Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

terça-feira, 11 de maio de 2021

Adélia Danielli lança novo livro de poemas, ´Vertigo´, no sábado dia 15

  

Foto: Állan Matson

Contemplado em um dos editais da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, através da Fundação José Augusto/Governo do Estado do RN, a poeta currais-novense Adélia Danielli lança seu segundo livro de poemas solo, “Vertigo”, no próximo dia 15 de maio.
 
Adélia Danielli começou a escrever há muito tempo em blog, até publicar junto com outras escritoras, organizada por Marize Castro a antologia “Por cada uma – Una, 2011”; o zine “Revoada – Tribo 2015”, seu primeiro livro individual “Bruta, 2016”.
 
“Em Vertigo, como em minha vida, há poesias-cinema e desdobramentos de emoções. O título do livro faz analogia ao filme de Hitchcock: um corpo que cai, tem várias outras referências cinematográficas há poemas inspirados em personagens, em roteiros e na emoção da própria película” conta a autora que apresenta 80 poemas em sua nova obra, escrita entre 2016 e 2020, com prefácio de Michelle Ferret e orelha de Carito Cavalcanti.
 
Lançamento
 
O lançamento está marcado para sábado, 15 de maio, e ocorrerá em forma de live no perfil da autora no Instagram (@adeliadanielli), às 19h. Com a participação dos poetas Letícia Torres e Thiago Medeiros. Na ocasião, a poeta lerá alguns poemas selecionados e contará um pouco do processo de criação do livro.
 
“Vertigo” está à venda pelo investimento de R$ 40,00 (com taxa de envio inclusa), pelas redes sociais da autora e pelo site insurgenciaspoeticas.com.br

Fonte: Potiguar Notícias

Senador bolsonarista quer investigar Bolsolão, que teve até taxa de fidelidade

Um dia depois das denúncias do Bolsolão, esquema montado pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para garantir o apoio de parlamantares por meio de um orçamento secreto de R$ 3 bilhões e com mais detalhes sobre o caso sendo divulgado por outros jornais, o  presidente, aquele que disse que ia acabar com a mamata, se referindo a corrupção do passado, não se sabe qual, fez a única coisa que faz bem-feito: insultou os jornalistas do Estadão, jornal que revelou o esquema.

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que o jornal inventou o orçamento secreto, chamou os jornalistas de canalhas e tentou explicar o inexplicável,


“Só os canalhas do Estado de S. Paulo para escrever isso aí", afirmou. Bolsonaro explicou para seus apoiadores que o Orçamento da União foi aprovado pelo Congresso depois de meses de discussão. Só não disse que, como provam os documentos que o Estadão publicou, a distribuição dos R$ 3 bilhões foi negociada em gabinetes do Palácio do Planalto e não no Congresso.


Mas, o presidente sabe que tem, sim, muito o que explicar. A denúncia deve ser investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e até por deputados da base aliada do governo que querem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). E os desdobramentos desta terça-feira dão mais argumentos para a investigação, como os detalhes apurados pelos jornalistas Natália Portinari, Manoel Ventura e Melissa Duarte, publicada no jornal O Globo, que denunciaram a criação de uma taxa de fidelidade para escolher quem ia receber o dinheiro.


De acordo com a reportagem, o Bolsolão, esquema que desviou dinheiro para a aquisição de tratores e máquinas agrícolas superfaturadas, foi montado e colocado em prática com base numa taxa de fidelidade nas votações do Congresso. "Eleito com apoio do Planalto para comandar a Câmara, Arthur Lira (PP-AL) participou das negociações para a liberação de recursos para aliados. Presidente do PP, Ciro Nogueira também teve direito a indicar recursos. Somente na Codevasf, estatal controlada pelo Centrão, direcionou R$ 30 milhões para sua base",  diz trecho da reprotagem.


"Enquanto contemplava aliados na Câmara e no Senado com as emendas, o governo mantinha um monitoramento da fidelidade dos parlamentares a seus projetos. Fichas obtidas mostram como a Secretaria de Governo, na gestão do então ministro Luiz Eduardo Ramos, fazia o acompanhamento da atuação de aliados no Congresso, com pontuação para posicionamento e favor e contra o Planalto nos principais temas”, dia a a.


“A fidelidade”, segue a matéria, “é um dos critérios para congressistas conseguirem melhor trânsito no governo, com possibilidade de liberação de emendas e indicação para cargos".


Ainda segundo a reportagem do jornal carioca, o  subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado solicitou ao TCU que apure a reserva de R$ 3 bilhões do Orçamento de 2020 para deputados e senadores indicarem a destinação recursos para obras e compras de equipamentos em municípios.


O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) também fez um requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o esquema. Rocha é aliado de Bolsonaro e tem apadrinhados na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal que serviu de principal caminho para a execução das verbas secretas, segundo o Estadão.


“Entendemos imperiosa a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para que o Senado Federal proceda à vigorosa investigação desses fatos, visando bem esclarecer a sociedade brasileira e, caso sejam constatadas irregularidades, recomendar aos órgãos competentes o indiciamento dos suspeitos”, escreveu o senador na solicitação. Para ser instalada, uma CPI precisa das assinaturas de no mínimo ⅓ do Senado, ou seja, 27 senadores.


Fonte: CUT

CULPANDO O BOZO PELO ASSASSINATO EM CURSO DE AO MENOS 100 MIL BRASILEIROS, CELSO ROCHA DE BARROS EXIGE SUA PRISÃO

celso rocha de barros
CONSULTÓRIO DO CRIME TENTA
SALVAR BOLSONARO NA CPI DA COVID

O Brasil deve atingir meio milhão de mortos por Covid-19 em junho. 

Supondo que nenhuma grande medida de isolamento social seja adotada doravante e mantendo-se o ritmo lento da vacinação, é praticamente certo que ultrapassaremos 600 mil mortos nos próximos meses.

Se os subnotificados forem 30% dos casos notificados, como estimou a organização Vital Strategies, é razoavelmente provável que terminemos o ano com um milhão de mortos (entre notificados e subnotificados), sem contar as pessoas que morreram de outras doenças, por falta de hospital etc.

Na estimativa do Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, se contarmos tudo isso já estamos com quase 600 mil mortos agora.

Se houver uma terceira onda de inverno agora que tudo reabriu, é perfeitamente possível que cheguemos ao milhão de mortos notificados antes do fim da pandemia.

Já não é impossível que o pessoal do Imperial College, no final das contas, tenha errado para menos.

Enquanto era possível evitar esse assassinato em massa, as elites brasileiras tinham outras preocupações, como as reformas econômicas, o acordão e o trauma que um impeachment obviamente necessário causaria tão pouco tempo depois de um impeachment sem qualquer justificativa.

Resta-nos, ao menos, torcer para que a CPI da pandemia faça seu trabalho e mande o presidente da República para a cadeia.

As primeiras sessões da CPI da Covid foram razoáveis. O número de crimes de Bolsonaro denunciados por Mandetta e Teich é suficiente para prender Bolsonaro e seus cúmplices diretos. Já Queiroga provou estar mesmo só a duas letras de distância de Fabrício Queiroz.

Falando em Queiroz, se no Rio de Janeiro Bolsonaro era amigo do chefe da milícia Escritório do Crime, na CPI é defendido pelo que podemos chamar de Consultório do Crime, um grupo de senadores que buscam tumultuar a investigação mentindo sobre medicina. Seus principais representantes são Eduardo Girão e Luiz Carlos Heinze.

Girão e Heinze mentem sobre a eficácia da cloroquina, mas o curandeirismo presidencial não é o principal crime que tentam acobertar.

Bolsonaro usou a cloroquina como artifício para minimizar os riscos da pandemia e mandar o povo brasileiro morrer na rua.

A cloroquina não é só um remédio ruim, é o remédio ruim que Bolsonaro ofereceu ao Brasil no lugar de isolamento social e vacina. Por isso morreu tanta gente.

Os fatos gritam: Bolsonaro causou uma proporção enorme das mortes brasileiras na pandemia, que, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, p. ex., aconteceram em sua maioria depois da descoberta da vacina.

Desafio Heinze, Girão, Osmar Terra ou qualquer outro cúmplice de Bolsonaro a me mostrar um estudo em que Bolsonaro seja responsável por menos do que 100 mil mortes até o fim da pandemia.

Essa estimativa camarada e favorável a Bolsonaro já o torna culpado de mais assassinatos do que os cometidos por todos os assassinos brasileiros em 2019 (41.730) somados aos cometidos por todos os assassinos brasileiros em 2020 (43.892).

Se os bolsonaristas defendem as execuções no Jacarezinho (RJ) porque alguns dos mortos eram suspeitos de crimes, o que defendem que se faça com o assassino de, na estimativa mais camarada, cem mil brasileiros? 

Eu só peço cadeia. E cadeia eu exijo. (por Celso Rocha de Barros, jornalista e doutor em sociologia pela Universidade de Oxford)

Postado por celsolungaretti -(https://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2021/05/celso-rocha-de-barros-acusa-o-bozo-de.html)

Terceira edição do Emergências Amazônia debate importância dos povos indígenas para defesa do clima e da vida

  POR NINJA

Em um contexto de ampla perseguição a lideranças e a povos indígenas, a Mídia NINJA promove no próximo dia 15 de maio, sábado, um encontro para debater o papel dos povos originários na preservação ambiental. Esta será a terceira edição do Emergências Amazônia, que tem promovido encontros temáticos para formação de redes de proteção da região. Para garantir acesso à programação, os participantes devem se inscrever no site do Emergências Amazônia: www.emergenciasamazonia.org/comunidade

O encontro reunirá, além de indígenas dos mais diversos povos e de diferentes países da América Latina, comunicadores populares, especialistas, jornalistas e indigenistas. A programação ocorrerá a partir das 11h com uma reunião aberta para consolidação da comunidade latino-americana em defesa da Amazônia. Além disso, haverá o encontro de comunicadores indígenas e um espaço de denúncia contra a violência e as violações praticadas contra os povos originários.

No Brasil, entre os casos mais recentes está a perseguição institucional contra lideranças indígenas. Do Maranhão, Sônia Guajajara foi intimada pela Polícia Federal a prestar depoimento sobre acusação de difamar o governo federal, por meio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Almir Suruí, líder indígena de Rondônia, também foi vítima de um inquérito pedido pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Ambos foram intimados por denunciar as violações cometidas contra indígenas no período de pandemia de Covid-19.

“O governo busca intimidar os povos indígenas em uma nítida tentativa de cercear nossa liberdade de expressão, a ferramenta mais importante para denunciar as violações de direitos humanos”, diz nota da Apib em referência às intimidações contra as lideranças. 

Durante a programação do dia 15, também serão realizados outros debates sobre temas como a luta indígena na disputa de imaginário e o projeto de bem viver para o século XXI.

Emergências Amazônia
O projeto é uma iniciativa da Casa NINJA Amazônia em parceria com o 342 Amazônia e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). É um chamado para ação por meio de 10 encontros temáticos, programas de TV online e articulação de comunidade, conectando organizações, pesquisadores, ambientalistas, indígenas e povos tradicionais, ativistas e todos aqueles que buscam a proteção e a valorização da região amazônica. Acompanhe mais no instagram da Casa.

Casa NINJA Amazônia
A Casa NINJA Amazônia é o centro digital de mobilização de colaboradores para uma rede de suporte permanente da Amazônia. Articulada pela Mídia NINJA, promove uma programação contínua de rodas de conversas, workshops, encontros, reuniões e campanhas voltada às agendas de combate aos retrocessos ambientais, assim como para contar as potências e histórias da Amazônia profunda.

Apib
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) é uma instância de referência nacional do movimento indígena que reúne organizações regionais indígenas de todo o país. Nasceu com o propósito de fortalecer a união dos povos, a articulação entre as diferentes regiões e organizações, além de ampliar a mobilização contra as ameaças e agressões aos direitos indígenas. A Apib foi criada em 2005 durante o Acampamento Terra Livre, a maior mobilização indígena do mundo.

342 Amazônia
342 Amazônia é um movimento criado em 2017 para representar, à época, uma forte oposição ao decreto do presidente Michel Temer que previa a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados, a Renca, que representava um atentado às áreas de preservação e aos povos indígenas habitantes da região. Integrando artistas, ativistas, ambientalistas e povos originários, o movimento incidiu em diversas outras campanhas ambientais.