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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Aula Gratuita e Lançamento do novo livro de Jessé Souza

 

Por Jessé Souza e Edu Moreira

Na sociedade de classes, a elite é o grupo social que tem acesso aos privilégios do topo da pirâmide.

A elite, teoricamente, representa o que há de "melhor" na sociedade, e por essa razão dita as regras de comportamento e valores que serão replicados às camadas sociais mais baixas.

No Brasil, diferentemente de nações como Japão, China, França e Alemanha, não há um pensamento elitista que envolve o progresso da sociedade como um todo. É o que afirma o sociólogo Jessé Souza:

“A elite brasileira foi construída na escravidão. Numa sociedade escravocrata, a elite é a do saque imediato. A nossa elite sempre foi essa mesma que está saqueando a sociedade agora, que nunca se preocupou com perspectivas de longo prazo para a sociedade como um todo.”

Jessé, um dos mais influentes intelectuais do Brasil, resgata as matrizes históricas de nosso país para avaliar as relações sociais que ainda imperam em nossa sociedade.

A sociedade brasileira é comandada pela “elite do atraso”, uma elite que nem sequer se preocupa em garantir um ciclo contínuo de geração de riqueza, mas sim em saquear os recursos nacionais à exaustão.

A ideologia elitista explora os recursos naturais, sociais e econômicos disponíveis no presente priorizando o máximo benefício imediato.

E assim, sem pensar no futuro da nação como prioridade, cultiva desigualdades e privilégios que humilham e exploram o restante da população.

Estamos condenados à submissão?

Como é possível subverter essa dinâmica social elitista?

No dia 28 de abril (quinta-feira) às 20h (horário de Brasília) teremos uma Aula Online Gratuita com o tema do novo livro de Jessé Souza, “Brasil dos Humilhados: uma denúncia da ideologia elitista”. Vamos conversar sobre as origens do pensamento nacional dominante com o objetivo de mudar a imagem que os brasileiros fazem de si mesmos.

O debate contará ainda com a participação de Eduardo Moreira, fundador do Instituto Conhecimento Liberta.

Junte-se a nós para o lançamento do novo livro do grande pensador contemporâneo Jessé Souza. Você poderá ganhar um exemplar na sua casa.

Para garantir sua vaga gratuitamente é só clicar no link abaixo. Automaticamente sua vaga já estará reservada.

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Grande abraço
Equipe Instituto Conhecimento Liberta

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Hoje Dia de Tiradentes

Essa data é feriado nacional e faz homenagem a Tiradentes, considerado um herói nacional, mártir e Patrono da Nação Brasileira.

Com o objetivo de enfatizar a importância dessa figura multifacetada no desenvolvimento da história do Brasil, a data faz referência ao dia de sua morte, quando Tiradentes foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792.

Segundo ele:

Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la.

Dia de Tiradentes

Quem foi Tiradentes?

Joaquim José da Silva Xavier nasceu no dia 12 de novembro de 1746 em Minas Gerais, na cidade de Pombal (hoje chamada Tiradentes).

A alcunha “Tiradentes” estava relacionada a prática farmacêutica que na época os autorizava a fazer operações dentárias.

Tiradentes envolveu-se num dos movimentos revolucionários libertários do século XVIII que ocorriam na colônia daquela época. É preciso lembrar que houve outras rebeliões como a Revolta de Vila Rica ou a Conjuração Baiana.

A prisão e a morte de Tiradentes

Em 1788, Tiradentes envolveu-se no movimento revolucionário da Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa. Foi preso em 10 de maio de 1789, no Rio de Janeiro, quando tentava captar apoio para sua causa.

Ficou preso durante três anos e foi o único do grupo dos Inconfidentes a ser condenado à forca. Foi enforcado e depois esquartejado, na praça da Lampadosa, no Rio de Janeiro, dia 21 de abril de 1792.

Mas o que foi a Inconfidência Mineira?

A Inconfidência Mineira foi um movimento de cunho separatista e libertário, também chamado de “Conjuração Mineira”, e buscava a emancipação da capitania de Minas Gerais em relação a Portugal.

Durante o século XVIII, os portugueses voltaram sua atenção para a região das Minas Gerais, na medida em que foram encontradas diversas minas de ouro e diamantes no local. Vem daí o nome do estado.

Minas Gerais tornou-se o grande atrativo para exploradores e conquistadores que se estabeleciam no local para tentar fortuna.

Por isso, a extração de ouro tornou-se a principal atividade econômica da Coroa Portuguesa durante o século XVII e XVIII. Além de explorar as minas, trabalhadores e escravos, cobravam-se altos impostos da colônia como o quinto, derrama e capitação.

Grande parte do ouro explorado era enviado para a Europa com a finalidade de enriquecer a Coroa. Os impostos abusivos deixavam a elite e a população cada vez mais descontentes com esta situação.

O grupo dos Inconfidentes

Os Inconfidentes, influenciados pelos ideais Iluministas, eram um grupo constituído por representantes da elite mineira. Havia proprietários de terras, militares, mineradores, advogados, intelectuais e padres.

Estava composto de cerca de 30 membros dos quais se destacam o poeta luso-brasileiro Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e o poeta mineiro Cláudio Manuel da Costa (1728-1789).

O grupo lutava, sobretudo, pela autonomia das capitanias, a independência da região e a implementação de um sistema de governo republicano.

Quando delatados para a Coroa Portuguesa, o movimento foi desfeito, resultando no enforcamento de Tiradentes e a prisão ou o degredo dos outros inconfidentes.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

DIRIGENTE DO CPC-RN (Centro Potiguar de Cultura), EDUARDO VASCONCELOS, estará em Natal - RN, mantendo audiências com instituições (FJA - SEEC-RN - VICE GOVERNADORIA - OUTRAS

Dandara SIMBOLO DE RESISTÊNCIA!

Próxima segunda-feira (25), EDUARDO VASCONCELOS, presidente do CPC-RN (Centro Potiguar de Cultura), estará em consulta no HUOL, pela manhã) , como também em repartições públicas para entrega de DOCUMENTOS OFICIAIS junto a órgãos públicos (GABINETE CICIL - SEEC-RN - FJA - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA-RN), tratando de assuntos importantes e entrega de ofícios solicitando apoios aos futuros eventos pós pandemia, que ocorrerá em meados de JUNHO A DEZEMBRO do ano em curso.

Como também manterá contatos com gráficas e instituições de classes (sindicatos - federações - órgãos públicos), aumentando assim a viabilidade de apoios e concretizações de projetos e eventos.

Início de maio o CPC-RN convocará reunião extraordinária para aprovar calendários da referidas ações.

É bom lembrar que o CPC-RN é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de NOVA CRUZ-RN, fundada em 30 de dezembro de 2009 no SESC de PONTA NEGRA - NATAL - RN.

Lembre-se! "A CULTURA LIBERTA e DESPERTA AS NOSSAS MENTES! ".


Bolsonaro e Eduardo Paes atacam a educação - " VALE A PENA TOMAR CIÊNCIA DE NOVO!" - EDUARDO VASC0NCELOS, radialista - blogueiro e ativista

 

Logo após o país completar 58 anos do famigerado golpe de 1964 a justiça dos ricos através do Ministério de Trabalho do governo de Jair Bolsonaro desfecha mais um ataque aos trabalhadores em educação no Município do Rio de Janeiro. Tal medida de tentar caçar a representação sindical dos profissionais da educação da capital fluminense chega no momento que o prefeito Eduardo Paes prepara mais ataques a educação e aos trabalhadores cariocas utilizando o Plano Municipal de Educação.

Este tipo de ataque favorecendo Paes não é o primeiro que o sindicato já sofreu. O Ministério do Trabalho demorou décadas para reconhecer o Sepe-RJ como legítimo representante dos trabalhadores em educação. Um sindicato fundado pelos trabalhadores em 1.977 só foi reconhecido pelo governo dos ricos no início do século XXI, mesmo sendo reconhecido por todos os governos e prefeituras fluminense.

Durante a gestão de Eduardo Paes iniciada em 2008 e que sobreviveu a dois mandatos houve uma situação similar. Também surgiu um sindicato cartorial, sem nenhuma representação real entre os educadores cariocas, e que tentou surrupiar a representação formal do Sepe-RJ. A poderosa greve de 2013 sepultou o falso sindicato.

Então já vimos esse enredo de uma tragédia que é a gestão da prefeitura para alunos, pais, responsáveis e trabalhadores da educação municipal. Enquanto aprofunda o arrocho salarial da categoria e ataca a organização da classe, Paes busca desmontar ainda mais o ensino público municipal para beneficiar seus amigos tubarões da educação privada.

Nós, do Coletivo de Educadores Reviravolta, conclamamos a todos as trabalhadoras e trabalhadores das escolas municipais a se colocarem ombro a ombro na defesa do Sindicato Estadual do Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, o Sepe-RJ. Nos dirigimos aos filiados e aos não filiados para a resistência a mais esse ataque a democracia que os ricos ainda nos permite. Como a sete anos vamos defender nossos direitos, salários, carreira, a educação pública e o sindicato.

Solicitamos também ao conjunto das entidades e movimentos dos trabalhadores participem dessa Campanha de Defesa do Sepe-RJ. Pedimos que todas as centrais, sindicatos e associações de classe enviem cartas e moções exigindo do Ministério do Trabalho e Previdência a manutenção da carta sindical de um sindicato que existe há 45 anos. É reconhecido pelos trabalhadores de todas as categorias do Estado do Rio de Janeiro. Opinamos que essa é uma das medidas que podem ajudar na manutenção da liberdade e autonomia sindical frente aos ataques e persistentes políticas de desmonte e privatização da educação pública carioca.

Fonte: CSP Conlutas RJ | Unificar as lutas e campanhas salariais (wordpress.com)

DIREITOS TRABALHISTAS - Reconhecimento de novas profissões não se traduz em direitos trabalhistas

Ministério do Trabalho e Previdência incluiu 22 profissões na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Com isso, skatistas, oficiais de proteção de dados e analistas de e-commerce, entre outros, passam a integrar a lista de mais de 2 mil ocupações reconhecidas no Brasil.

Esse reconhecimento é importante em diversos aspectos. As atividades já eram praticadas, mas agora são reconhecidas como ocupações específicas e podem ser consideradas na declaração do Imposto de Renda, na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e em sistemas nacionais de emprego. “São dados que alimentam as bases estatísticas do governo e isso tem uma relevância na formação de políticas públicas”, afirma Otávio Pinto e Silva, professor do Departamento de Direito do Trabalho e Seguridade Social da Faculdade de Direito (FD) da USP.

Entretanto, o professor ressalta que a inclusão na CBO não significa que a ocupação é regulamentada. “Uma profissão regulamentada é outra coisa, ela tem uma lei própria elaborada pelo Congresso Nacional”, explica. “O Ministério do Trabalho não regulamenta a profissão, ele só diz que aquela é uma ocupação reconhecida como oficial”, acrescenta.

Sem essa regulamentação, o reconhecimento por parte da CBO não se traduz, necessariamente, em novos direitos trabalhistas. “Não vai mudar férias, 13º salário, jornada de trabalho ou registro do contrato de trabalho, o que está se fazendo, a partir do estudo do Ministério, é reconhecer que aquela é uma ocupação com características próprias.”

O próprio Ministério define a CBO como uma classificação que “tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares”. Os resultados da CBO “são de ordem administrativa e não se estendem às relações de trabalho”.

O reconhecimento de uma ocupação é feito após o contato com os trabalhadores da área e estudos das características da categoria. É necessário que as atividades demandem conhecimentos e habilidades específicas, que as diferenciem das demais. Já para a regulamentação, Silva aponta que são necessárias dinâmicas mais profundas, que envolvam especialmente uma demanda da própria sociedade.

Obstetriz na CBO

A ocupação de obstetriz é uma das recém-reconhecidas pelo Ministério após as demandas apontadas pelo professor. Nádia Zanon Narchi é coordenadora do curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e participou ativamente desse processo.

Ela conta que essa busca teve início em 2013, mas não foi atendida. Em 2019, Nádia recorreu ao Ministério Público Federal, que enviou uma assessora ligada ao Ministério do Trabalho para reunir documentos e levantar informações acerca da ocupação.

Esse levantamento foi concluído no primeiro semestre de 2021. “Agora, em 2022, eu estava aguardando mesmo que isso fosse publicado. E foi, para a nossa grata surpresa”, comenta a professora.

Para além dos fins classificatórios, Nádia afirma que a inclusão da obstetrícia na CBO é importante do ponto de vista do reconhecimento e valorização. “É mais uma facilidade para os nossos egressos conseguirem emprego e participar das políticas públicas de uma maneira mais visível.”

No registro, a obstetriz está incluída na área de “enfermeiros e afins”. A ocupação é classificada como “parteira profissional”. “As obstetrizes orientam gestantes/puérperas sobre práticas e técnicas de facilitação ao parto normal e prestam assistência durante o trabalho de parto e pós-parto”, define o Ministério. Para a inclusão na CBO, é necessário demarcar as especificidades da ocupação.

As obstetrizes atuam de maneira semelhante aos enfermeiros obstétricos. A principal diferença é que o segundo grupo também pode atuar em outros setores do hospital, enquanto o primeiro é focado na maternidade. “As obstetrizes, atuando especificamente na maternidade, se tornam experts nesse tipo de assistência”, diz Nádia. Já os médicos obstetras são formados em medicina e possuem residência em ginecologia e obstetrícia. Esses profissionais, a princípio, são responsáveis pelos casos de alto risco.

A única graduação em Obstetrícia do Brasil é oferecida pela USP. A professora espera que, com o reconhecimento da CBO, novos cursos sejam criados. Também há a expectativa de que seja mais fácil incluir a ocupação no hall de profissões de saúde no Brasil, o que é importante para a criação de residências multiprofissionais. “Tem registro, tem emprego, tem CBO, por que não incluir como profissão de saúde?”, questiona.

“É uma profissão nova no Brasil, mas no mundo é muito antiga e reconhecida. Você tem uma quantidade muito grande de profissionais iguais a esses que nós estamos formando. Essa massa precisa aumentar mais para ter uma formação de qualidade. É importante a gente fazer um trabalho em que a gente acredita”, finaliza a professora.

Fonte: Vermelho