Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

domingo, 30 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022 Presidente do TST recomenda que TRTs avaliem intensificar regime de plantão para enfrentar assédio eleitoral

Objetivo é garantir resposta rápida a demandas sobre o temaEdifício-sede do TST

Edifício-sede do TST

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Lelio Bentes Corrêa, encaminhou ofício aos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) em que ressalta a importância de avaliar a necessidade de intensificar o esquema de plantão no fim de semana do segundo turno das eleições. “O objetivo é garantir que a Justiça do Trabalho atenda a possíveis demandas relacionadas a assédio eleitoral que exijam rápida intervenção do Estado”, afirmou. 

A recomendação foi feita depois de o Ministério Público do Trabalho (MPT) manifestar ao TST sua preocupação com o elevado número de denúncias sobre essa prática e informar que, nos dias 29 e 30/10, abrirá suas unidades em regime de plantão. 

Os TRTs deverão informar à Presidência do CSJT nomes e contatos atualizados das juízas e dos juízes do Trabalho que atuarão em regime de plantão, no primeiro e no segundo grau de jurisdição, entre os dias 28 e 30/10.

O envio do ofício foi informado pelo ministro Lelio Bentes Corrêa na sessão desta quinta-feira (27) da Subseção Especializada em Dissídios Individuais I (SDI-1) do TST. 

Atuação reconhecida

Também durante a sessão, o ministro reconheceu a atuação dos ministros que estiveram à frente do TST e do CSJT no biênio 2020/2022 – Maria Cristina Peduzzi (presidente), Vieira de Mello Filhos (vice-presidente) e Aloysio Corrêa da Veiga (corregedor-geral da Justiça do Trabalho) durante o auge da pandemia da covid-19. “Num período desafiador para a humanidade, eles conduziram este Tribunal com sabedoria, sensibilidade e respeito à saúde humana e à ciência”, destacou Lelio Bentes Corrêa. 

Na última terça-feira (25), o TST revogou todos os atos relativos à pandemia. Segundo o documento, as medidas excepcionais adotadas em razão da covid-19, como trabalho remoto, não se justificam mais. As sustentações orais passarão a ocorrer de forma presencial, exceto quando a advogada ou o advogado tiver domicílio profissional fora de Brasília. 

Fonte: TST

Com https://ctb.org.br

UNE rememora cem anos de Darcy Ribeiro, o educador que amava o povo brasileiro

Imagem: UnB

Intelectual foi defensor da integração escola e floresta, além de escritor de uma das maiores obras sobre a formação do povo brasileiro.

Criador da Universidade de Brasília (UnB), ex-reitor da mesma universidade, antropólogo, político, pesquisador e escritor, Darcy Ribeiro é uma dos ícones intelectuais do Brasil. Neste 26 de Outubro de 2022 ele completaria 100 anos.

Ministro da educação no governo do presidente João Goulart em 1962, ele é lembrado como educador e autor de uns das obras mais importantes para se entender a contribuição de vários povos na formação da nossa identidade. O livro O Povo Brasileiro – a Formação e o Sentido do Brasil, defende a miscigenação como fator preponderante da diversidade que caracteriza o país. Mas Ribeiro não enxergava a mestiçagem ou essa mistura de diferentes Brasis em um como sinônimo de “democracia racial”, para ele para existir a democracia racial era preciso, antes, vivermos numa democracia social.

Sua obra denunciou a estratificação de classes que marcou a história da nação, com uma grande desigualdade entre as classes ricas e as pobres, a concentração de riqueza na mão de poucos e a desumanização das relações de trabalho.

Destacado indigenista, viveu por quase dez anos entre povos indígenas e é criador do Parque Indígena do Xingu no Mato Grosso e o Museu do Índio no Rio de Janeiro.

Apaixonado pelo povo brasileiro, e militante do ensino público, obrigatório, gratuito e laico. Seu sonho era unir a escola e a floresta.

Em seu texto “Fala aos moços” endereçado a população jovem, publicado na revista Carta em 1994, Darcy convoca as novas gerações a se afirmarem politicamente e se engajar com os desafios e problemas do país. ” Darcy Ribeiro era um visionário e seu discurso está mais atual do que nunca. Sim, Darcy, hoje, o Brasil é nossa tarefa, e é por ele que estamos nas ruas para derrotar o inimigo número um das escolas e universidades e das florestas”, afirmou a presidenta da UNE, Bruna Brelaz.

Neste centenário, a UnB vai celebrar a memória e ao legado do seu ex-reitor no Memorial Darcy Ribeiro, instalado na Praça Maior, no coração do campus Darcy Ribeiro, espaço conhecido como Beijódromo, alcunha criado pelo próprio Darcy, por acreditar que o local que abriga o acervo de sua obra ideal para “namorar e ouvir serestas”.

Fonte: UNE

sábado, 29 de outubro de 2022

Aplicativo e-Título deve ser baixado até sábado


 Foto: Reprodução

O aplicativo e-Título pode substituir o título de eleitor e o documento com foto no segundo turno das eleições. Mas a emissão da versão digital ficará suspensa no dia da votação e, por isso, precisa ser feita até sábado (29).

Quem já usou o aplicativo no primeiro turno ou em eleições anteriores, já tem o título de eleitor digital e não precisa emitir o documento novamente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta eleitores que ainda não tem a versão digital do título a se organizarem e evitarem baixar o aplicativo de última hora. É preciso ter um registro na Justiça Eleitoral para emitir o documento, que então poderá ser acessado a qualquer momento.

Com o e-Título, é possível acessar vários recursos, como consulta do local de votação, formulário de justificativa para a ausência, entre outros. O uso do aplicativo não é obrigatório e funciona como uma alternativa digital para o documento impresso com foto.

Ao abrir o aplicativo pela primeira vez, clique em "Próximo" e, depois, em "Começar no e-Título". Em seguida, aceite os termos de uso do aplicativo. Para emitir o título de eleitor digital, siga este passo a passo:

  • Insira nome, data de nascimento, CPF ou número de inscrição presente no título impresso, além de nome da mãe e do pai, se constar no RG, e clique em "Entrar no e-Título";

  • Na tela seguinte, responda a três questões para confirmar sua identidade – o aplicativo pede a alternativa correta em perguntas sobre informações como documento de identificação, cidade natal, estado, endereço, grau de instrução e número de telefone;

  • Crie uma senha – caso você já tenha usado o e-Título, insira a senha criada anteriormente (é possível criar uma nova ao clicar em "Esqueci minha senha");

  • O aplicativo pode mostrar uma tela para ativar o desbloqueio do aplicativo com o leitor de impressão digital do celular;

  • Os dados do seu título de eleitor estarão disponíveis na aba "e-Título".

  • O e-Título reúne informações como nome, número de inscrição do título de eleitor, data de nascimento, número de zona eleitoral e seção, município, nome dos pais. Há ainda um QR Code que serve para validar as informações.

Posso votar só com o e-Título?

O eleitor pode levar apenas o celular com o e-Título se estiver com a biometria em dia com a Justiça Eleitoral. Se a sua foto não estiver aparecendo no aplicativo, o aplicativo não poderá ser usado para liberar o acesso à urna.

Mesmo que não tenha foto, o aplicativo ajuda a encontrar o local de votação rapidamente, assim como a versão em papel.

Para o voto, o TSE exige a apresentação de um documento com foto, o que, além do e-Título, inclui carteira de identidade, identidade social, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, passaporte ou equivalente, carteira de categoria profissional reconhecida por lei ou certificado de reservista.

O título de eleitor impresso não tem foto e, por isso, não serve para permitir a votação.

Fonte: g1

Com Potiguar Notícias

Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN

Um dos maiores símbolos do rock and roll, Jerry Lee Lewis morre aos 87 anos


 Foto: Kevin Winter / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

Jerry Lee Lewis, um dos pioneiros do rock'n roll americano dos anos 1950, morreu nesta sexta-feira (28) aos 87 anos. A informação foi confirmada por seus agentes à agência de notícias AFP. Ele era conhecido por ser difícil de se lidar, por fazer shows cada vez mais curtos e por, um dia, ter incendiado o piano. 
 
Jerry Lee Lewis foi uma das expressões mais explosivas que o rock and roll de sua fase de ouro produziu. De Ferriday, nos territórios sulistas da Luisiana, Jerry Lee mostrava ser um ás ao piano desde que aprendera com os garotos negros a fazer os movimentos de um boogie woogie nas teclas. A família era pobre, não havia condições para luxos como um piano, mas os pais resolveram apostar ao perceberem a euforia do garoto e resolveram hipotecar a própria casa para comprar um instrumento
 
Quem o veria depois não poderia acreditar que Lewis cresceu nos bancos de uma igreja pentecostal. Por pouco tempo, mas cresceu. Aprendia a palavra de Deus com certa dedicação até o dia em que percebeu que a música gospel era prima do blues, uma união quase impensável já que a primeira era para Deus e a segunda, principalmente segundo as histórias contatadas desde o início do século 20 por quem havia conhecido Robert Johnson de perto, era para o Cramulhão.
 
No ano de 1950, a convivência entre o bem e o mal se tornou incompatível para a Southwestern Bible Institute do Texas e o garoto Lee Lewis foi expulso por "más condutas". E tocar rock and roll em vez de entoar os cânticos sagrados estava entre elas
 
Ele estava lá quando tudo começou. Em 1954, ano que muitos biógrafos apontam como a data de nascimento do próprio rock and roll, Lee gravou sua primeira música e ingressou rapidamente na cena que se tornaria a primeira geração do gênero. Pelas mãos de um ousado engenheiro de som, Jack Clement, Lewis fez uma gravação pelo selo de Sam Phillips, o Sun Records. Detalhe: Sum estava viajando e só iria descobrir isso quando voltasse. Ali, entrava para o time de Elvis Presley, Roy Orbison, Carl Perkins e Johnny Cash, todos começando juntos. Seus sucessos começaram então a viajar pelo mundo. Whole Lotta Shakin' Goin' On veio em 1957. Great Balls Of Fire, logo depois.
 
A vida de Lewis, ao mesmo tempo em que tudo dava certo dentro dos estúdios, parecia querer escrever um roteiro dramático para o cinema. Seu maior segredo guardado desde que o sucesso era descoberto como o estourou como uma bomba. A imprensa revelava que Lewis, então com 23 anos, havia se casado com uma prima de segundo grau de 13 anos, Myra Gale Brown. Isso tudo durante uma turnê pelo Reino Unido. Depois do terceiro show, o músico voltou para casa. E nunca mais teve paz.
 
O álbum Live At The Star Club, Hamburg (de 1964), veio para restabelecer um pouco da honra de Lewis e acabou se tornando um dos melhores discos de rock da época. Mas Lewis perdia território e chegou a migrar para o country em busca de um novo público. A grande fase do tornado do piano nunca mais seria como antes do Reino Unido. Pélas décadas seguintes, ele apenas conseguiria reproduzir o que fez em seus poucos anos de genialidade.
 
Um filme sobre o músico, Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind (Jerry Lee Lewis: Mente Perturbada), feito por Ethan Coen e Tricia Cooke, estreou este ano no Festival de Cannes.

Fonte: Estadão

Com Potiguar Notícias


Aumenta cada vez mais o público que aprecia Festivais de Música no Brasil; confira os principais



Foto reprodução

1. Rock in Rio
O festival foi criado, em 1985, pelo empresário Roberto Medina. Grandes nomes do cenário musical nacional e internacional já se apresentaram na cidade do Rock.
Reprodução
 
2. Lollapalloza Brasil
O festival de música alternativa criado por Jane's Addiction, Perry Farrell, em 1991, em Chicago, nos Estados Unidos, estreou no Brasil em 2012. Hoje é um dos festivais musicais mais aguardados do país.

Reprodução/instagram
 
3. Planeta Atlântida
O festival nasceu, em 1996, para comemorar o aniversário da  Atlântida, rádio gaúcha, mas se tornou um dos maiores eventos do Brasil, reunindo artistas de estilos musicais diferentes.
 
Reprodução/Twitter
 
4. Festival Dosol
É potiguar! O evento ocorreu pela primeira vez, em 2002, de forma discreta.
Hoje, conta com uma ampla estrutura para os artistas.
Reprodução

5.VillaMix
Inciado como um festival de música sertaneja, em 2011, em Goiás, o festival ganhou uma ampla repercussão. Antes se era conhecido pelo sertanejo, o Villa Mix, hoje, traz atrações de diferentes estilos musicas, incluindo artistas internacionais.
Reprodução

Fonte: Wegoout, Rock in Rio, Tok de História, Planeta Atlântida, VillaMix

Com Potiguar Notícias

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

PRESIDENTE DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN, EDUARDO VASCONCELOS ENVIARÁ OFÍCIOS AS PREFEITURAS EM BUSCA DE APOIO SOLIDÁRIO E CULTURAL

"Dandara, exemplo de Resistência!"
Eduardo Vasconcelos - Presidente do CPC-RN, radialista, ativista e blogueiro.

O CPC-RN RESISTE!

O presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, EDUARDO VASCONCELOS, estará mantendo contatos com prefeituras potiguares próxima semana, cujo objetivo é solicitar apoio ao CPC-RN.

O mesmo irá manter contatos com prefeitos e secretários municipais de cultura e da educação falando da SOLIDARIEDADE para com a o Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, que passa por uma situação caótica, financeiramente falando.

O CPC-RN é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade Pública Estadual, com sede em NOVA CRUZ!

O pedido será simbólico pessoal ou jurídico, disse, Eduardo.

É bom lembrar que dia 30 de dezembro o CPC-RN estará completando 17 anos de LUTAS, HISTÓRIA, VITÓRIAS e RESGATE DA CULTURA BRASILEIRA E EM ESPECIAL A CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE.

Ás primeiras regiões serão o Litoral Sul, Agreste e em seguida outras regiões, como a Metropolitana, depois Trairi, Potengi, Oeste, Alto Oeste e Seridó. Esses contatos preliminares, serão com os prefeitos.

Finalizou, Eduardo Vasconcelos.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

BRASIL: Prévia da inflação volta a registrar alta em outubro

O IPCA-15, índice que mede a prévia da inflação, voltou a subir no mês de outubro, com alta de 0,16%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor está acima das previsões feitas pelo mercado financeiro, que estimava alta de 0,09%.

A alta se mantém também no acumulado de 12 meses, totalizando 6,85% até outubro — ainda que este valor seja menor do que nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice voltou a subir em outubro, após dois meses seguidos de queda. 

Apenas três dos nove grupos de produtos e serviços calculados pelo Instituto registraram queda: transportes (-0,64%), comunicação (-0,42%) e artigos de residência (-0,35%). A queda nos transportes é puxada pela diminuição artificial nos preços dos combustíveis, que registraram queda de 6,14% — parte da política eleitoreira de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.

O segmento alimentação e bebidas segue em alta, com aumento de 0,21% na prévia da inflação para outubro — contra queda de 0,47% registrada em setembro. Dentro dele, os maiores aumentos são da batata inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%).

Em 12 meses, o grupo subiu 11,43%, ficando atrás apenas do vestuário, que subiu 18,46%. A alta dos preços da cesta básica atinge sobretudo as famílias mais pobres, que são diretamente penalizadas pelas políticas neoliberais do governo federal de extrema-direita.

Com informações da Folha de São Paulo

https://ctb.org.br

Chico Buarque, Mônica Salmaso e milhares de pessoas apoiam Lula em show

 


Apresentação da turnê “Que tal um samba?”, em Fortaleza, lotou um dos blocos do Centro de Eventos do Ceará e contou, em vários momentos, com demonstrações de apoio a Lula

Show da turnê “Que tal um samba?”, em Fortaleza, lotou um dos blocos do Centro de Eventos do Ceará e contou, em vários momentos, com demonstrações de apoio a Lula 

Dalwton Moura

Jornalista, compositor, produtor cultural. De Fortaleza

Desde antes do show, enquanto aguardavam já no salão destinado ao espetáculo, milhares de espectadores puxaram o canto de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”, com direito a muitas palmas e sem qualquer manifestação contrária. Foram dois momentos de canto coletivo, antes de o show de Chico Buarque e Mônica Salmaso começar, neste sábado (23), confirmando o que já se via no estacionamento do Centro de Eventos e no caminho até o salão do show: muita gente optou por vestir vermelho, reforçando a grande onda em prol da vitória de Lula e do campo democrático, progressista e popular, nas eleições de 30 de outubro.

Muitos levaram adesivos para distribuir, sendo fortemente procurados pelos demais espectadores. E teve até um balão com um “L” cenográfico prateado, levado por um dos espectadores que esperavam para matar a saudade das canções de Chico e de um outro Brasil, de música, poesia, senso coletivo, preocupação com o próximo, capaz de aprender com as “páginas infelizes de nossa história” para reafirmar a certeza de que construir um novo amanhã é possível. Sim, apesar deles, “amanhã há de ser outro dia”.

Com direito aos incríveis músicos da banda que há muitos anos acompanha Chico – entre eles o contrabaixista cearense Jorge Hélder, que também tocou bandolim – , o consagrado arranjador e violonista Luiz Claudio Ramos, os pianistas Itamar Assiere e Bia Paes Leme, o percussionista Chico Batera e o baterista Jurim Moreira, Mônica Salmaso é quem recebe o público, com uma sequência inicial de canções clássicas, que se tornam ainda mais belas na interpretação da aclamada cantora.

“Todos juntos”, “Mar e lua”, “Passaredo” e “Bom tempo” chegam como um presságio: “Vem aí bom tempo”. “Será que é uma estrela?”, um dos versos do clássico “Beatriz”, de Chico e Edu Lobo, foi recebido com muitas palmas. Até que Chico sobe ao palco, após muita expectativa, recebendo um público já enternecido e levado por Mônica a um outro estado de espírito, “no tempo da delicadeza”, a antítese do que alguns têm feito com o Brasil nos últimos quatro anos.

“O meu pai era paulista. Meu avô, pernambucano. O meu bisavô, mineiro. Meu tataravô, baiano. Vou na estrada há muitos anos. Sou um artista brasileiro”, entoa Chico, sob o lindo arranjo, fazendo o público relembrar estar diante de um jovem compositor de seus 78 anos, cantando no show desde canções de meados dos anos 60 até composições recentes, com referências ao funk, à desigualdade social no Rio de Janeiro metáfora do Brasil (“Filha do medo, a raiva é a mãe da covardia”, diz “As caravanas”, faixa-título do trabalho anterior, denunciando a “essa zoeira dentro da prisão, crioulos empilhados no porão de caravelas no alto mar”). Tão Brasil! Tão 2022!

Chico no Ceará: Fortalecer!

Chico cumprimenta o público ressaltando que estar em Fortaleza é uma forma de se fortalecer. E, reverenciando Mônica e o público, assume o lugar ao centro do palco para, com foco e agilidade, começar um desfile de canções sem intervalos para fala. Muitas das músicas são apresentadas sem solos ou ritornelos, de forma a contemplar um maior número de obras, na missão eternamente impossível de escolher, para o show, um recorte entre tantos possíveis, dada toda a diversidade das criações do artista.

E que bom que o público pôde ouvir “O velho Francisco”, em belo e intenso arranjo, com mais tempo para a canção passar pelo palco, assim como a trilha de outro grande momento de emoção da noite, “Sinhá”, parceria de Chico e João Bosco em que o eu-lírico é um negro açoitado pelos senhores pela suspeita de ter visto e encantado a moça branca da Casa Grande.

E como segurar a emoção em “Sem fantasia”, um dos clássicos dos clássicos de Chico, se somando ao sonho de duas horas de atenção e sensibilidade a um outro Brasil possível, no palco e na plateia. Mesmo com todo o privilégio de quem pode pagar ingressos, sem nem por isso esquecer o Brasil real, dentro e fora da “sala de espelhos” e em pleno furacão do segundo turno em que se duela pela conquista do básico: a persistência da mínima civilização, contra o projeto da barbárie.

A vida, a democracia, a dignidade (“como é difícil acordar calado”, cantaram Milton e Chico. “Pior que acordar calado é acordar sem o pão”, aumentou Gabriel). A luta pela sobrevivência (“vivo de biscate, queres que eu te sustente?”, a comida na mesa (“cana, caqui, inhame, abóbora, onde só vento se semeava outrora”), a liberdade de identidade, orientação sexual e religiosa (“Blues pra Bia”), o acesso à educação (“vida veio e me levou”), a sobrevivência do SUS, a busca de minimizar o imenso apartheid do País (“quando eu morrer cansado de guerra, morro de bem com a minha terra”). A teimosia da esperança.

“Se lembra do futuro que a gente combinou? Eu era tão criança e ainda sou. Querendo acreditar que o dia vai raiar, só porque uma cantiga anunciou. Mas não me deixe assim tão sozinho a me torturar, que um dia ele vai embora, maminha, pra nunca mais voltar”. E a plateia uma vez mais a irromper em aplausos, gritos contidos pelos últimos quatro anos e pela perspectiva de que o pesadelo chegue ao fim.

Décadas de canções: diferentes safras

E que bom lutar para construir essa nova realidade mas não deixar de se enternecer com joias como “Imagina”, a primeira composição de um Tom Jobim ainda estudante de piano, música que só muitos anos mais tarde ganharia letra de Chico “a correr e socorrer o luar”. Com a parceria Chico e Edu novamente presente em “Choro bandido”: “Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso, são bonitas, não importa, são bonitas as canções. Mesmo sendo errados os amantes, seus amores serão bons”.

“Desalento”, do disco “Construção” e o popular sucesso “Sob medida” (“se ajeite comigo e dê graças a Deus”) antecedem o citado “Blues pra Bia”, com sua melodia feita sob medida para um amor maior que qualquer fronteira, inclusive de gênero. E o público irrompe a uma só voz no “Samba do grande amor”. “Mentiiiiira!”…

Do Chico do fim dos anos 90 em diante, “Injuriado” também coloca parte do público para cantar, com nova presença de Mônica quando o samba volta “da capo”. E “Tipo um baião” embevece os ouvintes atentos à produção mais recente de Chico, com sua exuberância em letra, de carnaval, São João, nordestinidade.

“As minhas meninas” retoma a delicadeza das canções mais antigas, e “Morro Dois Irmãos” chega unida ao cenário e à iluminação para ambientar especialmente uma das mais belas, e é tão difícil fazer esse exercício, entre as inúmeras belas canções de Chico. Sorte do público, que contou ainda com “Futuros amantes”, aquela que dificilmente sai do repertório, independentemente de qual proposta Chico e grupo amadurecem para cada uma de suas turnês, mais bissextas do que as plateias gostariam.

“Assentamento”, também já citada aqui, chega para lembrar novamente os anos 90, as fotos de Sebastião Salgado, a luta do homem do campo, o MST que enfim parece estar sendo mais conhecido e compreendido, por uma maior parcela da população, no país da desigualdade, no grande exportador de alimentos, nação em que o povo passa fome. Antes tarde… Impossível também não recordar as privatizações dos tempos do dito “neoliberalismo”, o Brasil à venda na ironia mordaz, na precisão do sarcasmo de “Bancarrota blues”. Novamente – e infelizmente – tão atual.

“Esquerdopata”

Neste momento, Chico conversa com o público. Apresenta os músicos e fala da dificuldade de fazer frente a uma banda com instrumentistas tão virtuosos, tendo que tocar as harmonias ao violão e lembrar as letras “sem teleprompter”, para não ser criticado. “Já me chamam de tanta coisa na Internet. ‘Esquerdopata’, ‘mamífero das tetas do Estado’…”.

Como que a demonstrar dois extremos temporais de uma mesma verve lírica e pungente de Chico, o show segue com “Tua cantiga”, o jongo hipnótico e forte no ritmo e na singeleza das palavras escolhidas para as intrincadas rimas sonoras, na parceria com Cristóvão Bastos, e no clássico “Sabiá”, de Chico e Tom, das vaias no Festival de 1968, em que a plateia, por preferir Vandré, em meio ao ano que seria o do golpe dentro do golpe, achou de destinar apupos à dupla de compositores que tanto fez pelo Brasil, de tantas formas.

Incluindo o Brasil de outro clássico, “O meu guri”, da gentileza e do amor familiar nos morros, favelas, comunidades, ainda tão pouco compreendidas pelo dito presidente de hoje, em seus ataques aos moradores do Complexo do Alemão. Ou aos negros banhistas dos ônibus da Zona Norte à Zona Sul na citada “As caravanas”.

E para fechar o tempo normal e partir para a última semana de campanha no segundo turno, “Que tal um samba?”. “Depois de tanta mutreta, depois de tanta cascata, depois de tanta derrota, depois de tanta demência, e uma dor filha da puta, que tal puxar um samba?”.

Chico, Mônica e a toalha

Antes do bis, Chico pega a toalha com a foto de Lula que alguém da plateia arremessara para Mônica Salmaso. Ambos estendem o tecido enquanto a plateia novamente aplaude forte e longamente, ao som de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula…”. “Maninha”, “Noite dos mascarados” e “João e Maria” encerram o encontro do artista com o público, do coração com o Brasil que,  tantas vezes ofuscado pela comunicação de choque do terror plantado três vezes ao dia em estratégia para sequestrar a agenda e o ânimo, segue na verdade pulsando vivo, forte, intenso, capaz de tanta verdade, tanta sensibilidade e beleza. Chico e Fortaleza cantaram juntos, passando por seis décadas de música, mas definitivamente olhando para o futuro. Melhor e mais humano e belo. Ao nosso alcance, do tamanho que formos capazes de construir.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

MIS-PR recebe programação do Dia Internacional da Animação

 

Evento será no dia 28 e acontece simultaneamente em centenas de cidades do Brasil, com uma programação intensiva de curtas-metragens de desenhos animados nacionais e internacionais. As exibições começam a partir das 19h30.

O Museu da Imagem e do Som do Paraná recebe na próxima sexta-feira (28) a mostra Dia Internacional da Animação, realizada por meio da Associação Brasileira de Cinema de Animação, com uma programação intensiva de curtas-metragens de desenhos animados nacionais e internacionais. As exibições começam a partir das 19h30.

Em celebração ao 28 de outubro, data conhecida mundialmente como Dia da Animação, o evento acontece no mesmo dia e horário em centenas de cidades do Brasil, sendo este o primeiro ano em que o MIS-PR participa da mostra. Confira AQUI os detalhes da programação.

  • DATA – Foi em 28 de outubro de 1892, no Museu Grevin, em Paris, que Émile Reynaud realizou a primeira projeção pública de imagens animadas, com a exibição do filme “Pauvre Pierrot”. Em 2002, 110 anos depois, a Associação Internacional do Filme de Animação oficializa a data, lançando o Dia Internacional da Animação.

Serviço:

Mostra Dia Internacional da Animação

Data e horário: 28 de outubro – 19h30

Museu da Imagem e do Som do Paraná

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 395

Fonte: www.brasilcultura.com.br

domingo, 23 de outubro de 2022

O Dia do Aviador é comemorado em 23 de Outubro.

A data celebra os profissionais que pilotam aviões, sejam eles comerciais, de transporte ou privados. As pessoas que, assim como Santos Dumont, o “pai da aviação”, se arriscam nos céus e levam os passageiros aos seus destinos em uma das invenções mais maravilhosas do século XX.

Origem do Dia do Aviador

No dia 23 de Outubro de 1906, o brasileiro Alberto Santos Dumont, torna-se o primeiro ser humano a voar! A bordo do 14-Bis, sua criação, Dumont faz um voo no Campo Bagatelle, na França, que ficaria registrado como o início de uma grande revolução nos meios de transporte na Terra: o avião.

A Lei nº 218, de 4 de Julho de 1936, decreta o dia 23 de Outubro como Dia do Aviador no Brasil, em homenagem ao primeiro voo feito na história e graças a um brasileiro!

No dia 23 de Outubro também se comemora o Dia da Força Aérea Brasileira.

Santos Dumont a bordo do 14-Bis
Homenagem ao Dia do Aviador

“Existe piloto que não é aviador.
Existe médico que não é doutor.
Existe gente que não gosta de avião.
Mas qualquer um pode ter essa paixão.
Aviador, é quem ama a aviação.
Aviação é paixão.”

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Nunca houve campanha tão suja mas Bolsonaro vai para casa

Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

 Por Tereza Cruvinel*

"Mais da metade do eleitorado brasileiro marcha para o dia 30, disposta a pôr fim a essa calamidade, para evitar que o Brasil vá à breca"

Lula obteve neste sábado sua maior vitória contra a guerra suja  de Bolsonaro, com a decisão do TSE que, por unanimidade, concedeu-lhe  o direito de usar 116 inserções de Bolsonaro para desmentir acusações  sórdidas de que é ligado ao crime organizado. Elas serão veiculadas na  reta final da campanha mais suja que o Brasil já viu.

E não apenas a tempestade de fake news com que tentam afogar os eleitores na desinformação faz desta a campanha mais suja que já vimos.

Mais de 500 denúncias de fake news chegam todos os dias ao TSE, que agora resolveu romper o sítio e enfrentar o monstro com mais determinação. Dizem elas que Lula tem parte com o capeta, que é ligado a organizações criminosas, que fará banheiro unissex para as crianças, que é milionário, que deu bilhões via BNDES para governos amigos da esquerda, que teve o voto de todos os presos do país (quando só os 5% de não sentenciados votam), que vai liberar o aborto e as drogas, que estimula o uso de crack...Chegaram a fazer montagem da fotografia de ato no Rio, com Lula ao lado de Eduardo Paes e André Ceciliano, trocando a cara deste último pela do bandido Celsinho de Vila Vintém, por sinal solto no atual governo.

Mas não são apenas as fake news. Tem o uso despudorado da máquina governamental, o assédio de empregadores para que empregados votem em Bolsonaro, a transformação das igrejas evangélicas em comitês eleitorais em que os pastores mentem ao fieis o tempo todo e ameaçam excomungar os que não votarem em Bolsonaro, o verdadeiro anti-Cristo.

Até na fachada do Palácio do Planalto, a sede do Poder Executivo que é tombada, Bolsonaro mandou estender uma grande bandeira do Brasil, que difere daquela que deve estar hasteada sempre que o presidente está na casa. Aquela lá, que até o vento, revoltado, derrubou, é peça de campanha.

*Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos. 

**Via https://www.brasil247.com/

Projetos do edital 'Transformando Energia em Cultura 2022' são divulgados pelo Instituto Neoenergia

O Instituto Neoenergia divulgou na última sexta-feira (21) a relação de projetos socioculturais selecionados pelo Edital Transformando Energia em Cultura 2022, uma das principais iniciativas de fomento à arte e à cultura do Rio Grande do Norte. Foram definidos 23 projetos – 15% a mais do que no ciclo passado – que receberão aporte financeiro por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo. 

Os projetos selecionados como aprovados atuam alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo a inclusão social de crianças, jovens e mulheres em vulnerabilidade social, assegurando geração de trabalho e renda, bem como a valorização das culturas e tradições locais. 
 
“É com muito orgulho e convicção de propósito que abraçamos, mais uma vez, em parceria com o Instituto Neoenergia, ações socioculturais que impactam tão positivamente a vida dos potiguares”, comemora Márcio Caires Vasconcelos, Diretor-Presidente da Neoenergia Cosern.
 
Para Renata Chagas, Diretora-Presidente do Instituto Neoenergia, o Edital é uma iniciativa grandiosa, que tem como principal objetivo impulsionar o potencial transformador da arte e da cultura para a criação de uma sociedade melhor.
 
“Investir nesses projetos fortalece o movimento em prol do alcance dos desafios impostos pela Década da Ação da ONU e reafirma o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável”, afirma Renata Chagas.
 
Ao todo, o Edital Transformando Energia em Cultura 2022 recebeu 64 inscrições no Rio Grande do Norte. Confira a seguir a relação de projetos selecionados:
 
ARTES CÊNICAS:
I Festival de Artes Públicas de Rua: Teatro, Circo e Bonecos;
Movidos à Dança 2023;
Trapiá Semente Semear e Regar.
 
AUDIOVISUAL:
6º Curta Caicó;
Anima Gostoso;
As Aventuras de Nina e Xilo;
Caravana REC – 4ª temporada;
Casa da Praia LAB – Outros;
Nísia Floresta Vive;
Território Katu Digital;
Urbano Cine – Cinema, Educação e Acessibilidade.
 
LITERATURA:
Carrossel da Leitura;
Espaço Literário Balaio das Letras.
 
MULTILINGUAGENS:
Alumiar;
Conexão Elefante Cultural;
Raízes – Som Sem Plugs;
Ventre de Lona em: Germinando Arte 2023.
 
MÚSICA:
Batuque de Mulheres;
Conexão Felipe Camarão;
Do Sol Interior – Festival e Incubadora;
Movimento Sinfônico 2023;
Oficinas na Ilha.


Fonte: Tribuna do Norte

Com Potiguar Notícias

Adaptado pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN