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terça-feira, 6 de abril de 2021

Sem política pública, fome atinge 19 milhões de brasileiros durante a pandemia

No Brasil, 116,8 milhões de pessoas não se alimentaram como deveriam, com qualidade e em quantidade suficiente, durante o primeiro ano da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 2020. Isso significa que todas essas pessoas conviveram com algum grau de insegurança alimentar. Deste total, 19 milhões de brasileiros não tiveram o que comer.

Os dados são do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), em dezembro do ano passado, em 2.180 domicílios nas cinco regiões do país.

E a fome está piorando em 2021 com o agravamento da crise sanitária, a alta do desemprego, que atinge mais de 14,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras e a disparada dos preços dos alimentos, que veem subindo mais do que a inflação. Em meio a esse caos, depois de três meses, o novo auxílio emergencial, com valor de, em média, R$ 250, que volta a ser pago, vai comprar apenas meio bife, meio copo de leite, três colheres de arroz, segundo o Dieese.

Mesmo com o auxilio de R$ 600 pago no ano passado, 28% dos domicílios onde as pessoas haviam recebido o benefício, conviveram com insegurança alimentar grave - passaram fome –, ou moderada – comeram menos do que precisavam. Em outros 37,6%, as pessoas viveram insegurança alimentar de forma leve. Já entre os que não receberam o auxílio, 10,2% passaram por insegurança grave ou moderada, e a maior parte deles, 60,3% viveram em segurança alimentar.

Na falta de políticas públicas de combate à fome como as que foram implantadas durante o governo do ex-presidente Lula, que assumiu em 2003 com um percentual de 8,6% da população vivendo com algum tipo de insegurança alimentar e baixou o índice para 3,6% até 2013, e, em 2014, tirou oficialmente o Brasil do Mapa da Fome, os mais pobres agora dependem apenas da solidariedade.

No desgoverno de Jair Bolsonaro (ex-PSL), é a mobilização social pelo país em busca comida para as pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Por todo o Brasil, nas comunidades e favelas, são as mulheres negras, chefes de cozinha, que se viram como podem para levar alimentos à família. A maioria delas dependem de doações de cesta básicas.

O inquérito da Penssan mostra que a fome atingiu 11,1% das casas chefiadas por mulheres e 7,7% nas casas chefiadas por homens.  A diferença na segurança alimentar entre os gêneros também é grande: nas casas com mãe solo, 35,9% das famílias têm a alimentação garantida, já no caso dos homens são mais que a metade, 52,5%.

Quando a pessoa de referência nas residências é negra, a fome está presente em 10,7% das casas, enquanto se ela é branca, 7,5%.

Segundo dados da pesquisa da Penssan, realizada em 128 municípios, entre os dias 5 e 24 de dezembro do ano passado, a pandemia de Covid-19 acelerou um processo que o país já estava enfrentando depois do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016.

O estudo questionou os moradores sobre os três meses anteriores, no momento em que o auxílio emergencial caiu de R$ 600, como aprovou o Congresso Nacional, para R$ 300, em setembro do ano passado, por decisão de Bolsonaro, que justificou falta de dinheiro quando ampliou o pagamento até dezembro de 2020.

Norte e Nordeste estão as regiões que registraram os maiores percentuais de perda de emprego, redução de rendimento familiar e corte de despesas. Quase 60% dos entrevistados dessas regiões contaram com auxilio emergencial para sobreviver com o mínimo de dignidade.

Agora, todos dependem de doações. E as filas para receber  doações dobram os quarteirões onde tem distribuição em todo o  país. A iniciativa de várias ONGs sociais propõe a levar insumos e alimentos a famílias vulnerabilidades em todas as regiões do Brasil.

Onde doar

O governo de São Paulo lançou uma campanha: doe um quilo de alimento não perecível quando for se vacinar.

MTST criou o Cozinhas solidárias para combater a fome nas periferias durante a pandemia. As doações são feitas por meio de página de financiamento coletivo.

Coalizão Negra Por Direitos, em parceria com a Anistia Internacional, Oxfam Brasil, Redes da Maré, Ação Brasileira de Combate às Desigualdades, 342 Artes, Nossas - Rede de Ativismo, Instituto Ethos, Orgânico Solidário e Grupo Prerrô, mobilizam suas forças junto com coletivos para arrecadar fundos para ações emergenciais de enfrentamento à fome, à miséria e à violência na pandemia de Covid-19. Site e doações: https://www.temgentecomfome.com.br/

Mães de Favela: Objetivo do projeto é ajudar mulheres que criam família sozinhas em comunidades carentes. As doações são feitas através do site: https://www.maesdafavela.com.br/

Adote uma família em Paraisópolis, em São Paulo, tem uma iniciativa que lidera uma comunidade de profissionais humanitários para criar um futuro onde todos possam prosperar com entrega de cestas básicas, marmitas, kits de higiene e máscaras. Para mais informações pelo site: www.novaparaisopolis.com.br/

Central Única das Favelas (Cufa) também distribui alimentos em áreas carentes por todo o país. O objetivo é ajudar mães que não tem como garantir comida em casa durante a pandemia do coronavírus. Quem quiser doar, basta acessar o link. https://www.cufa.org.br/

*Edição: Marize Muniz 

CUT NACIONAL


“Onde a gente que é gente se entende”: Agnaldo Timóteo lançou hinos gays bem antes de Freddie Mercury

 

Morto em decorrência da covid-19, Agnaldo Timóteo é autor de três hinos gays lançados em plena ditadura — muito antes, portanto, de “I Want to Break Free”, do Queen, de 1984.

Escritas por ele mesmo, o que não era comum em sua carreira, as canções “Galeria do Amor” (1975), “Perdido na Noite” (1976) e “Eu, Pecador” (1977) falam de sua experiência homossexual.

“Galeria do Amor” homenageia a Galeria Alaska, uma famosa boate gay do Rio de Janeiro, num tempo em que os “entendidos” se entendiam.

Numa noite de insônia saí
Procurando emoções diferentes
E depois de algum tempo parei

Curioso por certo ambiente
Onde muitos tentavam encontrar
O amor numa troca de olhar

Na galeria do amor é assim
Muita gente à procura de gente (…)

Onde a gente que é gente se entende
Onde pode se amar livremente.

Em “Eu, Pecador”, ele aborda a culpa cristã por sua sexualidade:

Senhor, eu sou pecador
e venho confessar porque pequei
Senhor, foi tudo por amor
Foi tudo por loucura
mas eu gostei

Senhor, não pude suportar
a estranha sensação de experimentar
Um amor por Vós concebido
Um amor proibido pela vossa lei

Em entrevista ao jornalista e escritor Paulo Cesar Araújo, ele disse que “Galeria do Amor” era “audaciosa demais para a época”.

“Mas eu não quero nem saber, eu tinha que fazer e fiz”, falou.

Nunca saiu do armário totalmente, no entanto.

Questionado pela debilóide Luciana Gimenez, foi misterioso: “Nem assumido, nem desassumido — apenas Agnaldo Timóteo”.

Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Em debate com a jornalista Mariana Varella, o neurocirugião alertou para a virada demográfica da pirâmide brasileira, quando o número de mortes ultrapassará o de nascimentos

  POR NINJA

O que podemos esperar do futuro da pandemia no Brasil de Bolsonaro? Para o neurocirurgião Miguel Nicolelis e a cientista social Mariana Varella, convidados do Papo NINJA desta segunda-feira, há que se dimensionar a situação fora de controle do país para mensurar o que o país viverá nos próximos anos em relação aos efeitos da crise sanitária com a Covid-19. “Esse é um vírus que não podemos pegar, também porque ainda não conhecemos suas sequelas”, disse Mariana. O debate ocorreu ao vivo no Instagram, nesta segunda-feira (5), com o tema “Vacina Já”, sinalizando para uma medida crucial para o combate à pandemia, a imunização, mas que ainda deixa a desejar.

“Hoje nós já voltamos a vacinar apenas 500 mil pessoas em um dia, quando estávamos vacinando um milhão”, lembra Nicolelis. Ele lembrou do caso chileno, país que vacinou mais pessoas no Brasil mas não efetivou o lockdown em paralelo. “Hoje eles veem a consequência disso e precisaram reverter o bloqueio em Santiago e outras grandes cidades. Isso mostra como não adianta fazer somente uma política e esquecer outra”.

Para o neurocirurgião, há uma fórmula básica que deveria orientar as políticas públicas de combate a pandemia: coordenar, isolar, bloquear e vacinar. Mariana concorda que até mesmo o lockdown por si só não deveria ser uma medida isolada. “Deveria haver um centro de contingência com medidas coordenadas. E as medidas de amparo socioeconômico fazem parte, pra que as pessoas consigam ficar em casa. A gente está com um falsa sensação de que estamos salvando a economia quando deixa o vírus correr solto, e não está”.

Mariana, que estuda comunicação de risco em pós-graduação em saúde pública, alerta para a falta de comunicação enquanto política. “No Brasil nós fizemos tudo ao contrário do que dita toda a literatura sobre comunicação de risco. A gente não teve comunicação de risco efetivo, nem sequer uma campanha básica pedindo para as pessoas usarem máscara”, disse. “Na falta dessa comunicação, ficou a cargo da imprensa e dos especialistas, médicos e cientistas que acabaram fazendo, por conta própria, esse trabalho. Além de não fazer, o governo jogou contra”.

Virada demográfica

O Brasil já apresenta uma previsão de 500 mil mortos pra junho e julho, validado em pesquisa da Universidade de Washington, o que os cientistas brasileiros já falavam há um mês conforme certifica Nicolelis. Nesses números há uma dimensão preocupante, na visão do neurocirurgião, que precisa ser estudada.

“É a primeira vez na história do Brasil que podemos ter um mês em que o número de óbitos vai superar o número de nascimentos”, disse Nicolelis.

“A média de 2019 que era de 126 mil nascimentos a mais do que óbitos por mês. No ano passado essa diferença na média caiu pra 96 mil. Em janeiro e fevereiro desse ano a média caiu pra 70 mil, e em março caiu pra 47 mil. É metade da média do ano de 2020”, alertou. “Se a previsão de 100 mil mortes por Covid ocorrer em abril, que é a previsão corrente de várias fontes, teremos o primeiro mês com número de óbitos passando o número de nascimentos na história do país. Ou seja, um efeito estrutural que só terá efeito daqui a 30 anos”.

Se a previsão perdurar, teremos pela primeira vez na história uma inversão da pirâmide demográfica brasileira e a perda do chamado bônus demográfico, que um dos poucos países do mundo tem. Cidade como Rio de Janeiro e Uberlândia já negativaram a diferença. “Uberlândia é uma história à parte, pois se morre mais em Uberlândia do que cada um de 9 diferentes estados brasileiros. O Brasil pode estar virando um grande Japao do ponto de vista demográfico por falta de ação adequada do governo brasileiro”.

Fonte: Mídia Ninja

ADURN-Sindicato realiza eleição da nova diretoria para o triênio 2021-2024

 

Entre os dias 27 e 28 de abril de 2021, os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) serão chamados a se posicionar sobre o futuro das lutas dos docentes na escolha da nova diretoria do ADURN-Sindicato para os próximos três anos (2021-2024).

Os professores interessados em participar das eleições têm o prazo das 00h do dia 05 às 23h59 do dia 09 de abril de 2021 para se inscrever através do endereço eletrônico secretaria@adurn.org.br. A inscrição será realizada mediante envio de requerimento assinado pelo candidato ao cargo de Presidente, conforme modelo disponível aqui.

A solenidade de posse da chapa eleita será realizada no dia 17 de junho, em formato a ser definido pela diretoria e de acordo com a situação da pandemia.

As normas do pleito serão elaboradas e divulgadas pela Comissão Eleitoral, definida no artigo 81 do estatuto do ADURN-Sindicato.

A diretoria do ADURN-Sindicato ressalta a importância da participação dos professores na eleição de sua entidade representativa, na medida em que a atuação efetiva dos sindicalizados contribui para que as instâncias do Sindicato se tornem cada vez mais democráticas.

Fonte: Potiguar Notícias