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terça-feira, 2 de junho de 2020

Bilionária, JBS recusa pagar transporte e demite indígenas Kaiagang

Foto: Fernanda Kaigang
‘Fomos despejados como cachorro’, lamenta Ivanilson de Paula, indígena Kaiagang entre o grupo de 40 trabalhadores que foram demitidos sem justa causa pela JBS, em Santa Catarina. Empresa que faturou R$ 61,806 bilhões no último ano alega falta de logística para transportar os indígenas das aldeias até o local de trabalho, um frigorífico gigante da marca Seara no extremo norte do estado.
Em meio à pandemia, a demissão coletiva ocorreu em 14 maio, dois dias após a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina determinar o afastamento remunerado de indígenas dos frigoríficos por considerá-los parte do grupo vulnerável à covid-19.
Uma recomendação do Ministério Público Federal e do Trabalho (MPF – MPT), em Santa Catarina, permitiu que os frigoríficos adotassem medidas mais amplas como férias coletivas e rescisão de contratos, o que vem sendo criticado por indígenas e lideranças sindicais locais.
Até ontem, o estado comandado pelo governador Carlos Moisés (PSL), registrou 9.037 casos confirmados e 143 mortes pela doença.
Cenário absurdo da demissão é explicado pelos indígenas como sendo um ato de descriminação e xenofobia, além de apontarem fraude da empresa nos documentos de rescisão.
“A homologação do aviso prévio foi marcada para o dia 14 de maio, mas a JBS/Seara fraudou a rescisão, eles colocaram uma data retroativa, que seria no dia seis de maio”, explica a advogada Fernanda Kaigang, representante dos trabalhadores demitidos.
Por meio de nota divulgada na imprensa, a JBS afirma que a demissão dos indígenas ocorreu por conta da falta de logística para o transporte da Terra Indígena Serrinha até a sede da fábrica Seara, no município de Joaçaba (SC). A empresa negou que houve discriminação na demissão sem justa causa.
Marcada para hoje (1), a entrega do documento de rescisão não aconteceu novamente, prolongando a incerteza quanto ao recebimento da verba indenizatória. Em um vídeo divulgado hoje, a advogada Kaiagang lamenta que os indígenas estejam sendo alvos de crimes. Além de classificar como lamentável o posicionamento da JBS, Fernanda expõe que o procedimento deve ser acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho.
“Eles já foram demitidos de forma discriminatória, já foram alvo de prática de racismo institucional, e agora eles não tem direito a serem tratados como pessoa. Nós exigimos providencia. Solicitamos que o Ministério Público do Trabalho venha até a Terra Indígena entregar os termos de rescisão”, finaliza.
Kaiagang
Cerca de 30% da população Kaingang está concentrada nas 158 terras demarcadas, reservas e acampamentos indígenas em situação de retomada no Estado do Rio Grande do Sul, conforme levantamento realizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Na TI dos ex-trabalhadores da JBS vivem cerca de 3.500 indígenas Kaiagang que, atualmente, lutam contra o avanço da agropecuária e lidam com a pressão do agronegócio.

Fonte: Mídia Ninja

Manifesto “Juntos pela Democracia” é passo para virarmos o jogo

O gol estava na primeira página desta Folha no sábado (30 de maio) com remissão para a página 5, embora não fosse a de esportes, naturalmente meio escondida nestes tempos de pandemia. Graças à dupla Carolina Kotscho e Antonio Prata como representante de um time que resolveu mobilizar a massa.
Que golaço! Mais de 150 mil assinaturas no manifesto “Juntos pela Democracia”, capaz de reunir, como se fossem os tempos das “Diretas Já”, o tricolor Raí e o alvinegro Casagrande, sob a benção do discreto, e sempre certeiro, Doutor Tostão.
Caetano Veloso e Lobão. Don Odilo Scherer e Frei Betto. José Carlos Dias e Miguel Reale Jr. FHC e Guilherme Boulos. Marcelo Freixo e Sarney Filho. Flávio Dino e Cristovam Buarque. O chamado arco da sociedade civil, enfim, de novo reunido, com todas as suas diferenças, contra o fascismo.
Carolina Kotscho, brilhante roteirista, e Antonio Prata, reluzente cronista, ficarão bravos pelo destaque da citação, porque, de fato, representam uma criação coletiva. Acontece que ambos são a prova provada de que quem sai aos seus não degenera, filhos de casais com contribuição inestimável ao jornalismo e a cultura nacionais: Ricardo e Mara Kotscho e Marta Góes e Mário Prata.
É comum você ouvir de comentaristas de futebol que o gol saiu na hora certa, como se houvesse uma hora errada para fazer gols. O gozado é que há. Para quem sofre, claro, é sempre a hora errada, mas este gol veio na hora exata em que os 11 do Supremo Tribunal Federal andavam precisando sentir o pulso da sociedade e em que o Congresso Nacional tinha mesmo de receber uma injeção de coragem e cidadania.
Na marcha da resistência de entidades como a Associação Brasileira de Imprensa, a Comissão Arns, as centrais sindicais, o Direitos Já, o Instituto Vladimir Herzog, a Ordem dos Advogados do Brasil, um grupo de jovens, com outros atores nem tanto, brota de repente e, ao perceber a bola quicando na área, faz o gol necessário para derrotar a letargia e ressoar mesmo em dias de quarentena.
Estão lá entre os signatários o corajoso Felipe Neto, além de influenciadores como Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Luciano Huck e Marcelo Tas. E Drauzio Varella, de sete instrumentos. O time dos escritores é de babar: Ignacio Loyola Brandão, Luis Fernando Verissimo, Milton Hatoum, Raduan Nassar e Paulo Coelho, entre outros.
E as mulheres? Poderia reunir todas numa só: Fernanda Montenegro. Mas tem também a sua filha, Fernanda Torres. E tem Patrícia Pillar. E Adriana Calcanhoto, Beth Mendes, Camila Pitanga, Eliane Brum, Helena Ranaldi, Jandira Feghali, Laura Carvalho, Letícia Sabatella, Lilia Schwarcz, Luiza Erundina, Maria Adelaide Amaral, Marieta Severo, Monja Coen, Vera Zimmermann, Zezé Motta, centenas, melhor dizendo, milhares.
Entre os filósofos você escolhe: Vladimir Safatle ou Luiz Felipe Pondé? Renato Janine Ribeiro ou Leandro Karnal? Entre economistas não é diferente: Eduardo Moreira ou Armínio Fraga? Cadê os empresários? Ora, também estão: Paulo Francini, como sempre, e representantes tanto dos Diniz como dos Klabin, além de Guilherme Leal.
“Vamos virar o jogo” foi o lema da campanha que elegeu o imortal jornalista Audálio Dantas deputado federal em 1978, quando a ditadura começava a ser derrotada. Faz dois anos que ele morreu. Seu espírito e exemplo sobrevivem.
Publicado originalmente na Folha de S.Paulo
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Dia da Imprensa

Dia da Imprensa é comemorado no dia 1º de junho.
A imprensa é fundamental na sociedade industrial e da informação. Por isso, preservar a liberdade de expressão e de imprensa é um dever de todas as democracias.
Quando mencionamos “imprensa” estamos incluindo os jornais e revistas, rádio e televisão. Este meios devem pautar seu trabalho pela ética e pela isenção sem favorecer nenhum lado numa reportagem.

Origem do Dia da Imprensa

No Brasil, o Dia da Imprensa se comemorava, até 1999, no dia 10 de setembro, por ser a data da primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, periódico da Corte.
Em 1999, a comemoração do Dia da Imprensa mudou de data e passou a ser celebrado no dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa.
Este periódico iniciou suas publicações em 1808, mas era um jornal clandestino e começou a circular cerca de três meses antes.
Assim, em 1999 foi oficialmente reconhecido esse fato, e a Lei Ln.º 9.831, de 13 de setembro de 1999 definiu a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho.

Quarto Poder

O poder de influência da imprensa é tão grande que muitos lhe chamam de “Quarto Poder” em alusão aos três poderes políticos: Judiciário, Legislativo e Executivo.
Por isso, nas ditaduras, a primeira medida que o governo toma é controlar a imprensa através da censura ou do fechamento dos meios de comunicação.
Por outra parte, nas democracias, vive-se muitas vezes a auto-censura, e as vezes um jornal não publica determinada matéria porque pode prejudicar um grupo econômico ou político que pode se voltar contra o periódico.

Frases sobre o Dia da Imprensa

  • A forma mais fácil de dominar uma nação é a desinformação, ou informação manipulada, por isso quanto mais controle o governo tiver sobre a mídia, mais fácil atingir seus objetivos. Tamy Henrique Reis Gomes
  • Não se pode falar em “liberdade de expressão” de uma imprensa que divulga apenas fatos transitado e julgado, isso não é imprensa, é mural de informações. Janicelio
  • Eficiência do poder público, transparência e liberdade de imprensa – especialmente de imprensa – são remédios para a construção de sociedades prósperas e de elevados padrões éticos. Miral Pereira dos Santos
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Do blog do CPC/RN:

"A imprensa nacional tem um papel fundamental na informação, conscientização e compromisso com a sociedade brasileira. Tendo seu código de ética como referência fundamental neste compromisso.

É bem verdade que nem toda imprensa faz o seu papel, tem muitas "vendidas" , ferindo assim a ética profissional.  Queremos sempre uma IMPRENSA ÉTICA, SEM LIGAÇÕES COM GRANDES EMPRESÁRIOS E "POLÍTICOS, UTILIZANDO-SE DESSES "APOIOS" PARA SEREM BENEFICIADOS, ferindo assim sua CONDUTA PROFISSIONAL."

IMPRENSA LIVRE E SOBERANA!"

Eduardo Vasconcelos
Radialista, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, blogueiro, agente de cultura e ATIVISTA.