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quarta-feira, 27 de maio de 2020

APROVADA A LEI DE EMERGÊNCIA CULTURA - AGORA É FICAR DE OLHO NO SENADO!

Imagem do Waltsap

Ontem (26) a Câmara dos Deputados finalmente APROVOU a LEI DE EMERGÊNCIA CULTURAL! Agora é "chegar junto" do nobre SENADORES para que aprovem de imediato e se for fazer modificações, que façam para MELHOR!

A lei de emergência chegará em boa hora, pois existem centenas de artistas culturais que sobrevivem de suas ações individuais e em grupos, mas diante da PANDEMIA as coisas financeiramente se complicaram para estes artistas, por isso a necessidade deste projeto voltado para o artistas brasileiros que se encaixam no referido projeto. A Câmara dos Deputados saiu na frente na DEFESA DOS ARTISTAS BRASILEIROS, agora vem o SENADO! Ficamos LIGADOS!

O Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN PARABENIZA toda a BANCADA do Rio Grande do Norte e esperamos que o SENADORES do RN façam também a sua parte! ESTAMOS DE OLHO!

Parabenizamos também as Deputadas, Natália Benavides (PT/RN) , Benedita da Silva (PT/RJ), Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e demais deputados do RN pelo engajamento para a aprovação do projeto.

Agora de OLHO NO SENADO!

Saudações Culturais,

EDUARDO VASCONCELOS
Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

APROVADA A LEI DE EMERGÊNCIA CULTURAL ALDIR BLANC!

Lei de Emergência Cultural foi APROVADA na Câmara dos Deputados, em uma Vitória consagradora para o setor cultural brasileiro, tão aviltado em sua dignidade nos últimos anos e atingido em cheio pela crise atual no Brasil e no mundo. A cultura brasileira, tão importante, cheia de potência, riquezas e possibilidades que tanto contribuem para a construção da alma de nosso povo e no desenvolvimento de nosso país, precisava dessa Vitória. Ela chegou, com muita luta, mas chegou.
Foram dias intensos de grande mobilização, um estado de conferência nacional de cultura, em webconferências infinitas que se espalharam por todo o Brasil reunindo milhares de pessoas. O povo da arte da cultura demonstrou mais uma vez ser um segmento com alto poder de mobilização na base da sociedade brasileira. Fica a lição para as próximas lutas e desafios, e esse caminho de encontros e rearticulação nacional do campo cultural não pára com a aprovação em primeiro turno da Lei.
O texto aprovado na Câmara de Deputados, com a costura sensível e engajada da relatora Jandira Feghali e consagrado no plenário da Câmara por um amplo consenso, foi construído a muitas mãos, reunindo dezenas de parlamentares e contribuições de centenas de gestores e agentes culturais de todo o país que contribuíram na sua revisão e elaboração. A Lei de Emergência Cultural é uma verdadeira cartografia do setor cultural brasileiro em suas diversidades e complexidades.
O time da cultura entrou em campo, unido, e venceu. Já se ouviu o apito do juiz. Agora vem o Senado. Depois as batalhas seguintes até a sanção e implementação da Lei. Mas hoje, mais que ganhar, ganhamos de goleada. E como estávamos precisando!

#LeiEmergenciaCultural
#AprovadaEmergenciaCultural

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

AJUDA DO GOVERNO Câmara dos Deputados aprova Lei de Emergência Cultural



(Foto: )

Por Janaína Laurindo
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 26, a Lei de Emergência Cultural. Serão destinados R$ 3,6 bilhões para estados e municípios, na aplicação de ações emergenciais de apoio ao setor cultural durante o período de isolamento decorrente da pandemia do novo coronavírus. A lei segue para votação no Senado.
— O importante é votar no Senado sem alterações — reforça a relatora da proposta a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
A Lei que leva o nome de Aldir Blanc, morto em 4 de maio por complicações do covid-19, garante uma renda emergencial de R$ 600, retroativo a 1º de maio para os trabalhadores informais do setor cultural com rendimentos médios comprovados de janeiro de 2019 a fevereiro de 2020 de até três salários mínimos (por família).

A proposta abrange artistas, produtores, técnicos, curadores, oficineiros e professores de escolas de arte.

UMA HORA DE ORVALHO (miniconto) - Por IARA MARIA CARVALHO

Iara Maria Carvalho
Português Compartilhado: Atividade de português - miniconto ...
Por Iara Maria Carvalho - Currais Novos-RN

Miranda soube que tinha chegado sua grande hora no momento em que acordou. De dentro da bolha, ela podia sentir uma espessura diferenciada nos raios de sol. Havia se preparado para isso durante tempos, um tempo há muito inominável, impossível de quantificar. Era ela entre bilhões de Mirandas mirando essa hora, a grande hora, já cantada - nas antigas - por poetas.

Acordou com uma energia inqualificável, talvez nunca sentida nem mesmo nos tempos ditos normais. Limpou seus arredores, desmarcou as páginas do livro sagrado, penteou os cabelos: queria começar do zero, depois da grande hora. Depois do pêndulo finalmente móvel, invocando uma sensação única de antes da bolha, antes do caos, antes do nada.
Quando, finalmente, soaram as cinco horas da manhã do dia de Miranda, da hora de Miranda, daquela entre bilhões de Mirandas mirando sua própria hora, Miranda vestiu sua roupa de festa com o tecido da melhor linhagem, perfeito para máscaras e mandriões; impossível de conter o abismo de todas as miragens daquele instante que estava por vir.

Miranda saiu às ruas de fora da bolha: estranho pisar nos paralelepípedos – ela nem sabia mais pronunciar essa palavra plurissilábica. As palavras nos domínios da bolha têm uma esterilidade obscena: medo de dizê-las com toda sua carga de mistérios; receio de tocá-las em sua inútil beleza.

Sentia as pedras sob os pés, ela ainda sentia, a sensibilidade perplexa. Os chinelos pouquíssimo sólidos ajudavam Miranda no avanço diante do misterioso amanhã. Ela pensou que música deveria estar tocando nessa hora, mas não lembrava mais de nada. Um silêncio cortou as nuvens e pássaros voaram plenos, finalmente donos do céu puro e amplo.

Quando, enfim, chegava no alto da ladeira mais súbita, seu chinelo se rompeu. Miranda parou no tempo. Um tempo recém-nascido é frágil demais. Não conseguiu continuar, o receio de pôr os pés no chão e seguir, foi maior.

A sua hora já estava perto do fim e Miranda teve que voltar. A hora do orvalho de Miranda voltará em outras eras, depois que todas as outras Mirandas mirarem seu próprio sol por sessenta minutos bem contados. Talvez nessa hora que virá, Miranda não tenha medo de voar.

Iara Maria Carvalho - Agente de Cultura de Currais Novos - Rio Grande do Norte - BRASIL

"Parabéns, Iara Carvalho pelo belíssimo CONTO! Ficamos felizes por termos grandes poetas/poetizas e contadores como você! Abraço!" - Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e Agente de Cultura de Nova Cruz/RN.