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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Os editais da Lei Aldir Blanc no RN - Estão prorrogados até dia 18 de novembro


Por Coluna Prosa & Verso 

Atendendo apelos dos mais diversos segmentos da cultura potiguar e por determinação da Governadora Fátima Bezerra que não admite que os recursos da Lei Aldir Blanc voltem para Brasília, mas que fiquem completamente em nosso Estado, beneficiando cada artista, trabalhador e trabalhadora da Economia da Cultura prejudicados pela COVID-19, a Fundação José Augusto está prorrogando os prazos para inscrições de projetos nos dez editais lançados: Projetos Culturais Referentes à Diversidade Sócio Humana, Formação e Pesquisa – Troca de Saberes a Distância, Projetos Culturais Integrados, Programa de Apoio a Microprojetos Culturais, Prêmio Cultura Popular de Tradição, Saberes, Sabores e Fazeres, Fomento à Cultura Potiguar 2020, Auxílio à Publicação de Livros, Revistas e Reportagens Culturais, Ecos do Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares que receberam menos de cem mil reais pela Lei Aldir Blanc.

Na condição de diretor-geral da Fundação José Augusto, considerando a necessidade de intensificar a mobilização de potenciais proponentes, a fim de garantir uma participação mais ampla e inclusiva nos editais;

Considerando a pouca familiaridade com as ferramentas da informática e com a linguagem de projetos por parte de significativo contingente de agentes culturais;

Considerando a necessidade de disponibilizar recursos humanos com perfil técnico para auxiliar alguns grupos específicos de proponentes a firmar em linguagem própria os seus projetos e a transmiti-los pelos meios eletrônicos exigidos nas cláusulas dos referidos editais;

Considerando que os candidatos têm encontrado inúmeras dificuldades junto aos Órgãos da Administração Pública Municipal para solicitar e receber a certidão negativa de débitos tributários, cujo principal motivo apresentado pela municipalidade é em razão do pleito eleitoral que se desenvolve nos diversos Municípios deste Estado, cuja eleição dos candidatos aos cargos eletivos se dará no dia 15 de novembro próximo;

Considerando que a finalidade do Edital é exatamente promover os favores da Lei Aldir Blanc, destinados aos artistas deste Estado, para minorar os efeitos da Pandemia deflagrada pela COVID-19.

Está sendo dada, portanto, mais uma chance aos que ainda não conseguiram se inscrever até ontem às 23:59 minutos.

Todos os interessados devem continuar buscando as informações e os formulários de inscrição no site www.cultura.rn.gov.br.

As equipes técnicas de apoio aos artistas e mestres de cultura continuarão em atividade, com intervalo somente no domingo, com expediente presencial na sede da fundação José Augusto durante todo o dia de hoje e amanhã, sábado com atendimento virtual, com suspensão das atividades somente do domingo por ser dia de eleições municipais, voltando à ativa, de forma presencial da segunda feira até a quarta-feira vindoura, com recebimento de projetos até às 23;59 minutos.

Há 70 anos, Waldir Azevedo lançava “Delicado”, baião que rodou o mundo - Por Portal BRASIL CULTURA

 

As histórias por trás do grande sucesso de Waldir Azevedo, o baião “Delicado”. A música do mestre do cavaquinho possui mais de 60 gravações estrangeiras.

Waldir Azevedo custou a acreditar no tamanho do sucesso de “Brasileirinho”, choro de sua autoria lançado em maio de 1949, em seu primeiro disco como solista, um 78 rotações da gravadora Continental. Foram tantas as execuções em rádio, convites para shows e discos vendidos que ele, aos 26 anos, pediu demissão do emprego na Light, companhia de eletricidade em que trabalhava desde 1941, como escriturário. Embora iniciante, a carreira artística – somada ao emprego de músico contratado da Rádio Clube do Brasil – já dava conta de sustentar a família: a esposa, Olinda, e duas filhas pequenas, Mirian e Marli.

Tão improvável quanto o início avassalador foi, já no ano seguinte, o lançamento do segundo grande sucesso: o baião “Delicado”, que saiu em disco pela Continental, em novembro de 1950. Curioso é que, quando Waldir entrou no estúdio para gravar esse 78 rotações, a única música definida era o choro “Vê se gostas”, outro sucesso de sua autoria (em parceria com Otaviano Pitanga), que seria lançado no lado B do disco. Na biografia “Waldir Azevedo: um cavaquinho na história”, o autor Marco Antonio Bernardo conta que, na falta de uma música para a outra face, foi Chiquinho do Acordeom quem sugeriu: “Por que você não grava aquele baião?”

O cavaquinista e produtor Henrique Cazes, num texto recente sobre “Delicado”, conta que Chiquinho foi responsável também por dar nome à música e por ela ter sido gravada como baião e não como bolero – como planejava Waldir. O próprio contaria ao jornal O Estado de S. Paulo (na edição de 20 de novembro de 1979) que esta definição foi decisiva para o sucesso da música: “Gravei ‘Delicado’ numa época em que Luiz Gonzaga estava no apogeu e era, de fato, o Rei do Baião. Eu, claro, quis pegar uma rebarba no sucesso e deu certo. Fui na onda do baião e me tornei o primeiro artista a gravar esse ritmo instrumentalmente.”

O livro de Marco Antonio Bernardo traz ainda um relato de Waldir Azevedo sobre a história da composição, feita numa viagem a Nova Friburgo (RJ), onde ele ia tocar num baile de carnaval. No meio da estrada, teve problemas com seu carro (“um carrinho Skoda, que andava 200 metros e descansava 15 minutos”) e precisou encostar. “Eu já tava tão cansado, um calor louco, olhei uma árvore. Eu já tinha saído de casa com aquela melodia na cabeça mas não estava ligando. Ia levar meia-hora para esfriar aquele negócio. Abri o capô do carro e fui pra debaixo da árvore com o cavaquinho. E comecei a fazer o ‘Delicado’ ali mesmo.”

Após o estouro inicial, o baião de Waldir Azevedo chegou forte ao carnaval de 1951, repetindo o feito de “Brasileirinho”, que já havia se misturado às marchinhas e sambas de 1950. Na folia de 1952, “Delicado” voltou a fazer sucesso nos bailes, agora na versão cantada, com letra de Ary Vieira, lançada em disco pela gravadora Todamérica, em abril de 1951, no canto ligeiro de Ademilde Fonseca, com acompanhamento de Guio de Moraes e seu Conjunto Melódico.

As outras regravações que constam no site da Discografia Brasileira foram todas feitas de maneira instrumental, a começar pelas lançadas em 1951: uma com Chiquinho do Acordeom, outra com Oscar Aleman e sua Orquestra e uma terceira com Washington Bertolin e Seu Sexteto de Jazz. Entre as gravações em 78 rotações há ainda uma com solo de assobio – por William Fourneaut (1952) – e outra no violino de Fafá Lemos (1956), além de uma do cravista Stan Freeman (com a orquestra de Percy Faith), gravações dos pianistas Jan August e Luciano Sangiorgi e uma do guitarrista brasileiro Laurindo de Almeida.

Segundo Henrique Cazes, este último – radicado em Los Angeles desde 1947 – foi decisivo para a trajetória estrangeira de “Delicado”, tendo presenteado o band leader Stan Kenton (com quem trabalhava) com uma gravação do baião de Waldir – que em 1952 ganharia sua primeira gravação de sucesso no exterior, pela Capitol Records, com Stan Kenton e Sua Orquestra. Depois disso vieram outras gravações nos Estados Unidos, assim como na Inglaterra, na Alemanha e na Argentina, entre outros países. Se no Brasil “Delicado” é menos conhecido que “Brasileirinho”, no exterior a história é outra, como se pode constatar pela discografia no livro “Waldir Azevedo: um cavaquinho na história” (2004): são mais de 60 gravações estrangeiras do baião, contra 12 do famoso choro.

O próprio Henrique, na série de TV “Apanhei-te cavaquinho”, que produziu e apresentou para a RTP, de Portugal, mostra uma relíquia que dá a medida desta popularidade: uma caixinha de música que o próprio Waldir, durante uma turnê com artistas brasileiros, encontrou numa feira de rua no Egito: ao abrir-se a tampa de madeira, ouve-se o tema do “Delicado” (veja aqui).

Sem contar sua gravação mais conhecida, feita por Carmen Miranda no dia 4 de agosto de 1955, no programa “Jimmy Durante Show”, da emissora norte-americana NBC, onde dividiu com o comediante um texto em que alternava falas em inglês e português. Depois veio o baião de Waldir Azevedo, mas com uma nova letra, feita por Aloysio de Oliveira. “Eu quando escuto o ‘Delicado’ dá uma dor aqui do lado, aqui no meu coração. E é porque o ‘Delicado’ faz lembrar do meu passado, faz lembrar o meu rincão…”, cantou a Pequena Notável, que, por uma coincidência mórbida, faleceria na madrugada seguinte, em sua casa em Beverly Hills (EUA).

por Pedro Paulo Malta

Fonte: Instituto Moreira Salles (IMS)

Lei Aldir Blanc: FJA abre inscrições para o Edital Ecos do Elefante


O Governo do RN, através da Fundação José Augusto (FJA), abriu nesta segunda-feira (9/11) o Edital Ecos de Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares, destinado à Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (Lei Federal Nº 14.017/2020).

As inscrições dos projetos poderão ser realizadas até 16 de novembro por um e-mail criado para cada edital, disponibilizado no site www.cultura.rn.gov.br. A publicação dos resultados será divulgada no dia 10 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com. 

Ecos do Elefante 

Edital Ecos de Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares, consiste na seleção e apoio financeiro a 229 projetos provenientes de proponentes, artistas e produtores de cultura, residentes nos 112  municípios do estado, cujo repasse dos recursos da Lei Federal nº 14.017 (Lei Aldir Blanc), pelo Governo Federal, ficou abaixo de cem mil reais.  O valor é de R$ 1.135 milhão. 

Categorias

O edital possui sete categorias que serão distribuídas nas seguintes ações: Contação de História; Clubes de Leitura; Pontos de Leitura; Espetáculos Infanto-Juvenis; Oficinas (gestão e elaboração de projetos, circo, maquiagem cênica, artesanato e fotografia com celular); Apoio a mestres e mestras da tradição; apoio a espaço museológico; Registro Audiovisual; Exposição de Artes Visuais; Exposição de Grafite; Festival de Música; Festival de Violeiro; Corais; Gravação de CD; Montagem de Espetáculo (Teatro, Dança, Número Circense); apoio à finalização de Curta Metragem; apoio a gravação de Videoclipes e Documentário; Blogs Culturais; Revista Cultural Online; Publicação (de Folhetos de Cordel, Livro, HQ, Zine). 

Outros editais abertos 
Outros oito editais têm inscrições abertas a projetos até a próxima quinta-feira (12/11):Prêmio Cultura Popular de Tradição; Projetos Culturais Integrados e Economia Criativa; Programa de Apoio a Microprojetos Culturais; Formação e Pesquisa – Troca de Saberes à Distância; Prêmio Sabores, Saberes e Fazeres,  Diversidade Sócio-Humana; Fomento à Cultura Potiguar 2020 e Auxílio à Publicação de Livros, Revistas e Reportagens Culturais.

Edital Ecos do Elefante: Inscrições abertas de 9 a 16 de novembro.

Os editais completos estão no site www.cultura.rn.gov.br - Aba Editais/Editais Abertos

Maiores informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com

Fonte: http://www.cultura.rn.gov.br