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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Covid matou 900 sobreviventes do Holocausto - " VALE A PENA LÊ DE NOVO PARA NÃO ESQUECERMOS!" - CPC-RN

 

Holocausto em campo de concentração no ano de 1944. Foto: Wikimedia Commons


por 
Diario do Centro do Mundo

Publicado originalmente no RFI:

Por Daniela Kresch

Neste 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Escritório Central de Estatísticas de Israel revelou que 900 sobreviventes do genocídio nazista morreram em 2020 em consequência da Covid-19. Durante todo o ano, 15 mil sobreviventes faleceram, o que significa que 6% das mortes foram causadas pelo coronavírus.

Setenta e seis anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, vivem em Israel apenas 178,4 mil sobreviventes do Holocausto. Entre eles, 5,3 mil foram contaminados pelo coronavírus.

A média de idade dos sobreviventes é de 84 anos. Por dia, cerca de 40 deles falecem.

Em comunicado conjunto, os presidentes de Israel, Reuven Rivlin, da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmaram que trabalham juntos para “preservar a memória do Holocausto e lutar contra o antissemitismo”.

“Prestamos homenagem aos sobreviventes. Seus testemunhos permanecerão para sempre como uma barreira contra aqueles que negam o passado. Trabalharemos juntos para garantir que as lições do Holocausto e o voto sagrado de ‘Nunca Mais’ sejam transmitidos aos nossos filhos, os filhos dos nossos filhos e todas as gerações futuras”, afirmou o comunicado.

Rivlin inaugurou uma exposição fotográfica de retratos de sobreviventes do Holocausto de todo o mundo em sua residência oficial, em Jerusalém. As fotos também estão expostas no Willy-Brandt Haus, em Berlim, como parte de uma iniciativa especial do Projeto Lonka, que começou há dois anos. Mais de 250 fotógrafos e cinegrafistas de cerca de 35 países imortalizaram sobreviventes do Holocausto em fotos e vídeos.

O Projeto Lonka ganhou esse nome em homenagem à Dra. Eleonora “Lonka” Nass, nascida na Polônia em 1926 e que sobreviveu a cinco campos de concentração: Raghun, Plaszow, Auschwitz-Birkenau, Bergen-Belsen e Terezin. Ela faleceu em Israel em 2018.

Genocídio de 17 milhões de pessoas

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto lembra o genocídio, pelo regime nazista, de 6 milhões de judeus e 11 milhões de pessoas de outros grupos, como ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais e presos políticos. Ela foi criada pela ONU em 2005 e é celebrada desde 2006 no mesmo dia: 27 de janeiro, que marca a liberação do infame campo de concentração de Auschwitz (em Israel, o Dia Nacional do Holocausto é em abril).

Este ano, por causa da pandemia de coronavírus, a data será lembrada sem grandes eventos ou aglomerações. Em Israel, o Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, e outras instituições adaptaram seus programas, com transmissões ao vivo de cerimônias solenes por redes sociais como YouTube e Instagram. O Yad Vashem, por exemplo, criou uma campanha on-line pela qual internautas podem ler e compartilhar em suas redes sociais histórias de vida de vítimas do Holocausto.

Pelo mundo, a abordagem é semelhante. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) promoverá, nesta quarta-feira, um ato solene que será transmitido por YouTube e Facebook a partir das 19h (horário de Brasília) com presença de sobreviventes do Holocausto, que darão depoimentos. A transmissão contará com as participações de Efraim Zuroff, do Centro Simon Wiesenthal, do ator Dan Stulbach, entre outros.

O Museu do Holocausto de Curitiba prevê a exibição on-line do documentário “Zelda”, de Michel Gawendo, no domingo (31). O filme documenta a viagem de Zelda Shaham de Israel para a Lituânia para agradecer pessoalmente à família que a abrigou, juntamente com os pais e um tio, por mais de dois anos em um esconderijo subterrâneo.

Não é novidade que a lembrança do Holocausto está presente em redes sociais e através de eventos transmitidos na internet. Mas essa transição se tornou ainda mais importante em meio à pandemia do coronavírus.

“O início desta crise global afetou nossas vidas de muitas maneiras e, de fato, a lembrança do Holocausto não é exceção”, diz o Dr. Tobias Ebbrecht-Hartmann, do departamento de Comunicação e Jornalismo da Universidade Hebraica de Jerusalém. “As severas restrições do coronavírus aceleraram esse processo de transição para mídias digitais e criaram uma cultura de aceitação muito maior para o papel dessas mídias”, avalia.

Fonte: PORTAL BRASIL CULTURA

Hoje é Corpus Christi

O Corpus Christi é uma comemoração religiosa celebrada sempre numa quinta-feira. É feriado apenas nos municípios que assim o determinam, uma vez que não é considerado feriado nacional.

Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na segunda quinta-feira depois do Domingo de Pentecostes.

Corpus Christi é feriado facultativo

No Brasil, o Corpus Christi é um feriado facultativo e pode ser municipal. Isso significa que cada município deve estabelecer, através de decreto, se naquele ano o Corpus Christi será ou não feriado.

Grande parte dos governos municipais e estaduais também decretam ponto facultativo na sexta-feira que sucede o feriado de Corpus Christi.

Significado de Corpus Christi

Santíssimo sacramento

Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”.

O evento é considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento católico em que os fiéis recebem na missa uma partícula que acreditam ser uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo.

Origem da comemoração do Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1264, quando a Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo.

De acordo com a história, existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Então, decidiu ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.

Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva.

O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

(antes da pandemia)

Como a data é comemorada no Brasil?

A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões em diversos estados brasileiros. A procissão é feita nas ruas, onde as pessoas podem testemunhar e adorar a representação do Corpo e Sangue de Cristo.

Existem diversas cidades com procissões tradicionais, como em Pirenópolis, no estado de Goiás, que possui a tradição dos tapetes de serragem colorida e flores do Cerrado.

Na cidade de Castelo, no Espírito Santo, as ruas também são decoradas com enormes tapetes coloridos, assim como em alguns municípios de São Paulo, Minas Gerais e outros estados do Brasil.

Comemorações na cidade de Castelo
Tapete colorido na cidade de Castelo, Espírito Santo

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Em live nesta sexta, Guego Favetti lança álbum digital - Por Portal BRASIL CULTURA

Acontece nesta sexta-feira, 4 de junho, a live de lançamento de “Autorretrato”, álbum digital do cantor e compositor Guego Favetti. Gravado no estúdio Gramofone, o disco traz dez músicas do artista, quatro das quais inéditas.

Como o próprio nome ressalta, este novo trabalho é um retrato da carreira musical de Guego sob o ponto de vista autoral. “Cantando na noite curitibana, ou em apresentações com meus irmãos no Trio DFavetti, eu sempre fui mais conhecido como intérprete. Mas de depois de 40 anos de carreira, já estava mais que na hora de encarar o desafio de gravar um disco só com minhas próprias composições”, explica o músico.

A canção que abre o disco é “Auto-retrato”, parceria de Guego Favetti com Aldo Zarbin. O nome da música é assim mesmo, com grafia diferente da do título do álbum. De acordo com Guego, a letra do professor Aldo é um grito contra a indiferença, a injustiça e a falta de oportunidade para todos. “Ela ressalta historicamente a luta de cada segmento social, como os povos latinos, os negros e o movimento anarquista”, diz ele. “Auto-retrato” foi gravada em duas versões. Uma delas acústica, apenas com voz e violão; e outra com arranjo de Guego e Vladimir Urban, tendo a participação da banda curitibana de psicobilly “Os Partigianos”.

“Autorretrato” traz mais duas músicas em que Guego divide a autoria: “Sob proteção” (de Cesar Matoso e Guego Favetti) e “Viola do meu coração” (de Guego Favetti e Gilberto Ferreira). As demais, “Noites curitibanas”, “A cor do samba”, “Não negaceie minha viola”, “Vozes”, “Terra Terra” e “Eu quero esse canto”, são de autoria apenas de Guego. O disco conta com as participações dos músicos André Ribas, Luciano Pasinatto, Julião Boêmio, Márcio Rosa, Cesar Matoso, Alvaro Ramos e Vitor Pinheiro.

Guego Favetti

Já soma mais de meio século a jornada de Guego Favetti no Paraná. Vinda de Paim Filho, no Rio Grande do Sul, sua família se fixou inicialmente em Pato Branco. Com o passar do tempo, os Favetti foram vindo para Curitiba. Aqui, com seu jeito simples, sem pretensão ou alarde, Guego se tornou personagem da vida musical da Capital paranaense.
O primeiro trabalho gravado foi o CD, “Noites Curitibanas” (1998). Depois dele veio “Arretirança” (2005), com seus irmãos Tita e Titi, do Trio D Favetti. Em 2007 foi gravado o terceiro CD, “Branco”. Em 2011 foi lançado o álbum duplo “Degrau do Tempo”, que também virou DVD com a gravação do show de lançamento, realizado no Teatro da Caixa. Em 2017 surgiu “O Troco de Taiguara”, CD com interpretações de Guego e do Trio DFavetti. O disco foi lançado em todo o Brasil pelo selo Kuarup, com shows realizados em Curitiba e São Paulo.
Em 2020 e 2021, por conta da pandemia do Covid, Guego tem se dedicado a realização de lives. Em 15 meses, elas já somam mais de 140. “É a forma que encontrei de resistir nesses tempos tão difíceis, e também de contribuir por meio da minha música para amenizar um pouco a dor das pessoas”, completa o artista.
“Autorretrato”, que estará disponível nas principais plataformas musicais de streaming a partir de 4 de junho, tem produção musical de Alvaro Ramos, com arranjos do próprio Alvaro, de Julião Boêmio, de Vitor Pinheiro e Vladimir Urban. A produção executiva é de Antonio Carlos Domingues. O álbum foi viabilizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba, da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Ministério do Turismo.

SERVIÇO

Live de lançamento do disco “Autorretrato”
Dia: 4 de junho de 2021
Hora: 19h30
Local: www.facebook.com/guegofavetti