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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Cultura Gershon Knispel dedicou a vida ao humanismo e ao socialismo

Gershon Knispel morreu aos 86 anos em Haifa, Israel

Gershon Knispel morreu aos 86 anos em Haifa, Israel

O artista plástico Gershon Knispel morreu, aos 86 anos, no último dia 7 de setembro, em Israel. Ele foi considerado um dos maiores representantes do Realismo Socialista do mundo e deu imensuráveis contribuições à cultura brasileira durante os anos em que viveu em São Paulo. 


Para o vice-presidente e secretário nacional de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, Knispel foi “antes de tudo um comunista. Até o fim da vida foi intransigente na defesa da paz e da solução de dois Estados - Israel e Palestina - com seus povos convivendo em harmonia. Foi crítico afiado da direita israelense por inviabilizar este processo de paz”. 

De acordo com Walter, durante o período (1958 – 1964) em que o artista plástico passou no Brasil, “deu uma enorme contribuição” para a cultura brasileira ao partilhar atividades no Centro Popular de Cultura da UNE e conviveu “com os melhores nomes da cultura nacional, como Oscar Niemeyer e Gianfrancesco Guarnieri, nossos camaradas de partido, Vilanova Artigas, Jorge Amado e muitos outros. A contribuição de Gershon neste sentido é indelével”. 



Knispel Nasceu na cidade de Colônia, na Alemanha, e ainda criança foi viver com seus pais em Haifa, Israel, para onde sempre voltou e morreu no último dia sete aos 86 anos. O artista plástico chegou ao Brasil em 1957 após ser selecionado em um concurso para a construção da torre da extinta TV Tupi, em São Paulo e permaneceu no país até o golpe de 1964.

A cidade de Haifa é marcada profundamente pela obra de Knispel com murais e esculturas espalhadas em todo o território. Lá ele foi professor, ativista em defesa do Estado Palestino e atuou ainda como Diretor do Departamento de Arte municipal.


As obras de Knispel costumam ser de amplas proporções onde ele sempre imprimiu a luta dos povos do mundo em defesa de uma sociedade mais justa. “Tive grande amizade e admiração por ele, que dedicou impressionante obra à sede nacional do Partido Comunista do Brasil, em 2003. Ele recebeu poemas inéditos de Bertold Brecht, doados pela viúva, que foram ilustrados em uma série de doze gravuras de grande força dramática, presentes até hoje em nossa memória. Foi algo que marcou muito a todos nós”, contou Sorrentino. 

Para o dirigente nacional do PCdoB, Knispel pode ser lembrado pelo compromisso e missão que sempre teve na defesa de um mundo mais justo porque dedicou a vida “em prol do humanismo e do socialismo. Vai deixar saudades fortes”. 


Do Portal Vermelho, Mariana Serafini

Cultura Frevo, dança do povo, resistência e alegria

 

Dia 14 de setembro é o dia do frevo, a dança alegre e frenética dos brasileiros de Pernambuco. Marcado, em seu nascimento, pela influência da capoeira, foi na origem uma dança de resistência e defesa dos blocos carnavalescos do Recife


Com o tempo, o Frevo se transformou na música que evoca o Recife e a alegria do carnaval pernambucano. Em 2012, foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Imaterial da Humanidade.


De origem urbana, surgiu nas ruas do Recife nos fins do século XIX e começo do século XX, da mistura das marchas com as bandas militares do século passado, somando-se ainda as quadrilhas de origem européia. A música tem como base de seu nascimento as fanfarras constituídas por instrumentos de metal, velha tradição do povo pernambucano.

A palavra frevo vem de ferver, designa efervescência, agitação, confusão, rebuliço. O nome já estava na boca do povo de Pernambuco, mas foi usada pela primeira vez em um jornal local. 

A música nasceu para dar vida ao carnaval de Recife, para animar o povo que comemorava nas ruas da cidade. Depois dividiu-se em alguns tipos específicos: o Frevo de Rua, que não possui letra, e serve para ser dançado; o Fevo-Canção, com uma parte introdutória e a outra cantada; e por fim o Frevo de Bloco, nascido de serenatas criadas por grupos animados que participavam do carnaval de rua na época. É tocado por pau e corda, violões, banjos e cavaquinhos, entre outros instrumentos; nos últimos anos foi introduzido também o clarinete e um coral composto por mulheres. 


A dança desse ritmo é caracterizada pela sua individualidade na exibição dos movimentos, nascidos da improvisação individual, e que ao longo dos anos criou variados passos.

Esse estilo possui também utensílios e vestuário típico, como a pequena sombrinha colorida. Em sua origem esta não era um guarda-chuva conduzido pelos capoeiristas pela necessidade de ter na mão uma "arma" para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida.

Conheça alguns dos Frevos mais famosos:












Do Portal Vermelho 

É HOJE (22) SÁBADO! "SEMINÁRIO SINDICALISMO E A IMPORTÂNCIA DA CULTURA - NA ESCOLA PAULO FREIRE - BAÍA FORMOSA/RN


Cartaz do CPC/RN

É HOJE dia 22 de setembro na Escola Estadual PAULO FREIRE na cidade de BAÍA FORMOSA/RN,  queo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN promove o Seminário, cujo tema será "SINDICALISMO E A IMPORTÂNCIA DA CULTURA", além de formar uma Comissão que brevemente visitará a Comunidade Indigna que  na Praia de Sagi,  O evento iniciará conforme programação abaixo:
As inscrições já estão abertas, sem taxa de inscrição, com direito a um almoço e certificado! Serão aproximadamente 60 inscrições.
Contato: centropotiguardecultura@gmail.com

Literatura de Cordel é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil

O gênero literário, que também é ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros, a Literatura de Cordel, foi reconhecido pelo Conselho Consultivo como Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 19 de setembro, por unanimidade pelo colegiado que está reunido no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. A reunião também contou com a presença do Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa e do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira.
Poetas, declamadores, editores, ilustradores (desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores) e folheteiros (como são conhecidos os vendedores de livros) já podem comemorar, pois agora a Literatura de Cordel é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.
Apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações. Hoje, circula com maior intensidade na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Em todos estes estados é possível encontrar esta expressão cultural, que revela o imaginário coletivo, a memória social e o ponto de vista dos poetas acerca dos acontecimentos vividos ou imaginados.
Fonte: BRASIL CULTURA