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sexta-feira, 30 de junho de 2017

EDUCAÇÃO E CULTURA: Finanças aprova gratuidade na emissão de primeira via de diplomas de ensino superior

Rocha: o projeto pacifica a questão ao alinhar a norma aos entendimentos há muito exarados pelo Poder Judiciário
Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou projeto do deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) que proíbe a cobrança da primeira via de diplomas por universidades e escolas públicas e privadas (PL 2249/15).
Hoje, o Ministério da Educação já proíbe o estabelecimento de ensino de repassar o custo de emissão de diploma e histórico escolar ao aluno, independentemente do tempo de requisição, mas é muito comum, segundo Nascimento, mesmo em instituições públicas de ensino, a exigência de pagamento de taxas para a primeira emissão e registro do diploma.
O relator, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), apresentou parecer pela aprovação da proposta e pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas.

“Prevalece o entendimento de que as instituições de ensino superior já se encontram obrigadas a expedir histórico escolar, certificado de conclusão de curso e diplomas em caráter gratuito a seus alunos e ex-alunos”, afirmou o parlamentar ao sugerir a aprovação do projeto.

Tramitação
O projeto, que tramita conclusivamente, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

Jornalista, pai, irmão, amigo - Paulo Nogueira (1956 – 2017)


Por
 Kiko Nogueira
Paulo Nogueira morreu na noite de 29 de junho. Tinha 61 anos.
Estava com câncer. Depois de uma batalha de dez meses, finalmente descansou.
Paulo está vivo.
Paulo está em seus filhos: meus sobrinhos Emir, Pedro, Camila e Fernando. Paulo está em minhas cunhadas Erika e Luísa.
Está nos seus irmãos Mari, Zé, Kika. Nos seus sobrinhos e sobrinhas. Na minha tia Maria Ely. Nos amigos, como Sergio Berezovsky, Caco de Paula, Bia Parreiras e aqueles que peço desculpas por não citar nesse momento.
Está em mim e em você. 
Está em seu legado vasto e generoso, digno do nosso pai, o jornalista Emir Nogueira, a quem Paulo dedicou linhas e linhas de beleza e gratidão.
Ele fez de tudo no jornalismo. Foi repórter, editor, diretor de redação, superintendente. A maior parte da carreira na Editora Abril, outra parte na Editora Globo, os anos mais recentes neste Diário do Centro do Mundo.
Um dos maiores jornalistas do país, passou pela Veja, foi editor da Veja São Paulo, reinventou a Exame, lançou diversas outras publicações.
Deixou sua marca em cada uma delas. A vibração, a provocação, o apuro, a busca da excelência. Antecipou tendências, fez acontecer.
Nunca foi santo. Era duro. Era também de uma paciência infinita. Fez companheiros para a vida toda nas redações e revelou vários talentos. Fez inimigos, também, como todo grande homem.
“Sempre que você se desentender com alguém, lembre que em pouco tempo você e o outro estarão desaparecidos”, dizia, repetindo Marco Aurélio, o imperador romano, seu filósofo de cabeceira.
O DCM era seu projeto preferido. Ele falava do privilégio de poder exercer o ofício depois dos 50. Poderia ter tido uma aposentadoria tranquila, jogando tênis e pôquer às margens do Tâmisa.
Preferiu combater o bom combate, com a mesma paixão de sempre. Em 2012, quando começamos, comemorávamos quando conseguíamos alcançar 20 mil visualizações num dia. Ele de Londres, eu de São Paulo. Hoje são 500 mil.
O Paulo tinha uma visão e a perseguia com a mesma obstinação que tinha jogando futebol (um dia eu conto do gol mais bonito que ele fez. Um dia eu faço isso, quando não me doer desse jeito).
A utopia do Brasil escandinavo, um Brasil mais justo, foi a nossa bússola no DCM. Continuará sendo.
Uma vida intensa, um homem que fez tudo à sua maneira. Nasceu e morreu no mesmo quarto na casa dos nossos pais, no Jardim Previdência.
Como ele queria.
O Paulo vive. Obrigado, Fratello.
***
Aos amigos que quiserem prestar a última homenagem ao Paulo, seu corpo será velado no Cemitério Gethsêmani do Morumbi nesta sexta, 30, das 10h às 15h. Praça da Ressurreição, número 1.

CULTURA: Dilma lamenta a morte de Paulo Nogueira

PauloNogueira.jpg

Paulo Nogueira, a luz que vinha do centro do mundo! (Reprodução: VisãoOeste)
PAULO NOGUEIRA (1956 – 2017)

O Conversa Afiada concorda: o Brasil perde muito!

Nota de pesar


O jornalismo e a democracia brasileira perdem um grande militante e lutador. A morte de Paulo Nogueira, fundador e editor do Diário do Centro do Mundo, ocorre num momento triste da nossa história.


Seu site tem sido uma trincheira de defesa do jornalismo honesto e uma peça importante da resistência democrática. Paulo foi um jornalista de grande força e perseverança. Um batalhador que acreditou na causa dos justos e na luta por um país menos desigual.

O Brasil perde muito.

Meus sentimentos profundos de pesar ao irmão dele, Kiko Nogueira, à esposa e aos filhos Emir, Pedro, Camila e Fernando.

Dilma Rousseff

(Conversa Afiada)

XXIII Conferência Nacional da Advocacia: acesse o portal do evento

Está no ar o portal da XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, um dos maiores eventos jurídicos do mundo. No site, os interessados em participar da conferência encontrarão todas as informações importantes, instruções para inscrição, pacotes de viagem e notícias.  


Com o tema “Em Defesa dos Direitos Fundamentais: Pilares da Democracia, Conquistas da Cidadania”, a conferência será realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, na cidade de São Paulo. São esperados dezenas de milhares de participantes, que irão ao Pavilhão de Exposições Anhembi para acompanhar 40 painéis e diversas atividades paralelas.
O portal da XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira é o local ideal para ficar por dentro de toda a programação do evento. Nele os interessados também podem se inscrever para a Tribuna Livre, na qual serão apresentados trabalhos acadêmicos.
Estrutura

A XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira será realizada no Pavilhão de Exposições Anhembi, em área de 60 mil metros quadrados. A cidade conta com diversos atrativos, como 4 aeroportos e 3 terminais rodoviários, facilitando o acesso dos advogados a São Paulo, assim como a intensa vida cultural, com museus, parques, teatros e gastronomia.

As conferências são um espaço de reflexão sobre questões que envolvem a profissão, proporcionando o acompanhamento da evolução do direito brasileiro e sua relação com temáticas que se destacam no cenário político-social do país. A primeira aconteceu em 1958 e, ao longo de 59 anos, a Ordem promoveu 22 Conferências Nacionais da Advocacia.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Federal

Por: Alice Soares

OAB/RN

Da revolta de Stonewall ao desmonte da Constituição de 88 – Leonardo Lima*

Usa-se generalizadamente a conquista das/dos revoltados nova-iorquinos sobre a polícia (Estado Norte Americano), como símbolo de orgulho pela posterior sequência de conquistas de direitos civis nos Estados Unidos da América e nos países alcançados pelo seu raio de influência, direitos que não são necessariamente frutos especificamente da madrugada do dia 28 de junho, mas da onda de mobilizações populares que ainda hoje tem força.

O óbvio é que tudo aquilo que os movimentos sociais, as minorias políticas ou a classe trabalhadora conquistam ao longo da teia da história, são motivos de orgulho, de memória e de celebração, entretanto, cabe salientar que esses êxitos não são pétreos, ou seja, não estão à margem da luta de classes, estão perpetuamente condenados à instabilidade, à vulnerabilidade; é exatamente por isso, que mais do que celebrar, é necessário unidade para resistir e acumular forças para lutar.

É imprescindível ao Sistema Econômico vigente, agir pela divisão da grande classe trabalhadora e pela manutenção de certos níveis de desigualdade econômica e social, e que atrelado completamente à lógica patriarcal utiliza as diferenças entre as pessoas, sejam elas raciais, sexuais, afetivas ou de identidade de gênero, para agravar a violência e as injustiças. A guerra entre os pobres serve como estratégia essencial da classe dominante para desviar o foco de si como principal fiadora das guerras e abismos sociais do mundo. Será com a consciência de classe das e dos trabalhadores, reconhecendo o valor da sua diversidade e a exploração, alienação e opressão das quais são vítimas, é que mudaremos estruturalmente o sistema.
A Constituição Federal Brasileira, ou Constituição Cidadã, traz no seu texto os propósitos pactuados para a nação, e para com a comunidade internacional, já no seu preâmbulo traz o modelo imaginado para que a nossa, seja uma sociedade “fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia [...]”, estabelece dentre outros como Fundamento da República a Dignidade da Pessoa Humana, e elenca os incisos do artigo 3º os objetivos dessa mesma República:
 I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Os retrocessos que vivemos hoje são produtos da queda arquitetada e ardilosa da Presidente Dilma Rousseff, é notável o desmonte e esvaziamento das políticas públicas construídas para a diminuição das desigualdades e a tentativa de reverter a Soberania Brasileira consagrada na Carta de 88, falso impeachment é neocolonialista! Grande parte dos que planejaram e depuseram a presidente, operam a legislação como se estivessem em seus templos religiosos, seu horizonte é a Idade Média, aviltam a força bruta ao invés do diálogo e da compreensão, aumentando cada vez mais o lastro de terror contra a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais e principalmente Mulheres Transexuais, Travestis e Homens Trans.
A retomada do desenvolvimento econômico e político são essenciais para que haja condições de caminhar novamente rumo às conquistas, ao respeito e a fraternidade. O projeto colocado hoje não passou pela soberania do voto popular, quando elegemos votamos em um conjunto de propostas e ideais que caminhavam em determinado sentido, que hoje são diametralmente contrários aos que foram apresentados em 2014.
Dia 28 de Junho de 2017 para o Povo Brasileiro, deve significar a união do nosso maior patrimônio que é a diversidade étnica, sexual e cultural, pelo fortalecimento da soberania nacional e da Constituição da República Federativa do Brasil, é mais que necessário o banho de democracia para alcançar as nossas mais urgentes bandeiras de luta, por isso, Fora Temer e Diretas Já.
 * Leonardo Lima é diretor LGBT da UJS Nacional 

Casal de atores que sofreu racismo em voo da Avianca vence ação


Créditos: divulgação/Assessoria
Os atores Érico Bras e Kenia Maria

Érico Brás e Kenia Maria ganharam ação após caso de racismo sofrido em aeronave na companhia.

O casal de atores Érico Brás e Kenia Maria venceram uma ação contra a companhia aérea Avianca após um caso de racismo em uma aeronave da empresa.
O caso aconteceu em março de 2016, quando os dois embarcaram em um avião que saiu de Salvador com destino ao Rio de Janeiro.
De acordo com a sentença do 23º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, “os bagageiros do avião estavam lotados e sua esposa [Kenia] foi orientada por um funcionário a colocar sua bolsa no piso embaixo da poltrona da frente”.
“Todavia, outro funcionário informou que ela não poderia colocar sua bolsa no piso e, de acordo com as palavras do autor [Érico], socou a bolsa no bagageiro”.
O ator “se indignou com a atitude do funcionário, assim como outros passageiros, que filmaram a ação”. Ele foi “compelido pelo comandante a se retirar do voo sob a justificativa de comprometimento da segurança do voo. Afirma que se negou a se retirar e ele e sua esposa foram retirados à força pela Polícia Federal por ordem do comandante”.
Érico disse que a atitude foi "peculiar de quem é racista" e questionou o tratamento do comandante, que "pediu para que eu deixasse o avião porque eu era uma ameaça, sendo que ele que me agrediu. Me senti extremamente impotente".
A decisão traz relatos de testemunhas. Uma delas disse que “a maneira que o agente de bordo se colocou foi ofensiva, porque disse: ‘ele está pensando que ele é o que, só porque é ator, pode ser negro, branco ou autor, não importa’”.
Outra pessoa ouvida afirmou que o funcionário “agiu de forma agressiva ao dizer que eram pessoas públicas, que estavam querendo aparecer e negros”.
“A despeito de não se perceber conotação racista ao tratamento dispensado ao autor, os fatos narrados demonstram que a ré atuou em desconformidade com o que preceitua o Código Consumerista, ferindo o dever de respeitar a dignidade do consumidor como tal e como ser humano”, afirma a decisão.
A Avianca foi condenada a pagar R$ 35 mil por danos morais, corrigidos pela inflação.
  • Leia mais:

HOJE A MATÉRIA É PARADA TOTAL A FAVOR DOS DIREITOS DO TRABALHADOR BRASILEIRO!


quinta-feira, 29 de junho de 2017

É São Pedro! Comida típica da festa!

receitas-de-festa-junina-deliciosas
A festa junina é comemorada em diversos lugares ao redor mundo e foi trazida para o Brasil pelos portugueses. É celebrada em todo país e é composta por muitos elementos, como fogueiras, mastro de São João, quadrilha, bandeirinhas, trajes caipiras e várias brincadeiras, que tornam a festividade muito mais animada.
Com os “arraiás” se aproximando, além da decoração e trajes a caráter, as deliciosas comidas típicas também devem estar presentes para que a diversão fique completa. Cada região pode usar seus ingredientes típicos para o preparo dos pratos, mas o milho normalmente é o alimento mais usado.
A maioria dos pratos são originários da cultura do campo e do interior, os ingredientes costumam ser bem simples e com preço acessível.
Cuscuz
Também feito com milho ou farinha de tapioca, o cuscuz é um prato popular, principalmente no nordeste, e não faz sucesso apenas em festas juninas. Existem diversas variações do prato, por exemplo, em São Paulo, os paulistas consomem o cuscuz paulista.
Pipoca
A pipoca são grãos de milho estourados na panela e é um dos itens que não pode faltar na festa junina e pode ser servida doce ou salgada.
Arroz Doce
O arroz doce é um receita criada com arroz e leite, muito tradicional, e pode ser acrescentado leite condensado, canela, cravo e raspas de limão.
Maçã do Amor
A maçã do amor é um doce típico romântico bem simples, sendo o tradicional mergulhado na calda de açúcar. Foi criada pelo espanhol Antonio Farre Martinez e patenteada em 1959. Surgiram novas variações da maçã com calda de chocolate, granulado e outras delícias. Até a uva do amor foi incluída na história.
Bolos Diversos
O bolo de fubá é um dos mais requisitados nessas comemorações, ele é produzido com milho e pode ser consumido com uma xícara de café. Outros tipos são o Bolo de Aipim, Milho e Mandioca.
Cocada
Com diversos sabores, a cocada é um doce de festa junina, feito com coco ralado, ovos, leite de coco, rapadura e leite condensado. Para deixá-la diferente, durante a preparação, pode-se acrescentar polpa de frutas.
Canjica
A canjica, também chamada de mingau de milho branco ou curau, é um prato popular feito com leite comum ou leite de coco, milho branco ou verde ralado e açúcar.
Pé de Moleque
O pé de moleque é um doce feito com amendoim, leite e calda de açúcar. Ele surgiu no século XVI e é muito tradicional no estado de Minas Gerais.
Curau de Milho
O curau ou canjica nordestina (nome comum no nordeste) é uma receita popular nas festas e é muito simples de fazer.
Outras Comidas Populares
♦Baião de Dois ♦ Biscoitos de Polvilho ♦ Churrasquinho ♦ Doces (Banana, Abóbora, Coco, Manjar, Quindim, Doce de Batata Doce) ♦ Milho Assado ou Cozido ♦ Maria Mole ♦ Suspiro ♦ Rosquinhas de São João.
Bebidas de Festa Junina
As principais receitas de bebidas são o quentão e o vinho quente. O quentão é uma bebida feita, geralmente com açúcar, gengibre, canela, cravos da índia, cascas de laranja, água e pinga. De acordo com as regiões, a receita poderá sofrer modificações específicas dos costumes dos estados. Com a disseminação da cachaça pelo interior do país, essa bebida quente tornou-se ideal para os invernos. Há estados que consomem o quentão com a canela em pó, outros com canela em pau e limão. Já o vinho quente, pode ser feito com frutas picadas (como maçã), açúcar, canela, cravo, vinho e água.

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Aprenda a Fazer Receitas Típicas Juninas

Receita de Arroz Doce
Ingredientes
⇒ 1 litro e meio de leite
⇒ 2 xícaras (chá) de arroz
⇒ 3 xícaras de açúcar
⇒ 1 lata de leite condensado
⇒ canela em pau
Modo de preparo
Lave o arroz, e escorra normalmente.
Depois de limpo, cozinhe o arroz junto com o leite (1 litro e meio), e com a canela.
Utilize uma panela bem grande, para que o leite não derrame. Enquanto cozinha, mecha de vez em quando, e depois de 20 minutos, acrescente o açúcar.
Depois de colocar o açúcar, deixe mais 20 minutos, e depois acrescente o leite condensado, e deixe mais 20 minutos.
Depois de pronto, coloque na travessa para ser servido.
Receita de Canjica Caipira
Ingredientes
⇒ 1 xícara (chá) e ½ de canjica branca
⇒ 1 lata de leite condensado
⇒ 400 ml de leite
⇒ 250 g de amendoim
⇒ canela em pó
Modo de preparo
De véspera, deixe a canjica branca de molho na água.
Depois, coloque-o em um pano, e pressione até soltar as casquinhas.
Depois de cozir a cajica, coloque-a em outra panela, e acrescente o leite condensado, o leite, e o amendoim, e deixe ferver por 5 minutos.
Quando estiver pronto, coloque em uma travessa, ou em tigelas de pequenas porções, e polvilhe com canela.
Receita de Curau
Ingredientes
⇒ 7 espigas de milho verde
⇒ 600 ml de leite
⇒ 2 xícaras (chá) de açúcar
⇒ 1 colher (sopa) rasa de manteiga
⇒ canela em pó
Mode de Preparo
Retire os grãos de milho da espiga, raspando com uma faca.
Coloque os grãos no liquidificador, com um pouco do leite. Coe o “caldo”, e em um recipiente fundo, coloque-o junto com o restante do leite, a manteiga e o açúcar.
Leve a mistura ao microondas, e deixe de 12 a 15 minutos, na potência alta, até que se forma um creme. E mecha a cada 3 minutos que estiver no microondas.
Coloque em uma travessa, e polvilhe com canela.
Depois de frio, leve à geladeira.
Fonte: Brasil Cultura

Doria quis explorar miséria da seca!

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Imagem do lado de Dória:Os Retirantes, de Cândido Portinari (1944)
Discriminação racial? Lavagem étnica? Ou marketing goebbeliano?
Do Twitter do Guga Noblat: "A infeliz proposta do serumano João Dória nos anos 80 para fazer a seca virar atração turística (matéria do Globo, não é do Sensacionalista):"
Reprodução: Guga Noblat/Twitter



Também no Twitter, o Ivan Mizanzuk publica outros recortes da mesma notícia:

Revista Agropecuária tropical. Setembro/Outubro de 1987. 58ª edição, página 23. Fonte: zebu.org.br



Folha de São Paulo, 2 de Julho de 1987, página A10. Fonte: acervo.folha.uol.com.br



Jornal do Brasil, 2 de Julho de 1987, página 6. Fonte: news.google.com
Em tempo: sobre a célere, incontida, inescrupulosa e insidiosa campanha do Prefake à Presidência, não perca o excelente artigo de Cristian Klein, no PiG cheiroso, de título: "Doria (des)embarca ao ritmo de 'Take Five' ". Na Fel-lha se sabe que ele guarda dinheiro agora, para detonar no ano que vem, com as eleições (presidenciais). Não engana mais nem o PiG... - PHA
Fonte: Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorim

Dia Nacional do Samba – 02 de dezembro

dianacionaldosamba

samba é o gênero musical mais representativo do povo brasileiro. Sua cadência tem origem africana.
Para alguns estudiosos, a palavra “samba” vem do umbundo (semba = “dança em que os bailarinos se encontram e se separam”), língua banta falada pelos ovibundos, que habitavam a região Sul e Central de Angola. Para outros, vem do quimbundo (samba = “umbigada”), língua banta falada pelos ambundos, em Angola. Há outros que afirmam vir do quioco (samba = “brincar, cabriolar”), língua banta, falada pelos lunda-quiocos), ou vir do quicongo (samba = “dança em que os bailarinos se embatem à altura do peito”), língua banta falada pelos quicongos.
Como dança de roda, o samba surgiu em meados do século XIX. No início do século XX, surgiram variações que continuam a evoluir e a agradar a todos os gostos: samba batido, samba corrido, samba de balanço (ou sambalanço), samba de breque, samba-choro, samba de enredo (ou samba-enredo), samba de morro, samba de partido-alto (ou partido-alto), samba de quadra (ou de terreiro), samba de roda, samba no pé, samba raiado, samba-cancão.
O primeiro samba a ser gravado em disco foi “Pelo telefone”, de Ernesto dos Santos, o Donga, e João Mauro de Almeida, em 1917. A partir de então, o samba tem sido gravado em todas as suas variantes, tornando-se sucesso comercial até hoje.
Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em dois de dezembro? Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram “Pelo Telefone”. Muito menos quando Ismael Silva e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso “Na Baixa do Sapateiro”, mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Fonte: brasilcultura.com.br

Patrícia Lélis: “Somos criadas para ser frágeis”

Lembro-me com muita clareza de vários homens me dizendo “Se você não mudar, não vai se casar”. Para essa sociedade que não tem preparo para mulheres fortes, realmente não deve ser fácil aceitar que uma mulher pode ser e fazer, falar e pensar tudo o que quiser.
Por Patrícia Lélis*
Das certezas que eu tenho na vida, uma delas é que mulheres fortes, independentes e donas de si não são “apreciadas” pelos homens.
Cresci escutando que a mulher deve ser o suporte do homem, submissa. Mas será que temos que ser isso mesmo? Sempre me fiz essa pergunta. Confesso que, mesmo quando fazia parte de um ambiente cristão e conservador, eu nunca me encaixei no que era pedido ou imposto quando o assunto era relacionamento.
Tudo o que os homens esperavam de mim era que eu fosse o reflexo de uma donzela em perigo. E enxergasse o homem como um cavalheiro que veio para me salvar em um cavalo branco. Nada além de mais uma história chata e clichê.
Hoje, sei que a maioria dos homens não gosta de mulheres, mas sim de meninas. Meninas que não falam sobre o que pensam, que sempre perguntam a eles o que acham sobre isso e aquilo. Meninas que não falam palavrões, que não dançam até o chão, meninas quietinhas, meigas, com lacinhos na cabeça. Meninas que acariciem seus egos.
A sociedade patriarcal impõe o que nós mulheres “somos”: emotivas, compulsivas, dramáticas, loucas, ciumentas, chatas, frescas, frágeis! E nós, mulheres, aceitamos. Quantas vezes não mudamos nossa forma de ser para agradar “aquele cara”? Quantas vezes deixamos de falar e expressar o que sentimos para não ser rotulada de algo?
Quantas vezes não deixamos um relacionamento passar, porque é inaceitável que a mulher chegue no cara, afinal isso é um papel que só cabe a ele. E quando resolvemos ser quem somos, e não mudar por nada e nem por ninguém, logo o carinha sai correndo, inventa uma desculpa boba, some.
Homens têm medo de mulheres seguras. Mulheres que não têm medo de dizer o que sentem, o que pensam e o que querem. Mulheres que enfrentam de pé situações difíceis e permanecem fortes.
Lembro-me com muita clareza de vários homens me dizendo “Se você não mudar, não vai se casar”. Para essa sociedade que não tem preparo para mulheres fortes, realmente não deve ser fácil aceitar que uma mulher pode ser e fazer, falar e pensar tudo o que quiser.
Eu fico pensando o quanto o mundo está cheio de falsos relacionamentos. Homens que não conversam com suas companheiras por achar que não podem ser sinceros com tudo, mas acabam conversando com seus amigos ou até mesmo com outras mulheres. Mulheres que se escondem atrás de uma embalagem de Barbie, mas não tem intimidade para conversar com seu companheiro sobre suas vontades e desejos.
Queridos homens, parem de querer mulheres mudas, com jeitinho de bonecas. Não compactuem com uma sociedade que cria mulheres para ser suporte dos homens. Aprendam a amar, aceitar e apoiar mulheres fortes e independentes, que estão dispostas a juntos viver um relacionamento real, onde ambos não coloquem máscaras nos rostos ao se encontrar. Aceitem mulheres que falem sobre tudo, inclusive sobre sexo.
Contem às suas companheiras as merdas que você já fez na vida com os seus amigos, aquela festa que você bebeu todas e acordou no outro dia sem saber aonde estava. E deixem que elas façam o mesmo. Sejam amigos, companheiros.
Parem de compactuar com uma sociedade que gosta de mulheres submissas e padronizadas, e passem a escolher mulheres empoderadas. Procurem não ser o homem que vai sair nas fotos com ela do Instagram com legenda fofa para ser o homem que ela tenha a liberdade para te contar sobre tudo. Deixe que ela saiba que, com você, ela não terá apenas um namorado, mas sim um companheiro de vida.
E para você mulher, que está lendo esse texto, não queira ser a boneca de ninguém. Seja antes de qualquer coisa, você!
*Patrícia Lélis é ex-militante do PSC e acusou Marco Feliciano de abuso.

Foto: Marcha de mulheres em João Pessoa, em 2013. Foto: Arktrus2/Wikimedia Commons.
Fonte: Revista Fórum