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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Com origem na ditadura, pichação nasceu como forma de resistência

aapicha
Eu nunca vou pichar um muro branquinho. Pra um bom pichador, o maior prazer é chegar num muro todo pichado e procurar um espaço, nem que seja de um palmo, porque sabe que ali é tudo coisa antiga e que o picho vai ficar por muito tempo. O muro branco, no outro dia, a gente sabe que o dono vai ficar bravo e vai gastar dinheiro pra pintar e apagar”, explica Link Roots, grafiteiro e pichador há 16 anos.
Por outro lado, Link reconheça haver aqueles que picham muros lisos, sem qualquer desenho. “Isso é coisa de novato”, define.
Morador do extremo leste da cidade de São Paulo, na divisa dos bairros de Itaquera, Guaianazes e Cidade Tiradentes, ele critica a postura do prefeito João Doria (PSDB) em declarar guerra contra os pichadores em vez de iniciar seu governo enfrentando os problemas mais sérios da cidade. “O cara dá prioridade a apagar grafite enquanto a UBS (Unidade Básica de Saúde) é uma porcaria e as ruas estão todas esburacadas. É bem precária a situação aqui.”
Link Roots explica que a pichação nasceu durante a ditadura, como forma de protesto, não surgiu querendo agradar. Depois, segundo ele, evoluiu do discurso exclusivo contra os governos para uma contestação mais ampla. “Você pode rodar o planeta e vai ver que grafite é mundial, enquanto a pichação é um estilo próprio do Brasil, principalmente em São Paulo.” Nesse estilo particular, há também o que ele chama de “grapixo”, a escrita de letras com técnicas do grafite, com cor, volume, perspectiva, sombras e degradê.
Pintor profissional durante o dia, quando atende pelo nome de Diego, fala com satisfação dos encontros de grafite que ajudou a organizar no extremo-leste da cidade a partir de 2007. Atualmente, toda terça-feira à noite a comunidade faz luau e, às vezes, um sarau. “Muitos veem a pichação, mas não sabem quem está por trás. O cara picha, mas tem visão do que acontece ao redor. A sociedade não tá ligada, acha que somos todos uns sem ter o que fazer, e não é assim, tem muito pai de família, tem cara que usa droga, tem cara que não bebe uma gota de álcool, é nisso que a sociedade não tá ligada.”
Link Root participou das pinturas na Avenida 23 de Maio, promovidas pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). Lembra que os grafiteiros tiveram a oportunidade de trabalhar em áreas grandes e para a pichação foram reservados espaços menores. Para ele, isso não importou e diz ter ficado feliz com a experiência. “O Haddad quis interagir, colocar grafiteiro e pichador junto, ele teve a intenção de unir todo mundo.”
Link não tem dúvida de que haverá reação à declaração de guerra de João Doria contra os pichadores. “Nossa voz tem que ser ouvida, seja no muro ou nos meios de comunicação”, afirma.
Já para Mundano, “artivista” do grafite e da reciclagem, o caminho para São Paulo ser uma “cidade linda”, nome batizado por Doria para seu programa de zeladoria, não deve ser baseado em um discurso de negação à liberdade de expressão, incitação ao ódio entre seus próprios cidadãos e com “referências estéticas e conceituais de uma cidade tão dispare como Miami”.
“Acredito que a missão da arte não é decorativa, e sim reflexiva. Busco no meu artivismo transformar essa cidade opressora e monocromática, que substituiu nossas áreas verdes por estruturas cinzas, que enterrou nossos rios vivos com ruas e paredões cinzas que refletem o porque do nosso céu e ar que respiramos estarem cinzas”, disse Mundano, para quem a censura é “o maior dos elogios e o maior desafio”.
Fonte: RBA

Denunciar crime contra criança é fácil – veja como


Em qualquer dia e hora acontece um tipo de violência contra crianças e adolescentes no Brasil, mas nem sempre as vítimas ou seus parentes se interessam em denunciar o crime. E assim os praticantes da violência continuam agindo livremente, como se nada tivesse acontecido.

Os especialistas dizem que o silencio é a principal causa do aumento da violência sexual contra crianças e jovens. Se as pessoas não usam o disque denúncia ou outras formas de denunciar o crime, fica difícil a erradicação.

Claro que o silêncio, em muitas ocasiões, é motivado pelo constrangimento ou pelo trauma de relatar a ocorrência. Também pela certeza que muitas vítimas têm de que nada vai acontecer com o criminoso.

Se você criança ou jovem foi vítima de violência sexual ou outro tipo de crime, conte o que aconteceu para seus pais, responsáveis, professores ou uma pessoa de sua confiança. Eles provavelmente relatarão o fato para as autoridades através do disque denúncia ou de outras formas.

Denunciando por telefone

Disk 100
de qualquer telefone no território nacional. Denúncias de violação de direitos de crianças ou adolescentes, especialmente em casos de abuso ou exploração sexual. A denúncia é anônima e o serviço gratuito.

O Disque 100 funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização, de acordo com a competência e as atribuições específicas.

55 61 3212.8400 – para ligação internacional (fora do Brasil).

190 – Polícia Militar

191 – Polícia Rodoviária Federal

181 – Disque Denúncia (para todo o Estado de São Paulo)

(11) 3188-4130 – Se estiver em outro estado e quiser fazer uma denúncia referente ao Estado de São Paulo.

Em casos de emergência, e não necessariamente denúncia, é importante que você conheça estes outros números de telefone:

192 – Ambulância
193 – Corpo de Bombeiros
194 – Polícia Federal
197 – Polícia Civil
198 – Polícia Rodoviária Estadual
199 – Defesa Civil
180 – Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
128 – Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul

0800 970 11 70 “Alô vida” – serviço telefônico de escuta e encaminhamento para casos de violência contra crianças, adolescentes e pessoas com deficiência, e de orientação para famílias interessadas ou envolvidas em processos legais de adoção.

Denuncie por email

disquedenuncia@sedh.gov.br

Denuncia por meio de site

Imagem tipos de crime contra criança

Imagem - tipos de crime - polícia federal



Vale destacar o importante trabalho desenvolvido Anderson e Roseane Miranda do site http://censura.com.br/ onde você também pode denunciar, acessando a página.

Procure o Conselho Tutelar

Quase todos os municípios tem um conselho tutelar.Você pode procurar o Conselho Tutelar em sua cidade e efetuar a denúncia. Para saber mais, consulte:

Conselho tutelar – quando surgiu e para que serve
Endereço e telefones de conselhos tutelares das capitais
Conselhos tutelares dos municípios do Rio de Janeiro
Conselhos tutelares de São Paulo
Conselhos tutelares dos municípios da Bahia

Fonte: O Brasileirinho 

Compradores compulsivos



Compradores compulsivos
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Compradores compulsivos [Foto Pixabay)

Por: MARA MARIÑO
Rebecca Bloom a jornalista viciada em compras de “Confessions of a Shopaholic” ou Confissões de Uma Compradora Compulsiva, definiu assim seu relacionamento com as lojas:
“Sabe aquela sensação quando um cara bonito sorri para você e você fica tão fascinada que começa a babar? Bem, isso é o que acontece comigo quando eu vejo uma loja só que multiplicado por cem.”
Eu acho que não é impossível de ser identificada com ela em algum momento. Não estou falando de moda, mas, por exemplo, de minha mãe encontrando algum exemplar do livro de uma feminista famosa, de meu irmão encontrando um jogo de vídeo em promoção, de meu pai fazendo com o CD de uma ópera de centenas de anos atrás.
Todos experimentamos prazer fazendo compras e é nesse prazer que o vício é baseado.

O que diz o psicólogo sobre compradores compulsivos

Jorge Lopez Vallejo, psicólogo especializado em terapia estratégica que trata estes compradores compulsivos, disse o seguinte:
“Todo vício se baseia no prazer que é onde se encontra a origem das compras compulsivas. Perde-se o controle de tal prazer porque se tornou em um castigo”.
“A compra não é senão a sensação de conseguir o que queremos. Inicialmente tem um prazer, mas desaparece porque cada vez querem mais “, diz ele.
A Internet fez o vício mudar e afetar um grande público que não alcançava antes “há anos nós tínhamos identificado quem poderia sofrer do vício de compras compulsivas, principalmente mulheres entre 30 e 60 anos, com alto poder aquisitivo. Agora, no entanto, com as novas possibilidades de compras on-line está se tornando muito sério e generalizado. Afeta muitos adolescentes como aqueles que acessam à Internet de maneira ágil e eficaz “.
No entanto, como em todos os vícios, há uma série de alarmes que podem ser excepcionais: “Há vários indicadores que nos dizem que temos um problema com a compra compulsiva. Um indicador é quando a pessoa começa a se sentir insatisfeito com tudo que tem. Se uma pessoa depois de comprar algo necessário imediatamente precisa de um segundo artigo pode estar dentro da espiral de vício já que se necessita de um tempo para apreciar o que nós compramos”.
“As mudanças no humor e na forma como eles se relacionam com a família. Os viciados em compras compulsivas estão sempre enfadados, sempre tem um comportamento inadequado e dedicam-se muito tempo para estar na Internet …”. Estes são alguns dos sintomas de adolescentes com este problema.

Como é o tratamento?

Como é o tratamento desse vício? “Normalmente se eles não são descobertos, são eles mesmos que vão pedir ajuda. Recorrem aos familiares, os quais anunciam a proibição: Isso não pode continuar, você deve parar de comprar, restringir o dinheiro …”
“Considera-se que a pessoa está interessada em resolver o problema, senão espera-se que esteja interessada. Quando o paciente está disposto a procurar uma solução nós buscamos a colaboração da família, que se torna co-terapeutas “, diz Lopez Vallejo, o qual aconselha também:
“Primeiro você deve interromper os sermões em relação ao problema, porque eles exacerbam o efeito oposto, produzindo mais compras de impulso. Descobrimos que quando os pais, maridos ou esposas param de dar sermões as compras são reduzidos. ”
“O que fazemos é uma restrição ao controle do dinheiro. Controlamos seu dinheiro e o dosificamos, porém para compras que nós indicamos, nas horas que indicamos e as coisas que indicamos. Desta forma, quando são os outros que planejam a compra, a ação perde o prazer. A terapia não dura mais de 10 minutos e em 4 ou 5 meses se resolve. Depois temos que consolidar as recaídas que ocorrem quando há um vício. Com sessões cada vez mais distanciadas consolidamos que não haja recaída. ”
Mais vale prevenir do que remediar. Este ditado vale para este vício? “É muito difícil, porque vivemos constantemente sujeitos a tentações. Você está recebendo spam de moda, de artigos … Estamos tão estudados que os próprios sistemas nos levam para compras compulsivas, pois sabem exatamente do que gostamos. Se você acessa a internet não tem que procurar o que você quer, eles o vendem para você, porque já sabem o que você quer comprar. ”
***
Acho que este problema afeta menos os jovens britânicos, por este motivo aqui.
Fonte: http://www.obrasileirinho.com.br/