Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quinta-feira, 25 de julho de 2019

CPC/RN PROMOVERÁ DIA 23 DE AGOSTO "RODA DE CONVERSA CULTURA E CAMPUS JÁ NA REGIÃO DO AGRESTE POTIGUAR!"

Resultado de imagem para FACHADA DO IFRN DE NOVA CRUZ RN
Imagem do Google
Agosto é o mês das comemorações ao DIA DO ESTUDANTE, diante da importância o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN promoverá dia 23 de agosto uma "RODA DE CONVERSA: CULTURA E CAMPUS  NA REGIÃO DO AGRESTE POTIGUAR, JÁ!"

O evento servirá para ampliar o debate em torno das recentes perdas que a Região do Agreste vem tendo constantemente com saídas de instituições constantes na região, se não bastasse os cortes de verbas para a educação e o fechamento do MINC (Ministério da Cultura).

A Mesa de Conversa servirá para refletirmos estas perdas. É preciso unir, refletir, ousar e LUTAR! Caso contrário outras perdas virão!

O evento ocorrerá na Sala de VÍDEO CONFERÊNCIA - IFRN - NOVA CRUZ/RN, a partir das 8 horas ao MEIO DIA! Serão inscritos 70 (setenta) pessoas, entre (estudantes, sindicalistas, professores, funcionários e convidados), lembrando que não haverá taxas de inscrições. Os participantes receberão CERTIFICADOS.

Mais uma iniciativa do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, que este ano completará 10 anos!!! (30/12/2019).

Maiores informações: (84) 98805 6338 ou pelo email: centropotiguardecultura@gmail.com

AGENTE DE CULTURA E PRESIDENTE DO CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS RECEBE ALUNAS/DANÇARINAS DA E. E. ALBERTO MARANHÃO



Hoje (25) pela manhã o Agente de Cultura da Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara" - Nova Cruz, Eduardo Vasconcelos recebeu a visita de adolescentes da Escola Estadual ALBERTO MARANHÃO, representantes também do Grupo de Dança da referida escola, cujo objetivo foi mais informações sobre atividades culturais dos dias 08 e 09 de agosto, momento em que a casa comemorar seus 16 anos, ocorrido no último dia 16/07.

Eduardo esclareceu a importância do evento, incentivando-as a participar ativamente das ações da Casa!  As/passaram as músicas que as mesmas irão dançar, Eduardo elogiou. Elas irão se apresentar no dia 09, mas antes, ou seja dia 08/08 a E. E. Alberto Maranhão também se fará presente com a apresentação do Grupo de Percussão.

Após os esclarecimentos necessários as mesmas agradeceram ao agente, prometendo voltar mais vezes para conhecer melhor a casa e o que ela representa para o município.

Eduardo Vasconcelos em nome da casa agradeceu a visita,

Advogado de suposto hacker diz que cliente ouviu da PF: “cala a boca, você aqui não tem direito a nada”

Gustavo Elias Santos, apontado pela PF como um dos supostos hackers (Foto: Reprodução)



O advogado afirmou ainda que seus clientes demoraram a ter autorização para ligar para a defesa e viajaram de São Paulo a Brasília algemados.

De acordo com Ariovaldo Moreira, advogado de Elias Santos e sua mulher, Suelen Oliveira, dois dos quatro suspeitos de terem hackeado o celular do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, seus clientes demoraram a ter autorização para ligar para a defesa e viajaram de São Paulo a Brasília algemados.

“[Elias Santos] tentou falar comigo o todo o tempo, da casa dele até a PF de São Paulo, e a todo momento: ‘cala a boca, você aqui não tem direito a nada’. Foi essa frase que ele me falou”, disse o advogado Moreira.
Questionado se eu cliente tem alguma vinculação ou simpatia partidária, Ariovaldo respondeu. “Ele [Santos] me disse: ‘Rapaz, eu detesto isso’”. O advogado disse que seu cliente já foi a uma passeata de Bolsonaro e a filmou com um drone. Mas afirmou que ele não é apoiador do presidente.
Com informações da Folha
Fonte: Revista Fórum

Este halterofilista potiguar está entre os 10 melhores do mundo

Cazaquistão, Ásia Central. 24 halterofilistas de várias partes do mundo desafiavam seus próprios limites em busca do sonhado título mundial. O potiguar Júnior França (na foto abaixo) era um deles:

Júnior França. Foto: CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro)

Júnior é da SADEF, Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN, e estava disputando o Campeonato Mundial pela segunda vez em 4 anos de carreira. Ele integrava um seleto grupo de apenas 11 brasileiros convocados.
Em sua vez de se “apresentar” Júnior deu tudo de si, e quebrou o próprio recorde. Ele segurou 146kg, 2kg a mais de sua capacidade atual (144kg), e quase 3 vezes o seu próprio peso, deixando muitos adversários para trás.

Júnior França. Foto: CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro)

Ele não ganhou medalha, ficou na décima colocação, mas voltou pra casa com a satisfação de quem quebrou o recorde das Américas, que já era dele. O atleta continua liderando os rankings brasileiro e das Américas.
“Dei o meu melhor. Agora é ganhar força e consertar os erros. Estou feliz e sigo confiante na corrida por uma vaga nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio”, relata. “Isso já é suficiente para deixar todo mundo orgulhoso”, comemorou o presidente da Sociedade, Tercio Tinoco.
Além de Júnior França, outros três potiguares integraram a seleção brasileira na disputa do Mundial. Os técnicos da SADEF, Carlos Williams e Jeferson Rego, e o médico Rodrigo Braga.
Parabéns Júnior! Me lembrou até aquele atleta anão potiguar que levanta mais de 100kg
Informações de CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e Edmo Sinedino via Nominuto.com.
Fonte: Curiozzzo

Prêmio Braztoa de Sustentabilidade: inscreva o seu projeto!

Estão abertas até 1º de agosto as inscrições para o edital Bolsa Funarte de Residências Artísticas nas Estações Cidadania – Cultura 2019. Por meio do processo seletivo, a Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cidadania, concede bolsas para a realização de residências artísticas em Estações Cidadania de todas as regiões do Brasil.
Serão concedidas 18 bolsas, no valor de R$ 20 mil, para residências com três meses de duração cada uma. Os projetos devem contemplar circo, dança, teatro, música e artes visuais. Somente pessoas físicas podem concorrer no processo seletivo. Os candidatos devem ser brasileiros (natos ou naturalizados), ou estrangeiros residentes no País. Podem ser inscritos apenas projetos individuais.

As Estações Cidadania

As Estações Cidadania são equipamentos culturais públicos localizados em áreas de vulnerabilidade social, em cidades de todas as cinco regiões do país. O objetivo dessas instituições é oferecer ações culturais, práticas esportivas e de lazer, atividades de formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital, bem como promover a cidadania.
Esses espaços públicos são construídos por meio de parceria entre a União, por meio do Ministério da Cidadania, e os municípios. Já a gestão de cada unidade é compartilhada entre as prefeituras, a comunidade e as entidades locais, por meio de um grupo gestor tripartite formalmente constituído.
A lista das Estações Cidadania aptas a receber projetos para o edital está disponível no anexo VI do texto. Obrigatoriamente, o artista deverá escolher uma unidade fora da região geográfica onde reside. As Estações Cidadania – Cultura estão ligadas à Secretaria de Cultura do Ministério da Cidadania.

Experimentação, intercâmbio cultural e transformação social

As residências contempladas deverão promover o deslocamento do artista inscrito para um espaço de experimentação, pesquisa e criação que possibilite a troca de experiências e conhecimentos e intercâmbio entre linguagens, além do compartilhamento das realidades entre os artistas e outros profissionais envolvidos. Essa troca deve alcançar as comunidades onde as estações se localizam. O foco das propostas deve ser contribuir para a transformação social dos territórios de vulnerabilidade onde estão localizadas as Estações.

Alcance em todas as regiões

Para contemplar todas as cinco regiões do País, as 18 bolsas serão distribuídas com um critério. Serão quatro para cada uma das regiões: Sul, Sudeste e Nordeste; três para a Região Norte; e três para a região Centro-Oeste. No caso de não haver nenhum classificado em uma ou mais regiões, um dos selecionados de outra área geográfica poderá ser remanejado para a região desassistida – obedecendo à ordem de classificação e o disposto no item 6.2 do edital.

Mais sobre os projetos

Os candidatos à Bolsa Funarte de Residências Artísticas nas Estações Cidadania – Cultura 2019 podem concorrer somente com uma proposta. Esta pode ser desenvolvida em qualquer tipo de suporte, formato ou mídia. O texto do edital esclarece ainda: “O programa de residência é baseado na experiência do processo criativo, e, portanto, sem a expectativa de um trabalho acabado”.
Com a Bolsa Funarte de Residências Artísticas nas Estações Cidadania, um dos principais objetivos da Funarte é estimular a troca de experiências entre artistas e o exercício da invenção coletiva.

Recursos investidos

Serão destinados R$ 369.639, dos quais R$ 360 mil serão concedidos em bolsas e R$ 9.639 serão destinados a despesas administrativas. Esse total provém do orçamento da Funarte.

Inscrições

Gratuitas, as inscrições deverão ser realizadas exclusivamente via internet mediante o preenchimento e envio do formulário eletrônico disponível na página do edital. O interessado deverá preencher todos os campos obrigatórios do formulário de inscrição. O eventual preenchimento incompleto inviabilizará o envio. A partir do formulário, devem ser anexados diversos documentos, previstos no edital.

Mais informações

Para saber mais sobre as condições de participação, o processo e os critérios de seleção e outros direitos e obrigações relativos ao edital, leia atentamente e na íntegra o texto do documento, disponível na página do edital (link abaixo).
Estarão disponíveis também arquivos para auxiliar o candidato na inscrição, como Dúvidas Frequentes e Passo a Passo para o Preenchimento do Formulário de Inscrição, além de um e-mail para retirada de outras eventuais dúvidas.
Correção: A Fundação Nacional de Artes – Funarte informa que houve o seguinte erro no texto do edital do programa Bolsa Funarte de Residências Artísticas nas Estações Cidadania-Cultura 2019 poublicado no dia 17 de junho de 2019: no item 1.3.1 , onde se lê “epracas.cultura.gov“, leia-se “epracas.cultura.gov.br“.
Portal BRASIL CULTURA

Celso Marconi: O pioneiro filme Crônica de um Verão

Apesar do título simples, esse Chronique d’ un Été, criado no final dos anos 50 por Jean Rouch e Edgar Morin, e lançado e premiado no Festival de Cannes de 1961, é uma das mais importantes obras do ponto de vista histórico para o cinema, tendo começado o cinéma verité (cinema verdade).
Por Celso Marconi*
Cena do documentário Crônica de um Verão, de Edgar Morin e Jean Rouch.
Certamente, ainda existem moradores em João Pessoa (PB) que lembram da passagem demorada de Jean Rouch pela cidade e muitos dos seus ensinamentos, que ficaram plantados para o pessoal dos anos 70. Mas todos os outros estudantes de cinema, não só da Paraíba, poderão retomar os debates da época se colocarem a obra Crônica de um Verão no acervo ativo das suas escolas.
Por sinal, o crítico e professor André Dib, que mora e atua na Paraíba, me avisa que o filme está programado para passar no próximo dia 1º de agosto em João Pessoa, às 18 horas, no IFPB Jaguaribe.
Foram dois cientistas sociais que criaram o nome cinéma verité a partir desse filme feito em Paris. Ambos eram ligados aos estudos sociais. Jean Rouch era antropólogo, e Edgar Morin, sociólogo e antropólogo. Nos anos 50, Edgar Morin já era conhecido no Brasil – e no Recife lemos alguns dos seus trabalhos.

Edgar Morin e Jean Rouch, a dupla por trás de Crônica de um Verão
Vendo o filme agora, sentimos que a presença de Rouch é preponderante para a criação de um contexto cinematográfico. Embora ele pense tanto no que deve ser o novo cinema, demonstra uma extraordinária capacidade para a criação de uma linguagem esteticamente notável.
Mesmo que o principal seja criar um conteúdo, isso não impede que o filme tenha em todos os momentos um muito bom ritmo narrativo. E tenha momentos de grande beleza plástica, como nas imagens em que uma das moças caminha pela praça Concorde e também quando segue por um imenso túnel e a cena termina com uma dança coletiva ao som de uma banda de harmônica.
Edgar Morin certamente influencia mais na composição conteudística, estabelecendo as pesquisas nas ruas de Paris sobre o que é felicidade e depois conduzindo os estudos mais aprofundados em torno do que cada um faz para construir suas vidas. Mas são muito importantes todos os debates que se desenvolvem durante grande parte do filme sobre como se comportar ou não diante das câmeras. É bom lembrar que a produção contou com Jean-Jacques Tarbès, Michel Brault, Roger Maurice e Raoul Coutard – este se transformou num dos maiores fotógrafos do cinema europeu.
Com o chamado “cinema verdade”, os cineastas ficaram dispensados de criar um roteiro acadêmico, um som para acompanhar todas as cenas, o ambiente conduzir a estrutura cinematográfica, e a câmera ou o cameraman ficou livre para criar movimentos no próprio momento da filmagem, o que modificou também muitos outros elementos fílmicos.
O filme é pensado com antecedência, mas durante a produção há sempre uma maior liberdade para criar. Artistas como Glauber Rocha e Jean-Luc Godard se interessaram muito pelos ensinamentos do cinéma verité.
* Celso Marconi, 89 anos, é crítico de cinema, referência para os estudantes do Recife na ditadura e para o cinema Super-8