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domingo, 28 de maio de 2023

Ataque: Câmara acelera tramitação de PL que cria Marco Temporal e libera exploração de terras indígenas

 Arthur Lira incluiu votação do regime de urgência de última hora e contou com apoio da liderança do governo Lula

Em mais uma votação na calada da noite, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24), com amplo apoio dos deputados/as, um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do PL 490/2007, que estabelece o Marco Temporal para demarcação de terras indígenas, além de outros graves ataques aos povos originários e ao meio ambiente.

O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) incluiu a votação de última hora, numa manobra que favorece os interesses da bancada ruralista, e contou com o apoio do governo Lula para aprovar o requerimento de urgência. Lira avisou que o PL vai para votação na próxima terça-feira (30).

Os parlamentares ligados ao agronegócio, madeireiras, mineradoras, garimpo, grileiros e latifundiários vinham articulando para colocar o projeto em votação nas últimas semanas. O objetivo é aprovar o ataque antes do julgamento da tese do Marco Temporal no STF (Supremo Tribunal Federal), previsto para o dia 7 de junho.

Projeto da morte

O PL 490 é um dos vários projetos em tramitação na Câmara contrários aos povos indígenas, mas é um dos mais graves. Um dos principais pontos do texto é a criação do “marco temporal”, tese que estabelece que as comunidades indígenas só teriam direito à terras com posse reconhecida até a Constituição de 1988.

Se aceita essa tese, isso afetaria até mesmo os povos que estão com os processos de demarcação em curso, inclusive, demarcações que já foram realizadas e que não levaram em conta a referida tese.

O texto transfere ainda do Executivo para o Legislativo a prerrogativa de demarcar as terras indígenas. Ou seja, a questão deixa de ser uma política dever do Estado para ser definido pelo Congresso, hoje dominado pela bancada ruralista e a serviço de interesses privados de mineradoras, madeireiras, do agronegócio e outros.

Como se isso não bastasse, o PL 490 libera a exploração de terras indígenas para atividades de mineração, construção de hidrelétricas estradas, e outras atividades econômicas.

A indígena Raquel Tremembé, integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, já definiu o PL como “projeto da morte”. Segundo Raquel, a tese do Marco Temporal resultaria no aprofundamento ainda maior do genocídio indígena, da invasão de terras e da violência, além do desmatamento e destruição ambiental.

Governo Lula deixa boiada passar

Foram 324 votos favoráveis e 131 contrários e, vergonhosamente, a votação contou com apoio da liderança do governo Lula na Câmara, que liberou a base aliada para votar como quisesse.

Em outro posicionamento contrário aos interesses dos povos originários, na última segunda-feira, 22, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), defendeu o marco temporal. Segundo ele, a medida traz “segurança jurídica ao campo”. “Mas sou favorável também a que nós possamos minimizar os impactos e arrumar um ‘pedaço de chão maior’ àqueles povos indígenas que estão espremidos e sem a menor condição de bem-estar”, disse cinicamente o ministro do governo.

Ontem, o dia de votações foi marcado também por outros retrocessos. Em meio às negociações para que a Câmara vote Medidas Provisórias de interesse do governo e que estão prestes a caducar, o relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) sobre a MP 1.154, que reorganizou os ministérios, esvaziou as competências do Ministério dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente. O relatório foi aprovado por 15 votos a 3 em uma Comissão Mista do Congresso.

“O Congresso passa a boiada, e governo abre a porteira” foi o titulo de nota divulgada pela ONG Observatório do Clima. “O movimento espanta pouco num Congresso dominado pelo combo ruralistas-extrema-direita, que desde o começo do ano vem tentando fazer passar todas as boiadas que o bolsonarismo não conseguiu. O que chama atenção é que o governo Lula sequer fingiu indignação ao descobrir que não manda nem na organização dos próprios ministérios. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, elogiou a MP na terça-feira; o PT no Senado comemorou nas redes sociais a “vitória” da aprovação na comissão, que deve ser referendada pelo plenário da Câmara já nesta quinta-feira (25)”, denunciou o texto.

É preciso mobilização

Os povos originários protagonizam uma forte mobilização nos últimos anos contra o Marco Temporal e essa luta precisa agora ser intensificada para enterrar de vez esse grave ataque à vida dos povos originários, seus territórios e ao meio ambiente. Somente a luta pode barrar a boiada no Congresso, garantir um resultado favorável no STF e impedir qualquer outra manobra e ataque.

A CSP-Conlutas reafirma seu apoio à luta dos povos indígenas, contra o Marco Temporal, em defesa da demarcação de todas as terras indígenas.

As demais centrais têm de deixar de aplaudir tudo o que o governo faz e, com total independência de classe em relação ao governo Lula, vir pra luta ao lado dos indígenas e do povo.

Fonte> CONLUTAS

O ENEM ABRE PORTAS Estudantes do ensino médio da escola pública podem solicitar isenção da inscrição do Enem

 


As inscrições estão abertas do dia 5 a 16 de junho e para quem tem direito a gratuidade o pedido deve ser feito também neste período

A campanha promovida por organizações em defesa da democratização do acesso ao ensino superior entra na segunda fase e destaca que alunos/as precisam correr para requerer a isenção de cobrança no momento da inscrição ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O período para inscrição com a isenção vai de 5 a 16 de junho e valerá somente para alunos do 3º ano do ensino médio da escola pública de forma automática. O mesmo prazo deve ser obedecido por quem já recebeu a resposta positiva para o pedido e por aqueles jovens que ainda não fizeram a inscrição e não têm direito a isenção. 

Dessa forma, o público do Exame terá, no sistema de inscrição, nova oportunidade de ter isenção do pagamento da taxa de inscrição do Enem 2023 deferida, apesar de em 2022 terem sido apenas 32% dos inscritos.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) apoia e participa da organização e mobilização da Campanha que tem como lema “O Enem abre portas, bora pra dentro!” e visa aumentar o número de inscritos no exame e a participação de estudantes, em especial das periferias, nas universidades públicas.

A avaliação verifica o desempenho escolar dos/as estudantes ao término do ensino médio e representa a principal porta de entrada ao ensino superior público, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), ou privado, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (Prouni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

A campanha organizada pelo Observatório do Conhecimento, pela Rede Articul@ções, Sou Ciência, CNTE e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) contará com um calendário de ações que inclui um tuitaço, no dia 13 de junho, para incentivar as inscrições, e atividades em escolas entre os dias 5 e 16 de junho. [em breve mais informações]

Também terá ação nas ruas. Em Diadema, a campanha Pró-ENEM, com apoio da APEOESP-Diadema, criou o Dia D no período de solicitação da isenção para ampliar o número de inscrição no ENEM. A ideia é que esta ação seja replicada em outros municípios com a ajuda dos parceiros das entidades.

Quem tem direito?

A gratuidade na participação do Enem vale para participantes que se enquadram em ao menos um dos seguintes pré-requisitos: estarem matriculados na 3ª série do ensino médio em 2023, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar, terem concluído todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada ou estarem em situação de vulnerabilidade socioeconômica como integrante de família de baixa renda com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, destaca que a presença de estudantes periféricos nas universidades é fundamental para transformar realidades, trazer um olhar mais democrático ao ensino superior e permitir a formação de professores que trarão novos métodos e realidades à sala de aula.

“O Enem segue fundamental para a educação brasileira e permite que possamos oferecer o ingresso à universidade também para quem mais precisa, papel essencial das faculdades públicas. Nesse sentido, a campanha é muito importante para alertar sobre a isenção da taxa, um direito que muitos não conhecem, e acaba por impedir a participação na prova. É muito importante ter mais estudantes pobres no ENEM para ter oportunidade de estar no curso superior”, defende. 

Ampliar a divulgação

De acordo com a professora da Universidade Federal de São Paulo do Campus de Diadema (Unifesp-Diadema) e idealizadora da Articul@ções, Eliane  de Souza Cruz, a campanha “O ENEM abre portas, bora pra dentro!” foi motivada a partir da avaliação de que desde a pandemia houve um crescente decréscimo no número de inscritos no ENEM, nos cursinhos populares, e nas feiras de profissões.  

Além disso, há a preocupação com os dados do Censo da Educação Superior de 2021, divulgado em novembro de 2022, e os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que revelaram que quase 30% das vagas na rede superior pública não são ocupadas e houve queda de 80% de solicitação de isenção da taxa de inscrição para pessoas carentes.

Ainda houve a redução de 31% de alunos do último ano do ensino médio com isenção automática, desde que solicitada. O número era de 1,31 milhão em 2020 e passou para 910 mil. Verifica-se um novo decréscimo em 2022 (883.547), comparativamente aos solicitados em 2021 (910.185). Enquanto isso, o número de pagantes aumentou em quase 400 mil na comparação entre 2021 e 2020.

Eliane destaca que ampliar a divulgação da taxa de isenção é um fator fundamental, já que muitos estudantes do 3º ano do ensino médio da escola pública sequer sabem do prazo ainda vigente para a solicitação.

“É notório que o processo de inscrição no Enem com pedido de isenção é mais demorado e quem geralmente solicita são pessoas mais vulneráveis que não possuem amplo acesso ao computador e informação necessária para concretizar de forma correta as duas etapas, isenção  e inscrição”, explica. 

Universidade para o povo

Coordenadora do Observatório do Conhecimento e vice-presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ADUFRJ), Mayra Goulart, aponta que o objetivo da campanha é mostrar aos jovens pobres e negros que há caminhos para ingresso e permanência na universidade.

“Precisamos ampliar a divulgação da isenção de taxa de inscrição e apontar que, quando estiverem nas faculdades, esses alunos terão várias possibilidades para se manterem, como bolsas e mobilidade acadêmica. Isso é fundamental para ampliarmos a transformação do perfil que hoje vemos nas salas de aula”, explica. 

Para ela, a democratização da academia fortalecerá a luta por mais verbas para o ensino superior voltadas a ampliar o acesso a direitos como à alimentação no restaurante universitário, à moradia e bolsas de incentivo e à pesquisas que permitam a dedicação exclusiva aos estudos.

“As universidades ficaram melhores com a diversidade produzida por meio da ampliação do acesso através de cotas raciais e sociais e as salas hoje são completamente diferentes do que víamos há 15 anos. Queremos manter e ampliar isso”, diz Mayra.

Histórico

O Enem foi criado em 1998 e é uma avaliação aplicada anualmente pelo Ministério da Educação e é uma das principais formas de acesso ao ensino superior no país. Os dados obtidos a partir do exame também são utilizados para avaliar a qualidade da educação brasileira. 

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2018, pessoas com ensino superior ganham 2,5 vezes mais do que alguém com ensino médio.

A expectativa é que após seis anos de retrocessos por conta de políticas de ataque à educação pública, o país volte a investir no ensino superior. Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a liberação R$ 2,44 bilhões em investimentos para as universidades federais e elevou o orçamento das faculdades ao mesmo patamar de 2019.

Fonte: CNTE

Arthur Lira, o Brasil já disse não ao parlamentarismo duas vezes, entendeu? Se manca!

 

Com sua carranca e arrogância, o presidente da Câmara Arthur Lira parece que não entendeu direito o resultado das urnas e o sistema político brasileiro. Então vamos esclarecê-lo.

Lira se reelegeu deputado por Alagoas com exatos 219 mil e 452 votos. Lula foi eleito presidente pela terceira vez com 59 milhões, 563 mil e 912 votos.

O brasileiro já foi às urnas duas vezes escolher o tipo de governo, se presidencialismo ou parlamentarismo. E nas duas votou a favor do presidencialismo.

A primeira foi em 1963, e 79% disseram não ao parlamentarismo e sim ao presidencialismo. Em 1993, outro plebiscito, determinado pela nova Constituição de 1988, incluiu até a volta da monarquia na consulta popular.

O presidencialismo novamente venceu por larga margem. Dos 67 milhões de eleitores que foram às urnas, 37,1 milhões escolheram o presidencialismo, apenas 16,5 milhões apoiaram o parlamentarismo.

O regime no Brasil é presidencialista. O povo brasileiro quer que o presidente governe e o Congresso faça as leis e fiscalize o Executivo. Ado, ado, ado, cada um no seu quadrado.

Lula teve 59 milhões e 300 mil votos a mais que você e o regime é presidencialista, entendeu, Lira? Se manca.

Fonte: https://www.blogdomello.org

sábado, 27 de maio de 2023

A Terra recebeu uma 'mensagem alienígena' que precisa ser decifrada - História por Lucas Vinicius Santos

A Terra recebeu uma 'mensagem alienígena' que precisa ser decifrada.

© Fornecido por TecMundo

Recentemente, cientistas decidiram realizar um teste para entender como seria se a humanidade recebesse uma "mensagem alienígena". Na última quarta-feira (24), uma sonda enviou a tal mensagem de fora da Terra, que chegou em cerca de 16 minutos.

O experimento faz parte do projeto A Sign In Space (um sinal no espaço, em português), criado pela artista plástica Daniela de Paulis, residente no SETI e no Observatório Green Bank. Conforme Paulis explica, a mensagem foi enviada em códigos e o objetivo é realizar um tipo de jogo, em que reunirá pessoas da comunidade acadêmica e do público geral em todo o mundo para decifrá-la.

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Fonte: https://www.msn.com

VEM AI ÁS NOITES DAS HOMENAGENS - PROMOÇÃO: CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN -"RUMO AOS SEUS 14 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS!!!

Imagem: DANDARA!
Nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2023, o Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, estará realizando ás NOITES DAS HOMENGENS em meados de OUTUBRO - NOVEMBRO e DEZEMBRO DO EM CURSO.

O evento acontecerá em 5 (cinco) cidades polos do Rio Grande do Norte no mês de novembro do ano em curso. Obs. Mais adiante divulgaremos ás cidades polos que irão ser realizados ás NOITES das HOMENAGENS! FIQUEM LIGADOS!

AGUARDEM!!!

EDUARDO Henrique Félix de VASCONCELOS
Presidente
E-mail: centropotiguardecultura@gmail.com



Lançamento de Catálogo | Lima Barreto

 

A Fundação Biblioteca Nacional disponibiliza para leitura e download o inventário analítico contendo todos os documentos relacionados ao arquivo pessoal de Lima Barreto. A documentação, organizada pela bibliotecária Maria Fernanda Nogueira, foi adquirida pela FBN em 1947 e é composta por 1.134 documentos.

Em 2017 o conjunto documental foi incluído no Programa Memória do Mundo, da UNESCO, que promove a visibilidade, a preservação e a difusão de documentos e coleções de reconhecido valor universal.

Conhecido do grande público por obras como “Clara dos Anjos” e “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”, Lima Barreto foi responsável por uma vasta produção, que inclui não apenas contos e romances como artigos de jornal, crônicas, ensaios e diários, além da correspondência trocada com vários interlocutores sobre temas que vão desde questões pessoais até suas ideias sobre liberdade, justiça, igualdade, relações interraciais e a dinâmica social no Rio de Janeiro no início do século XX.

O inventário, visa facilitar a pesquisa no acervo, além de conter hiperlinks que permitem acesso remoto a alguns dos itens disponibilizados na BN Digital.

SITE NOTÍCIA.jpg

Acesse o Inventário analítico no link:

https://www.gov.br/bn/pt-br/central-de-conteudos/producao/publicacoes/colecoes/colecao-rodolfo-garcia/catalogo-lima-barreto

Fonte: BIBLIOTECA NACIONAL

Porque hoje ... é sábado!': Teresa Cristina Canta Chico Buarque

 

Pesquisa indica que brasileiros deixam escola principalmente por falta de condições e necessidade de trabalho

Quando deixou Araioses, no Maranhão, de ônibus e percorreu mais de 2 mil quilômetros até Brasília, em 2017, Maria de Fátima Santos, então com 18 anos de idade, sonhava engatar em uma profissão no comércio e voltar aos estudos. Aos 15 anos, Maria de Fátima tinha abandonado a escola, no quinto ano fundamental, para ajudar em casa.

Ela trabalhava no interior maranhense como diarista. Os livros não tinham espaço, nem eram prioridade na rotina da jovem. Hoje, em Brasília, a escola é só um sonho distante. Atualmente, perto dos 25 anos de idade, ela vive da coleta de objetos no lixo de condomínios para conseguir algum recurso, pagar o aluguel e mandar ao menos R$ 50 para a mãe, que ficou em Araioses.

Da escola, Maria de Fátima diz que sente falta das aulas de matemática. “Eu gostava e iria me ajudar na minha vida hoje.”

Deixar a escola em plena juventude não é raro no Brasil, conforme aponta uma pesquisa realizada pelo Sesi/Senai (Serviço Social da Indústria/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa. Depois dos 16 anos, apenas 15% estão em salas de aula.

”Os dados são fortes. Só 15% da população atualmente estuda. É claro que, na idade escolar, o número sobe para 53%”, afirmou o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

Das pessoas que não estudam, 57% disseram que abandonaram a sala de aula porque não tinham condições. A necessidade de trabalhar é o principal motivo 47% para interrupção dos estudos.

“Um número muito alto de pessoas deixa de estudar por falta de interesse na escola que, muitas vezes, não tem elementos de atratividade para os jovens e certamente esses números se agravaram durante a pandemia”, afirmou Lucchesi.

O levantamento mostrou que apenas 38% das pessoas com mais de 16 anos de idade que atualmente não estudam alcançaram a escolaridade que gostariam.

Para 18% dos jovens de 16 a 24 anos, a razão para deixar de estudar é a gravidez ou o nascimento de uma criança. A evasão escolar por gravidez ou pela chegada de um filho é maior entre mulheres (13%), moradores do Nordeste (14%) e das capitais (14%) – o dobro da média nacional, de 7%.

Preparo

O levantamento revela também que a maioria dos jovens acima dos 16 anos de idade considera que a maioria dos que têm ensino médio ou ensino superior considera-se pouco preparada ou despreparada para o mercado de trabalho.

O levantamento foi realizado com uma amostra de 2.007 cidadãos com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação. As entrevistas foram feitas entre 8 e 12 de dezembro do ano passado.

Entre as pessoas que responderam a pesquisa, 23% disseram que a alfabetização deveria ser prioridade para o governo, seguida pela instituição de creches (16%) e pela ênfase no ensino médio (15%).

A educação pública é vista como boa ou ótima por 30% da população, índice que sobe para 50% quando se fala de educação privada.

Entre os fatores para aumentar a qualidade, os mais citados são o aumento do salário dos professores, mais capacitação deles e melhores condições das escolas.

Avaliação

Pelo menos 23% das pessoas ouvidas na pesquisa avaliaram a educação pública como ruim ou péssima e só 30% a consideraram ótima ou boa. A educação privada é avaliada como boa ou ótima por 50% dos entrevistados.

Para Rafael, Lucchesi, a pesquisa traz uma dura reflexão sobre a necessidade de aumentar a qualidade da educação e também a atratividade da escola e, “como resultado geral, melhorar a produtividade das pessoas na sociedade”.

Fonte: Agência Brasil

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

domingo, 21 de maio de 2023

CTB Jovem realiza grupo de estudos sobre juventude e trabalho

Com encontros mensais de junho a novembro e online, a CTB jovem realizará um grupo de estudos sobre JUVENTUDE E TRABALHO – Inserção dos jovens no mercado de trabalho, subdesenvolvimento e mudanças estruturais.  O tema é relevante e atual, especialmente em um contexto de subdesenvolvimento e mudanças estruturais na economia. A tese de doutorado de Euzébio Jorge, orientada pelo Professor Marcio Pochmann, na UNICAMP, oferece uma análise crítica e aprofundada sobre esse assunto. Nesse sentido, um grupo de estudos pode ser uma oportunidade para debater e refletir sobre as ideias apresentadas na tese, além de promover o aprendizado coletivo e o compartilhamento de conhecimentos.

Objetivos do grupo de estudos

1. Estudar e analisar a situação dos jovens no mercado de trabalho, identificando suas principais dificuldades e desafios na busca por emprego e no ambiente laboral, como a falta de experiência, a precarização do trabalho, a informalidade, entre outros.

2. Compreender as questões relacionadas ao subdesenvolvimento e às mudanças estruturais no mercado de trabalho, como as transformações tecnológicas, as novas formas de trabalho e a terceirização, e seus impactos sobre a inserção dos jovens no mercado de trabalho.

3. Incentivar o debate acerca de soluções e estratégias para enfrentar os desafios identificados, por meio da promoção de políticas públicas que incentivem a geração de emprego e a melhoria das condições de trabalho para os jovens, bem como a valorização da educação e da formação profissional.

Cronograma de encontros

O grupo de estudos terá encontros mensais, sempre na última semana do mês, no período noturno, via Google Meet, com duração de duas horas cada.

  • Encontro 1 (junho): Apresentação da tese e Discussão do capítulo 1  – PANORAMA DO EMPREGO JUVENIL PÓS-CRISE DE 2008.

  • Encontro 2 (julho): Discussão do capítulo 2  – O SUBDESENVOLVIMENTO E A INSERÇÃO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO

  • Encontro 3 (agosto): Discussão do capítulo 3 – DINÂMICA DO MERCADO DE TRABALHO E AS MUDANÇAS NO PADRÃO DE ACUMULAÇÃO

  • Encontro 4 (Setembro): Discussão do capítulo 4 – ANOS 1980 E 1990: MUDANÇA DE PADRÃO DE ACUMULAÇÃO E O PERÍODO NEOLIBERAL

  • Encontro 5 (Outubro): Discussão do capítulo 5 – JUVENTUDE E MERCADO DE TRABALHO NOS ANOS 2000: MUDANÇAS DE ROTA E ENTRAVES ESTRUTURAIS

  • Encontro 6 (Novembro): Síntese das discussões e reflexões finais sobre o tema da tese.

Metodologia

As inscrições serão via Google Forms até o dia 31 de maio. Serão criados um grupo no whatsapp e uma sala de aula no Google Classroom para estabelecer o contato com os/as participantes.

Cada encontro será conduzido por um moderador ou moderadora, que irá conduzir os trabalhos do grupo e um expositor ou expositora que terá a responsabilidade de apresentar os principais pontos dos capítulos da tese que serão discutidos no encontro, além de estimular a participação e o debate entre os participantes do grupo de estudos. A tese será disponibilizada aos participantes para que leiam previamente os capítulos da tese que serão discutidos em cada encontro, para que possam contribuir de forma mais ativa e informada nas discussões.

Inscreva-se no link: https://forms.gle/paz2HKBGhfcV3QDT7

Fonte: CTB NACIONAL

MIS-PR lança campanha Tech Trash na Semana Nacional de Museus

Objetivo é disponibilizar o museu como ponto de coleta de equipamentos eletroeletrônicos quebrados, obsoletos ou para descarte adequado, além de promover a conscientização sobre resíduos tecnológicos.

Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) lança nesta sexta-feira (19) a campanha de coleta de lixo eletrônico Tech Trash, em parceria com o Programa Aoca Eco Arte e o Instituto Ibrasa. O objetivo é disponibilizar o museu como ponto de coleta de equipamentos eletroeletrônicos quebrados, obsoletos ou para descarte adequado, além de promover a conscientização sobre resíduos tecnológicos.

A iniciativa faz parte das ações da Semana Nacional de Museus, que em sua  21ª edição traz a temática “Museus, sustentabilidade e bem-estar”, enfatizando o compromisso do espaço museal com a sustentabilidade e o bem-viver.

Ainda na data de lançamento (19), às 17h30, o museu recebe o educador ambiental, bacharel em Direito e engenheiro agrônomo Cassio Angelo Fabri para a ação educativa “Obsolescência programada e consciência verde”, apresentando ao público discussões sobre o tema, além de maneiras de reduzir impactos ambientais.

Enquanto instituição dedicada à preservação e difusão da cultura audiovisual, bem como a salvaguarda de tecnologias que envolvem a imagem e o som, o MIS-PR reconhece sua responsabilidade na gestão adequada do lixo tecnológico, apoiando iniciativas que promovam a conscientização sobre o descarte adequado de equipamentos eletrônicos.

CAMPANHA – A campanha Tech Trash surgiu durante a pandemia, no Aoca Bar em Curitiba, como uma forma de viabilizar a produção cultural por meio da coleta de resíduos tecnológicos e apoiar a produção audiovisual de arte periférica e descentralizada. Além da coleta de eletrônicos, o programa também promove atividades ecológicas e ações formativas, focadas em cultura, inclusão digital e educação tecnológica.

Serviço:

Ação educativa: Obsolescência programada e consciência verde

Data: 19 de maio, sexta-feira

Horário: 17h30

Local: Museu da Imagem e do Som do Paraná – Barão do Rio Branco, 395 – Curitiba

Entrada gratuita

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Recursos da Lei Paulo Gustavo chegarão a todos os estados e municípios; confira tabela de valores

Para acessar a quantia, estados e municípios devem incluir um Plano de Ação na plataforma TransfereGov

ALei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) vai distribuir mais de R$ 3,8 bilhões para investimentos em cultura a estados, municípios e ao Distrito Federal. A distribuição dos recursos observa padrões estabelecidos pela própria lei. São considerados a população; os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Há, ainda, uma repartição de categorias: cerca de R$ 2,8 bilhões deverão ser aplicados em ações de audiovisual e aproximadamente R$ 1 bilhão em projetos nas demais linguagens artísticas. 

O valor exato ao qual cada ente tem direito está disponível no site da Lei Paulo Gustavo. A tabela discrimina o montante de acordo com cada hipótese da lei. A quantia será disponibilizada mediante cadastro e aprovação do Plano de Ação correspondente por estados, municípios e Distrito Federal, exclusivamente por meio da plataforma TransfereGov. 

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Turismo rural oferece alternativa econômica para pequenas propriedades

Projeto do Ministério do Turismo amplia em 37% a presença de turistas em roteiros turísticos do campo

O turismo é um importante indutor do desenvolvimento sustentável em comunidades rurais do país. É o que revelou uma pesquisa realizada com empreendedores do campo que participaram de projeto do Ministério do Turismo. Entre os roteiros turísticos participantes, todos passaram a receber viajantes, ampliando em 37% o número de turistas que visitam com frequência ou sempre os destinos, passando de 55% antes da participação no projeto para 75%.

Diante da capacidade do turismo de diversificar a renda e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável na atividade rural, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ampliou o alcance do projeto Experiências do Brasil Rural, que passa a ser chamado de Experiências do Brasil Original, abrangendo também comunidades tradicionais do país.

“Vamos apoiar e promover o turismo de experiências em comunidades tradicionais do país, alcançando trabalhadores da agricultura familiar, em especial as mulheres, e aqueles que vivem em áreas indígenas e quilombolas. O nosso objetivo é transformar realidades por meio do turismo. Queremos oferecer oportunidade de crescimento e uma alternativa de renda a essas pessoas, gerando empregos e desenvolvimento social e econômico a partir da atividade turística”, destacou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

O novo formato do projeto busca garantir mais proteção à vida e à dignidade, principalmente, das mulheres. Isso porque a maior parte dos empreendedores e agricultores que participaram dos projetos, nas duas edições já realizadas, eram mulheres, sendo 56% na primeira edição e 55% na segunda edição. Atualmente, está em andamento o processo de seleção de novos roteiros, sendo dois em áreas indígenas e dois em comunidades quilombolas.

Reformulado, o objetivo é preservar culturas e tradições e, ao mesmo tempo, estruturar roteiros turísticos, com ações que vão desde a capacitação até a promoção de serviços e produtos. A ação conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Universidade Federal Fluminense (UFF). E, em sua nova versão, ganha o apoio ainda dos ministérios dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial, além da instituição Sociedade Alemã para Cooperação Internacional (GIZ).

OUTROS DADOS DO ESTUDO – Entre as melhorias apontadas nos locais que participaram do projeto estão a ampliação da sinalização turística, inclusive, com apoio de mapas e ações de facilitação do deslocamento. Além disso, os roteiros foram orientados e implementaram maior diversidade de experiências e serviços como opção para turistas. Ao todo, 41,6% dos roteiros apontaram maior visibilidade após a participação no projeto, bem como passaram a realizar investimento na divulgação e marketing digital.

Sete em cada dez empreendimentos e propriedades da agricultura familiar informaram que o conhecimento adquirido os deixaram mais preparados para atuar no turismo rural. Por fim, 67% alegaram ter ampliado as vendas dos produtos diretamente para turistas em visita a propriedade.

Nas duas edições do Projeto, participaram 14 roteiros de turismo rural, que envolveram empreendimentos em mais de 40 cidades brasileiras em nove unidades da federação. Os roteiros turísticos selecionados foram acompanhados pela equipe técnica do projeto em atividades de diagnóstico, capacitação e mentorias, oficinas para formatação de experiências turísticas memoráveis, validação e apoio à comercialização.

Por Amanda Costa

Fonte: Portal BRASIL CULTURA