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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Com detalhes inéditos o historiador Câmara Cascudo explica como surgiu o bairro do Alecrim

Você aí já deve saber que o bairro do Alecrim é um dos mais antigos de Natal, né?
Pois em 1942, mais de 70 anos atrás, o historiador e folclorista Luiz da Câmara Cascudo explicou com detalhes interessantes e inéditos como ele surgiu.
Segundo ele o Alecrim “começou” em abril de 1856, quando o Cemitério foi inaugurado.
Antonio Bernardo de Passos, presidente das províncias do Rio Grande do Norte entre 1853 e 1857, informava ter adquirido um carro fúnebre em razão da “grande distância entre o Cemitério e esta Cidade”. “O Alecrim ficava no fim do Mundo…” diz Cascudo.
Ah, e essa distância até o bairro era muito conhecida na época:
Segundo o folclorista em outubro de 1871, o Presidente Delfino informava que a única desvantagem da Fonte Pública (Bica), no Baldo, “era ficar no último ponto do bairro alto da Cidade”.
Em dezembro de 1878, o vice presidente da província do RGN, Manuel Januário Bezerra Montenegro, que seria o presidente entre 1878 e 1879, fazia referência ao Cemitério como “situado à grande distância da Cidade”. “Raríssimas pessoas residiam naquele descampado.”, disse.
Era terra de roçados de mandioca e milho, zona de caçada para os Morros. Havia apenas quatro casinhas, de taipa, cobertas de palha, sem reboco, denominadas “capuabas”, distantes uns 20km umas das outras.
Quando em 7 de setembro de 1882 o Presidente à epoca, Francisco de Gouveia Cunha Barreto, pôs a primeira “pedra” para o “Lazareto da Piedade” (Asilo dos Alienados), o Alecrim era uma “capoeira”, dividida por “tufos verdes de vegetação”. Dizia-se que por ali passava a estrada velha de Guararapes e nada mais.
Nos primeiros anos da República, o negro Manuel Lourenço possuiu o sítio mais distanciado, “Mangueira”, hoje Praça Gentil Ferreira.
Algumas pequenas casas erguiam suas humildes cumieiras na Avenida José Bernardo e Praça Pedro II. E agora vem o surgimento do nome do bairro: no começo dessa última morava uma senhora que costumava enfeitar com raminhos de alecrim os caixões de “anjinhos” quando esses passavam a caminho do Cemitério, carregados pelos meninos das escolas públicas. Era “A velha do Alecrim”, que deu origem ao apelido que se estendeu ao bairro todo.

Praça Gentil Ferreira nos anos 40 em Natal (RN)

Na primeira década de existência os únicos moradores do bairro se chamavam João Vicente Ferreira e Flora Lourival, que moravam em casas bem distantes.
O ponto mais longínquo era a “Mangueira” de Manuel Lourenço, onde fica hoje a Praça Gentil Ferreira, onde depois um homem chamado Fausto Leiros plantou um roçado.
Seguia-se o “Alto da Bandeira”, tendo essa denominação porque o industrialista Amaro Barreto, abrindo a estrada de Macaíba para Natal, ali fincou uma alta e grande bandeira para orientar os trabalhadores. Ficou então o topônimo: “Alto da Bandeira” no cruzamento da Rua Fonseca e Silva com a Avenida Presidente Quaresma, numa colina.
Aí se levantava, assombrando os tardios transeuntes, a “Cruz do Amaro”, recordando o assassinato de Amaro Xavier do Nascimento, em 1894.
Cascudo fala ainda sobre outro ponto de concentração demográfica, este com nome curioso: a “Baixa da Égua”, local que o Vigário João Maria mudou rebatizou depois para “Baixa da Beleza” e onde se construiu a capela de S. Sebastião. O termo hoje é utilizado para referência à lugares distantes mesmo.
Mas em 1905 veio uma epidemia de varíola, e o Alecrim estava densamente povoado. O Padre João Maria, que hoje batiza a principal praça do bairro, fez muitas caridades pela região.

Bonde que passava entre os bairros do Alecrim e da Ribeira em 1942. Fonte: acervo André Madureira.

Ao redor da Praça Pedro II, as casinhas se aprumavam. Mesmo assim, de Natal até o Baldo (Praça Carlos Gomes), havia “caminho limpo”. Para cima era uma trilha levando ao meio do mato.
E, pra fechar, olha que detalhe, em 1910 caçavam-se veados e cotias na Avenida Alexandrino de Alencar.
Fonte: Instituto Ludovicus com informações de ‘A República’ edição de Sábado, 10 de outubro de 1942.
Fonte: CURIOZZO

Regina Duarte defende corte de verbas para área de cultura feito por Bolsonaro. "Uma atriz, representa muito bem o seu papel" - Eduardo Vasconcelos

(Foto: Reprodução)
Atriz Regina Duarte saiu em defesa do corte de verbas para a área de cultura promovido pelo governo Jair Bolsonaro. Segundo ela, o “aperto de cinto” é necessário e as “administrações anteriores” são culpadas pela atual crise financeira.
247 - A atriz Regina Duarte saiu em defesa do corte de verbas para a área de cultura promovido pelo governo Jair Bolsonaro. Em entrevista ao site Notícias da TV, ela afirmou que o “aperto de cinto” é necessário e acusou as “administrações anteriores” pela atual crise financeira. 
Para a atriz, que apoia o governo Bolsonaro, “o momento agora é de sanar o problema, controlar os gastos. Quem não entender está sendo muito egoísta nas suas ambições. Eu acredito e confio no nosso presidente e tenho certeza de que daqui a pouco o Brasil vai se equilibrar, e as coisas vão melhorar”, disse. 
Fonte: Brasil 247

Guga Chacra, da Globo, diz sentir vergonha do Brasil por grosseria de Guedes contra as mulheres

"‘É feia mesmo, não é nenhuma mentira', diz Guedes sobre Brigitte Macron. Inacreditável. Normalizaram a falta de educação e o desrespeito. O ministro da Economia ataca a primeira-dama da França. Sério, o que houve c/ o Brasil? Que vergonha. Que desastre", afirma o jornalista Guga Chacra
247 – A  vergonha de ser brasileiro é um sentimento que se dissemina de forma generalizada, diante das grosserias de Jair Bolsonaro e sua equipe que atentam contra valores civilizatórios. Ontem, foi Paulo Guedes, ministro da Fazenda, quem atacou as mulheres a primeira-dama da França, Brigitte Macron, para agradar o chefe Jair Bolsonaro. Confiram abaixo a reação do jornalista Guga Chacra, da Globo:

Fonte: Brasil 247