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terça-feira, 19 de abril de 2022

Choro do Caçuá celebra Dia Nacional do Chorinho na Praça Padre João Maria

Foto: Divulgação: Facebook

Neste sábado, 23, em dois momentos, às 10h e às 15 horas, a Praça Padre João Maria, centro histórico de Natal, recebe o projeto Choro do Caçuá, em homenagem ao Dia Nacional do Chorinho.

O evento contará com a participação especial do Grupo de Prática de Conjunto de Choro do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal Rural do Semiárido de Mossoró (UFERSA).

O projeto foi criado em 2019 por um grupo de artistas locais tendo à frente o multi-instrumentista Carlos Zens. O Choro do Caçuá é uma roda de choro formada por músicos instrumentistas potiguares e apaixonados por esse gênero musical.

O Choro do Caçuá é uma ação sociocultural com várias finalidades, entre elas, de contribuir na revitalização do centro histórico de Natal, promover a prática coletiva e interação musical com os frequentadores, bem como movimentar a região, trazendo emprego e renda para população local.   

Vinte e três de abril foi escolhido como Dia Nacional do Chorinho por ser o aniversário de nascimento Alfredo da Rocha Vianna Filho, mais conhecido como Pixinguinha, que nasceu nesse dia no ano de 1897. Autor do clássico “Carinhoso”, aos 24 anos já era um músico virtuoso completo, também arranjador e compositor

Sobre a praça

A Praça da Alegria, ou Praça Padre João Maria, denominada por meio de um decreto baixado pelo então prefeito de Nata,l em 1905, era um ponto de passagem obrigatório de procissões e palco para performances de artistas e apresentações teatrais amadoras.

Por muito tempo, fiéis frequentavam a praça para acender velas para pagar ou fazer promessas e reafirmar a devoção ao homenageado Padre João Maria. Além disso, tinha também uma feirinha de artesanato onde os visitantes podiam apreciar e adquirir as peças expostas pelos artistas da terra, sendo um local de grande movimentação cultural, comercial e espiritual.

Com a expansão da cidade, concomitantemente com a descentralização do comércio, a Praça Padre João Maria, assim como todo o centro histórico de Natal, vem sentindo cada vez mais a baixa frequência da população local, fenômeno que tem causado enormes preocupações, principalmente dos comerciantes que lá atuam há bastante tempo. Foi em função disso.

Serviço

RODA DE CHORO: Choro do Caçuá

LOCAL: PRAÇA PADRE JOÃO MARIA (Centro Histórico de Natal)]

DATA: 23 de abril de 2022

HORA: Manhã às 10h e a tarde às 15h

APOIO CULTURAL: Oficina Livre de Música/Estação do Cordel/Maria boa produtora

APOIO DE MÍDIA: Potiguar Notícias

1º DE MAIO Começa o aquecimento para o 1° de Maio dos trabalhadores e trabalhadoras

 Por Portal da CTB NACIONAL

Um 1° de Maio unificado é a resposta dos trabalhadores frente ao desmonte acelerado do Brasil que o governo Bolsonaro vem promovendo. Não à toa, a palavra de ordem “Fora Bolsonaro” ecoa de Norte a Sul do Brasil.

Em frente ao Theatro Municipal de São Paulo, os sindicalistas conversaram com os trabalhadores e divulgaram a atividade do 1° de Maio

Como sempre, o evento será uma festa com shows gratuitos. Os artistas já confirmados para este ano são Leci Brandão, Daniela Mercury, KL Jay, Dexter e Francisco, el Hombre.

Diante da desvalorização do salário mínimo, disparo da inflação e do desemprego, a classe trabalhadora exige mais emprego e renda; combate à inflação e redução do preço do gás; política de valorização do salário mínimo; erradicação da fome; mais direitos; valorização do setor público; menos juros; fortalecimento da democracia; mais investimento em educação, saúde e transporte; e aposentaria digna.

RURAIS, VIOLÊNCIA NO CAMPO - Políticas em benefício de latifundiários fazem crescer os conflitos no campo

O relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2021, divulgado nesta segunda-feira (18), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), traz um dado alarmante para as trabalhadoras e trabalhadores do campo. No ano passado ocorreram 1.768 conflitos por terra, água e direitos trabalhistas no meio rural brasileiro. Uma ligeira queda em relação a 2020, quando ocorreram 2.054 conflitos.

No entanto, a violência piorou com 35 assassinatos, entre lideranças sindicais, ambientalistas e indígenas. Houve um crescimento de 75% nessa modalidade de crime em relação a 2020, quando foram assassinadas 20 pessoas por conflitos no campo.

Segundo o relatório, “11 assassinatos, praticamente um terço, foram no estado de Rondônia, onde ocorreu, também, um massacre no mês de agosto, com três vítimas. Outro massacre foi registrado na região alta do rio Apiauí, em Mucajaí, sul de Roraima, com a morte de três indígenas Moxihatëtëa, que pertencem a um subgrupo Yanomami de denominação Yawaripë”.

Mas “já era de se esperar um resultado tão avassalador por causa do abandono de importantes políticas públicas em benefício da agricultura familiar e de pequenos agricultores por esse desgoverno”, explica Vânia Marques Pinto, secretária de Política Agrícola e Agrária da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e de Políticas Agrícolas da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).

A situação é tão grave que 49,49% dos conflitos por terra ocorreram na Amazônia Legal, como nota reportagem da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foram 641 conflitos por terra nessa região, além de 124 conflitos por água e 54 ocorrências de exploração de trabalho escravo, no ano passado.

Para Thaisa Daiane Silva, secretária-geral da Contag e secretária de Jovens e Políticas Sociais da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Mato Grosso do Sul (Fetagri-MS), “é necessário empoderar a luta pela reforma agrária principalmente para quem vive do trabalho no campo” para “termos terra para uma produção autossustentável e agroecológica”. Por isso, “precisamos organizar a vida no campo com escola, acesso à internet, saúde, esporte, cultura e respeito às trabalhadoras e trabalhadores”.

Essa é a 36ª edição do relatório e traz “dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo brasileiro, bem como indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais do campo, das águas e das florestas”, informa texto da CPT.

Vânia destaca a importância de estudos como o Conflitos no Campo Brasil para “aprofundarmos o conhecimento sobre o campo brasileiro e com isso, combatermos a violência, os desmandos, o trabalho escravo”. Ao lembrar das dificuldades enfrentadas, ela argumenta sobre os projetos prejudicais como a “permissão da mineração em terras indígenas, a intenção em permitir compra de terras por estrangeiros, o uso indiscriminado de agrotóxicos e o total desrespeito às trabalhadoras e trabalhadores do campo por esse desgoverno”.

E Thaisa complementa ao afirmar a necessidade de acabar com “a grilagem de terras, garimpos ilegais, desmatamento, queimadas e tudo o que prejudica a produção agropecuária, as pessoas que vivem do trabalho e o meio ambiente”.

Fonte: CTB NACIONAL