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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

FUNAI; Monitoramento Territorial

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O monitoramento das terras indígenas visa a sua proteção e a de suas comunidades, com ênfase na garantia de usufruto exclusivo que o artigo 231 da Constituição Federal concede aos povos indígenas. As ações de monitoramento territorial podem ser de controle, tais como fiscalização, ou de prevenção, tais como capacitação, monitoramento de focos de calor e planos de proteção. Essas ações são subsidiadas por informações obtidas por meio de diagnósticos in loco e de técnicas de sensoriamento remoto.

Entre os ilícitos combatidos com mais frequência, incluem-se a invasão de terras indígenas, a extração ilegal de minérios e de madeira, e a pesca predatória. As ações exigem intensa articulação intersetorial e interinstitucional, e a Funai tem uma extensa lista de parceiros, tanto governamentais quanto da sociedade civil organizada. Os principais parceiros de governo na proteção territorial são o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Ministério da Defesa, Forças Armadas, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Militar Ambiental dos estados e Ministério Público Federal.

Progressivamente, a Funai tem aumentado a quantidade de ações preventivas, inclusive agregando conhecimentos tradicionais, para potencializar a proteção que os próprios indígenas fazem do seu território. Porém, o grande desafio da política pública atual é integrar todas as esferas de poder e complementar ações de monitoramento com políticas de sustentabilidade, tanto para os povos indígenas quanto para municípios próximos às suas terras. Sem alternativas de renda, a pressão sobre as terras indígenas cresce cada vez mais, ameaçando os recursos naturais e a segurança das comunidades.

Fonte: FUNAI

Lançado hoje edital para contratação na área de proteção e gestão sustentável em terras indígenas

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Na última segunda-feira (30), a Funai, o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW) lançaram edital de pré-qualificação para contratação de consultoria especializada para o projeto Proteção e Gestão Sustentável em Terras Indígenas.

O projeto é fruto da cooperação financeira Alemanha-Brasil e será coordenador pela Funai, gerido pelo IEB e financiado pelo Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), via KfW. 

De acordo com o edital, a data limite para entrega da documentação será 29 de agosto de 2018, às 18h.

Fonte: FUNAI
Adaptação: CPC/RN

Servidor da Funai morre em gesto heroico - "Lamentável!" - CPC/RN

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Fábio Isaque Siena se afogou no último domingo (29), ao tentar salvar duas amigas que se afogavam no Rio Urupá, em Ji-Paraná. Testemunhas relataram que um grupo de amigos brincava no rio, quando as jovens se distanciaram e foram nadar em uma região mais perigosa. Ao perceber que não conseguiam sair, Fábio entrou na água, salvou uma delas e, ao tentar salvar a outra, foi levado pela correnteza.

O servidor, de 30 anos, trabalhava na Coordenação Regional de Ji-Paraná e era querido por todos, conhecido pelo seu amor à causa indígena e por seu coração grande. Para Claudionor Serafim, Coordenador Regional, "neste momento de dor, gostaríamos de desejar os pêsames à família do Fabio e dizer, em nome de toda a 'Família Funai' de Ji Paraná, que Deus possa confortar a todos". Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Rondônia, Siena também gerenciava o Grupo de Teatro Celeiro Cultural, da Fundação Cultural de Ji-Paraná e estava envolvido em várias atividades sociais, sempre buscando o bem do próximo.

"Fábio se foi porque escolheu assumir o que seu coração e a sua cabeça acreditavam. O que é a grandeza de poucos.", afirma Cleuber Amaro, servidor da Funai/Sede e amigo de Fábio.

Fábio deixa essa vida num ato de bravura e amor ao próximo. O corpo saiu hoje (30), de Ji Paraná para Porto Velho (RO), onde será velado. O sepultamento ocorrerá amanhã, na Funerária São Cristóvão, em Porto Velho.

Ana Carolina Aleixo Vilela
Ascom/Funai 

Adaptação: CPC/RN

Agosto é o Mês do Desgosto?

Diz o dito popular que agosto é o mês do desgosto. De acordo com os historiadores, esta superstição começou com os romanos, durante a Idade Antiga. Segundo uma crendice da época, no mês de agosto um grande dragão cruzava o céu de Roma expelindo fogo pelas ventas.
Já uma lenda cristã diz que 24 de agosto é o “Dia do Diabo”, data em que as portas do inferno estariam abertas. Segundo uma tradição portuguesa, não era aconselhável às mulheres casar no oitavo mês do calendário, porque nesse período os navios das expedições colonizadoras saíam à procura de novas terras. Assim, casar em agosto poderia significar solidão ou até enviuvar. Portanto, “casamento em agosto, casamento de desgosto”. Na Argentina não é recomendável lavar a cabeça em agosto, sob o risco de estar chamando a morte. No país vizinho, por causa do frio e das intensas ventanias, o oitavo mês é associado à aparições de assombrações que arrastam correntes.
Realmente, para o deleite dos supersticiosos, muitos fatos negativos, como o início dos conflitos entre católicos e protestantes na França (Noite de São Bartolomeu), a erupção dos vulcões Vesúvio e Krakatoa (que mataram milhares de pessoas) e o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki ocorreram no mês de agosto. Na História do Brasil, agosto está associado ao suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas.
Por outro lado, importantes acontecimentos, como a aprovação da Declaração dos Direitos Humanos (durante a Revolução Francesa), a fundação da Cruz Vermelha e a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade (marco na luta pelos direitos civis dos negros estadunidenses) também ocorreram em agosto. Nada mau para um mês considerado de má sorte por muitos.
Em suma, ao contrário do promulgado pelo senso comum, agosto não é, definitivamente, o mês do desgosto. Como o mês está tradicionalmente associado ao azar, as pessoas tendem a lembrar com maior ênfase dos fatos negativos. Ou seja, podem ocorrer trinta dias bons e um ruim em agosto, mas o pior dia será sempre o mais lembrado. Em contrapartida, na Alemanha, agosto (principalmente as sextas-feiras) é o mês preferido para os noivos marcarem seus casamentos. 
Sendo assim, o dito popular “agosto é o mês do desgosto”, como toda forma de superstição, não possui respaldo na realidade. Portanto, maniqueísmos à parte, agosto é um mês como qualquer outro, nem melhor nem pior.
Informações: Brasil Cultura

Agosto – “Superstições” e “Crendices” – Folclore

Sabe como o dicionário Houaiss define as palavras “superstição” e “crendice”? Como a “crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas, sem nenhuma relação racional entre os fatos e as supostas causas a eles associados”. Ou seja, é acreditar em fatos ou relações sobrenaturais, fantásticas ou extraordinárias e que também não encontram apoio nas religiões ou no pensamento religioso.
As crendices e superstições, na verdade, são vestígios de um passado (nem tão) remoto, em que o ser humano tinha uma visão mágica do mundo, acreditando que diversos fatores sobrenaturais podiam interferir diretamente no seu dia-a-dia. Esse modo de pensar foi-se transmitindo de geração a geração, em especial entre as camadas populares, que foram mantidas à margem da evolução do conhecimento científico. Acaba por ser incorporado no dia-a-dia de todos, traduzindo-se em hábitos e gestos.
Presença inevitável
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, “as superstições participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença. A elevação dos padrões de vida, o domínio da máquina, a cidade industrial ou tumultuosa em sua grandeza assombrosa, são outros tantos viveiros de superstições velhas, renovadas e readaptadas às necessidades modernas e técnicas”.
Ou seja, não é preciso ser pobre nem ignorante para ser supersticioso. Como diz o ditado, “não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”. Então, por via das dúvidas, mesmo as pessoas mais instruídas podem apresentar certos comportamentos supersticiosos. O cientista dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), que ganhou o Prêmio Nobel de física, mantinha uma ferradura pregada acima da porta de sua casa…
Sorte e azar
Por sua origem popular, as crendices e superstições também integram o folclore de um povo. São muitas as superstições e crendices do folclore brasileiro. Entre elas, acredita-se que dá azar passar debaixo de uma escada, quebrar um espelho ou cruzar com um gato preto na rua. Muita gente também teme as sextas-feiras que caem no dia 13, em especial quando se trata do mês de agosto – que é “mês de desgosto” ou “mês de cachorro louco”.
As superstições, porém, não dizem respeito somente a azar, como também à sorte. Insetos como a joaninha e o louva-a-deus são vistos como portadores de boa-sorte. Fazer pedidos quando se veem estrelas cadentes, jogar moedas em fontes, comer lentilhas ou pular sete ondas no ano novo seriam garantias de realização de desejos.
Mas as crendices também podem estar relacionados a diversos outros fatos. Por exemplo, diz-se que, quando sentimos a nossa orelha esquerda ardendo, é porque alguém está falando mal de nós. Aliás, nesses momentos, é aconselhável morder o colarinho da camisa ou a gola da blusa que se está usando. Assim, quem está falando mal de nós morde a língua e cala a boca.
Simpatias e amuletos
Por falar nisso, ainda se podem mencionar as “simpatias”, procedimentos ou práticas que podem surtir efeitos extraordinários. Há quem ache que pode conquistar o coração de outra pessoa colocando o seu nome num pires com açúcar e acendendo uma vela. Também se pode colocar uma vassoura atrás da porta de casa quando um visitante indesejado vai embora, de modo que ele nunca mais volte.
Finalmente, na categoria das crendices e superstições também se enquadram os talismãs e amuletos, que protegem ou trazem boa sorte. É o caso das ferraduras, dos pés de coelho, dos ramos de arruda e dos trevos de quatro folhas.
Fonte: BRASIL CULTURA