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domingo, 1 de maio de 2022

Carta revela roubo contra idosa resgatada de trabalho análogo à escravidão. Justiça bloqueou R$ 1 milhão de bens a seu favor

 

Foto: Reprodução TV Globo / BATV

 POR NINJA

A história de Madalena Santiago da Silva, idosa de 62 anos que viveu 54 na casa da família Seixas Leal em Lauro de Freitas (BA), ganhou mais um elemento que comprova os crimes cometidos contra ela. Uma carta escrita em abril de 2018 pelo seu ex-patrão Carlos Leal, morto em 2020, comprova um golpe e o tratamento dado a Madalena no período em que morou com a família.

O principal motivo da carta é uma queixa do patrão à sua filha Cristiane Seixas Leal, a quem ele direciona o texto, pelo golpe e tratamento dado a Madalena, a quem ele se refere como “mãe preta”. A carta foi compartilhada com a TV Bahia por Madalena nesta sexta-feira (29). Ela foi resgatada em março do ano passado, em uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Madalena conta que trabalhou com a família desde os 8 anos de idade. A patroa Sônia Seixas Leal, hoje com 86 anos, havia 32 quando teria recebido Madalena. Durante todo o período, Madalena conta que não recebia salário, era maltratada e sofria racismo. A carta deixada pelo ex-patrão falecido comprova ainda que ela foi vítima de um golpe da filha, a advogada Cristiane Seixas Leal, que fez empréstimos no nome dela e ficou com R$ 20 mil da aposentadoria.

“Sem qualquer sentimento de sensibilidade, ao contrário com o objetivo de atingir a todos, você subtraiu todas as cadernetas de poupança de sua mãe e de Madalena. Esta, foi como os meus antepassados diziam, era e sempre foi a chamada ‘mãe preta’ que lhe embalou no colo assim como vem fazendo com a sua filha. Serviu até hoje como uma ‘escrava’ fazendo todas as suas vontades”, diz um trecho do documento como mostrado na TV Bahia.

“Queria bem como se fosse a sua própria mãe. Então qual o agradecimento e gratidão: retirou toda a sua pequena poupança, produto de uma aposentadoria de 35 anos de trabalho. Não satisfeita no seu instinto perverso, ainda teve a crueldade de consignar empréstimos na aposentadoria que variam de 48, 60 e 70 meses. Doloroso!. O choro de dor e desespero da inocente Madalena ao tomar conhecimento do fato, por certo está entregue à misericórdia Divina. O preço dessa covardia será resgatado, ainda nesta vida”.

A Justiça do Trabalho bloqueou R$ 1 milhão em bens para garantia das verbas rescisórias e dos danos morais pagos a doméstica Madalena Silva, de 62 anos, que foi resgatada por auditores-fiscais do trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) após trabalhar 54 anos sem receber salários.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), o pedido, acatado pela juíza Vivianne Tanure Mateus, titular da 2ª vara do Trabalho de Salvador, foi feito pela procuradora Lys Sobral, coordenadora nacional de combate ao trabalho escravo do órgão.

Sônia e Cristiane não foram presos porque o caso não se trata de um flagrante. A ex-patroa afirmou à TV Bahia que só vai se pronunciar no processo administrativo e em caso de um possível processo judicial, pois é idosa e nunca respondeu a nenhum processo criminal. A filha Cristiane Seixas Leal não responde às chamadas da imprensa.

Para reconstruir o país é preciso derrotar Bolsonaro nas urnas, diz Sérgio Nobre

Os retrocessos sociais e trabalhistas impostos desde o golpe de 2016 e o que é preciso fazer para que o país retome a rota do desenvolvimento sustentável com justiça social e emprego decente foram os temas de uma entrevista concedida pelo presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, ao jornalista André Barrocal, da Carta Capital, na tarde desta sexta-feira (29). O dirigente reforçou que o cenário atual não deixa dúvidas de a luta da classe trabalhadora tem que ser voltada para derrotar o governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável direto por um dos piores momentos da história do Brasil.

E o emblemático 1° de Maio de 2022, que será celebrado no próximo domingo em todo o país e cujo ato principal acontecerá em São Paulo, tem a função de ser um dia em que o diálogo com a população será fortalecido, conscientizando os trabalhadores sobre a realidade.

“O momento é dramático. Hoje, um terço da população brasileira ou está sem emprego ou perdeu a esperança no futuro. Ou ainda tem empregos insuficientes, os bicos. Estamos vendo a volta da pobreza, famílias inteiras nas ruas pendido ajuda e do outro lado, um governo de extrema direita que ataca a democracia e suas instituições, defende a ditadura abertamente. Por isso, as centrais se uniram e estarão na Praça este domingo”, disse Sérgio Nobre, na entrevista.

E, para ele, o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora é uma data simbólica para estabelecer essa conexão com a classe trabalhadora. “O sentindo é ser um dia em que o movimento sindical, unido, lembre conquistas históricas de direitos, que vieram com luta e ser também um momento em que a gente prepara as lutas do futuro”, afirmou o presidente da CUT.

“Precisamos debater o porquê de estarmos nessa situação e que a saída é a derrota de Bolsonaro”, disse o dirigente sobre a realização do 1° de Maio unitário. E para esse debate, o ato em São Paulo contará com presença de importantes lideranças não só do meio sindical como dos meios político, acadêmico e artístico. O ex-presidente Lula já confirmou presença.

Economia que destrói o orçamento dos brasileiros

Dados do Dieese apresentados durante a entrevista, mostram que o salário médio hoje é de R$ 2.548. É a menor média salarial desde 2012 (R$ 2.581), mas o poder de compra dos brasileiros era maior do que hoje em dia. A queda da média salarial geral se deve ao fim da política de valorização do salário mínimo, implantada durante o governo Lula após articulação da CUT, que elaborou a proposta, e das demais centrais sindicais que aderiram à causa. Isso porque, à medida que o salário mínimo crescia, os trabalhadores conseguiam aumentar seus pisos nas campanhas salariais o que acabou beneficiando milhões de famílias.

“Houve uma mudança no comportamento e na ação do Estado em relação a isso. Por muito tempo economistas [da direita] falaram que o mínimo não poderia aumentar acima da inflação porque ia onerar a Previdência e gerar desemprego...mas quando o salário cresceu, pessoas compraram mais, a indústria produziu mais e contratou mais e ainda vimos que a Previdência se fortaleceu”, disse Sérgio Nobre.

Porém, ele prossegue, “na cabeça” do golpista Michel Temer (MDB) e de Bolsonaro, que deram início à derrocada econômica do país, a ideia é cortar salários, não permitir que cresçam acima de inflação e, para completar o pacote, “para gerar mais emprego, tem quer ser precário, sem direitos e que a CLT era um entrave para a geração de novos postos”.

Por isso, aprovaram a reforma Trabalhista em 2017, que retirou mais de cem itens da legislação conquistados ao longo de mais 70 anos de lutas.

A gente sabe que o que gera emprego é crescimento econômico e se não tem demanda, podem revogar a Lei Áurea. Não vai ter trabalho. O que gera emprego é desenvolvimento

- Sérgio Nobre

O presidente Nacional da CUT também comentou que Bolsonaro, na verdade só “tem dó” de empresários”. O atual mandatário chegou a declarar em um evento da Confederação Nacional das Indústrias (CN) que ser empresário no Brasil é “quase como um castigo”.

“Castigo nesse país é ser pobre”, rebateu Sérgio Nobre.

Cesta Básica

Outros dados do Dieese mostraram que, em 2018, o preço da cesta básica em São Paulo era de R$ 471 e correspondia a 53% do valor do salário mínimo. Em 2022, a cesta básica já custa R$ 761 e come 61% do salário.

“Abriu-se mão de uma política de segurança alimentar em prol da regulação do mercado”, disse Sérgio Nobre ao reforçar que o país precisa de uma política que faça com que a cesta básica chegue aos brasileiros com preços baratos.

Sérgio ainda citou a situação de mais de 20 milhões de pessoas que não têm recursos financeiros para sequer usar o transporte público para procurar emprego, por isso, defendeu a inciativa de um vale transporte social que atenda a essa demanda.

Combustíveis

Outro vilão da inflação, o aumento abusivo dos preços dos combustíveis foi outro assunto da conversa. Sérgio Nobre destacou, inclusive, que este, junto outros pontos de reivindicação fazem parte da Pauta da Classe Trabalhadora, documento elaborado pelas centrais como propostas a serem entregues a candidatos para que se comprometam com os interesses dos trabalhadores.

Próximo governo

Além de ter de reorganizar a economia do país, combatendo a inflação, o próximo presidente, de acordo com Sérgio Nobre, terá outros desafios importantes. Ele citou a legislação trabalhista, destruída pela reforma de 2017, e a chamada nova classe trabalhadora, um segmento da população que foi jogado à informalidade, além de pequenos empreendedores e trabalhadores que lidam com novas tecnologias.

Questionado sobre os rumores espalhados pela grande imprensa com intuito de tumultuar o cenário eleitoral e prejudicar Lula, de que, se ex-presidente for eleito, revogará a reforma, o presidente da CUT foi enfático ao dizer que a intenção não é revogar, porque o país voltaria a ter as mesmas leis de antes e as novas relações de trabalho exigem uma ‘atualização’, com proteção social a estes profissionais.

“Essa nova classe trabalhadora precisa ser incorporada. Sou contra a revogação [da reforma Trabalhista], mas precisamos de uma reforma que coloque o Brasil em um patamar de proteção social”, disse o dirigente, que questionou: “Vamos continuar com emprego precário?”, e respondeu:   “Queremos coisa nova”.

Ao defender a candidatura de Lula, afirmando que o ex-presidente é o único com reais condições de derrotar Bolsonaro e que está preparado para reconduzir o Brasil porque tem experiência para isso, Sérgio Nobre destacou que não basta vencer a eleição para o executivo. É preciso, ele diz, renovar o Congresso Nacional com deputados e senadores progressistas que defendam a classe trabalhadora. Ele exemplificou a atual configuração em que a maioria dos parlamentares é de bancadas ligadas as elites conservadoras. “Não temos muitos sindicalistas e precisamos deles lá”, disse.

“Trabalhador tem que votar trabalhador. É na Câmara que perdemos direitos e esses espaços é que temos que ocupar. Ano passado milhões foram as ruas [em protesto contra o governo] e têm capacidade de mobilização. Mas no Congresso, dá pra contar nos dedos quantos são”, disse Nobre se referindo a representes de trabalhadores.

Por fim Sérgio foi questionado por uma internauta sobre quanto tempo Lula, de eleito, demoraria para reconstruir o Brasil. Ao responder, o dirigente afirmou que o país foi muito maltratado nos últimos anos, mas o povo brasileiro continuou de pé e esse é um fator que faz com que uma recuperação seja, de certo modo, rápida.

“O Brasil é igual a natureza. Se parar de destruir, ela se recupera em poucos anos. Se fizer tudo certinho e tenho certeza que Lula fará, com apoio da classe trabalhadora a gente reconstrói rapidamente. Em dois anos, com Lula, o Brasil é outro”, finalizou.

Confira a integra da entrevista

Fonte: CUT NACIONAL

Aviões da Gol e Azul se chocam em pátio de Aeroporto de Campinas - VALERIA GONCALVEZ/ESTADAO

 

Duas aeronaves se chocaram no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta sexta-feira, 29. Não houve feridos e os aviões foram encaminhados para reparos.

Segundo nota enviada pela Gol Linhas Aéreas, o avião, que havia saído do Rio de Janeiro, estava taxiando no aeroporto quando atingiu acidentalmente a ponta da cauda de um avião da Azul com a ponta da asa. Os passageiros desembarcaram em segurança do voo G32026.

A Azul Linhas Aéreas informou, também em nota, que uma aeronave da Gol "atingiu acidentalmente a parte traseira da fuselagem de um avião da companhia". A Azul "destaca que não houve feridos e que a aeronave da empresa estava vazia e parada em pernoite".

Em postagem no twitter, o especialista em aviação Lito Sousa levantou algumas possibilidades que podem ter acontecido com os dois aviões.

Fonte: www.msn.com

PRIMEIRO DE MAIO É DIA DE LUTA! AVANTE TRABALHADORES/AS BRASILEIROS/AS! - HOJE (01-05) MOSTRAREMOS NOSSA FORÇA E GARRA! - EDUARDO VASCONCELOS

Radialista e Presidente do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Nossas SOLIDARIEDADE as LUTAS dos TRABALHADORES BRASILEIROS! A luta precisa continuar nas defesa dos DIREITOS TRABALHOSTAS CONQUISTADOS COM LUTA, PERSISTÊNCIA E UNIÃO ENTRE OS TRABALHADORES BRASILEIROS!

É preciso LUTAR, é preciso VENCER o MEDO em busca das CONQUISTAS TRABALHISTAS!

"Trabalhadores Unidos, Jamais Serão Vencidos! EDUARDO VASCONCELOS, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, Radialista, Blogueiro e Ativista.

CENTRAIS SINDICAIS ESTARÃO HOJE (PRIMEIRO DE MAIO!) NAS CAPITAIS DO ESTADO - PRIMEIRO DE MAIO - DIA DE LUTA!!! AVANTE!