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sábado, 5 de maio de 2018

Missões Jesuíticas Guaranis - no Brasil, ruínas de São Miguel das Missões (RS)

Ruínas da Igreja de São Miguel em São Miguel das Missões (RS)
Ruínas da Igreja de São Miguel em São Miguel das Missões (RS)

As Missões Jesuíticas Guaranis, como um sistema de bens culturais transfronteiriços envolvendo o Brasil e a Argentina, compõem-se de um conjunto de cinco sítios arqueológicos remanescentes dos povoados implantados em território originalmente ocupado por indígenas, durante o processo de evangelização promovido pela Companhia de Jesus nas colônias da coroa espanhola na América, durante os séculos XVII e XVIII. Inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, em dezembro de 1983, esses remanescentes representam importante testemunho da ocupação do território e das relações culturais que se estabeleceram entre os povos nativos, na maioria do grupo étnico Guarani, e missionários jesuítas europeus. No Brasil, estão localizadas as ruínas do sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, mais conhecido como ruínas de São Miguel das Missões.
Esses bens também expressam em parte a experiência da Companhia de Jesus no território americano, produzida na chamada Província Jesuítica do Paraguai, que compreendia um sistema de relações espaciais, econômicas, sociais e culturais singulares, conformada à época por 30 povoados, chamados de reduções. Esse complexo incluía ainda estâncias, ervais, redes de caminhos e vias fluviais estendidas pela bacia do Rio Uruguai e de seus afluentes. A experiência, produzida durante os séculos XVII e XVIII, abrangia uma extensa área da América Meridional, correspondente, nos dias atuais, a regiões do Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Leia mais
·         Os Sete Povos das Missões
Documentos
·         Declaração Retrospectiva
·         Dossiê de Candidatura
·         Avaliação Icomos
Os elementos integrantes do conjunto declarado não se encontram ameaçados, sendo preservados pela atuação direta da ação governamental principalmente, tanto na Argentina como no Brasil. No caso brasileiro, os vestígios materiais existentes do sítio - corpo principal da igreja, campanário e sacristia, partes das construções conventuais, fundações e bases das habitações indígenas, praça, horto, canalizações pluviais, objetos sacros - permitem expressar este singular modelo de ocupação territorial permeado pela interação e troca cultural entre os povos nativos e os missionários europeus.
No sítio de São Miguel Arcanjo, a legibilidade e o entendimento da configuração espacial do sítio, capaz de expressar o cotidiano da redução, podem ser atestados por documentos que descrevem sua implantação e organização. A sua autenticidade física está mantida pelos materiais e técnicas construtivas originais. As intervenções ocorridas ao longo dos anos datadas desde a época de funcionamento da redução foram executadas para manter a estabilidade estrutural do bem. Tais intervenções estão identificadas e mapeadas.
Em 1938, esses remanescentes foram tombados como patrimônio nacional. Dois anos depois, foi criado o Museu das Missões, destinado ao recolhimento e à guarda da estatuária da Igreja de São Miguel. Em 1983, juntamente com as Missões localizadas em território argentino de San Ignacio Mini, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa María La Mayor, São Miguel das Missões foi declarada Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco. Esses locais são considerados, atualmente, monumentos históricos com finalidade cultural e turística expressiva, e altamente significativos para o desenvolvimento local das comunidades envolvidas. Como exceção, esses sítios são usados para eventos religiosos ou recreativos.

·         Estruturada em pedra arenito, era pintada de branco e tinha seus espaços interiores ornamentados por pinturas e esculturas de madeira policromada
Igreja de São Miguel das Missões (RS)
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/39

MinC divulga organização que vai levar cultura brasileira à Copa


Brasil Música & Artes foi a organização da sociedade civil (OSC) escolhida pelo Ministério da Cultura (MinC) para levar expressões culturais brasileiras à Rússia durante a Copa do Mundo FIFA 2018, que será realizada de 14 de junho a 15 de julho deste ano. A entidade vencedora ficou com nota 88,50 num total de 100 pontos possíveis no edital de seleção.
A empresa vencedora receberá até R$ 3 milhões do MinC para selecionar e levar para a Rússia atrações em áreas como música e gastronomia.
O objetivo é promover a cultura brasileira no exterior, contribuindo para o intercâmbio e a internacionalização de atividades culturais e de artistas brasileiros. Outra meta é ampliar as oportunidades de inserção de artistas, atividades, bens e serviços culturais brasileiros no mercado internacional, em particular o russo, além de atrair investimentos externos para setores criativos nacionais.
As notas de cada organização participante do edital nos 11 critérios avaliados podem ser conferidas neste link. Das 10 propostas analisadas pela comissão de seleção, quatro foram classificadas e seis, eliminadas. As outras três organizações da sociedade civil classificadas foram: a Associação Raízes da Tradição, em segundo lugar, com nota 83,34; o Instituto Brasileiro de Integração − Cultura, Turismo e Cidadania, em terceiro, com 77,84; e a Associação de Amigos do Balé de Câmara de Barra Mansa, em quarto, com 74,16.
A empresa vencedora tem prazo de 15 dias para apresentar ao Ministério da Cultura (MinC) o plano de trabalho.
Brasil Cultura

200 anos de Karl Marx: Luta, revolução e paixão


Quando em 5 de maio de 1818, a senhora Henriette Marx, nascida Pressburg, deu à luz seu filho, o terceiro dos nove que teria com seu marido Heinrich, não poderia imaginar que aquela criança seria considerada um dos maiores nomes do pensamento ocidental e que suas ideias seriam referência e inspiração para movimentos libertários não só naquele século 19, mas também em todo o século 20, chegando com pleno vigor ao século 21.
Por Maria Valéria Duarte de Souza
Poucas personalidades históricas despertam tantas paixões e tantas controvérsias como Karl Heinrich Marx. Idealizado por uns e demonizado por outros, Karl Marx foi, acima de tudo, um homem de seu tempo, atento às profundas transformações pelas quais passava o mundo e a Europa em particular. Uma dessas transformações apontava para o surgimento de um novo sujeito político, o proletariado.
Entre os anos de 1843/44, aquele homem inquieto, que à frente do jornal Gazeta Renana (Rheinische Zeitung) havia incomodado profundamente o reacionário governo da Prússia, exila-se em Paris juntamente com sua companheira Jenny, com quem estava recém-casado. É em Paris que, em meio a uma intensa agitação política, Marx tomará contato com um efervescente movimento operário. Essa experiência lhe causa um grande impacto pois é a partir dela que irá compreender que aquela classe era a protagonista potencial de uma transformação revolucionária muito mais espetacular do que a ocorrida ali mesmo, na França, em 1789. Porém, essa revolução proletária somente ocorreria quando essa classe potencialmente revolucionária se fortalecesse em consciência e organização, para que assim pudesse assumir o seu lugar na história.
Foi exatamente a esse processo de fortalecimento da consciência e da organização do proletariado enquanto classe que Marx dedicou sua vida e sua obra e é apenas pela compreensão do alcance histórico desta tarefa que se pode entender a dinâmica de sua atuação política e de produção intelectual.
A produção intelectual de Marx não se caracterizou como um esforço acadêmico. O grande rigor teórico no trato de questões que transitam por várias áreas do conhecimento decorre da necessidade de associar produção intelectual com militância política. Marx jamais se pretendeu um teórico “neutro”; sempre deixou claro que estava a serviço de uma causa; a causa da emancipação de uma classe, o proletariado, o que, por sua vez, representa a emancipação de toda a humanidade.
Rejeitando a concepção que toma a produção teórica como um conjunto de princípios assépticos e neutros, Marx rejeita também as concepções panfletárias que nada acrescentam ao desenvolvimento concreto da luta política. Sob esse aspecto, como em muitos outros, a vida e a obra de Marx se distancia dos que exibem uma falsa rebeldia, bem ao gosto do “contra tudo e contra todos”, mas que, de fato, não apresentam nenhuma alternativa transformadora. Apologistas da desesperança, as teorias e as práticas de tendência niilista desses rebeldes sem causa conseguem, no máximo, abrir as portas para o medo que está na raiz do fascismo. Assim, Marx incomodou a muitos e continua a incomodar, entre outras razões, por não ser um rebelde vazio, mas por direcionar sua rebeldia para um novo projeto civilizatório no qual a esperança caminha ao lado da luta.
O fato de vincular claramente sua obra a um objetivo político angariou para Marx um grande número de detratores, não só no campo conservador, mas também entre os que se dizem vinculados a projetos progressistas nos marcos do capitalismo. Entre esses detratores, estão os que o apontam como um “malfeitor” que prega o ódio entre as classes, comprometendo uma suposta harmonia social. Existem também aqueles que, com o intuito de desacreditá-lo e à causa política a qual se vincula, consideram-no um ingênuo por cultivar a ilusão de pretender que as massas proletárias possam protagonizar um projeto civilizatório emancipador.
Mas, além dos detratores, há aqueles que, no extremo oposto, incorrem no erro de mitificar a figura de Marx como se fosse ele um ”guru” ou um guia das massas a caminho de sua libertação, o que não poderia estar mais longe da verdade. Marx jamais atribuiu a si mesmo qualquer papel de liderança carismática . Em toda a sua produção intelectual é o proletariado que está no centro do processo histórico. Seu conhecido temperamento de polemista, que o indispôs com não poucos personagens da cena política de seu tempo, era manifestação de batalhas políticas e ideológicas que visavam combater aquilo que, a seu juízo, não contribuía para o fortalecimento da luta proletária.
Passados já dois séculos, o mundo que assistiu ao nascimento de Karl Marx, o mundo no qual ele iniciou sua militância e produziu sua obra, mudou. A classe trabalhadora e o proletariado assumem outras formas na medida em que o próprio capitalismo se modifica. Diante disso, não faltam vozes para alardear que o pensamento de Marx está superado. Os que assim pensam, ignoram que esta superação somente se dará quando o objeto de atenção intelectual de Marx, a ordem burguesa, também estiver superado. Enquanto isto não acontecer, as categorias de análise com as quais Marx trabalhou para compreender a ordem burguesa seguem como um valioso instrumental teórico para orientar a luta de todos e todas que desejamos superá-la. Mesmo com impressionantes avanços tecnológicos, a sociedade do capital não conseguiu livrar-se de suas contradições mais intrínsecas. Permanece, ainda que sob outras formas, o cenário que inquietou Marx desde a sua juventude: uma sociedade fundada em um modelo que aumenta sua riqueza sem que a pobreza diminua. Marx considerava fundamental entender esse modelo, suas mistificações e suas consequências para aqueles que não têm acesso a esse gigantesco volume de riqueza que é socialmente produzido mas que é apropriado por poucos.
O legado de Marx, porém, vai muito além de sua magistral produção teórica. Em suas biografias vemos que a luta que abraçou atravessou sua vida sob todos os aspectos. A pobreza, a perda de filhos, são fatos que nos dão a dimensão da brutalidade dessa luta, mas que, ao mesmo tempo, mostram que só uma convicção apaixonada poderia ser mantida em circunstâncias tão adversas.
Marx produziu sua obra no calor da vida real; não foi um teórico de gabinete. Sua grande erudição jamais o afastou da luta concreta dos embates políticos. Foram esses embates que alimentaram um impressionante volume de produção intelectual, embora Marx não tenha sido, em seu tempo, o que se poderia chamar de “sucesso editorial”, talvez porque suas análises envolvessem pontos que ainda eram obscuros para sua época, mas que, confrontadas com as realidades do mundo contemporâneo, revelam uma espantosa clareza.

Mesmo aqueles que não comungam de suas ideias admitem que o pensamento de Marx permanece fundamental para compreender nossos dilemas atuais. Isto porque, sem se deixar aprisionar por definições que tentam enquadrá-lo nos estreitos limites departamentais das universidades, Marx realizou a proeza que muitos tentaram mas não conseguiram; aquela que, como disse o escritor e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw, é a maior que se pode almejar: “Marx mudou a consciência do mundo”.
Brasil Cultura

II CAVALGADA FOI UM SUCESSO!!! CONFIRAM!!!

 Rua 13 de maio (sede do STRAF/STTR) literalmente tomada pela cavalgada!

 Presidente do STRAF "Negão" (direita)entre amigos/diretores e colaboradores
 Assessor de comunicação do STRAF/STTR, Eduardo Vasconcelos ao lado de Damião Gomes e participantes da II Cavalgada 
 Parte da MARAVILHOSA EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DA II CAMINHADA
 Sindicalista do STTR-MACAÍBA e dirigentee da CTB/RN, GERSON SILVA ao lado de familiares e lideranças sindicais prestigiando a II CAVALGADA

 Da esquerda p/ Daniela (tesoureira do STRAF) entre Drª Marione e associada
 Presidente do STRAF, "Negão" em momento descontraído 
Sebastião conselheiros dos idosos entre sua esposa e filha
CARTAZ DA II CAVALGADA


Hoje (5) o STRAF/STTR de Nova Cruz promovei sua II Cavalgada do Agricultor e não poderia ser diferente! UM SUCESSO ABSOLUTO!

Foram centenas de associados, agricultores, lideranças sindicais e a população que prestigiaram a II CAVALGADA!

Mas antes houve a Benção do padre Luciano e um café da manhã no sitio do amigo dos agricultores "Gilson do Banco do Brasil!  E antes da saída o presidente Edmilson Gomes da Silva - Negão deu entrevista ao vivo a Rádio Curimataú - 103;5 e em seguida agradeceu a Deus e aos presentes e começou a CAVALGADA;

Chegando de fronte da sede do STRAF/STTR na 13 de maio , centro houve uma rápida parada onde o presidente "Negão", presidente Negão e o fundador e primeiro presidente do STRAF/STTR, Damião Gomes falasse dos 57 anos de lutas e conquistas do sindicato como também a importância do dia 1º de maio, conclamando os trabalhadores a se unirem para garantirem seus direitos que estão sendo ameaçados pela atual política adotada pelo desgoverno Temer! E logo após dirigiram-se a Fazenda da Lapa de propriedade da veterinária, Marione, onde várias lideranças discursaram e em seguida participaram de uma feijoada, SORTEIO DE BRINDES e som ao vivo, juntamente com os associados e convidados.

Entre as lideranças sindicais presentes ao  evento estavam o presidente da CTB/RN e recém eleito presidente da  ADURN, WELLINGTON DUARTE; Moacir Soares - dirigente da CTB/RN, Dr. MARCOS GEORGE, assessor jurídico da FETARN, entre outras.

Amanhã mais notícias e fotos.