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Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quinta-feira, 28 de março de 2019

É AMANHÃ (29)!!! SEMINÁRIO "COMO FICA A CULTURA BRASILEIRA SEM O MINC?" - IFRN DE SANTA CRUZ!!!

Tudo pronto para a realização do Seminário "COMO FICA A CULTURA BRASILEIRA SEM O MINC - (Ministério da Cultura)?

O evento tem como objetivo discutirmos formas de fortalecermos a luta pela volta do MINC - Ministério da Cultura!  Com a "extinção" do MINC quem perde é a população brasileira, perde também o artista de um modo geral, ameaça os valores religiosos, artísticos, as políticas públicas para a cultura, os conselhos e correndo sérios riscos de perdemos o trem da história.

Por isso e muito mais temos a necessidade de debatermos a importância e permanência do MINC!

Sabemos que é um início de uma longa batalha, mas temos que dá o primeiro passo!

Até o seminário!

CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

Primeiro negro do futebol vestiu a camisa da Ponte Preta

Por muito tempo acreditou-se que Francisco Carregal havia sido o primeiro negro a atuar em um time do futebol nacional, ao defender o Bangu em 1905. Porém, o historiador e professor da PUC-Campinas José Moraes do Santos Neto defende que o pioneirismo seria de Miguel do Carmo, da Ponte Preta. “O atleta entrou em campo como center half nos primeiros jogos da Ponte logo após a fundação, em 1900″, explica o pesquisador.
Miguel do Carmo nasceu em Jundiaí em 1885, três anos antes da abolição da escravidão. Em Campinas, trabalhava como fiscal de linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Tinha apenas 15 anos quando pisou o gramado pela primeira vez com a camisa ponte-pretana. Quatro anos depois, foi transferido pela empresa para Jundiaí e encerraria a trajetória futebolística. Morreu jovem, em 1932.
Além dessas, há poucas informações sobre o meio-campista. A notícia de que seria o primeiro negro do futebol brasileiro mexeu com os fanáticos ponte-pretanos, que passaram a vasculhar publicações antigas à procura de novos dados sobre o jogador. Há também a desconfiança de que haja outros negros nas primeiras escalações da Ponte. O que se sabe é que o clube manteve a tradição de escalar negros, o que lhe rendeu um apelido de cunho pejorativo dado pelos rivais: Macaca. A torcida, porém, adotou a alcunha com orgulho.
Um grupo de torcedores costuma levar faixas ao estádio Moisés Lucarelli com o inscrito: “Primeira democracia racial no futebol brasileiro – Miguel do Carmo – Ponte Preta”. Até música o jogador ganhou, um lundu com baião composto por Jorge Araújo: Sem preconceito a Ponte iniciava / Em sua camisa já brilhava / O preto e o branco com amor.
Em seus 119 anos de história, a Ponte Preta nunca conquistou um título importante. Mesmo assim, mantém uma das mais apaixonadas torcidas de São Paulo. E, hoje, seus seguidores exaltam, orgulhosos, o fato de o clube ter sido o primeiro a romper com o racismo no futebol brasileiro. “Esse troféu ninguém nos tira”, afirma o fonoaudiólogo Carlos Burghi, descendente de fundadores da Ponte.
Por Bruno Hoffmann