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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

VEM AI A NOITE DAS HOMENAGENS!!!

DANDARA, Simbólo de LUTA!!!

Em meados de dezembro deste ano iremos realizar mais uma noite das homenagens!

Brevemente iremos DIVULGAR os dias e os lugares, onde irão se concretizar ás NOITES DAS HOMENAGENS, realizadas pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN.

AGUARDEM O CALENDÁRIO!!!


Sobre a tarefa de unificar a luta das universidades estaduais brasileiras

Imagem do Google

Leia artigo de opinião do Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE UPE), João Vitor Mamede

A greve dos estudantes das universidades estaduais paulistas em resposta à falta de professores e pela ampliação das políticas afirmativas de acesso e permanência estudantil descortinou um amplo debate nacional sobre o esgotamento dos modelos dedesenvolvimento das universidades estaduais brasileiras. Sobre essa situação e suas repercussões, três comentários:

I – A crise das universidades estaduais não é um fenômeno restrito ao estado de São Paulo, ainda que as greves e mobilizações das universidades estaduais paulistas cumpram papel propulsor no ascenso de outras ações grevistas e manifestações em escala nacional. Trata-se, na verdade, de um acumulado de crises que atingem as instituições do tipo pelo país e assumem contornos comuns em grande parte delas: restrições orçamentárias, limitação das ações afirmativas de acesso e permanência estudantil, infraestrutura de má qualidade e falta de valorização profissional nas carreiras docentes e de servidores técnico-administrativos. De modo geral, a raiz desses problemas é a mesma: As universidades estaduais não acompanharam o processo de construção dos marcos institucionais que expandiram, fortaleceram e popularizaram as universidades e institutos federais na primeira década e meia deste século. Um dos muitos exemplos desse atraso histórico encontra-se na situação denunciada pelos estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE). 10 anos após a aprovação da Lei de Cotas para as universidades e institutos federais, a UPE ainda possui uma política de cotas restritiva, que se limita a reservar 40% das vagas aos estudantes de escolas públicas, com um único recorte de renda. Não há recortes raciais, para pessoas com deficiência e outros grupos historicamente excluídos da educação formal, como as pessoas trans e travestis. No campo da assistência estudantil, a situação é semelhante. Não há em Pernambuco, como não há em muitos outros estados, uma Lei ou Decreto que institua, para as universidades estaduais, um Plano de Assistência Estudantil de feição semelhante ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que define e assegura as ações de permanência nas federais.

II – A saída para o acúmulo de crises nas universidades estaduais passa, ainda, por localizar essas instituições no projeto de reconstrução do Brasil. Os repasses do Programa Nacional de Assistência Estudantil para as Instituições de Ensino Superior Públicas
Estaduais (Pnaest), devido às instituições que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (SISU), não são realizados desde 2015. A volta do pagamento anual desses recursos, com retroatividade aos anos não pagos, é uma das principais medidas para avançar no
financiamento dos programas de permanência das estaduais. Mas isso não é suficiente. É preciso debater um amplo plano emergencial de recuperação dessas instituições, que devem estar sintonizadas a um projeto nacional de desenvolvimento soberano, democrático e sustentável, baseado na qualificação e fortalecimento da produção de ciência, tecnologia e conhecimento.

III – A luta pelas universidades estaduais colocará o movimento estudantil e educacional diante de um grande desafio político: erguer a bandeira da unidade em meio à mais ampla diversidade de conjunturas locais e relações de forças políticas e sociais. Fizemos, aqui, um esforço de propor alguns denominadores comuns: a luta em torno da reparação do atraso na criação dos marcos institucionais de popularização, democratização e financiamento das universidades estaduais, como as políticas de cotas e os Planos Estaduais de Assistência Estudantil (Peaes), e a rediscussão do papel do Governo Federal na relocalização das estaduais no centro do projeto de reconstrução do Brasil, com retomada dos repasses do Pnaest e construção de um plano emergencial federal para a recuperação dessas instituições. Esse, porém, é um primeiro passo. É preciso transformar essas potencialidades em narrativas políticas mudancistas, capaz de dialogar com as realidades locais e mobilizar amplas massas de estudantes, sem deixar de lado a perspectiva estratégica que unifica essas lutas: a popularização do acesso à educação superior, a construção de uma ampla reforma universitária e, por consequência, a defesa das universidades e da produção de ciência, tecnologia e inovação como motores de um novo projeto nacional de desenvolvimento.

*João Vitor Mamede, Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE UPE).

Passe Livre: assine o abaixo-assinado e vamos pressionar

 

É hora de mobilizar e convocar governadores, deputados, prefeitos, vereadores e secretários municipais – a se comprometerem com uma causa importante.

A Campanha “Passe Livre no ENEM” quer deixar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) mais acessível, diminuindo as barreiras financeiras que atrapalham muitos jovens de participar desse teste educacional mega importante.

A falta do “Passe Livre no ENEM” cria uma grana que complica a vida de estudantes em todo o Brasil, especialmente aqueles que estão meio apertados financeiramente.

Isso bagunça as chances deles na escola e no trabalho, e não dá mais para fingir que tá tudo bem com isso.

Passe Livre no ENEM: Bora!

Quer saber como ajudar? É só assinar a petição e botar pressão para essa mudança que vai dar uma força para milhares de jovens que tão atrás de chances na educação e no trabalho.

Assine o Abaixo-Assinado aqui!

Só assim a gente consegue dar um empurrão para um futuro mais justo e brilhante, onde cada jovem tem a oportunidade de brilhar.

Você pode fazer a diferença assinando a petição que apoia o “Passe Livre no ENEM”.

Fonte: UNE - UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES