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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Risco de fome atinge 36% das famílias brasileiras e supera a média mundial - Escrito por: Redação CUT

De 2019 a 2021, nos dois primeiros anos do governo de Jair Biolsonaro, risco de fome subiu de 30% para 36% no Brasil.


Entre 2019 e 2021, nos dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), saltou de 30% para 36% o percentual de brasileiros em situação de insegurança alimentar e ameaça de fome. A taxa é recorde da série histórica, iniciada em 2006, e superou, pela primeira vez, a média global (35%).


Entre as pessoas mais afetadas pela fome estão mulheres, famílias pobres e pessoas entre 30 e 49 anos, grupos que geralmente têm mais filhos. No Brasil, a taxa de insegurança alimentar entre as mulheres é de 47%, contra a média global ficou em 37%.


Os dados são do Instituto Gallup, que realiza pesquisas sobre a insegurança alimentar desde 2006. Este ano, foram feitos questionários em 160 países. No Brasil, os dados foram analisados Centro de Políticas Sociais do FGV Social.

No ano passado, entre os 20% dos mais pobres, três em cada quatro brasileiros (75%) disseram que faltou dinheiro para comprar comida nos últimos 12 meses. Em todo o mundo, o percentual de mais pobres entrevistados que afirmou não ter renda para comprar alimentos foi de 48%. Em 2019, a taxa de insegurança alimentar nas classes de baixa renda era da 53%.


“Entre os 20% mais pobres no Brasil, o nível (de insegurança alimentar) é próximo dos países com maiores taxas, como Zimbábue [80%]”, afirmou o diretor da FGV Social, Marcelo Neri. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele se disse impressionado com “o aumento abissal da desigualdade de insegurança alimentar” no país.


Já o coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), Renato Mafuf, disse ao repórter da Folha  que todos os fatores que mantinham os níveis elevados de fome entre os brasileiros se agravaram no ano passado; e seguem em deterioração neste ano. Além disso, ele destacou que não há “política de governo” estruturada para combater à fome.


“O desemprego segue elevado e a renda, em baixa, sobretudo entre os informais. Temos um benefício social (Auxílio Brasil) menor do que em 2020 (quando chegou a R$ 600 mensais) e uma guerra entre grandes produtores de alimentos” afirmou, referindo-se ao conflito militar na Ucrânia.


No ano passado, a Rede Penssam já havia apontado a volta do crescimento da fome no Brasil, depois de recuar significativamente até meados da década passada. Naquele momento, 117 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar.


Desse total, 19,1 milhões de brasileiros estavam efetivamente passando fome, em um quadro de carência grave de comida. Os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.


Fonte: CUT NACIONAL

AUDIENCIA COM O SEEC-RN - GETÚLIO FERREIRA MARQUES FICOU PARA O DIA 31/05 - ÁS 15:30 NA SEEC-RN

  

Eduardo Vasconcelos - CPC-RN e professor e SEEC-RN, GETÚLIO FEEREIRA
Foto memória

Próxima quarta-feira (31/05/2022), ás 15h. na SEEC-RN, o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, estará em audiência com o professor, GETÚLIO FERREIRA - SEEC-RN, tratando de assuntos referentes ao Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN;

Será muito importante esse momento, pois o CPC-RN levará uma demanda do CPC-RN para que o Governo do Estado possa através da SEEC-RN ajudar ao CPC-RN, firmando parceria para que a instituição sem fins lucrativos possa avançar nas suas demandas, bem como colocar novamente em prática os projetos culturais do CPC-RN, a exemplos de Cursos de Capacitação de Projetos, Seminários, Eventos Culturais, Compra da Sede do CPC-RN - sonho que poderá, sim ser REALIZADO com o apoio do Governo do Estado através da SEEC-RN e outros assuntos inerentes as prováveis  parcerias. 

Vamos aguardar a audiência para definirmos nossos caminhos de luta e sonhos ao lado, quem sabe com o apoio do Governo do Estado e SEEC-RN. Conclui, Eduardo Vasconcelos.

Bolsonaro veta título de ‘heroína da Pátria’ para Nise da Silveira

Bolsonaro realça a própria mediocridade

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que inscreve o nome da psiquiatra Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O veto à proposta foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25), e poderá ser mantido ou rejeitado pelo Congresso.

A matéria (PL 6.566/2019), de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi aprovada pelo Plenário do Senado em 24 de abril, com parecer favorável da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Mas a Presidência da República argumentou que, após ouvir a Casa Civil, decidiu vetar a proposta, por representar “contrariedade ao interesse público”.

Para Bolsonaro, não é possível avaliar, nos moldes da Lei 11.597, de 2007 (que traz os critérios para a inscrição de nomes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria), “a envergadura dos feitos da médica Nise Magalhães da Silveira e o impacto destes no desenvolvimento da nação, a despeito de sua contribuição para a área da terapia ocupacional”.

Ainda na justificativa do presidente, deve-se priorizar o reconhecimento a personalidades da história do país em âmbito nacional, “desde que a homenagem não seja inspirada por ideais dissonantes das projeções do Estado democrático.”

A homenageada é pioneira da terapia ocupacional e mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos no Brasil, até então conduzidos em geral por meio de isolamento em hospícios. Ela também ganhou projeção internacional, tendo seu trabalho reconhecido por outros psiquiatras mundo afora, como o suíço Carl Gustav Jung.

— A doutora Nise foi uma extraordinária psiquiatra, que implantou tratamentos humanizados para transtornos mentais e criou um novo momento em relação a esses tratamentos na nossa sociedade brasileira. Estar no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é, sobretudo, um reconhecimento ao trabalho que essa mulher fez para o Brasil — disse Eliziane durante a votação do projeto.

O livro está depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, e destina-se ao registro perpétuo do nome dos brasileiros e brasileiras ou de grupos de brasileiros que tenham oferecido a vida ao país, para sua defesa e construção, com “excepcional dedicação e heroísmo”.

Trajetória 

Ao começar a atuar, na área na década de 1940, Nise rebelou-se contra os métodos manicomiais então aplicados a pacientes com transtornos mentais, como o eletrochoque, a lobotomia e o confinamento, entre outros. Como forma de punição, a médica foi transferida para a área de terapia ocupacional. Ironicamente, a psiquiatra encontrou lá o espaço necessário para desenvolver um modelo humanizado de tratamento para os transtornos mentais.

Uma das terapias desenvolvidas por Nise foi a expressão dos sentimentos por meio das artes, especialmente da pintura, mas também da música. A produção artística de alguns pacientes ganhou reconhecimento pela qualidade estética, além de ter demonstrado resultados positivos na recuperação. Muitas dessas obras estão hoje expostas no Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. Esses trabalhos também já foram expostos no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

A Casa das Palmeiras, aberta por Nise em 1956 com foco em reabilitar sem internação, também investiu no processo criativo e afetivo dos pacientes. Além da arte, o contato com gatos e cães foi outro tratamento introduzido por ela no Brasil. Os pacientes podiam cuidar de animais nos espaços abertos do centro, estabelecendo vínculos afetivos.

Nise militou ativamente no Partido Comunista Brasileiro

Nise da Silveira nasceu em 1905, em Maceió, Alagoas. Em 1926 formou-se em medicina, pela Faculdade de Medicina da Bahia, tornando-se uma das primeiras mulheres médicas do Brasil. Resolveu se especializar na área da psiquiatria, na qual se encontrou e dedicou sua vida profissional de forma intensa a ela. Nise acreditava que tratamentos realizados à época, em grande parte, agressivos – como, lobotomia e eletrochoques – deveriam ser rechaçados, pois desumanizavam os pacientes. Ela defendia a arte como parte do processo de tratamentos de muitas pessoas. Em 1946, quando trabalhava com terapia ocupacional, no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, criou a Seção de Terapêutica Ocupacional. Substituiu os trabalhos tradicionais realizados pelos pacientes, como limpeza e manutenção, por pinturas e modelagens em ateliês instalados no local, visando uma ligação mais profunda desses indivíduos com a realidade por meio do desenvolvimento de atividades criativas e lúdicas. Desse modo, revolucionou a psiquiatria brasileira. Em meados da década de 1930, Nise militou ativamente no Partido Comunista Brasileiro e sua assinatura integrou o ”Manifesto dos trabalhadores intelectuais ao povo brasileiro”. Durante a realização da Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros de cunho marxistas e devido a isso foi presa, em 1936, e permaneceu nesse estado por um ano e meio. A médica psiquiatra lutou incessantemente por um tratamento humanizado de diversos pacientes com quem teve contato e aliada a essa luta se fazia presente sua militância comunista, causas as quais ela tinha ciência de que eram impossíveis de serem desvinculadas uma da outra.

Viva Nise da Silveira!

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Mostra fotográfica no MIS-PR marca retorno da família Weiss ao Palácio da Liberdade

Abre hoje, quinta-feira (26) a exposição “Expressões da Casa da Liberdade”, dos fotógrafos Mario Alfredo Weiss e Marcelo Weiss, a respectivamente filho e bisneto de Leopoldo Ignácio Weiss e Ezolina Ezaura Carneiro Weiss, casal que foi durante 10 anos proprietário da atual sede do MIS.

O Palácio da Liberdade, hoje sede do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), abre as portas para dois descendentes da família Weiss, a primeira a habitar o local. A partir desta quinta-feira (26), os visitantes poderão conhecer a exposição “Expressões da Casa da Liberdade”, dos fotógrafos Mario Alfredo Weiss e Marcelo Weiss, a respectivamente filho e bisneto de Leopoldo Ignácio Weiss e Ezolina Ezaura Carneiro Weiss, casal que foi durante 10 anos proprietário da atual sede do MIS.

Para a diretora do MIS-PR, Mirele Camargo, abrigar as duas mostras é uma importante contribuição com a valorização permanente da cultura. “Para além da feliz coincidência de termos dois herdeiros da família Weiss não apenas interessados em fotografia, como também sendo bons fotógrafos, é um prazer e uma honra poder abrigar esse olhar tão humano aqui na Casa da Liberdade”, afirma.

Dignidade – As meninas de São Tomé e Príncipe

As fotografias de Marcelo Weiss foram feitas em São Tomé e Príncipe, país insular da África Central. Lá o Dia das Crianças é comemorado em 1º de julho e a escolarização é o ponto alto da celebração. Os pequenos recebem o uniforme e as meninas têm seus cabelos trançados. É um momento marcante para eles. As dez imagens foram registradas durante um destes eventos.

A alfabetização é um dos destaques. Em contraste, o país sofre com a falta de direitos básicos, como saúde e moradia. O evento do Dia das Crianças é um momento de alegria, principalmente para as meninas. É isso que o artista buscou registrar e que fica evidente no painel “Dignidade”.

Brazilian Way of Life – Um visionário no interior do Brasil 

Essa parte da mostra traz os registros de Mario Alfredo Weiss, que se aventurou pela vida cotidiana do Brasil. As fotos trazem o contraste do estilo de vida brasileiro com o estilo de vida americano adotado entre 1940 e 1950, o American Way of Life, quando o consumismo, a padronização social e a crença nos valores democráticos liberais norteavam as relações.

A exposição traz 19 fotos do artista. Nas imagens feitas em várias regiões do Brasil, que mostram a vida na roça e na pesca entre os anos de 1940 e 1950, Mario Alfredo Weiss mostrou que no Brasil o modelo de desenvolvimento idealizado pelos americanos ainda estava longe de acontecer.

Todas as fotografias foram preservadas pela família e agora serão expostas no museu. As imagens, herdadas por Marcelo, são as preferidas de Mario Alfredo Weiss.

ABERTURA – A abertura da exposição será na próxima quinta-feira (26), às 18h, e vai contar com a apresentação do “Guitarras na Unespar”, projeto de extensão que é fruto da parceria entre a Universidade Estadual do Paraná, Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR (Proec). A banda será composta pelos guitarristas Eduardo Lobo, Maicon Cardoso e Wesley Garcia; pelo contrabaixista Pat Garcia e o baterista Pablo Garcia.

HISTÓRIA – Apesar de ser engenheiro, não foi Leopoldo Ignácio Weiss o responsável pela construção do Palácio da Liberdade. O engenheiro de origem italiana e amigo da família Weiss, Ernesto Guaita, acabou ficando com a incumbência e, entre os anos de 1870 e 1880, trabalhou para colocar a edificação de pé.

Assim como as demais obras de Guaita, o Palácio da Liberdade apresenta uma arquitetura eclética, com elementos neoclássicos, simetrias e traços greco-romanos. Seu porte monumental expressa um caráter arquitetônico presente, na época, apenas nas edificações mais nobres da cidade.

O casarão ganhou o nome de Palácio da Liberdade após ser adquirido pela Fazenda Nacional, em 1890, para ser a primeira sede oficial do Governo do Estado – assim se manteve por 48 anos, dando lugar depois à Secretaria do Interior e Justiça por mais 30 anos. Em 1989, a edificação se tornou oficialmente a sede do MIS-PR.

Serviço:

Abertura da exposição Expressões da Casa da Liberdade

Quinta-feira, 26 de maio, às 18 horas

Entrada franca

Museu da Imagem do Som do Paraná (Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro – Curitiba)

mis.pr.gov.br

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