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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

APES-RN COMPLETA 85 ANOS E LANÇA NOVO LOGO - " VALE A PENA LÊ DE NOVO!!!

apes

Completando 85 anos em outubro deste ano, a Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES) inicia as comemorações de aniversário e lança nova arte com o logo da entidade. Representando os estudantes do Rio Grande do Norte desde 1928 quando foi fundada, a APES está entre as entidades com mais anos de experiência.

Nascida no Colégio Atheneu Norte-rio-grandense, alguns de seus dirigentes principais foram fundamentais na luta para o desenvolvimento do estado. Érico, Geraldo Melo e Moacyr de Góis lideraram o movimento que culminou com a aprovação da Lei Estadual nº 149, de 15 de agosto de 1949, que criou a Faculdade de Direito de Natal.

Durante a década de 60, sob a gestão de Djalma Maranhão na prefeitura de Natal, o secretário municipal de Educação foi Moacyr de Góis, a quem coube a coordenação da Campanha De Pé no Chão Também Se Aprender a Ler. O primeiro presidente da reorganização, Érico Hackradt criou a Lei Municipal que deu origem à meia-entrada para os estudantes da cidade, que em 2013 completa 55 anos.

No período recente, a APES liderou os estudantes na conquista da Gestão Democrática na rede estadual de ensino e na conquista da Meia Passagem Intermunicipal para estudantes, sendo membro titular do Conselho Administrativo desse direito.

Para o presidente da APES/RN, Pedro Sérgio, “a entidade carrega um legado de vitórias e mobilizações em prol dos estudantes e da sociedade potiguar. É uma entidade que é parte indissociável da construção da nossa história e continua a ser importante instrumento de mobilização e questionamento sobre os problemas que vivemos”.

Com conteúdo publicado no Portal EstudanteRN, a APES também está nas redes sociais. Acesse a fan page da APES no facebook e o twitter no @APES_RN.


VEM AI A NOITE DAS HOMENAGENS PROMOVIDA PELO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN - AGUARDEM!!!

 

DANDARA SIMBOLO DE RESISTÊNCIA!

Em meados de janeiro/2024 o Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, com sede em NOVA CUZ - Rio Grande do Norte promoverá mais uma NOITE DAS HOMENAGENS, que tudo indica que será no Plenário da Câmara Municipal de NOVA CRUZ, Rio Grande do Norte!

Ocasião em que vários artistas, políticos , entre outros serão homenageados pelas lutas e colaborações em defesa das ações do CPC-RN. O evento poderá acontecer no Plenário da Câmara em janeiro/2024.

O Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN é uma entidade sem fins lucrativos com sede e foro em NOVA CRUZ, Rio Grande do Norte!

Mais adiante divulgaremos mais assuntos com relação ao evento.

AGUARDEM!!!

domingo, 17 de dezembro de 2023

PESQUISA PROFUNCIONÁRIO Funcionários de escolas de todo o país terão até 11 de janeiro para responder pesquisa que aponta demanda de cursos

Até o dia 11 de janeiro de 2024, funcionários/as de escolas da educação básica de todo o Brasil poderão responder ao formulário do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação (MEC) sobre o programa Profuncionário. 

O objetivo é contabilizar o número de trabalhadores ativos que demandam uma formação em cursos técnicos de nível médio. A partir dos resultados, o MEC, em parceria com os sistemas de ensino e com a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, poderá retomar a implementação de cursos de formação para esses profissionais em 2024.

> CLIQUE AQUI PARA RESPONDER O QUESTIONÁRIO.

De acordo com dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no GT, há uma estimativa de que 2 milhões de funcionários integram a força de trabalho das escolas em todo o país. Entretanto, a coleta desses dados não detalha informações sobre qual o grau de escolaridade, a idade e os postos de trabalho onde eles/elas se encontram.

“Isso traz um prejuízo, pois sem essas informações não conseguimos traçar diretrizes para uma implantação sólida da política de formação para esses profissionais", relata a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE e também integrante do GT, Guelda Andrade.

Guelda afirma que a pesquisa do GT é um importante instrumento de avaliação para se calcular a demanda dos funcionários em uma formação técnica. Segundo ela, apesar da CNTE não possuir governabilidade sobre a data de inicio da formação, a proposta da Confederação é de que o programa retome as atividades ainda no primeiro semestre do próximo ano. Porém, o levantamento ainda carece de mais participação dos trabalhadores.

“É de fundamental importância para nós sabermos a demanda de formação dos estados e dos municípios desses trabalhadores e termos um panorama do país inteiro. Mas para isso, é preciso que essa pesquisa chegue, de fato, na mão de todos/as os funcionários/as das escolas”, ela enfatiza.

> CLIQUE AQUI PARA RESPONDER O QUESTIONÁRIO.

Ao final da coleta de dados, Guelda destaca que será construído um relatório para apontar questões sobre a retomada do programa, com uma contextualização histórica da existência do profuncionário, além da grande demanda a respeito de uma formação de nível superior para os trabalhadores. A previsão é de que o documento seja finalizado em março.

“Acho que será um importante meio de mostrar para o Ministro Camilo Santana todos os desafios e demandas que nós temos pendentes para a implantação desse curso”, afirma.

Retomada da formação de funcionários de escola

Desde sua criação, em agosto deste ano, o Grupo de Trabalho do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário) tem mostrado comprometimento nos processos que visam a retomada breve da oferta de cursos para os trabalhadores de escola.

Segundo Guelda, uma das demandas de destaque do grupo, que diz respeito aos materiais do Profuncionário, também está bastante avançada. Nessa tarefa, ela conta que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec) e o Instituto Federal de Brasília já se encontram em contato com instituições para a atualização dos módulos. Além disso, é descutida  a necessidade da criação de novos materiais de estudo que tragam temas como a violência e diversidades nas escolas para a formação dos trabalhadores. 

“A Setec tem correspondido bem às expectativas das propostas do GT (...) é um momento ímpar para profissionalização, considerando todo o tempo que ficamos sem a profissionalização nos estados e municípios”, conta.

> CLIQUE AQUI PARA RESPONDER O QUESTIONÁRIO.

Fonte: CNTE

CTB NACIONAL: Abertura da 4ª Conferência Nacional da Juventude reúne Lula com mais de mil delegados

 Foto: Ricardo Stuckert

O presidente também colocou como um dos desafios de seu governo praticar uma política econômica capaz de melhorar a geração e a distribuição de renda para a superação da pobreza e das desigualdades sociais.  

“O povo brasileiro não pode jogar fora o século 21 como foi jogado fora o século 20. A economia deste país, entre 1930 e 1950 e até 1980 chegou a crescer em média 7% ao ano. Em 1970, o país chegou a crescer 14%, mas esse crescimento não tinha sido distribuído de maneira igualitária: os ricos tinham ficado mais ricos e os pobres mais pobres como sempre aconteceu. E é preciso acabar com isso de uma vez por todas”, afirmou. 

Lula discorreu, ainda, sobre a necessidade de aumentar o debate político entre os jovens — para além dos presentes na conferência, chegando às periferias —, de maneira a aumentar a consciência democrática e evitar novas aventuras extremistas, como ocorreu no Brasil com Jair Bolsonaro e mais recentemente na Argentina com Javier Milei. “Como a gente vai competir na formação política dessa juventude que está abandonada nas periferias, sendo violentada todo dia com a indústria das fake news, da mentira, da destruição?”, questionou. 

O presidente fez também um apelo no sentido de combater o ódio e resgatar sentimentos humanistas na sociedade. “Quando é que a gente vai deixar de ser algoritmo e vai voltar a ser humanista, solidário, fraterno? Está faltando um pouco disso em todos nós”, provocou. 

Durante o evento, foi assinado um decreto que amplia o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) de 30 para 60 integrantes, sendo 40 da sociedade civil e 20 representantes do governo. 

Além disso, foi assinado um termo que possibilita a reformulação do programa ID Jovem, de forma a ampliar o acesso daqueles que têm direito aos benefícios que vão de descontos de 50% em eventos culturais até vagas gratuitas no transporte interestadual.

Juventude mobilizada

As etapas que antecederam a plenária final da conferência alcançaram mais de 250 mil jovens. Ao todo, 1.535 cidades realizaram conferências municipais, que resultaram em mais de mil propostas. Ao todo, cerca de 1.300 delegados de todos os estados e do Distrito Federal participam da etapa final, cuja plenária acontece no domingo (17), quando essas propostas serão avaliadas.

“É muito importante para a gente, no primeiro ano do governo Lula, poder fazer a 4ª Conferência Nacional de Juventude. A realização dessa conferência, a volta da Secretaria Nacional de Juventude, a ampliação do Conselho Nacional de Juventude, são demonstrações da prioridade que está sendo dada às políticas públicas para um setor que tanto se mobilizou e ajudou a livrar o Brasil do bolsonarismo no governo”, declarou Rafael Leal, presidente da União da Juventude Socialista (UJS). 

A entidade participa da conferência com cerca de 200 delegados. “A UJS vê este como um espaço fundamental. Temos um legado na atuação em defesa de políticas públicas para a juventude, desde a conquista do voto aos 16 anos, passando pelo Estatuto da Juventude — do qual  a Manuela Dávila foi relatora — e agora, mais recentemente, nas lutas em defesa da educação”, lembrou. 

Ele elencou como prioridades a defesa de dois eixos centrais. “Um deles é ter políticas públicas para a juventude que não estuda nem trabalha, políticas de incentivo a um primeiro emprego, de assistência estudantil, claro, acopladas a um processo de desenvolvimento nacional que possa gerar emprego de qualidade”, disse.

O outro eixo é a disputa ideológica e cultural na sociedade.  “Não podemos construir políticas públicas e deixar que a juventude seja contaminada pelo discurso de ódio e pelo discurso neofascista. Então, precisamos de políticas que possam estimular o processo de conscientização, de emancipação plena da juventude, não só nas condições materiais, mas também nas condições subjetivas”, argumentou. 

Resistência e conquistas

Presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuela Mirella salientou, na abertura do evento, que a juventude “foi o setor que mais sofreu em nosso país no último período. Muitos dos que estão aqui tiveram que colocar uma mochila de iFood nas costas, pegar uma bicicleta e enfrentar sol e chuva para sobreviver. Tiveram de escolher entre estar na escola e trabalhar. Mas, também está aqui, neste plenário, a juventude que resistiu desde o primeiro até o último dia”. 

Ela listou algumas vitórias obtidas neste primeiro ano de governo Lula, como a renovação da Lei de Cotas, a recomposição do orçamento das universidades, o Desenrola Brasil e o reajuste das bolsas de pesquisa. “Mas, é certo também que ainda temos muito a avançar. Temos milhões de jovens sem estudar e sem trabalhar”, enfatizou. 

E acrescentou: “Queremos o fim dos 40% do EAD no ensino presencial, a revogação do novo ensino médio, a continuidade da recomposição do orçamento das universidades, a valorização dos professores, a volta do Pró-Jovem. Queremos ser felizes”. Por isso, pontuou, “precisamos de um projeto de Brasil forte, soberano, um Brasil da esperança”. Informações: Vermelho.org

APES-RN COMPLETA 85 ANOS E LANÇA NOVO LOGO

 

Completando 85 anos em outubro deste ano, a Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES) inicia as comemorações de aniversário e lança nova arte com o logo da entidade. Representando os estudantes do Rio Grande do Norte desde 1928 quando foi fundada, a APES está entre as entidades com mais anos de experiência.

Nascida no Colégio Atheneu Norte-rio-grandense, alguns de seus dirigentes principais foram fundamentais na luta para o desenvolvimento do estado. Érico, Geraldo Melo e Moacyr de Góis lideraram o movimento que culminou com a aprovação da Lei Estadual nº 149, de 15 de agosto de 1949, que criou a Faculdade de Direito de Natal.

Durante a década de 60, sob a gestão de Djalma Maranhão na prefeitura de Natal, o secretário municipal de Educação foi Moacyr de Góis, a quem coube a coordenação da Campanha De Pé no Chão Também Se Aprender a Ler. O primeiro presidente da reorganização, Érico Hackradt criou a Lei Municipal que deu origem à meia-entrada para os estudantes da cidade, que em 2013 completa 55 anos.

No período recente, a APES liderou os estudantes na conquista da Gestão Democrática na rede estadual de ensino e na conquista da Meia Passagem Intermunicipal para estudantes, sendo membro titular do Conselho Administrativo desse direito.

Para o presidente da APES/RN, Pedro Sérgio, “a entidade carrega um legado de vitórias e mobilizações em prol dos estudantes e da sociedade potiguar. É uma entidade que é parte indissociável da construção da nossa história e continua a ser importante instrumento de mobilização e questionamento sobre os problemas que vivemos”.

Com conteúdo publicado no Portal EstudanteRN, a APES também está nas redes sociais. Acesse a fan page da APES no facebook e o twitter no @APES_RN.

Fonte: UBES - (UNIÃO BRASILEIRA DE ESTUDANTES SECUNDARISTAS)

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

VEM AI A NOITE DAS HOMENAGENS!!!

DANDARA, Simbólo de LUTA!!!

Em meados de dezembro deste ano iremos realizar mais uma noite das homenagens!

Brevemente iremos DIVULGAR os dias e os lugares, onde irão se concretizar ás NOITES DAS HOMENAGENS, realizadas pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN.

AGUARDEM O CALENDÁRIO!!!


Sobre a tarefa de unificar a luta das universidades estaduais brasileiras

Imagem do Google

Leia artigo de opinião do Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE UPE), João Vitor Mamede

A greve dos estudantes das universidades estaduais paulistas em resposta à falta de professores e pela ampliação das políticas afirmativas de acesso e permanência estudantil descortinou um amplo debate nacional sobre o esgotamento dos modelos dedesenvolvimento das universidades estaduais brasileiras. Sobre essa situação e suas repercussões, três comentários:

I – A crise das universidades estaduais não é um fenômeno restrito ao estado de São Paulo, ainda que as greves e mobilizações das universidades estaduais paulistas cumpram papel propulsor no ascenso de outras ações grevistas e manifestações em escala nacional. Trata-se, na verdade, de um acumulado de crises que atingem as instituições do tipo pelo país e assumem contornos comuns em grande parte delas: restrições orçamentárias, limitação das ações afirmativas de acesso e permanência estudantil, infraestrutura de má qualidade e falta de valorização profissional nas carreiras docentes e de servidores técnico-administrativos. De modo geral, a raiz desses problemas é a mesma: As universidades estaduais não acompanharam o processo de construção dos marcos institucionais que expandiram, fortaleceram e popularizaram as universidades e institutos federais na primeira década e meia deste século. Um dos muitos exemplos desse atraso histórico encontra-se na situação denunciada pelos estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE). 10 anos após a aprovação da Lei de Cotas para as universidades e institutos federais, a UPE ainda possui uma política de cotas restritiva, que se limita a reservar 40% das vagas aos estudantes de escolas públicas, com um único recorte de renda. Não há recortes raciais, para pessoas com deficiência e outros grupos historicamente excluídos da educação formal, como as pessoas trans e travestis. No campo da assistência estudantil, a situação é semelhante. Não há em Pernambuco, como não há em muitos outros estados, uma Lei ou Decreto que institua, para as universidades estaduais, um Plano de Assistência Estudantil de feição semelhante ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que define e assegura as ações de permanência nas federais.

II – A saída para o acúmulo de crises nas universidades estaduais passa, ainda, por localizar essas instituições no projeto de reconstrução do Brasil. Os repasses do Programa Nacional de Assistência Estudantil para as Instituições de Ensino Superior Públicas
Estaduais (Pnaest), devido às instituições que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (SISU), não são realizados desde 2015. A volta do pagamento anual desses recursos, com retroatividade aos anos não pagos, é uma das principais medidas para avançar no
financiamento dos programas de permanência das estaduais. Mas isso não é suficiente. É preciso debater um amplo plano emergencial de recuperação dessas instituições, que devem estar sintonizadas a um projeto nacional de desenvolvimento soberano, democrático e sustentável, baseado na qualificação e fortalecimento da produção de ciência, tecnologia e conhecimento.

III – A luta pelas universidades estaduais colocará o movimento estudantil e educacional diante de um grande desafio político: erguer a bandeira da unidade em meio à mais ampla diversidade de conjunturas locais e relações de forças políticas e sociais. Fizemos, aqui, um esforço de propor alguns denominadores comuns: a luta em torno da reparação do atraso na criação dos marcos institucionais de popularização, democratização e financiamento das universidades estaduais, como as políticas de cotas e os Planos Estaduais de Assistência Estudantil (Peaes), e a rediscussão do papel do Governo Federal na relocalização das estaduais no centro do projeto de reconstrução do Brasil, com retomada dos repasses do Pnaest e construção de um plano emergencial federal para a recuperação dessas instituições. Esse, porém, é um primeiro passo. É preciso transformar essas potencialidades em narrativas políticas mudancistas, capaz de dialogar com as realidades locais e mobilizar amplas massas de estudantes, sem deixar de lado a perspectiva estratégica que unifica essas lutas: a popularização do acesso à educação superior, a construção de uma ampla reforma universitária e, por consequência, a defesa das universidades e da produção de ciência, tecnologia e inovação como motores de um novo projeto nacional de desenvolvimento.

*João Vitor Mamede, Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco (DCE UPE).

Passe Livre: assine o abaixo-assinado e vamos pressionar

 

É hora de mobilizar e convocar governadores, deputados, prefeitos, vereadores e secretários municipais – a se comprometerem com uma causa importante.

A Campanha “Passe Livre no ENEM” quer deixar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) mais acessível, diminuindo as barreiras financeiras que atrapalham muitos jovens de participar desse teste educacional mega importante.

A falta do “Passe Livre no ENEM” cria uma grana que complica a vida de estudantes em todo o Brasil, especialmente aqueles que estão meio apertados financeiramente.

Isso bagunça as chances deles na escola e no trabalho, e não dá mais para fingir que tá tudo bem com isso.

Passe Livre no ENEM: Bora!

Quer saber como ajudar? É só assinar a petição e botar pressão para essa mudança que vai dar uma força para milhares de jovens que tão atrás de chances na educação e no trabalho.

Assine o Abaixo-Assinado aqui!

Só assim a gente consegue dar um empurrão para um futuro mais justo e brilhante, onde cada jovem tem a oportunidade de brilhar.

Você pode fazer a diferença assinando a petição que apoia o “Passe Livre no ENEM”.

Fonte: UNE - UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Por que queremos uma mulher negra e progressista no STF? Por CID PEDROSA

Leia o artigo da diretora de Movimentos sociais da UNE, Marina Amaral: 

Nas últimas semanas, tem se intensificado diversas campanhas articuladas pelo Movimento Negro e organizações de esquerda pela nomeação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal. Com a futura saída da ministra Rosa Weber, abriu-se um grande debate sobre a nova indicação do presidente Lula para a mais alta Corte de Justiça do Brasil. Aqui, não nos restam dúvidas: queremos uma ministra negra, progressista, que esteja conectada com as pautas históricas por direitos para a classe trabalhadora.

O STF existe há 132 anos. Nesse período, 170 pessoas ocuparam suas cadeiras. Apenas três juristas foram homens negros e a primeira mulher, branca, tomou posse apenas em 2000. Ou seja, em quase um século e meio de existência do órgão, nunca tivemos uma mulher negra à frente do STF. Essa estatística demonstra, em primeiro lugar, um grande atraso e descompasso com a realidade da população brasileira, composta por 56% de pessoas negras, sendo 28% de mulheres. Mas, em segundo lugar, também demonstra a necessidade urgente de transformação do nosso sistema judiciário brasileiro.

Sabemos que o STF é um dos principais pilares de sustentação do regime democrático burguês. No entanto, não temos dúvidas sobre a necessidade de travar disputas nessas instâncias. Mesmo sendo esse o caráter do STF, é fundamental ter pessoas progressistas
nesses espaços de poder. Por isso, uma mulher negra representa essa necessidade, pois as principais contradições existentes hoje em nosso país são de raça, classe e gênero.

Dessa forma, queremos o oposto do que foi a última indicação. Recentemente, tivemos o exemplo do ministro Zanin, que se posicionou de forma contrária a uma pauta de combate ao genocídio da juventude negra, como a descriminalização do porte de maconha, sendo a favor da injúria LGBTfóbica e de que juízes possam julgar casos em que os advogados sejam seus parentes. Lula errou na indicação. Não se separa a luta em defesa da democracia, da luta do povo negro, das mulheres, LGBTs, trabalhadores e juventude. As futuras indicações precisam ter compromisso com as demandas da maioria da sociedade, pois só assim caminharemos para reconstruir o país e enfrentar a extrema-direita.

Nesse sentido, não podemos nos esquecer que o STF foi favorável ao golpe de 2016. Um judiciário controlado por conservadores foi justamente o que, muitas vezes, auxiliou o fortalecimento do bolsonarismo no Brasil nos últimos anos. Por isso, defender a indicação
de ministros progressistas é lutar contra a extrema-direita e contra as políticas que promovem a destruição dos nossos direitos.
A nossa tarefa neste momento é lutar nas ruas para avançar nas pautas sociais, mas é preciso que essas também possam se expressar dentro das instituições. No próximo período, competirá ao STF decidir sobre direitos fundamentais ao povo, como a
inconstitucionalidade da tese do Marco temporal, a descriminalização do porte de maconha, a criminalização do bolsonarismo e a descriminalização do aborto. Além disso, é importante avançarmos em um programa que combata o genocídio da população negra, que aplique uma reforma tributária com taxação aos milionários e que garanta os direitos básicos da população, como moradia, saúde e educação. Para tudo isso, precisamos de ministros e ministras progressistas que façam a contra pressão no STF. Ao mesmo tempo, precisamos fortalecer a nossa luta nas ruas, sabendo que a luta institucional sozinha não garante vitórias.

Essa é uma pauta que precisa ser incorporada pela juventude, pelos movimentos e entidades estudantis. Ocupar o STF com uma mulher negra, progressista e aliada aos movimentos sociais, é extremamente necessário na atual conjuntura. O presidente Lula,
pode fazer história com essa nova indicação, e se tem uma coisa que precisamos, é começar a reescrever a história do nosso país.

* Marina Amaral é diretora de Movimentos sociais da UNE. 

Matéria da UNE  - UNIÃO NACIONAL DO ESTUDANTE DOS ESTUDANTES.

Acompanhe a live sobre o Arcabouço Fiscal, com a Professora e Economista Sofia Manzano

 

Agenda da Jornada de Lutas

Acompanhe a live sobre o impacto do arcabouço fiscal nas políticas públicas e na valorização dos serviços e servidores públicos. A palestrante é a Professora e Economista Sofia Manzano.

A Live é parte da Jornada de Lutas 

03.10 - Dia Nacional de Luta pela Soberania Nacional e Defesa dos Serviços Públicos. Fortalecer as mobilizações deste dia nacionalmente, com paralisações;

04.10 - Vigília no MGI pela inclusão dos servidores no orçamento e negociação, já! Além disso, deve haver mobilizações de pressão aos parlamentares;

05.10 - Continuidade das atividades do dia anterior e buscar realização de audiência pública contra a PEC 32;

07.10 - Plenária presencial das servidoras e dos servidores públicos federais, em Brasília, em que será debatida a possibilidade de greve do funcionalismo federal.

Fonte: ANDES SN

Senadora Zenaide destina quase R$ 10 milhões para Complexo Educacional em Caicó

 

 Foto: Divulgação

A agenda da senadora Zenaide Maia foi intensa nas regiões Oeste e Seridó, com compromissos no Aeroporto de Mossoró e em Caicó, onde será construído um complexo educacional graças a uma emenda da senadora no total de R$ 10 milhões. 

Pela manhã, na cidade de Mossoró, a parlamentar participou da solenidade de Transferência de Outorga para Gestão e Operação do Aeroporto Dix-Sept Rosado, que será administrado pela Infraero. Para a senadora Zenaide, Mossoró precisa ter um aeroporto que comporte toda infraestrutura que o município já possui.  "Empresas investem onde tem infraestrutura e pelo poder do consumo. A segunda maior cidade do Rio Grande do Norte tem que ter um aeroporto que atenda toda essa infraestrutura local. Mossoró está de parabéns e estou muito feliz de acompanhar esse momento tão importante", disse Zenaide.

A solenidade contou com a presença do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do presidente da Infraero, Rogério Barzellay, da governadora, Fátima Bezerra, do vice-governador, Walter Alves, do prefeito, Allyson Bezerra, do presidente da Câmara, Lawrence Amorim, além de deputados federais e estaduais, e os secretários estaduais e municipais. 

O Governo do Estado está instalado na cidade de Mossoró desde a última quarta-feira (27) em homenagem aos 140 anos da Abolição da Escravatura na capital do Oeste, a solenidade faz parte da agenda. Ainda em Mossoró, a senadora participou da 8ª Reunião da Diretoria da FIERN.

À tarde, dando continuidade à agenda de compromissos desta sexta, Zenaide seguiu para Caicó, onde participou da solenidade da Ordem de Serviço para a construção da Escola Monsenhor Ausônio Tercio, que contará com 12 salas de aula e quadra coberta, além da Creche Municipal Professora Ana Maria Félix, no bairro Soledade. Ao todo serão investidos quase R$ 10 milhões disponibilizados através da emenda do mandato da senadora, que tem um olhar diferenciado para Educação e para a cidade de Caicó.

Para o prefeito de Caicó, a obra deve ser definida como um polo educacional, onde a criança entra na creche e sai no fundamental. "Aqui senadora é o portal de entrada de região chamada zona oeste, a região que nasci. Essa aqui é a zona mais vulnerável da cidade, não é por conta das pessoas, mas é pela falta de investimento público para melhorar a vida dessas pessoas. Então, na hora que a gente faz investimento onde precisa, se transforma vidas. Essa é a função de quem faz política, é olhar pelas pessoas que mais precisam. E desde que entramos nessa gestão, a senhora estendeu a sua mão solidária. Aqui não vai ser só uma creche e uma escola, aqui vai ser edificado um Complexo Educacional de transformação de vidas", declarou o prefeito Tadeu.

Presentes o prefeito Judas Tadeu, os vereadores Andinho Duarte (solicitante das emendas), Alysson Jackson, Irmão Renato, professor Veranilson, Rutênio da Palma, além do secretário de Educação, Sérgio André.

Fonte: Ascom/Senadora

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

sábado, 30 de setembro de 2023

DEZEMBRO 2023 - NOITE DAS HOMENAGENS NAS REGIÕES DO AGRESTE POTIGUAR!!! AGUARDEM!!!

 

DANDARA, SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA!!!

Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN se prepara para organizar mais uma NOITE DAS HOMENAGENS!

Dia 30 DE DEZEMBRO/2023 o Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, estará mais uma vez promovendo a NOITE DAS HOMENAGENS de maneira que irá "germinar" em nas principais regiões do Estado do Rio Grande do Norte!

Início de dezembro iremos divulgar ás cidades que irão recepcionar a NOITE DAS HOMENAGENS, são elas! NATAL, SANTA CRUZ, CURRAIS NOVOS, CAICÓ, MOSSORÓ, PAU DOS FERROS, entre outras.

Objetivo! Homenagear grandes talentos da CULTURA POTIGUAR! Entre grupos de danças, capoeira e artistas individuais.

Aguardem, que brevemente iremos divulgar ás cidades e suas regiões, bem como os artistas/grupos, poetas/poetisas, entre outros/as.

Saudações Culturais,


EDUARDO VASCONCELOS

Presidente do CPC-RN (Centro Potiguar de Cultura)

Email: centropotiguardecultura@gmail.com

(84) 99708 5263

EVENTO ACONTECEU NESTA TERÇA (26/09), EM BRASÍLIA. VÍDEO ESTÁ DISPONÍVEL NO YOUTUBE. Confira o lançamento do Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior

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Acerimônia de lançamento do edital do Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior foi realizada nesta terça-feira (26/09), às 11h, no Auditório do Instituto Rio Branco, em Brasília. O evento contou com as presenças da Ministra da Cultura, Margareth Menezes; do Presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Marco Lucchesi; do Secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba; da Diretora-Geral do Instituto Rio Branco, a Embaixadora Glivânia Maria de Oliveira; do Diretor do Instituto Guimarães Rosa, o Ministro Marco Antonio Nakata, além de representantes de consulados de nações estrangeiras no Brasil.

“O nosso compromisso é olhar para longe, e o Brasil pode sim ajudar a participar no ‘concerto das nações’”, afirmou em discurso o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi. “Nós queremos dizer ao mundo quem somos, não porque vamos dar uma aula: mas porque somos distintos”, concluiu.

O Programa disponibilizará R$ 1 milhão para projetos internacionais de tradução e publicação de obras de autores brasileiros anteriormente publicadas em português no Brasil. O edital receberá inscrições até 27/10, através do e-mail translation@bn.gov.br. O resultado final, com as editoras selecionadas, será publicado no Diário Oficial da União em 04/12.

Assista ao vídeo do lançamento neste link: https://www.youtube.com/watch?v=KYFiboozFsA

Acesse o edital completo: https://www.gov.br/bn/pt-br/acesso-a-informacao-2/editais/edital-2023-do-programa-de-traducao-da-fbn-regulation-of-the-fbns-translation-grant

Sobre o Programa 

O Programa de Tradução é uma iniciativa é da Biblioteca Nacional (BN) – órgão federal vinculado ao Ministério da Cultura (MinC) – em cooperação com a Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (SEFLI/MinC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Instituído em 1991 pela Política de Internacionalização do Livro (Decisão Executiva nº 200, 16 de setembro de 2011), tem por objetivo divulgar o patrimônio literário nacional mediante a concessão de apoio financeiro. O Programa recebe verbas do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Lei Anual Orçamentária (LOA) e do Fundo Nacional de Cultura (FNC). 

Ao longo de 32 anos, mais de 1200 obras brasileiras foram publicadas em 45 idiomas, como: inglês, italiano, francês, russo, espanhol, catalão, chinês, polonês, húngaro, ucraniano, eslovaco, estoniano, turco, búlgaro, grego, macedônio, sueco, dinamarquês, croata, entre outros. No topo do ranking dos autores mais traduzidos figuram Clarice Lispector (65 traduções), Machado de Assis (48) e Rubem Fonseca (25). As obras mais traduzidas foram “Dom Casmurro”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas" e “A hora da estrela”, com dez traduções cada. Espanhol, francês, inglês e alemão são as línguas que mais receberam traduções.

Destaque nas edições mais recentes, “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, foi contemplado em nove idiomas nos últimos cinco anos.

O fomento funciona deste modo: publicado o Edital, as editoras estrangeiras encaminham um projeto de tradução com um conjunto de documentos elencados no Regulamento. As propostas de tradução e publicação são avaliadas por uma Comissão Avaliadora, constituída por sete membros: 2 representantes da Fundação Biblioteca Nacional; 1 representante da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (SEFLI); 1 representante do Ministério da Cultura ou de suas Secretarias ou Instituições vinculadas; 1 representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da área de atuação em cultura e educação; 2 especialistas em literatura ou tradução, preferencialmente professores universitários ou profissionais do ramo.

Feita a habilitação dos projetos, as editoras assinam um Termo de Compromisso com a BN e o apoio financeiro é efetivado em duas parcelas (uma imediatamente após a assinatura do contrato e outra após a publicação da obra traduzida em até 24 meses).

O APOIO À GREVE DOS ENTREGADORES DIA 29 (ONTEM) FOI UM SUCESSO!

Entregadores de aplicativos realizam Breque Nacional nesta sexta em cerca de dez estados para pressionar as empresas de aplicativos e fazer valer seus direitos. Além de pressionar as empresas, a categoria espera do governo Lula uma proposta de regulamentação que, de fato, garanta a dignidade dos trabalhadores vilipendiados pela exploração da Ifood, Rappi e outras grandes empresas.

Neste momento, o embate tem se concentrado na definição de remuneração mínima (como um piso salarial). Enquanto entregadores reivindicam R$ 35 por hora logada, as empresas propõe míseros R$ 17 por hora, contado apenas o período em que o motoqueiro está a caminho da entrega.

Desde maio, após a correta posição do governo de instalar um Grupo de Trabalho (GT) para debater a regulamentação, entregadores (moto e bike) e motoristas apostaram no diálogo, infelizmente desrespeitado pelas empresas de aplicativos que se acham no direito de ignorar a Constituição brasileira.

O GT, do qual a Intersindical também é parte, tem o desafio de regular o trabalho mediado por aplicativos de forma a garantir remuneração justa e também direitos, como o fim de bloqueios e da completa ausência de transparência por parte das empresas, regras de saúde e segurança no trabalho, previdência e direito pleno de organização para quem trabalha nas plataformas.

A Intersindical Central da Classe Trabalhadora empenha todo apoio ao Breque Nacional e às demais iniciativas de luta de quem trabalha nas plataformas de aplicativos.

Fonte: INTERSINDICAL

Taxa de desemprego cai para 7,8% em agosto, revela IBGE

O emprego melhorou no Brasil. No trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa de desocupação no Brasil registrou um significativo declínio, atingindo o patamar de 7,8%, o menor índice desde 2015

A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%).

A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados.

A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior – encerrado em maio deste ano (8,3%) – quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões).

Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado.

O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado – sem considerar trabalhadores domésticos – chegou a 37,25 milhões, o maior total desde fevereiro de 2015 (37,29 milhões). Em relação ao trimestre anterior, a alta é de 1,1% (mais 422 mil pessoas), enquanto na comparação com o ano anterior o avanço é de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano.

O total de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) também cresceu no trimestre (2,1% ou mais 266 mil pessoas), mas ficou estável no ano.

O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%). Houve estabilidade em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2022.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas). Já o item empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade atingiu 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022.

Subutilização

A população subutilizada, isto é, que poderia trabalhar mais do que trabalha, ficou em 20,2 milhões de pessoas, quedas de 2,2% no trimestre e 15,5% no ano.

A população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles com mais de 14 anos que não trabalham nem procuram emprego, foi de 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e uma alta de 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.

Já a população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por vários motivos, representou 3,6 milhões de pessoas, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e uma queda de 16,2% (menos 692 mil pessoas) na comparação com o ano passado. É o menor contingente desde setembro de 2016 (3,5 milhões).

Fonte: Agência Brasil