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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

MÚSICA BRASILEIRA: O MPB4 lembra os tempos da 'barra pesada' da censura


MPB4
Sem dois de seus fundadores originais, já falecidos, o MPB4 continua ativo e atuante, como nos tempos em que seus shows eram censurados pela ditadura civil-militar
Conjunto de CDs traz shows do grupo proibidos pela censura nos anos 1970.
São Paulo – A criação do MPB4 coincidiu com o golpe de 1964: um ano antes, eles formavam o Quarteto do CPC, o Centro Popular de Cultura, vinculado à União Nacional dos Estudantes (UNE), que teve vida breve. Estava chegando a "barra pesada", expressão que dá nome a um conjunto de cinco CDs lançado agora pelo selo Discobertas, com shows do grupo censurados entre 1973 e 1976. Tempos em que os artistas tinham de se "apresentar" primeiro aos censores, e só depois ao público. Se pudessem.
Integrante da formação original, quando o grupo ainda era um trio, Aquiles Rique Reis lembra de uma dessas exibições, feitas para liberação do espetáculo. "Era terrível. Mas a gente fazia isso da pior maneira possível. Cantava mais rápido, falava os textos sem a menor emoção... Para eles, devia ser uma tortura", recorda. E os artistas conseguiam ser convincentes. Tanto que, certa vez, depois de ver o ensaio, a censora dirigiu-se ao produtor do espetáculo, preocupada: "Mas eles vão estrear amanhã? Não estão bem ensaiados". 
O pessoal da divisão de censura do governo também tinha lugares reservados nas apresentações, conta Aquiles. "A gente sabia onde eles sentavam." Assentos nas primeiras fileiras. Nos dias de censor na plateia, "a gente amenizava", diz o vocalista.
Apesar de certo humor para lembrar desses histórias, Aquiles afirma que as lembranças daqueles tempos "são as piores possíveis", mas havia algum alento. "Eram momentos em que a gente estava empenhado em cantar aquilo que sempre cantou. A gente mais perdeu do que ganhou. Mas cada vitória era singular, no caminho da redemocratização." 
Em 1973, o grupo estreou no Teatro Fonte da Saudade, no Rio, o show MPB4 na República do Peru, com roteiro escrito pelo quarteto em parceria com Chico Buarque e Antonio Pedro e vetado depois de sete apresentações, por "inobservância da programação aprovada". Foi gravado ao vivo em outubro daquele ano. Ficou apenas o repertório musical. Aquiles observa que muitas vezes os shows eram "proibidos na íntegra não só pela música, mas pela encenação que a gente fazia, isso acontecia muito". 
Foi o que houve em 1976, quando MPB4 no País das Maravilhas, com texto de Carlos Eduardo Novaes, foi substituído por Jornal Depois de Amanhã, dirigido por Antônio Pedro e escrito por Aldir Blanc.
Antes, em 1975, o MPB4 faria o show Ugunga, República Monarquista do Quarto Mundo, também dirigido por Antonio Pedro e com roteiro de Chico Buarque juntamente com o grupo, e colaboração de Ruy Guerra. Haveria uma "homenagem póstuma" a Julinho da Adelaide, pseudônimo usado por Chico para driblar a censura e "autor" do sucesso Acorda Amor. A censura só aprovou o título República de Ugunga. Foi gravado em 20 de junho, e a apresentação durou cinco meses. O show ia continuar, em teatro maior, mas foi proibido em todo o território nacional.
As gravações têm boa qualidade técnica. Aquiles só lamenta que, no processo de remasterização comandado pelo pesquisador Marcelo Froes, não foi possível recuperar todas as falas. "Às vezes a gente falava fora do microfone."
Nos encartes que acompanham os CDs, conta-se que Ruy (formado em Direito) e Aquiles foram a Brasília conversar com o chefe da Censura Federal. O espetáculo de duas horas perdeu as falas e transformou-se em um "recital" sucinto. "Só que nenhum censor quis assinar o parecer que, finalmente aprovado, permitiria a estreia 'legal' do show no Teatro Glória em 13 de janeiro de 1976. Os rapazes bolaram então falas bastante formais para apresentar as canções, mas sempre fazendo citações do refrão de Passaredo para avisar que 'o homem vem aí'. E assim o 'Recital' teve vida breve e o grupo começou a pensar em algo novo."
Mas alguma coisa acabava passando. "Por sorte nossa, os censores eram muito burros e às vezes não percebiam", lembra Aquiles. Assim como não era raro o público identificar, em alguma canção, uma mensagem subliminar que o próprio grupo não havia pensado. 
Não foi o caso de uma das músicas mais emblemáticas daquele período, Pesadelo, parceria de Maurício Tapajós (melodia) e Paulo César Pinheiro (letra). Foi lançada em 1972, no LP Cicatrizes. Um disco antológico, com interpretações de O Navegante (Sidney Miller), San Vicente (Milton Nascimento/Fernando Brant), Partido Alto (Chico Buarque) e Ilu Ayê Terra da Vida (samba-enredo da Portela naquele ano), entre outras.
Você corta um verso, 
eu escrevo outro
Você me prende vivo, 
eu escapo morto
"Esse é o grande mistério", comenta Aquiles. "Por que e como ela nunca foi censurada", completa. Os versos de Paulo César Pinheiro eram explícitos. "Quase uma canção de amor à censura", brinca o integrante do MPB4. O truque do autor, que acabou dando certo, foi mandar várias músicas ao mesmo tempo, para tentar liberar Pesadelo
O fato é que a censura "cochilou" nesse caso, assim como havia acontecido com Apesar de Você, a única composição que Chico Buarque admite ter feito contra a ditadura, uma "canção de protesto", como se dizia. A obra, de 1970, também foi liberada e fez enorme sucesso. Por pouco tempo, lembra Aquiles. "Depois proibiram e mandaram quebrar os discos."
Existe uma "barra pesada" também nos tempos atuais, mas o cantor do MPB4 faz ressalva à comparação, considerando que o país está em uma democracia. "Era um censura aberta, explícita (naquela época). Hoje, eles foram eleitos. Não é uma ditadura", afirma. Do atual governo, Aquiles lamenta "medidas de extrema-direita que, para mim, são inconcebíveis, ministros sem o menor jeito, sem a menor competência".
MPB4.COM.BR/DIVULGAÇÃOMPB4
Mas é um momento "difícil de engolir", completa o artista, sem deixar de se lamentar pela ameaça a tantas conquistas. "A gente vai ter de aprender como se contrapor. Eu, que dentro do MPB4, tanto lutei pela redemocratização, estou vendo tudo escorrer pelos dedos, indo para o ralo. São coisas de extrema estupidez que a gente tem de aguentar."
Aquiles também vê com preocupação o acirramento dos ânimos no país, em parte alimentado pelo que ele chama de "espírito belicoso" do atual presidente e também certa decepção de parte da esquerda principalmente com o governo Dilma. "Fica uma coisa em que sobressai a violência, isso torna o momento muito perigoso sob um certo aspecto."
Ele também lembra da liberação parcial das armas de fogo, uma das primeiras medidas do governo, e teme que isso aconteça também com o porte. "Uma pequena batidinha de trânsito, um puxa uma arma, o outro também, e salve-se quem puder." Para Aquiles, o presidente da República parece ainda estar em campanha.
Da formação original, ficaram dois integrantes: Aquiles e Miltinho. Em 2004, Ruy Farias saiu, após desentendimentos internos, e foi substituído por Dalmo Medeiros, ex-componente do grupo vocal Céu da Boca. Em 2012, o quarteto perdeu Magro Waghabi, que morreu aos 68 anos. Em seu ligar, entrou Paulo Malaguti, também do Céu da Boca. Ruy morreu no ano passado, aos 80. O grupo segue na estrada, fazendo shows. Em 2016, lançaram pelo selo Sesc o CD 50 Anos – MPB4: o sonho, a vida, a roda viva!.
Roda Viva, canção de Chico Buarque, ficou em terceiro lugar no festival da Record em 1967, interpretada pelo quarteto e pelo autor. A vencedora foi Ponteio (Edu Lobo/Capinan), com Edu e Marília Medalha.
O resgate do MPB4 em relação à censura já vem sendo ensaiado há algum tempo. O grupo já apresentou, por exemplo, o espetáculo Você corta um versoeu escrevo outro, contando um pouco da história dos vetos impostos à criação musical no Brasil – que, como lembra Aquiles, não se restringe ao conteúdo político, mas também ao comportamento, caso de Odair José, que também enfrentou a caneta da proibição. Em mais de cinco décadas, eles continuam cantando o que querem, acima das proibições.
Fonte: Rede Brasil Atual

MPB4 - Pesadelo

4 COSTUMES QUE OS ÍNDIOS POTIGUARAS CONSERVAM ATÉ HOJE

Os Potiguaras (ou Potiguares) são uma tribo indígena que habita o litoral nordestino desde o século XVI. Dotados de muita inteligência, são o grupo que resistiu por mais tempo aos invasores portugueses na época da colonização do Brasil, tanto por saberem negociar bem, quanto pelo instinto heroico que carregam.
Pela forte presença no RN, foram eles que deram origem ao povo do Estado, hoje chamado de Potiguar, e, atualmente habitam também o litoral norte da Paraíba e a região oeste do Ceará.
Veja agora quais são os costumes conservados por eles até hoje:

Eles ainda são “comedores de camarão” assíduos

Homem segura armadilha feita com timbó, uma planta que libera toxinas nas águas que paralisam os peixes, facilitando a pesca. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Fazendo jus ao nome “Potiguar”, que do tupi significa “Comedor de camarão”, eles conservam a tradição de pescar e criar camarões em viveiros. Mas eles também desenvolvem culturas de milho, feijão, mandioca, macaxeira e inhame, a pesca artesanal, no mar e nos manguezais, o extrativismo vegetal e a criação de galinhas, patos, cabras, bovinos e cavalos.

A Toré: o ritual sagrado

Momentos do ritual do Toré dos Índios Potiguara. Foto: https://indiospotiguaraparaibaemfoco.blogspot.com
O Toré é um ritual sagrado dos índios do nordeste brasileiro que resistiu a tudo e a todos. Nem mesmo centenas de anos em longos processos de aculturação foram capazes de minar o culto que está na essência do espírito dos Potiguaras.
A cerimônia, fechada, é uma celebração à identidade e à união das aldeias, e acontece em diferentes situações. Comemorar uma colheita, uma conquista, a exemplo das demarcações e homologações de suas terras ou, até mesmo, homenagens em dias de luto.
No passado, as batalhas vencidas pelos Potiguaras contra as forças portuguesas sempre eram festejadas com o Toré.
O rito é dançado em três círculos sobrepostos. No centro do primeiro círculo, formado pelas crianças e adolescentes, ficam os tocadores de bombo (tambor), a gaita (flauta feita de bambu) e a caixa; o segundo anel é composto pelas lideranças (caciques e pajés); no maior arco dançam os adultos, sempre em movimentos circulares, no sentido horário.

A pintura Potiguara

Dia do Indio sendo comemorado pelos Potiguaras com muitas pinturas corporais. Foto: Retravel Brasil
A pintura deles é uma de suas expressões culturais mais representativas. Ela é usada durante o ritual do Toré, a mais pura tradução dos antepassados indígenas.
O urucum reproduz o sangue vermelho e a força dos guerreiros. A semente é aberta, depois, com as próprias mãos, os nativos pintam o rosto.
A cor preta do jenipapo evoca a Mãe Terra, fonte de energia. Sua extração é bem mais complexa, sendo necessários três dias em que é preciso mexer o caldo com as raspas do fruto, a cada duas horas, até chegar à tonalidade e textura certas.

A sua hierarquia como tribo

A Reserva dos Potiguaras tem 33 757 hectares, repartidos em três áreas adjacentes, nos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação.
Sua população é estimada em vinte mil pessoas, distribuídas em 32 aldeias formadas por famílias extensas, e que geralmente estão alocadas em aldeias próximas umas às outras.
Cada aldeia possui um cacique, e a reserva, como um todo, é comandada por um Cacique Geral, que representa o grupo inteiro, principalmente perante os órgãos oficiais e a justiça.
Com informações de Trilhas dos Potiguaras
Com O Curiozzzo

DE SALVADOR PARA O BRASIL - No encerramento da Bienal, UNE define diretrizes do movimento estudantil

Encerramento 11ª Bienal da UNE
Em onze pontos, estudantes defenderam diversas pautas de luta, como a educação pública, a liberdade de pensamento, a soberania nacional e a batalha contras as reformas de Bolsonaro
por Felipe Mascari, da RBA 
Plenária final estabelece rumos do movimento estudantil durante o governo Bolsonaro, com o objetivo de compor a unidade dos setores progressistas.
Salvador – Com diversas bandeiras empunhadas e um coro único: "Vai avançar a unidade popular". Foi assim que a 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) se encerrou, neste domingo (10), em Salvador. A plenária final divulgou uma carta unificada com as diretrizes para as lutas do movimento estudantil para o enfrentamento dos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro, com um objetivo principal: a união do setor progressista.
Aprovada pelos quase cinco mil estudantes presentes à assembleia, o texto convoca todos os jovens a ocupar as ruas em defesa da democracia e pela manutenção e avanço de políticas que promovam o acesso irrestrito à educação de qualidade. De acordo com os estudantes, a eleição de Bolsonaro dá ao momento estudantil brasileiro uma ampla responsabilidade de compor a frente pela construção uma unidade na esquerda. "A tarefa da nossa geração é ampliar o diálogo, amparar as divergências e fortalecer a organização em torno da defesa de nossa soberania, os direitos sociais e a democracia", diz a carta, assinada conjuntamente pela UNE, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
Em 11 pontos, o documento consagra a unidade dos movimentos progressistas, defende a educação pública, a liberdade de pensamento e a autonomia universitária, a soberania nacional, a luta contra as "reformas" da Previdência e trabalhista, além do restabelecimento das garantias constitucionais e democráticas, a defesa dos direitos sociais, e a luta contra prisões políticas.
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Lida em conjunto, os estudantes reivindicam que seja cumprido o Plano Nacional de Educação (PNE) e a destinação de 10% do PIB para o setor, além da manutenção das políticas de cotas como forma de democratizar o acesso à universidade. “Defendemos (a aplicação de receitas da exploração do) pré-sal para o setor educacional, garantindo o orçamento para nós e o fim da Emenda Constitucional 55, que congelou os gastos públicos por 20 anos. Queremos o fomento à pesquisa e as bolsas de pós-graduação", afirmou o movimento, na leitura da carta.
O texto ainda aponta preocupação com a fragilidade da democracia brasileira e apologia à volta da ditadura e defenderam o direito de livre associação e manifestação dos cidadãos. "Consideramos a prisão de Lula arbitrária. Exigimos justiça para Marielle Franco e Anderson. Lamentamos que Jean Wyllys não tenha tomado posse para seu mandato, eleito democraticamente por voto popular, e exigimos saber quem o ameaça. A possível CPI da UNE é a criminalização do movimento estudantil", acrescentaram os jovens.

Homenagem 

A cerimônia de encerramento não contou só com protestos, mas também revisitou a memória da UNE. Logo no começo, foi realizado um ato para homenagear Ruy Cesar Costa, responsável pelo congresso da UNE de 1979, em Salvador, exatos 40 anos atrás, durante a ditadura civil-militar. O evento ocorreu após 15 anos em que o movimento se mantinha na clandestinidade e era perseguido pelo governo. 
Uma carta também foi lida em sua memória. Os estudantes relataram saudade e se disseram inspirados pela luta do antigo companheiro. "Viemos à Bahia para dizer que nunca vamos desistir. Quem nos persegue hoje, é quem se acovarda nos coturnos da ditadura e se esconde na mordaça. Quem nos persegue hoje é quem conteve os brilhos do seus olhos em 1979. Rui Cezar Costa, presente".
MATHEUS ALVES/CUCA DA UNE
Milton Guran na Bienal da UNE

Homenageado, Milton Guran (à esquerda) foi o único fotógrafo com registros do Congresso da UNE de 1979, que reconstruiu o movimento estudantil.

O passado presente

Outros líderes da UNE também foram homenageados. Estiveram na plenária final os ex-presidentes Javier Alfaya (1981-1982), Ricardo Capielli (1999-2000) e Carina Vitral, além do fotógrafo Milton Guran, que registrou imagens do congresso de 1979. Javier contou que foi ameaçado de expulsão da UNE, durante a ditadura, porque nasceu na Espanha e veio cedo ao Brasil. Ele falou sobre a importância do evento que construiu a entidade há 40 anos.
"Para todos nos que fizemos parte da luta estudantil, é emocionante ver a continuidade da luta por parte das novas gerações, que tem a tarefa de combater o governo reacionário de Bolsonaro. Esse momento exige da sociedade civil brasileira uma ideia de que a unidade precisa ser construída. Na época vieram 11 mil jovens para reconstruir o movimento, com o abraço da sociedade civil. O congresso da época foi emocionante, com solidez e combatividade", relembrou.
Já Ricardo foi o organizador da 1ª Bienal da UNE, em 1999, também na capital baiana.  Aquela edição contou com a participação do líder da revolução cubana, Fidel Castro. "Volto a Salvador, quando demos um passo importante para retomarmos encontro da UNE com a cultura nacional popular do país. O objetivo do primeiro evento era deixar a semente para outras bienais, agora, esse movimento cresceu e reverbera pelo país inteiro", celebrou.
Por fim, Guran também falou sobre o congresso de 1979, na qual é responsável pelas únicas fotos sobreviventes da época. "Estávamos reorganizando o campo popular do Brasil. Fui o único fotografo que cobriu todo o congresso. Para vocês terem ideia, só 54 sobrevieram, porque jogaram fogo na Agência Imprensa Livre", relatou. "Ninguém me disse, mas hoje eu sei. A universidade acaba, o tempo de estudante acaba, mas a UNE nunca sai de nós", finalizou.
RBA

Programação do Carnaval 2019 de Curitiba

Com diversas atrações programadas até o início de março, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba divulgaram a programação oficial do Carnaval 2019. Os eventos pré-carnavalescos começam neste domingo (3), na Praça João Cândido (Ruínas de São Francisco) com o Garibaldinho – uma festa para as crianças animada pelo bloco Garibaldis e Sacis. A programação continua com as saídas do bloco no Sítio Cercado e na Avenida Marechal Deodoro, a eleição do rei e da rainha do Carnaval, os desfiles das escolas de samba, o Baile Infantil e a marcha Zombie Walk.
“A programação foi planejada para garantir que os curitibanos festejem o Carnaval com animação e segurança. Este ano temos como novidade dois dias de desfiles das escolas de samba, ampliando ainda mais as opções de diversão”, diz a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro. Todos os eventos são gratuitos.

Pré-Carnaval

O Garibaldinho abriu oficialmente a programação no domingo (3), com toda animação do bloco de foliões que há 20 anos faz do carnaval curitibano uma grande festa. O bloco de pré-carnaval Garibaldis e Sacis também sai às ruas em outros dois domingos. Essa semana no dia 17 de fevereiro, o encontro acontece na Rua São José dos Pinhais, no bairro Sitio Cercado e, no dia 24, na Rua Marechal Deodoro. Sempre das 15h às 19h.
A escolha do Cortejo Real e os ensaios das escolas de samba também estão na programação. Abre o desfile na Avenida Marechal Deodoro, no dia 2 de março, o baile infantil, das 15h às 17h. Na sequência acontece o desfile das escolas do Grupo Especial, previsto para encerrar mais cedo que nos anos anteriores, às 2h30 da manhã. No domingo (3/3), a avenida recebe as Escolas do Grupo de Acesso e os blocos carnavalescos.
A folia termina com a Marcha Zombie Walkie, que fará o percurso da Boca Maldita até a Praça Santos Andrade, no dia 3. O encerramento com a apuração das e proclamação da escola campeã acontece no Memorial de Curitiba, na segunda-feira, 4 de março.

Lembre que a Rádio Brasil Cultura fará a cobertura do Carnaval de Curitiba

PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL:

Pré-Carnaval Garibaldinhos 2019
Local: Praça João Cândido – Ruínas de São Francisco
Data: 03/02/2019
Horário: 15h às 19h
Gratuito
Concurso de Escolha do Cortejo Real – Carnaval 2019
Local: Memorial de Curitiba
Data: (a confirmar)
Horário: 20h30
Gratuito
Pré-Carnaval Garibaldis e Sacis 2019
Local: Rua São José dos Pinhais, entre as Ruas Nova Aurora e Dr. Lauro Gentio Portugal Tavares – Sitio Cercado – Regional Bairro Novo
Data: 17/02/2019
Horário: 15h às 19h
Gratuito
Montagem Estruturas Desfile das Escolas de Samba Carnaval 2019
Local: Avenida Marechal Deodoro
Período: 23/02/2019 a 01/03/2019
Pré-Carnaval Garibaldis e Sacis 2019
Local: Avenida Marechal Deodoro
Data: 24/02/2019
Horário: 15h às 19h
Gratuito
Baile Rancho das Flores – Carnaval 2019
Local: Buffet Batel
Data: 26/02/2019
Horário: 13h300 às 16h30
Parceria: Fundação Cultural de Curitiba e Fundação de Ação Social
Baile Infantil (matinê) – Carnaval 2019
Local: Avenida Marechal Deodoro
Data: 02/03/2019
Horário: 15h às 17h
Gratuito
Desfile das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos – Carnaval 2019
Local: Avenida Marechal Deodoro
Datas: 02 e 03/03/2019
Horário: 02/03, das 17h às 02h30, e 03/03, das 18h às 02h30
Gratuito
Marcha Zombie Walk 2019
Local: Boca Maldita e Praça Santos Andrade
Data: 03/03/2019
Horário: 12h às 18h
Gratuito
Apuração das Notas do Desfile das Escolas de Samba
Local: Memorial de Curitiba
Data: 04/03/2019
Horário: 15h às 19h
Gratuito
ENSAIOS DAS ESCOLAS DE SAMBA 
Escola de Samba Acadêmicos da Realeza
Local: Rua Roberto Barroso, 1190- Mercês (Vasquinho)
Dias de ensaios: Quintas-feiras, das 19h30 às 22h, e domingo, das 16h às 20h
Com cobrança de ingresso
Escola de Samba Mocidade Azul
Local: Rua Waldemar Cavanha, 660- Fazendinha
Dias de ensaios: Sextas-feiras e sábados, das 20h às 22h, e domingos das 16h às 20h
Entrada franca
Escola de Samba Imperatriz da Liberdade
Local: Rua Rubens Doria de Oliveira, 131- Sítio Cercado
Dia de ensaio: Quartas-feiras, das 20h às 22h
Entrada franca
Escola de Samba Enamorados do Samba
Local: Rua Dona Saza Lattes, 118- Uberaba
Dia de ensaio: Sábados, das 17h às 22h
Entrada franca
Escola de Samba Embaixadores da Alegria
Local: Rua Doutor Celso Luiz Peixoto Ribas, 3450 – Santa Quitéria
Dias de ensaios: Sextas-feiras e sábados, das 19h30 às 22h
Entrada franca
Escola de Samba Leões da Mocidade
Local: Rua Joaquim de Freitas, 386 – Boqueirão – Associação Beneficente Santo Inácio de Loyola
Dias de ensaios: Segundas e quartas-feiras, das 20h às 22h
Entrada franca
Escola de Samba Império Real de Colombo
Local: Rua Rubens Doria de Oliveira, 131- Sitio Cercado
Dia de ensaio: Quintas-feiras, das 20h às 22h
Entrada franca
Escola de Samba Os Internautas
Local: Rua 22 de abril, 305 – Cidade Pinhais
Dia de ensaio: Segunda a sexta-feira, das 19h30 às 21h30
Entrada franca
Bloco Carnavalesco Boêmios e Madames
Local: Rua Miguel Chapula, 326 – Pinheirinho – Associação dos Gráficos
Dia de ensaio: Sábados, das 12h às 17h
Entrada franca
Fonte: BRASIL CULTURA

Praias para surfar e viajar pelo Brasil

Além de abrigar o topo da elite mundial do surf, o Brasil está entre os destinos que exibem cenários paradisíacos para quem viaja em busca de boas ondas e diversão
A realização em Saquarema (RJ) da 5ª entre as 11 etapas do campeonato mundial de surf 2019, no próximo mês de junho, reforça a importância do Brasil no cenário internacional do esporte. Afinal, alguns dos maiores nomes do esporte são brasileiros, caso do bicampeão mundial Gabriel Medina e Adriano de Souza, o mineirinho. São cerca de 8 mil quilômetros de litoral com praias que atendem os anseios tanto de iniciantes como de veteranos do surf. O litoral potiguar, por exemplo, é um celeiro de surfistas, principalmente na badalada Pipa e na vizinha Baia Formosa com suas exuberantes falésias e a visita de muitos golfinhos.
Se a subida das marés faz a alegria dos que se aventuram no mar em praias de fundos de areia, pedras ou recifes de corais, fora das ondas a costa brasileira exibe paisagens para todas as tribos que amam o surf. Fernando de Noronha (PE) é o destino dos sonhos dos surfistas de nível avançado e dos turistas que buscam praias paradisíacas. O santuário brasileiro de vida marinha e mergulho é considerado Patrimônio Natural Mundial da Unesco. Ainda em Pernambuco, Maracaípe, na região metropolitana do Recife, é outro destino que associa o surf com passeios inesquecíveis de jangada e mergulho nas piscinas naturais da vizinha Porto de Galinhas.
Mata de São João (BA) já é famosa entre os surfistas pela Praia do Forte e suas ondas com fundo de coral. Nas areias da praia, os projetos Tamar e Baleia Jubarte merecem uma visita. Também ao norte de Salvador, Itacimirim, na Estrada do Coco, movimenta o verão com suas grandes ondas. Na capital, entre um acarajé e uma visita ao casario colorido do Pelourinho, a praia de Aleluia com ondas fortes também devem entrar na lista de surf trip do Brasil. Ao sul da Bahia, Itacaré, na Costa do Cacau, é outro paraíso do surf com paisagens que atraem até quem nunca se aventurou numa prancha.
No Sudeste, Linhares (ES) é famosa tanto pelas mais de 60 lagoas como pelas grandes ondas da praia de Regência. Na cidade do Rio de Janeiro, a Prainha, no Recreio dos Bandeirantes é a mais disputada entre os surfistas e Saquarema, na Região dos Lagos, sediará a etapa Brasil do mundial de surf entre os dias 20 e 28 de junho. As ondas fortes do mar agitado da Praia do Tombo, no Guarujá (SP) são ideais para quem surfa no litoral norte paulista que conta com dezenas de praias, a partir de Santos, considerada o berço nacional do surf. São Sebastião, Maresias, Ubatuba e Itamambuca estão entre as mais frequentadas pelos surfistas.
Florianópolis (SC) tem a praia da Joaquina como um ícone do surf brasileiro. Já o sandboard é a opção de surfar nas dunas de areia que circundam a praia. As praias Mole e do Campeche também estão entre as favoritas da ilha. Na lista catarinense dos destinos de surf, Garopaba e Ferrugem são famosas pelas grandes ondas e longas noitadas. Em Imbituba, ainda em Santa Catarina, as praias do Rosa e Guarda do Embaú são points dos surfistas. As baleias-franca costumam visitar a região. Já Torres (RS) tem a Praia dos Molhes como o destino dos surfistas mais ao sul do Brasil. No local os turistas também podem avistar lobos e leões-marinhos.