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sábado, 7 de agosto de 2021

COSTA VICENTINA, Vila Nova de Milfontes… - Por: LILIANA BORGES

 

COSTA VICENTINA, Vila Nova de Milfontes…

A Costa Vicentina e Parque Natural do Sudoeste Alentejano abrange uma faixa costeira do litoral português cerca de 100 Km, iniciando no Distrito de Setúbal em Sines, passando pelo Distrito de Beja até o Distrito de Faro, ou seja, desde as praias de Porto Covo no Alentejo até Burgau no Algarve. Ademais inclui uma zona submarina, 2 km a partir da costa, o vale do Rio Mira da sua foz até à Vila de Odemira e parte da Serra do Cercal.  
 
No verão esta região é muito concorrida pelos portugueses, como também, pelos turistas estrangeiros que preferem fugir das grandes cidades. As vilas ao longo da costa acolhem muito bem seus visitantes que florescem com o movimento das pessoas na estação do ano mais badalada. Vila Nova de Milfontes que tive oportunidade de conhecer possui lindas praias como da Franquia, do Farol, das Furnas entre muitas outras belas nas suas imediações.
 
A Praia das Furnas foi eleita “Melhor Praia de Rio” em 2012 como as “7 Maravilhas - Praias de Portugal”, ganhadora de um suntuoso trofeu exposto no Posto de Turismo, possui uma localização privilegiada junto ao Rio Mira e mar, mais um deslumbrante cenário ao fundo da Praia da Franquia e do Farol e, ainda, a visão de boa parte da cidade.

 Milfontes está aproximadamente 190 km de Lisboa, inserida no Concelho de Odemira, inclusive este é o maior do país, faz parte do Distrito de Beja. Odemira é uma vila alentejana sede do município com suas edificações predominantemente brancas e jardins floridos, transmite-nos leveza e paz ao passear pela localidade com cerca de 22.500 habitantes. Sua economia está voltada aos setores agroflorestal, turismo, indústria, pesca e comércio/serviços.
 
Curiosamente sua denominação provavelmente é originária de uma espirituosa história que reza a lenda o seguinte: “Ode” seria o nome do alcaide mouro do castelo por quem a sua esposa teria gritado ao ver o exército de D. Afonso Henriques nas proximidades desta fortaleza: “Ode, mira os inimigos, donde vêm sobre nós.”

Milfontes está às margens norte da foz do Rio Mira, considerado “Rio Natureza” diante de sua relevante preservação. Fundada por D. João II em 1486, desenvolveu-se como porto fluvial e pesqueiro. Sofreu inúmeros ataques da pirataria, sendo necessário a construção do Forte de São Clemente por volta de 1599 na época de D. Felipe II, classificado atualmente como imóvel de interesse público, porém é propriedade privada.
 
Em frente ao forte está a Praça de Barbacã, onde há um monumento em homenagem aos aviadores Brito Paes e Sarmento Beires, os quais fizeram a primeira travessia aérea de Portugal a Macau na China. A praça devido a sua localização proporciona uma bela vista panorâmica e, frequentemente, por lá acontece vários eventos culturais. Entre os patrimônios históricos, destaca-se a Igreja de Nossa Senhora da Graça, construída no início do século XVI que pertenceu a Ordem de Santiago da Espada.
 
Atualmente é uma atrativa e graciosa vila para passear, ficar e aproveitar o verão europeu, em agosto é o mês mais concorrido onde os hotéis e alojamentos estão lotados. O Posto de Turismo no centro dispõe de informações e encartes contendo sugestões de bons roteiros ilustrados com uma porção de sua história, e mais amostra dos produtos da região que juntos possibilitam melhor conhecimento da localidade.
 
Denominada por muitos como “A Princesa do Alentejo” em decorrência de sua beleza natural ou, ainda, “Terra das Três Mentiras” porque não é considerada uma vila, não é nova e nem tão pouco possui mil fontes, formas carinhosas e engraçadas … 
 
Dia e noite possui diferentes atrativos, após o nascer do sol é precioso estender uma toalha ou espreguiçadeira nos areais e curtir a praia, outra opção é a prática de desportos aquáticos, ou ainda, o turismo aventura com belas rotas. O entardecer há vários pontos que podemos apreciar o espetáculo do crepúsculo. 
 
Ao longo da cidade nos seus largos e ruas que enchem nossos olhos fluem o comércio, lindas lojas entre elas está a “Hand Color” com muitas cores das joias do artesanato português; vários artesãos expondo seus criativos e delicados produtos como “Arco-íris da Patrícia” que confecciona mimosas placas em madeira personalizadas; cafeterias, bares, restaurantes especializados na culinária portuguesa e internacional para todos os gostos e bolsos. 
 
Logo que chegamos almoçamos no “Ritual Restaurante”, comidinha deliciosa e bem preparada, à noite jantamos no “Hamburgue’s” que para minha surpresa havia iguarias variadas além de sanduiches, pois saboreei uma salada com morangos e abacate acompanhada de uma refrescante sangria e como sobremesa a tradicional “Baba de Camelo”. Não poderia deixar de mencionar o restaurante do Hotel HS Milfontes que também disponibiliza um buffet com várias opções de ótima qualidade.  
 
Imaginem a “Princesa do Alentejo” nesta época de verão…
 
Lugar surpreendente, adorei… 

Fonte: Potiguar Notícias

“Eu me espanto com como os negros são tratados no Brasil”, diz escritor angolano João Canda - Por BRASIL 247

Escritor angolano João Canda (Foto: Reprodução)

Em entrevista à TV 247, o escritor discutiu seu projeto literário e abordou as diferenças na abordagem da questão racial no Brasil e em Angola. “Não há essa questão de que você é branco ou preto. As filosofias angolanas incorporam a tradição da coletividade e isso fica claro na filosofia ubuntu”. Assista

Por Victor Castanho - O escritor e coordenador editorial João Canda discutiu, na série Áfricas, da TV 247, seu projeto literário de resgate de tradições e ainda discorreu sobre o estranhamento que teve ao observar o racismo no Brasil. “Só conheci o racismo quando chegamos no Brasil”, disse. 

Fundador da editora Literáfrica, Canda afirma que a filosofia de vida ad

otada por muitos angolanos impede que se estabeleçam fortemente esses preconceitos. “A filosofia africana preza pela coletividade. Logo, não importa se você é branco, azul ou laranja”, disse. O autor atribui essa cosmovisão à predominância da filosofia ubuntu no país.  

A palavra ubuntu, do kibundu, é um termo tão significativo quanto o é saudade para a lusofonia. O vocábulo carece de uma tradução clara e única e, semanticamente, remete à noção de que há uma intrínseca relação entre todos nós. É um humanismo que preza pela harmonia de todas as mulheres e homens e talvez possa ser interpretado a partir da lógica do “eu sou porque nós somos”. Não é de se estranhar que, tendo crescido dentro dessa filosofia, Canda tenha se surpreendido ao constatar o racismo no Brasil.

Para o escritor, os caminhos para a desconstrução do racismo institucional e para a fomentação de um espírito crítico nas pessoas está no resgate das tradições e raízes culturais pré-coloniais. E como seria feito esse resgate? Segundo João, a resposta está na contação de histórias. “O processo de contar histórias africanas transcende sua função de entretenimento. O contar histórias é uma ferramenta de preparação para a construção e consolidação da sua identidade. Na contação de histórias você tem contato com quem você é, com seus valores, com sua cultura, com seus hábitos”, afirmou. “Muita gente desconhece seus valores e tradições e assim são influenciadas pelo que for mais impactante. O reconhecimento de sua identidade e seus valores impede essa influência desvairada”, acrescentou. 

O projeto literário de Canda busca recuperar essas raízes e o autor propõe ao seu leitor que compreenda a si mesmo. A entrevista de João não somente nos ensina sobre seu projeto literário, mas nos convida a incorporar a máxima aforismática: “conhece a ti mesmo”.

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30 MINUTOS COM CULTURA: Entrevista a poetisa CRISTIANE DUARTE, e homenageia os pais.

Professora especialista e poetisa, Cristiane Duarte

O programa "30 minutos com Cultura" deste sábado, 19h pela Rádio Agreste FM trará uma bela homenagem cultural aos pais. Além de muita informação cultural, músicas, poesias e uma entrevista especial no bloco "Conhecendo o Artista", com a Professora especialista e poetisa, Cristiane Duarte, da vizinha Santo Antonio. Imperdível!!