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terça-feira, 6 de junho de 2017

CPC/RN: RETROSPECTIVAS DOS ÚLTIMOS DIAS DE VIAGEM AOS INTERIORES POTIGUAR

 Em Upanema - Região do Oeste Potiguar, Eduardo Vasconcelos-CPC, reuniu-se hoje (6) com jovens artistas no Auditório do Sindicato dos Servidores Públicos de Upanema - SINDSERPUP

 Reunião realizada hoje (6) em Upanema

 Hoje (6) pela manhã em Mossoró, Eduardo Vasconcelos - CPC/RN esteve reunido com o Presidente do SINTAUERN, Francisco Elineudo
Ontem (5) de saída de Alexandria, Região do Alto, Eduardo Vasconcelos esteve reunido com a presidente do STTR, Gilda onde falaram das ações sindicais e culturais, A sindicalista faz parte da Comissão criada na reunião de sábado (4) na Câmara de Vereadores de Alexandria.

Esses últimos 4 dias o Presidente do CPC/RN (Centro Potiguar de Cultura), Eduardo Vasconcelos foram intensos de reuniões nas cidades de Alexandria, Mossoró e Upanema, cujas pautas foram a divulgação do Manifesto em Defesa da Cultura Potiguar aprovado no VII Encontro Estadual de Cultura, realizado no dia 06 de maio no IFRN de Currais Novos e convite para artistas culturais ingressarem na luta e fortalecimento do CPC/RN.

Na reunião com o Presidente do SINTAUERN (Sindicato dos Técnicos Administrativos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, o assunto mais uma vez foi a luta pelo Campus na cidade de Nova Cruz, Região do Agreste Potiguar e única região do estado que não tem CAMPUS, mais hoje os apoios do SINTAUERN e ADUERN (Técnicos e Professores) juntando-se a comissão na luta pelo campus e autonomia financeira da UERN.  inclusive próximo dia 14 de junho na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte será realizado uma Audiência Pública proposta pela Deputada Larissa Rosado e é claro a membros da Comissão estará presente ao o SINTAUERN e ADUERN. AUTONOMIA FINANCEIRA SAÍDA DE VEZ PARA CRISE DA UERN!

Já em Upanema Eduardo se reunião com jovens que participa do movimento cultural no Auditório do SINDSERPUP, levando ao conhecimento dos presentes o MANISFESTO ME DEFESA DA CULTURA POTIGUAR, Encontro Estadual do CPC/RN e CONVITE para que Upanema participe da direção do CPC.

Após discutirem as pautas foram convidados os jovens: Léo Costa da Silva e Elenilma Tavares dos Santos para fazerem para comparem a Região do Oeste Potiguar, lembrando que os nomes serão encaminhados para a direção do CPC;RN, que serão avaliados e colocado em votação, isso ocorrerá com todos os convidados,

Participaram desta reunião:  Léo Costa, Elenilma Santos, Suza Mara, Maiara Cristina, Lucas dos Santos e Denilson da Costa.

Atlas da Violência 2017: negros e jovens são as maiores vítimas


2ª Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro pelo fim do genocídio da população negra e contra o racismo (Foto: José Cruz/ABR)

De acordo com o estudo, a população negra, jovem e de baixa escolaridade continua totalizando a maior parte das vítimas de homicídios no país.
Atlas da Violência 2017, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta segunda-feira 5, revela que homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no País. A população negra corresponde a maioria (78,9%) dos 10% dos indivíduos com mais chances de serem vítimas de homicídios. 
Atualmente, de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. De acordo com informações do Atlas, os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assassinados em relação a brasileiros de outras raças, já descontado o efeito da idade, escolaridade, do sexo, estado civil e bairro de residência.
“Jovens e negros do sexo masculino continuam sendo assassinados todos os anos como se vivessem em situação de guerra”, compara o estudo.
Outro dado revela a persistência da relação entre o recorte racial e a violência no Brasil. Enquanto a mortalidade de não-negras (brancas, amarelas e indígenas) caiu 7,4% entre 2005 e 2015, entre as mulheres negras o índice subiu 22%. 
Atlas da Violência 2017, que analisou a evolução dos homicídios no Brasil entre 2005 e 2015 a partir de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, mostra ainda que aconteceram 59.080 homicídios no país, em 2015. Quase uma década atrás, em 2007, a taxa foi cerca de 48 mil. 
Este aumento de 48 mil para quase 60 mil mostra uma naturalização do fenômeno por parte do poder público. Daniel Cerqueira, coordenador de pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explica que a naturalização dos homicídios se dá por processo históricos e econômicos de desigualdade no país, “que fazem com que a sociedade não se identifique com a parcela que mais sofre com esses assassinatos”, afirma.
Entre os estados, o de São Paulo foi o que apresentou a maior redução, 44,3%. Já no Rio Grande do Norte, a violência explodiu com um aumento de 232%. 
Mulheres
Em 2015, cerca de 385 mulheres foram assassinadas por dia. A porcentagem de homicídio de mulheres cresceu 7,5% entre 2005 e 2015, em todo o País.
As regiões de Roraima, Goiás e Mato Grosso lideram a lista de estados com maiores taxas de homicídios de mulheres. Já São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, ostentam as menores taxas. No Maranhão, houve um aumento de 124% na taxa de feminicídios. 
Segundo o Atlas, em inúmeros casos, as mulheres são vítimas de outras violências de gênero, além do homicídio. A Lei Maria da Penha categoriza essas violências como psicológica, patrimonial, física ou sexual.
Lei do Feminicídio, aprovada há dois anos, foi importante para dar mais visibilidade aos assassinatos de mulheres. As informações do número de feminicídios, porém, ainda não aparecem na base de dados do SIM, constando como homicídio de mulheres.
Segundo dossiê realizado pelo Instituto Patrícia Galvão, o feminicídio corresponde à última instância de poder da mulher pelo homem, configurando-se como um controle “da vida e da morte”.
Cerqueira entende que esta e outras categorizações de assassinatos, como o feminicídio, são importantes pois “desnudam o enredo por trás das mortes”. O Brasil ocupa a quinta posição em número de feminicídios num ranking de 83 países. 
“A criação de políticas públicas passa pelos dados angariados através dessas categorizações”, afirmando que, para combater esses assassinatos, o Estado não deve apenas se concentrar em aumentar o número de policiais nas ruas. 
Jovens
O Atlas mostra também que o assassinato de jovens do sexo masculino entre 15 e 29 anos corresponde a 47,85% do total de óbitos registrados no período estudado. Nessa mesma faixa etária, em Alagoas, foram 233 mortes para cada 100 mil homens. Em Sergipe, 230 homens para 100 mil.
Embora registre 197,4 casos por 100 mil habitantes, Rio Grande do Norte foi o estado que apresentou maior aumento na taxa de homicídios de homens nesta faixa etária, 313,8 %, no período entre 2005 e 2015.
Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública acrescentou ao indicador de violência de jovens um indicador de desigualdade racial.
A partir disso, constatou-se que os jovens negros entre 12 e 29 anos estavam mais vulneráveis ao homicídio do que brancos na mesma faixa etária. Em 2012, a vulnerabilidade alcançava mais que o dobro.
Em 2013,  Espírito Santo saiu, pela primeira vez desde 1980, da lista dos cinco estados mais violentos do país, ocupando a 15ª posição nacional, em 2015. Segundo informações do Atlas, isso ganhou força devido ao Programa Estado Presente, de 2011, apesar da crise da greve dos policias militares no começo de 2017.
Fonte: Carta Capital