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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Funai e Sesai publicam portaria conjunta que regulamenta ações de saúde para povos isolados e de recente contato

Portaria da Funai e MS estabelece diretrizes para atendimento de povos isolados e de recente contato. Na imagem, uma comunidade isolada do povo Yanomami. Foto: Guilherme Gnipper
Na manhã desta sexta-feira (28), foi publicada uma portaria conjunta da Fundação Nacional do Índio e do Ministério da Saúde que regulamenta as ações de atenção à saúde dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato. São diretrizes, princípios e estratégias para atuação conjunta da Funai e Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI, voltadas para o planejamento, coordenação, execução, monitoramento e avaliação das atividades voltadas para a saúde dessas populações.

Dentre os aspectos tratados, o documento enfatiza o caráter emergencial de medidas que reduzam a mortalidade em situações de contato, surtos e epidemias com esses povos e a adequação às peculiaridades socioculturais e à vulnerabilidade epidemiológica dessas populações. O normativo estabelece ainda que, em situações de contato ou de sua iminência, a FUNAI comunicará à SESAI/MS a existência de Povos Indígenas Isolados, objetivando um diagnóstico que direcione o atendimento de saúde específico.

Outro tópico da portaria diz respeito à elaboração de um Plano de Contingência para Situações de Contato, que será formulado de modo a responder de forma adequada a esse tipo de ocorrência. O plano deverá abranger um conjunto de atividades e procedimentos para estabelecer medidas de prevenção ou mitigação de possíveis efeitos negativos em eventos dessa natureza.

Uma inovação trazida pelo instrumento é a criação de uma Sala de Situação, que subsidiará a tomada de decisão dos gestores e a ação das equipes locais diante do estabelecimento de situações de contato, surtos ou epidemias envolvendo o público-alvo do normativo. A Sala de Situação terá como objetivos o compartilhamento de informações, a tomada de decisão, a organização de ações contingenciais e o monitoramento e avaliação das intervenções realizadas.

As decisões da Sala de Situação deverão ser implementadas pela Equipe de Referência Local, que será composta por, pelo menos, dois membros indicados pelo Distrito Sanitário Especial Indígena da SESAI e dois membros indicados pela Frente de Proteção Etnoambiental da FUNAI.


Vagner Campos
Assessoria de Comunicação/Funai

Funai publica cartilhas sobre a relação dos povos indígenas e meios urbanos em Santa Catarina

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Com a finalidade de contribuir para uma relação respeitosa entre indígenas e não-indígenas em Santa Catarina, a Fundação Nacional do Índio, através da Coordenação Regional Litoral Sul, lançou recentemente duas cartilhas que orientam atores sociais e agentes públicos sobre a questão da presença indígena nas cidades.

A Presença Indígena no Contexto Urbano de Santa Catarina e A Presença Indígena em Florianópolis são produtos provenientes da demanda de artesãos indígenas dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng. Essas pessoas, ao se deslocarem para grandes centros no intuito de comercializarem sua produção, frequentemente enfrentavam dúvidas e se viam em situações de vulnerabilidade frente a situações ocorridas nos meios urbanos. Mesmo entre servidores públicos de outras entidades e órgãos, eram frequentes os ruídos de comunicação e de interpretação de prerrogativas e obrigações, o que faz desses agentes um dos públicos-alvo desse material.

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Apesar de a cartilha frisar a relação dos artesãos indígenas com a cidade, a conexão dos povos originários com grandes centros não se resume a isso. É o que afirma Luís Filipe Bueno, indigenista especializado da CR Litoral Sul. "A relação dos povos indígenas com a cidade é ancestral e se deve a diversos fatores. Nessa cartilha estamos tratando de forma mais específica sobre as famílias de artesãos indígenas que vem à cidade comercializar suas peças, mas não é o único fator que leva essa população a meios urbanos. A relação do indígena com o meio urbano não se reduz à questão do artesanato. São estudantes, membros de fóruns políticos, pacientes em busca de tratamentos mais complexos. Há uma presença bastante atuante e diversa de povos indígenas nas cidades".


As cartilhas de forma didática e embasada tratam de temáticas contextuais à região, mas também de questões mais amplas. Dentre os aspectos mais gerais, destacam-se os capítulos que tratam do direito à cidade e a autodeterminação indígena, a importância de políticas públicas integradas dos entes federativos, além de diretrizes básicas de convivência urbana entre populações indígenas e não-indígenas. Já nos temas mais regionais, a relevância do artesanato para os povos indígenas locais e recomendações para autogestão por parte desses indígenas nos alojamentos ganham destaque.

Baixe as cartilhas em:




Vagner Campos
Assessoria de Comunicação/Funai

Cultura Brasileira – Simpatiaspara ‘garantir’ um ano novo mais feliz

Começar o ano novo com o pé direito é quase uma regra. Afinal, quem não deseja um novo ano cheio de energias positivas? Por isso, fazer algumas ‘simpatias’ pode ser divertido e mal não vai fazer, certo? Se você acreditar, melhor ainda! Então escolha aqui aquela ou aquelas que mais combinam com você e boa sorte em 2013!
Atrair ou manter um amor

Quem é casada e quer manter o relacionamento deve acender duas velas amarelas. Peça a Oxum – a deusa do amor, da fertilidade, da pureza e do ouro – estabilidade no relacionamento. Se for solteira, acenda uma, e peça para que apareça alguém especial em sua vida. Depois de acesa, derrame mel em volta da vela, coloque quatro búzios, quatro moedas de mesmo valor e oito ou dezesseis rosas amarelas. Para dar certo é preciso ficar na praia até a vela terminar de queimar.

Para o amor voltar
Escolha oito pedaços de fitas coloridas com 1 metro (todas devem ter cores diferentes, menos preto e vermelho). Olhe na direção do mar e coloque quatro fitas em cada ombro. Com os pés na água, despetale três rosas amarelas. Jogue as pétalas por cima da sua cabeça e deixe que elas caiam no mar. Solte então uma fita de cada vez na água e peça que Oxum traga de volta quem você ama.

Para ter sorte no amor
Pegue cinco ou oito rosas brancas (números de Iemanjá e Oxum), perfume de alfazema, fitas com as cores da harmonia (azul, amarelo,rosa, branco e verde), espelho, talco, sabonete e bijuterias. Forre uma cesta com celofane, amarre uma fita no cabo de uma flor e jogue um pouco de talco e de perfume por cima. Depois, coloque o espelho, o sabonete e as bijuterias na cesta e leve para o mar. Conte três ondas e, na quarta, ofereça a cesta à
Iemanjá e a Oxum.

Para ter felicidade
Comece a usar, a partir do dia 28 de dezembro, um par de meias brancas novas. No quarto dia, coloque a meia do pé direito no sol. Depois atire-a longe -cuidado para ela não cair em nenhum lugar úmido. À meia-noite do dia 31 coloque a meia do pé esquerdo ao luar e depois jogue longe dizendo: “Minhas meias foram longe. Não têm teia, nem idade. Se elas se foram, porque se foram, virá a felicidade. Assim seja”.
Para afastar maus fluidos

Na beira do mar, com a água na altura da canela, derrame pipoca ao longo de seu corpo, da cabeça aos pés. Deixe que o mar leve a pipoca, que é um elemento do orixá Omolu, senhor da vida, da cura e da saúde.

Para ter paz, tranqüilidade e prosperidade
Misture pétalas de rosa branca, arroz cru e uma essência e passe pelo corpo. Olhando para o mar, reze pedindo paz e prosperidade para o ano que se aproxima. Tire os sapatos e entre no mar vestida com uma roupa branca. Dê três mergulhos e dê costas para a areia.
Para ter dinheiro o ano inteiro
Leve para a praia sete rosas brancas, sete moedas do mesmo valor, perfume de alfazema e um champanhe. Reze para Iemanjá e para os orixás que têm força no mar. Conte sete ondas e jogue as flores no mar. Em seguida, coloque o conteúdo do champanhe e ofereça aos orixás. Lave as moedas com o perfume e coloque-as na mão direita. Mergulhe a mão na água e peça proteção financeira. Deixe o mar levar seis moedas e fique com uma, que deve ser guardada como amuleto durante o ano.

Crendices e superstições de Ano Novo
• Acredita-se que comer lentilha traz sorte, pois, como é um alimento que cresce, faz a pessoa crescer também;

• Uma das simpatias mais comuns feitas no Ano Novo para atrair dinheiro é a da romã. Chupe sete sementes na noite de Réveillon, embrulhe todas num papel e guarde o pacotinho na carteira para ter dinheiro o ano inteiro;

• O consumo de aves, como o peru e o frango, e o de caranguejo não é indicado na ceia de Ano Novo. Como esses animais ciscam ou andam para trás, acredita-se que quem comê-los regride na vida;

• Guarde uma folha de louro na carteira durante o ano inteiro para ter sorte;

• Coma três uvas à meia-noite, fazendo um pedido para cada uma delas;

• Jogue moedas da rua para dentro de casa para atrair riqueza;

• Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar nenhuma gota, e   jogue todo o champanhe para trás para deixar tudo o que for ruim no passado;

• Passe as 12 badaladas em cima de uma cadeira ou banquinho
e depois desça com o pé direito;

• Pule num pé só (o direito), à meia-noite, para atrair coisas boas;

• Não passe a virada do ano de bolsos vazios para não continuar o ano inteiro com eles vazios;

• Coloque uma nota no sapato para chamar dinheiro;
• No dia 31, faça uma boa limpeza na casa, varrendo-a de trás para frente. Coloque para fora todo lixo, objetos quebrados e lâmpadas queimadas. Não guarde as roupas do avesso;

• Para evitar energias ruins, muitas pessoas lavam os batentes das portas com sal grosso e água e borrifam água benta nos quatro cantos da casa;

• Na primeira noite do ano, use lençóis limpos;
• À meia-noite, para ter sorte no amor, cumprimente em primeiro lugar uma pessoa do sexo oposto;

• Quem pretende viajar bastante no ano que se aproxima, deve pegar uma mala vazia e dar uma volta dentro de casa;

• Abra as portas e janelas da casa e deixe as luzes acesas;
• O primeiro negócio do ano nunca deve ser fiado nem com pessoa pobre.

(Fonte: Guia dos Curiosos)