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terça-feira, 16 de maio de 2023

Governo Bolsonaro comprou carne de pescoço a R$ 260 para indígenas, mas não entregou Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

  ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL

Escândalo foi denunciado pelo Estadão que mostra ainda a compra de outras carnes durante a pandemia, destinadas a famílias de indígena, mas que nunca chegaram até as tribos.


Mais um escândalo envolvendo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), veio à tona nesta terça-feira (16), com uma denúncia feita pelo Jornal O Estado de São Paulo, de que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) comprou, no ano passado, carne de pescoço de frango por um valor superfaturado, 24 vezes maior que preços pagos anteriormente. Cada quilo da carne, considerada de má qualidade, foi adquirida a R$ 260,00.


Ao todo, no lote, foram comprados 20 quilos, totalizando R$ 5.200. Mas os gastos são maiores.   Entre os anos de 2020 e 2022, período da pandemia, o governo Bolsonaro desembolsou R$ 927,5 mil com a compra de outras carnes, que também seriam destinadas a indígenas. Além do superfaturamento nos preços, o governo desconsiderou que este tipo de alimentação não é adequada aos indígenas.


A reportagem apurou que a coordenação regional da Funai na cidade de Rio de Madeira (AM) adquiriu mais de uma tonelada de carnes dos tipos charque, maminha de alcatra e coxão duro, além de latas de presunto, que seriam destinadas a tribos durante a pandemia da Covid-19.


No entanto, nem a carne de pescoço superfaturada que seria distribuída à tribo indígena Mura e funcionários da Funai, nem as demais carnes foram entregues às tribos. Muitas enfrentam situações de desnutrição e fome.


As carnes fariam parte de cestas básicas entregues a famílias, mas os relatos dos indígenas é de que quando as cestas chegaram, havia somente arroz, feijão, macarrão, farinha de milho, leite e açúcar.


Sem licitação


Além do preço exorbitante, o contrato para compra da carne de pescoço de frango foi feito sem licitação com uma empresa de propriedade de um dos filhos do ex-prefeito de Humaitá (AM), Herivaneo Vieira Oliveira, do mesmo partido de Bolsonaro.


Oliveira já foi preso por ataques a órgãos ambientais.

16 DE MAIO! No Dia Mundial do Funcionário/a de Escola, CNTE destaca que todo profissional da educação é educador/a

 

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Em 2018, durante uma conferência em Bruxelas (Bélgica), a Internacional da Educação (IE), à qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) é filiada, estabeleceu o dia 16 de maio como o Dia Mundial dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Escola.

O objetivo foi ampliar a visibilidade sobre o trabalho daqueles/as que fazem o colégio funcionar, estão além da sala de aula mas, muitas vezes, são esquecidos por políticas públicas de ensino.

Para a IE e a CNTE, a qualidade da educação não se resume ao trabalho dos professores e professoras, mas também às ações desenvolvidas por categorias como profissionais da limpeza e da cozinha, vigias e agentes de organização escolar.

Por conta disso e a partir desse olhar, a Confederação lança, nesta terça-feira (16), a campanha com o mote “Funcionário/a de escola ensina”.A iniciativa dá prosseguimento às mobilizações que a entidade costuma promover nesta data. Em 2020, as manifestações ocorreram em defesa de mais valorização e visibilidade.

Secretário de Funcionários da Educação da CNTE, José Carlos Bueno do Prado, o Zezinho, destaca que compreender a complexidade do funcionamento da escola é parte fundamental para que todos/as sejam vistos como essenciais para a vida dos/as estudantes.

“A CNTE esteve presente desde as primeiras discussões sobre a criação deste dia porque defende a importância de refletir sobre todos os trabalhadores/as envolvidos com o desenvolvimento da educação. Quando se pensa em escola, a figura do aluno e do professor são as primeiras a serem lembradas, mas não podemos nos esquecer de quem cuida do portão e dos estudantes durante o intervalo, de quem é responsável pela alimentação e pela secretaria. Todos são educadores/as também”, defende.

MUITO ALÉM DAS LOUSAS E CARTEIRAS

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A agente de organização escolar, Lívia Cristina Nogueira (foto acima), aponta que, muitas vezes, os profissionais da escola fora da sala de aula mantêm uma relação com os/as estudantes mais próxima até mesmo do que o professor/a.

“Nosso trabalho vai desde o momento da entrada dos alunos, pois somos nós quem abrimos os portões e os recepcionamos, até a saída, e passa por cuidar da integridade deles durante todo o dia, nos intervalos, nos corredores, por meio da alimentação. Somos também responsáveis por toda a vida escolar, todos os registros, matrícula, documentos. Portanto, nosso papel é essencial e fundamental para ensinar regras de boa convivência e conduta e a viver em sociedade”, avalia.

Apesar de tamanha responsabilidade, Lívia defende que muitos profissionais apenas se mantêm na profissão por amor, já que falta valorização, seja por meio da remuneração adequada, seja em relação à formação.

“Nos últimos anos, só tiraram nossos direitos e nos sentimos invisíveis diante ao governo. Uma situação absurda porque o funcionário é quem chama atenção e é também aquele com quem o aluno vai se abrir, falar sobre problemas e frustrações. Portanto, somos formadores, mas não nos enxergam assim”, critica.

Clique aqui para acessar os materiais de comunicação da Campanha "Funcionário/a Ensina". 

Fonte: CNTE