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domingo, 10 de julho de 2022

FUNDO SOCIAL: 8 motivos para protestar no dia 12 de julho contra o projeto de Bolsonaro que privatiza áreas da Petrobras e tira dinheiro da educação

Trabalhadoras e trabalhadores e entidades que defendem a educação estarão em Brasília no próximo dia 12, às 14h, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, para lutar pelo Pré-Sal para a educação e contra o Projeto de Lei 1.583/2022. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) listaram 8 motivos para a sociedade brasileira se mobilizar contra mais esse processo de desmonte do governo de Jair Bolsonaro (PL) que tira dinheiro da saúde, educação e áreas sociais. [Veja a lista de 8 motivos no final da matéria]

Bolsonaro encaminhou no mês passado um projeto de lei para desvincular recursos obtidos com a exploração do petróleo do pré-sal de investimentos em saúde e educação. O PL, de quebra, ainda autoriza a União a vender toda a parcela a qual ela tem direito sobre o petróleo extraído do pré-sal no regime de partilha, o que pode fazer com que até R$ 398 bilhões entrem nos cofres do governo a poucos meses da eleição.

Por esses motivos, a CNTE e a FUP denunciam mais esse processo de desmonte na Petrobras. Os sindicatos filiados da CNTE estão organizando a mobilização do dia 12 em várias capitais e nas principais cidades brasileiras para barrar mais esse projeto que prejudica a educação.

Na prática, ou pelo regime de partilha, a União recebe uma parte dos barris de petróleo retirados por companhias exploradoras do pré-sal, os barris são entregues à empresa estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA). O projeto de lei de Bolsonaro autoriza a PPSA a vender já o petróleo que ainda não recebeu de fato, antecipando assim os repasses que ela faz ao governo.

Para o presidente interino da CNTE, Roberto Leão, o PL representa grandes perdas para o setor educacional do país e conta que a CNTE sempre denunciou essas medidas do governo e luta para barrar esses ataques.

“Bolsonaro aproveita seu último ano de governo e tenta impor mais perdas ao povo brasileiro. Diante de mais esse golpe contra nosso povo, a CNTE e a FUP promoverão atos em todo o Brasil contra o PL 1.583/2022”, disse o presidente.

De acordo com o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, o PL vai representar uma perda de recursos “gigantesco” em médio e longo prazo aos recursos seriam destinados para a educação. “Infelizmente o governo Bolsonaro não tem projeto, não tem planejamento, não constrói absolutamente nada que gera impacto positivo no médio e longo prazo. O que o ministro Paulo Guedes quer com a possível privatização da PPSA é arrecadar mais”, explica o dirigente.

Além disso, o PL põe fim das vinculações ao Fundo Social do Pré-Sal e terá uma estimativa de perda de mais de 200 bilhões de reais. Recursos seriam destinados para a educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura, esporte e mor ambiente.

>> Saiba mais: CNTE e FUP protestam contra projeto de lei que pretende privatizar áreas da Petrobras e retirar recursos da educação


Confira os 8 motivos para lutar contra o PL 1.583/2022 que retira recursos da educação e saúde.

1 – Defender o Fundo Social do Pré-sal, responsável por parte do financiamento das metas do Plano Nacional de Educação;

2 - Lutar pela recomposição das perdas impostas pelas leis 13.586/2017 e 14.052/2020, que isentaram em mais de R$ 1 trilhão as petroleiras internacionais e fatiaram o Fundo Social do Pré-sal, respectivamente, impondo mais perdas à educação;

3 - Impedir que os poços de petróleo e gás, ainda não explorados na camada Pré-sal, sejam privatizados a preços muito abaixo do mercado e sem destinação de recursos para a educação, a saúde e outras áreas sociais;

4 - Manter a Petrobras na exploração da camada Pré-sal, impedindo que sua privatização e flexibilização retire a soberania energética do país;

5 - Pressionar pela alteração da política de preços dos combustíveis no Brasil, pois a gasolina, o diesel e o gás de cozinha poderão ficar ainda mais caros com a privatização do Pré-sal e da Petrobras;

6 – Impedir a privatização da PPSA. Se for privatizada, isso vai representar uma perda de recursos no médio/longo prazos, perda da capacidade de fomentar a indústria nacional por meio de uma política industrial que fomente o conteúdo nacional e, por fim e não menos importante, perda do poder do Estado Brasileiro de controlar suas reservas de Petróleo e gás natural;

7 – Impedir o fim das vinculações ao Fundo Social do Pré-Sal que terá uma estimativa de perda de mais de 200 bilhões de reais. Recursos devem ser destinados para a educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura, esporte e meio ambiente;

8 – Lutar para que o PL não tire a Petrobrás da operação única do Pré-Sal, pois está em risco o controle do governo brasileiro sobre a exploração, o que pode gerar sonegação de dados públicos e redução dos recursos para o Fundo, sem contar os impactos econômicos na redução da geração de emprego.

Fonte: CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

VOCÊ MUDARIA ALGUMA COISA DO SEU PASSADO? - Por ANA PAULA CAMPOS

 

Por ANA PAULA CAMPOS

Eu estava assistindo a entrevista de Oprah e Viola Davis – mais que perfeita, por sinal –, e uma pergunta em especial me deixou reflexiva. Oprah relembra que perguntou a Maya Angelou se ela mudaria alguma coisa no seu passado e faz a mesma pergunta a Viola. Bom, nem de longe estou me comparando a elas, mas gostaria de responder ao questionamento.

Tenho plena consciência de que a pessoa que nos tornamos é reflexo de todas as experiências vivenciadas ao longo da vida. Uma vez, conversando com um conhecido sobre a passagem da minha mãe, ouvi que se não fosse este acontecimentos, eu provavelmente não seria a mulher que eu sou hoje.

Sinceramente, não sei se de fato queria ter precisado perder minha mãe aos 13 anos para me tornar a pessoa que sou hoje. Eu era apenas uma criança e, de uma hora para outra, ela se foi.  Ela já não estava mais aqui para me orientar, proteger e chorar em seu colo; eu estava me sentindo sem chão.

Meu pai, por mais que se esforçasse, era/é um homem branco, cristão e machista; ele não me entendia. Eu tive que seguir, aprendendo no erro e no acerto. O problema é que quando somos uma pessoa negra, o preço a ser pago quando se erra é muito alto.

Eu não sei se precisava ter vivido tantos relacionamentos abusivos, enquanto esperava a chegada do meu príncipe encantado, que me salvaria da repressão. Não sei se queria mesmo ter sido estuprada para, anos depois, compreender a violência e entender que merecia um amor tranquilo e respeitoso.

Não sei se queria ter experenciado tantas situações racistas, acreditando muitas vezes que o problema estava em mim. Não queria ter tido que me tornar a mulher que me tornei. É isso mesmo. Eu não queria ter que viver alerta para não ser pega de surpresa com as ameaças racistas e ter de saber revidar à altura. Não queria viver tensa, angustiada e adoecida.

Todos os dias sinto falta da minha mãe. Todos os dias penso nela. Lembro-me da sua risada, penso no que ela me diria nas horas de dor e choro quando não sei muito bem o que fazer na criação da minha filha.

Mas estamos registrando nossas escrevivências, seguindo a orientação das nossas mais velhas, conforme nos diz Conceição Evaristo; não como forma de ficar nos lamentando pelas dores do passado, mas para deixar um legado de experiências para as nossas mais novas. Toda semana, quando exponho quem eu sou e o que eu sinto, é na tentativa de dar as mãos a quem está começando e ajudar nossas irmãs a aprenderem com nossos erros.

Não posso prometer que vocês não sofrerão mais à frente; se é que já não estão sentindo na pele como os tentátulos do colonialismo operam, mas, quem sabe, estas linhas sirvam de escudo contra parte desse mal.

Então, se no futuro eu conseguir alertar e livrar algumas meninas, meninos e menines racializades de passar por casos como os que enfrentei, sim, vai ter valido a pena ter passado por tanta coisa, tornando-me a pessoa que sou hoje. Sigamos, juntes!

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

CULTURA & MÍDIA: Carluxo Bolsonaro detona marqueteiro do pai - Por Altamiro Borges

Charge: Artevillar

Por Altamiro Borges

O clima na campanha pela reeleição do fascista Jair Bolsonaro não anda nada bom e um dos principais responsáveis pela tensão é o próprio filhote 02 do presidente. Segundo notinha postada no site Metrópoles, “responsável por comandar a estratégia de comunicação do pai nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) explicitou na quinta-feira (2/07/2022) a insatisfação de parte do entorno do presidente da República com o marqueteiro Duda Lima”.

Pelas redes sociais, o “pitbull” – como é tratado pelo próprio paizão – debochou da inserção publicitária do PL na rádio e TV, que exibiu o presidente dizendo cinicamente que “sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, ninguém segura esta nação”. O slogan remete ao utilizado durante a sanguinária ditadura militar (“ninguém segura este país”).

Ironia e emojis de  risadas

“Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing… Meu Deus!”, tuitou o pimpolho mimado e alucinado, postando emojis de risadas. “O comentário de Carlos expõe uma série de críticas a Duda Lima feitas nos bastidores por integrantes do clã Bolsonaro. Aliados do presidente reclamaram que o publicitário não teria captado o estilo do presidente”, apimenta a notinha do Metrópoles.

Já o site UOL reforça os boatos ao afirmar que a “campanha de Bolsonaro vive racha na comunicação entre Carlos e aliados do Centrão”. Segundo a matéria, o racha ficou explícito quando o filhote decidiu chutar o balde. “Considerado o mentor da atuação do presidente nas plataformas digitais, Carlos é crítico das estratégias convencionais do marketing eleitoral. Antes internas, as divergências se tornaram públicas nesta semana em mensagem do vereador veiculada no Twitter”.

Publicitário tem ligações com o PL

“Segundo relatos, Carlos tem se queixado do que considera a linguagem mais artificial que os publicitários têm tentado conferir a Bolsonaro. O filho do presidente argumenta em conversas que é justamente a espontaneidade que diferencia o presidente dos demais candidatos”. O publicitário Duda Lima tem ligação histórica com o PL, a sigla de Valdemar Costa Neto alugada pelo fascista. Mas Carluxo não aceita concorrência na área de comunicação, como registra o site:

“A interferência de Carlos na área é alvo de críticas internas desde o início do governo, mas ele se consolidou como o principal conselheiro do pai para assuntos de comunicação digital. Tanto que a equipe de comunicação do PL não tem qualquer ambição de tentar reduzir essa influência, considerada hoje incontornável para quem assessora o presidente em assuntos de mídias”. Ou seja: essa briga ainda vai ter desdobramentos. É bom acompanhar com atenção!

Charge: Artevillar

Fonte: CTB NACIONAL, EM 07/06/2022

Adaptado pelo CPC-RN, em 10/07/2022

Vem aí a Semana da Agricultura Familiar

Todo dia no seu café, almoço e no jantar têm alimentos produzidos por agricultores e agricultoras familiares. São homens e mulheres, jovens ou idosos, que trabalham do amanhecer ao anoitecer e, com apenas 23% das terras agricultáveis, produzem 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros e brasileiras.

A resistência, o protagonismo e a força do trabalho destes homens e mulheres mantêm a multifuncionalidade da agricultura familiar na produção de alimentos, na preservação dos recursos naturais, do meio ambiente, da cultura e dos saberes das comunidades tradicionais que caracterizam esta grande nação.

Segundo dados do IBGE, a agricultura familiar mantém 10,1 milhões postos de trabalho e sua produção representa 23% do PIB agropecuário e transfere mais recursos (em 70% dos municípios) do que o Fundo de Participação (FPM), dinamizando a econômica de 90% dos municípios com até 20 mil habitantes.  

Os dados da FAO mostram que a agricultura familiar, camponesa e indígena produz 80% dos alimentos consumidos pelas populações do mundo. Reconhecendo sua importância estratégica no combate à pobreza e à fome, as Nações Unidas decretaram a Década da Agricultura Familiar (2019 a 2028), recomendando aos governos e organizações dos países-membros a instituírem uma agenda comum pelo fortalecimento e valorização do trabalho dos agricultores e agricultoras familiares na produção de alimentos, indispensáveis para a saúde e a vida de suas populações. 

A CONTAG, suas Federações e Sindicatos têm a DÉCADA DA AGRICULTURA FAMILIAR como prioridade na sua prática sindical e, todo ano, entre suas ações, promove a Semana Nacional da Agricultura Familiar, instituída pela Lei nº 13.776/2018, tendo por referência a data de 24 de julho, dia em que foi publicada a Lei nº 11.326/2006, também conhecida como a Lei da Agricultura Familiar.

No próximo dia 26 de julho acontece o “Seminário nacional em comemoração à semana da agricultura familiar”, às 14 horas, no horário de Brasília, pela Plataforma Zoom.

Faça a sua inscrição com antecedência através do link: https://bit.ly/3urh6fr

“Será uma oportunidade para dialogarmos sobre o importante papel da agricultura familiar no combate à fome, contribuindo diretamente na garantia da soberania e segurança alimentar e nutricional com a produção de alimentos saudáveis, sobre o desenvolvimento rural sustentável e solidário, entre outros temas. Contamos com a participação das nossas lideranças, assessorias, organizações parceiras e a sociedade em geral. Vamos celebrar e valorizar a nossa agricultura familiar. Afinal, quem não vive da agricultura familiar, depende dela para viver!”, destacou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

Fonte: Contag

NÓS SOMOS A UBES!

 

Fundada em 1948, no Rio de Janeiro, a entidade, composta pela união de secundaristas, atua para reivindicar avanços na educação e a expansão dos direitos dos estudantes brasileiros.

Presente em todos os 27 Estados do país e no Distrito Federal, a UBES é, ao lado da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG), a maior referência da juventude organizada no Brasil.

Esta entidade organiza-se, basicamente, em três instâncias deliberativas:

·        O Encontro de Grêmios, que reúne os grêmios estudantis do Brasil; 

·        O Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), que agrega as entidades municipais e estaduais secundaristas;

·        O Congresso Nacional da UBES (Conubes), formado por todas as entidades e também por todos os estudantes que quiserem, de maneira livre, participar.  

Atuando em diversas frentes para canalizar as reivindicações dos estudantes brasileiros de instituições públicas e privadas do ensino fundamental, médio, técnico e pré-vestibular, a UBES está nas ruas e nas redes, em todas as esferas de governo e ao lado de diversos movimentos sociais do campo e da cidade.

Defendendo a soberania nacional, a democracia e o desenvolvimento sustentável do país, os secundaristas pedem a aplicação de suas vinte metas, entre elas, o investimento de 10% do PIB na educação.

A UBES batalha ainda pelo reconhecimento da meia-entrada para as atividades culturais e esportivas como um direito de todos os estudantes. Reivindica a reformulação do ensino médio, mais democracia nas escolas, o fim do machismo, do racismo e da homofobia no ambiente escolar e mais assistência estudantil.

Reforça a luta pelo passe livre estudantil, pela reforma política com o fim do financiamento empresarial de campanhas, pela desmilitarização da Polícia Militar e pela democratização dos meios de comunicação.

NOSSA HISTÓRIA

Fundada em 25 de julho de 1948, no Rio de Janeiro, a UBES carrega uma história de protagonismo nos principais momentos da vida nacional das últimas sete décadas. Já nos anos de 1950, o movimento estudantil encabeçou a campanha “O Petróleo é Nosso!” e a Revolta dos Bondes.

Após o golpe militar de 1964, a entidade foi posta na ilegalidade e muitos secundaristas morreram na resistência ao regime, tendo sua reconstrução apenas em 1981. 

Nessa década, foi linha de frente da campanha pelas “Diretas Já!” e conquistou o direito do voto aos 16 anos no Brasil. Em 1992, foram os estudantes secundaristas “cara-pintadas” os principais personagens da campanha Fora Collor.

A UBES resistiu contra o projeto neoliberal, as privatizações em setores estratégicos do país e o sucateamento da educação nacional durante o governo FHC e protagonizou vitórias, como a reserva de vagas para estudantes de baixa renda nas universidades e a Lei de Cotas nos anos Lula e Dilma.

Fonte: UBES

DE OLHO NA DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA! - POTIGUAR NOTÍCIAS