

• Deixe as carnes pegarem cor e calor antes de salgar: tire do fogo e espalhe – sem exagero – sal grosso ou médio por toda a carne. A carne salgada bem antes de ser colocada para assar fica dura e seca.

• O lado mais magro da carne deve estar virado para o fogo. Assim, não haverá perda de gordura. As costelas devem ser assados com o osso para baixo. Um bom combustível para o fogo é o osso do animal a ser assado. O melhor fogo é aquele em que se forma uma camada de cinza por cima do braseiro, impedindo a formação de labaredas.

• A labareda jamais deve tocar na carne. Não fique mexendo no fogo. Mexa sempre na carne, levantando, baixando etc. Nada de jogar água sobre a brasa. O ideal, novamente, é levantar a carne. Conforme as labaredas vão diminuindo de tamanho, o assador pode optar em aproximar a
carne da brasa.

• Não vire o saco de carvão direto sobre a grelha quando houver carne assando. Assim, pó e brasa serão levantados. Pegue os pedaços de carvão e com a mão coloque devagar no braseiro. Depois de pronta, a carne deve ser batida para soltar o sal grosso nela impregnada.

Fontes: www.destaquesp.com, www.ochurrasqueiro.com.br, www.virtual.epm.br, www.bassi.com.br

Espeto de carne assada

Ingredientes: 

– 400 g de carne moída (patinho)
– 1 cebola picada
– 1 colher (sopa) de raspa de limão
– 1 colher (sopa) de orégano
– 1 colher (sopa) de cominho
– 1 xícara (chá) de salsa picada
– 4 colheres (sopa) de azeite
– 2 colheres (sopa) de hortelã picado
– 10 palitos para churrasco
– Sal a gosto

Molho:

– 1 xícara (chá) de tomates sem pele picado
– ½ xícara (chá) de cebola picada
– 3 colheres (sopa) de salsa picada
– 4 colheres (sopa) de azeite
– Orégano e sal a gosto

Modo de preparo: 

Em uma vasilha misture a carne com os temperos e faça bolinhos. Coloque o palito no centro de cada bolinho e, em seguida acomode todos em uma assadeira, de forma que os palitos fiquem sobre as laterais. Levar ao forno para assar por mais ou menos 20 minutos.Em uma frigideira sele os tomates no azeite e, em seguida junte a cebola e a salsa. Coloque em um prato um pouco de molho e um espeto.

Fonte: www.petitchef.com.br 

Picanha recheada com bacon

Ingredientes:

– 1 peça de picanha pesando aproximadamente 1,3kg
– Suco de uma laranja grande
– 1 colher de sopa de manteiga sem sal
– 150g de bacon fatiado
– 1 xícara de chá de sal grosso

Modo de Preparo:

Com uma faca fina e bem afiada faça um corte no centro da picanha, sem separar as laterais, formando uma bolsa. Passe o suco de laranja por toda a peça de carne, inclusive dentro da “bolsa”, e deixe descansar durante 4 horas. Depois, arrume as fatias de bacon dentro da bolsa e feche. Unte toda a peça com a manteiga, polvilhe com o sal grosso e pressione com as mãos para que fique integrado à manteiga. Coloque a picanha na grelha da churrasqueira a uma distância de 40cm do braseiro forte e bem formado, durante 20 minutos com a gordura virada para baixo. Depois desse tempo vire a picanha deixando a gordura virada para cima. Quando a carne tomar corpo (inchar), retire da grelha, coloque-a numa bandeja e cubra-a com um pano de prato ainda sem uso e deixe descansar durante 10 minutos. Depois retorne à grelha com a gordura voltada para cima e termine de assá-la durante mais 5 minutinhos até que fique “ao ponto”. Para servir, fatie em lâminas finas como um rosbife.

Fonte: www.receitinhas.com.br 

Com Portal BRASIL CULTURA

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Plenária Nacional de Mulheres prepara para o 8 de Março

As mulheres e organizações feministas engajadas na Campanha Nacional Fora Bolsonaro vêm trabalhando na construção das mobilizações para o próximo 8 de Março – o Dia Internacional das Mulheres. Para avançar nessa construção, será realizada na segunda-feira (21), às 18h30, a Plenária Nacional de Mulheres.

A atividade será virtual. Para participar, é necessário se inscrever. O formulário para inscrição já está disponível: https://forms.gle/JKc7m1jtLdhwLeFNA

“Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem Fome!” é o lema deste 8 de Março. Por essas lutas, é preciso ocupar redes e ruas. Vamos juntas!

Você pode acessar cards para as redes sociais e modelos para fazer o material do 8 de março a partir do endereço: http://linktr.ee/campforabolsonaro

#8deMarço #8deMarçoNacional
#PelaVidaDasMulheres #ForaBolsonaro #BolsonaroNuncaMais
Fonte: CTB NACIONAL

Inscrições abertas para especialização em Educação Profissional e Tecnológica - SEEC/ASSECOM

Abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica (DocentEPT) para professores da Rede Estadual de Ensino - habilitados em qualquer área de conhecimento - que atuam ou desejam atuar nas ofertas da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), especialmente para os cursos técnicos de nível médio. As inscrições on-line estão abertas até o dia 2 de março.

O curso é gratuito com 460 horas e duração de 12 meses. O início das aulas está previsto para o mês de maio. Serão 300 vagas para o Rio Grande do Norte, distribuídas entre os polos de apoio presencial do IFRN campus Avançado Natal - Zona Leste (100 vagas), UAB Mossoró (100 vagas) e IFRN campus Currais Novos (100 vagas). 

O curso será on-line, mas estão previstos 4 (quatro) encontros presenciais, sendo 2 (dois) por semestre, possivelmente aos sábados, com horário a ser definido, devendo o candidato estar preparado para acompanhar estas atividades. Todavia, a ocorrência dos encontros presenciais poderá ser revista devido à situação da pandemia.

O objetivo do curso é capacitar profissionais que atuam ou desejam atuar nas ofertas da EPT, especialmente para os Cursos Técnicos de Nível Médio, estimular a produção e difusão de conhecimentos sobre a EPT como campo de estudos e promover a educação a distância como estratégia educativa, especialmente na Educação Profissional e Tecnológica. 

“Com a expansão da oferta de vagas da educação tecnológica, precisamos que nossos docentes tenham acesso a esse tipo de capacitação, tão necessária para esse importante eixo. Esse é o momento de muito crescimento neste eixo, com a chegada dos IERNs e a expansão da rede de escolas técnicas no RN”, destaca o professor Getúlio Marques, secretário de Educação do RN.

A seleção será feita por meio de sorteio eletrônico, caso o número de inscritos exceda a quantidade de vagas, e haverá reserva para ações afirmativas. Tanto o edital, quanto detalhes da inscrição podem ser obtidos no endereço eletrônico https://ept-ifes.selecao.net.br/

O curso, em seu segundo ano de funcionamento, é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC-RN) e o Ministério da Educação (MEC).

Cláudio Castro (PL) e Rubens Bomtempo (PSB) são responseis pela tragédia em Petrópolis

Pouco mais de uma década a tragédia se repete na região serrana do Rio de Janeiro. Apesar da contagem de vítimas fatais já alcançar a marca de 104 pessoas e entres estas 13 são crianças a principal preocupação de Cláudio Castro segue sendo o religioso pagamento das dívidas para engordar os bolsos dos banqueiros nacionais e estrangeiros. O centro da administração de Castro como do prefeito Bomtempo é a recuperação fiscal. Nenhuma preocupação com o combate a erosão e medidas efetivas para enfrentar os fenômenos climáticos deflagrados pelo modo de produção capitalista. Leia mais…

Fonte: https://cspconlutasrj.wordpress.com

Encontros trazem discussões sobre o legado da Semana de 22

Eventos promovidos pela Escola de Comunicações e Artes da USP começam na segunda-feira, dia 21, às 19 horas

O legado da Semana de Arte Moderna de 1922, a visão dos artistas modernistas sobre gênero e raça e análises contemporâneas sobre o evento que introduziu o Modernismo no Brasil. Essas são algumas questões que serão abordadas no ciclo de encontros A (Des)Construção Social da Semana de Arte Moderna e Sua Atualidade Cem Anos Depois, que a Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP realiza a partir da próxima segunda-feira, dia 21, e que se estenderá até 4 abril, em encontros quinzenais, com transmissão ao vivo pelo canal da ECA no Youtube (leia abaixo a programação completa do ciclo).

“Os encontros vão abordar estudos mais recentes, ligados a temas atuais, como decolonialismo, gênero, movimentos identitários e relações de classe, que reinterpretam documentos de época – textos jornalísticos, relatos pessoais e testemunhos, correspondência etc. – e vão apresentar novas abordagens para entender a importância atribuída ao evento centenário”, segundo nota publicada no site da ECA. “Estudantes, pesquisadores e professores de ensino médio estão convidados a refletir criticamente sobre o legado da Semana de Arte Moderna, realizada na cidade de São Paulo em 1922 e que ficou conhecida como ‘marco fundante’ do movimento modernista no Brasil.

A Semana de Arte Moderna teria sido responsável por “aguçar o foco no entendimento da arte de vanguarda praticada em outros países, principalmente na Europa, e por gerar acelerada mudança no modo de produção artística vigente no Brasil até a segunda década do século 20”, afirma o professor Ferdinando Crepalde Martins, do Departamento de Comunicações e Artes da ECA, que coordena o ciclo, em parceria com o sociólogo Maurício Trindade, gerente adjunto do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.

Segundo os organizadores, o ciclo busca “identificar as tensões – disputas, embates, lutas, constrangimentos – que demarcam o estudo sobre o Modernismo brasileiro, procurando sublinhar as condições sociais de produção dessas tensões, sem perder de vista o móvel que as dinamiza: a busca, entre os participantes do campo artístico e intelectual, pelo monopólio do direito de impor a definição do que foi a Semana de Arte Moderna e o Modernismo brasileiro”, ainda de acordo com o site da ECA.

O ciclo de encontros A (Des)Construção Social da Semana de Arte Moderna e Sua Atualidade Cem Anos Depois, promovido pela Comissão de Cultura e Extensão da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, acontece nos dias 21 de fevereiro, 7 e 21 de março e 4 de abril de 2022, sempre das 19 às 21 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da ECA no Youtube. Os 30 primeiros inscritos poderão participar do encontro na sala virtual com os professores e terão direito a atestado de participação. Clique e acesse o formulário de inscrição.

Artistas modernistas: Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos e Mário de Andrade

Reflexões sobre o Modernismo hoje

Confira a seguir a programação completa do ciclo de encontros A (Des)Construção Social da Semana de Arte Moderna e Sua Atualidade Cem Anos Depois, organizado pela Comissão de Cultura e Extensão da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

Encontro 1: dia 21 de fevereiro de 2022, às 19 horas

Por que celebrar a Semana de 22?

Antecedentes da Semana de Arte Moderna

A elite política e econômica paulista (PRP, mecenato privado, empresariado “cultural”, imprensa etc.)

Entradas da vanguarda europeia no Brasil

Imprensa e artes plásticas

Lasar Segall e Anita Malfatti

O “grupo dos hominhos”

Encontro 2: dia 7 de março de 2022, às 19 horas

Como foi a Semana de Arte Moderna

Relatos e repercussão (pró e contra)

Encontro 3: dia 21 de março de 2022, às 19 horas

A construção histórica da Semana de Arte Moderna

Mário de Andrade (conferência de 1942)

Oswald de Andrade

Alceu Amoroso Lima

Antonio Candido

Haroldo de Campos

Caminhos da pesquisa acadêmica

Comemorações da Semana de Arte Moderna ao longo do tempo

Encontro 4: dia 4 de abril de 2022, às 19 horas

Da Semana de Arte Moderna às comemorações do 4º Centenário

As elites e a organização da cultura na Semana de 22 e no 4º Centenário

A influência estrangeira nos dois momentos

A autoria nacional

Heranças e rupturas

Encerramento: dia 4 de abril de 2022, às 19 horas

O legado da Semana de Arte Moderna

Questões e tensões acerca do legado da Semana

A questão do revisionismo

Do moderno ao contemporâneo

A cultura popular pós-Semana de 22

O teatro que (não) estava ausente

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Artigo - Piso e Carreira andam juntos - Por Heleno Araújo

 Foto: JC Mazella

As trabalhadoras e os trabalhadores da educação básica pública que eram organizados em associações antes da Constituição Federal de 1988 - já que os/as servidoras/es públicos eram proibidos de organizar suas representações através de sindicato - conquistaram muita coisa no capítulo dedicado à educação na CF: o direito ao ingresso exclusivamente através de concurso público nas redes públicas de ensino, direito ao piso salarial profissional e direito ao plano de cargos e carreira, tendo os indicadores de tempo de serviço, desempenho profissional e formação escolar/acadêmica, como formas de progressão na carreira profissional.

Em Pernambuco, a categoria dos trabalhadores/as em educação, conquistaram o Plano de Cargos e Carreira (PCC) somente em 1998, durante um dos mandatos do Governador Miguel Arraes (PSB). Antes da existência da lei, a carreira da nossa categoria acabava no nível 9, sendo o ingresso com licenciatura/superior completo na faixa 7. Dessa forma, em menos de cinco anos de exercício profissional, chegávamos ao topo da carreira e, a partir daí, ficávamos estagnados até a aposentadoria.

Com o novo Plano, o segundo do país a contemplar toda a categoria (professores/as, administrativos e especialistas - ativos/as e aposentados/as), renovamos a perspectiva de progressão profissional na carreira. Professoras e professores ingressavam com o normal médio e poderiam progredir na carreira até o título de Doutorado, o mesmo acontecendo para os psicólogos escolares e outros especialistas da educação. Os administrativos/as também conquistaram o direito de se desenvolverem na carreira com o acúmulo de cursos de formação continuada, a partir de cursos de 180 horas, de 240 horas ou de 300 horas.

A partir do ano de 2005, conquistamos o Profuncionário, um programa de formação continuada para os administrativos/as. Já no ano de 2007, conquistamos o Fundeb, um fundo para financiar toda educação básica e valorizar os/as profissionais da educação. Em 2009, conquistamos a Lei 12.014, que inclui os administrativos/as na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional como profissionais da educação. Desde 2006 o Sintepe buscou negociar com os governos do PSB a atualização do nosso Plano de Cargos e Carreira, dentro de uma outra conjuntura legislativa nacional de direitos conquistados.

Mas não nos deram ouvidos. Em cada Campanha Salarial Educacional da categoria era formado um grupo de trabalho para atualizar o nosso plano e nunca, desde então, tivemos avanços. A partir do ano de 2010, com um pomposo anúncio do então Governador Eduardo Campos de que Pernambuco seria o primeiro Estado da Federação a aplicar a lei do Piso Salarial Profissional Nacional (Lei 11.738/2008), teve início um processo de contínuo achatamento brutal da nossa carreira profissional. Naquele ano, a diferença salarial entre uma professora com formação normal médio e outra com formação superior (Licenciatura) era de 34%. Com o passar do tempo, essa diferença foi caindo progressivamente para 10%, depois 5%, passou, então, para 1% e hoje não existe diferença entre os salários de nível médio e superior.

O anúncio do governador Paulo Câmara prometendo a atualização de 35% no salário inicial da professora e do professor para esse ano de 2022 precisa e deve ser aplicado na carreira para que, de fato, o seu discurso se aproxime da prática. Se não for assim, o governador estará mentindo para a categoria e para a população de Pernambuco. O reajuste do piso de 2022 deve incidir na carreira, de modo que o Plano de Cargos e Carreira da categoria retome o critério de valorização por meio da formação acadêmica de seus profissionais.

Continuamos exigindo a atualização do nosso Plano de Cargos e Carreira. Para valorizar a categoria, não basta só atualizar o piso salarial. Para sermos de fato valorizados, é fundamental cuidar da carreira do magistério como um todo, pois piso e carreira andam juntos. O reajuste deve incidir em todos os níveis de progressão da nossa carreira. Por isso lutamos desde 2006.

(Brasil de Fato Pernambuco, Artigo de Heleno Araújo com edição de Vanessa Gonzaga,

Com CNTE

Confluências Coletivo de artistas - " Vale a pena lê de novo!" - Eduardo Vasconcelos - CPC-RN

 

"O rio não quer ir a nenhuma parte, ele quer é chegar a 








ser mais grosso, mais fundo" (João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas)

Qual é a nossa relação com o ambiente em que vivemos? De necessidade, de exploração, de lazer, de afeto, de indiferença, de desconhecimento? Será que percebemos a importância do nosso entorno e as modificações que ele sofre ao longo do tempo? Será que nos damos conta de que ele faz parte de nossa memória, de nossa história?

Em plena era do “Antropoceno”, acompanhamos as ações do homem sobre o mundo, muitas vezes destrutivas e desconexas com a natureza. Motivados por esse contexto e pela necessidade de expandir o olhar/compreensão sobre essas complexas relações, especialmente nossa própria relação com a nossa cidade, surgiu a proposta para essa exposição.

Confluência é um termo geográfico utilizado para definir a junção entre dois ou mais rios, ou ainda a convergência para um determinado local. Lugar em que algo se encontra.

Assim como a palavra, a EXPOSIÇÃO CONFLUÊNCIAS é o encontro de percepções e experimentações artísticas, em diferentes linguagens, realizadas por estudantes de Departamento de Artes da UFRN, sob orientação da Profª Estrela Santos, nas disciplinas de Artes Visuais: Produção Tridimensional II + Corpo e Espaço + Tópicos em Arte Contemporânea II (2019.2).

A partir de pesquisas sobre o rio Potengi, referenciados por autores de diferentes áreas do conhecimento – História, Filosofia, Urbanismo e Artes Visuais – e provocados pelo deslocamento do olhar sobre esse gigante que divide/corta a cidade do Natal, os 13 artistas em formação tiveram a oportunidade de refletir e criar a partir de sua própria relação/experiência com esse manancial,  que deu origem  à cidade do Natal e que ao longo do tempo se tornou invisível para a mesma, segundo o pesquisador Rubenilson Teixeira (O rio Potengi e a cidade do Natal em cinco tempos históricos. Aproximações e distanciamentos, 2015).

Porém, nosso olhar não se limitou à definição geográfica-ambiental do rio Potengi, ele se desdobrou em diversas possibilidades semânticas...

...o rio enquanto margem, travessia, deslocamento, encontro, movimento, obstáculo, suporte, vida, morte, fonte de alimento, de moradia, de riqueza, e de controvérsias também.

A EXPOSIÇÃO CONFLUÊNCIAS, por meio de produções audiovisuais, performances e instalações, pretende questionar as relações que estabelecemos com os elementos naturais de nossa cidade e as complexas interações que delas emergem, buscando ressignificar e experimentar novas possibilidades e afluentes. Aproveitem a viagem!

Estrela Santos (curadora)


Fonte: https://mcc.ufrn.br