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segunda-feira, 10 de junho de 2019

VAZA-JATO - Lava Jato: é o fim. Da picada, pelo menos

 

The Intercept revelou chats que escancaram colaboração proibida de Sergio Moro com Deltan Dallagnol na Lava Jato.

Diante do descalabro jurídico em que o Brasil se transformou graças às arbitrariedades cometidas dentro e a partir do seu Poder Judiciário e aparatos policiais, é impossível prever o que pode acontecer depois das revelações trazidas pelo site The Intercept  sobre as conspirações e tramoias tramadas e cometidas pelos procuradores de Curitiba, Deltan Dallagnol à frente, e o então juiz Sérgio “Vaza-Jato” Moro.

Mas algumas conclusões se impõem:

Apesar deles estarem tentando  minimizar as revelações e seus efeitos, a credibilidade do conjunto , que caía a olhos vistos, foi reduzida a zero. Melhor: abaixo de zero.

Exige-se a renúncia do ministro Sérgio Moro. Provavelmente não vai acontecer. Pode ser até que Bolsonaro o condecore com a Ordem de Torquemada.

Os efeitos devastadores das revelações não se limitam aos procuradores, à Lava-Jato e a Sérgio Moro. Arrastam no mesmo  naufrágio toda a mídia tradicional brasileira que fez deste bando seus heróis prediletos, incensando-os durante anos e sem parar como autênticos “salvadores da pátria”. E que impulsionou a injusta condenação de Lula para alija-lo da eleição de 2018 e também para alija-lo da História e varrer dela a herança de seus mandatos no governo, ajudando a eleição do atual fake presidente.

Pede-se a libertação de Lula, a anulação dos processos contra ele e a realização de novas eleições. Está correto, mas dificilmente isto acontecerá, sobretudo a última reivindicação. Ao contrario, esperemos novas manipulações retóricas e jurídicas em sentido contrario. O que não quer dizer que se deva esmorecer e desistir das reivindicações.

Os que continuam pregando a credibilidade da Lava Jato, de Moro e da eleição de Bolsonaro, seja por má fé ou por padecimento da “alucinação negativa” coletiva, continuarão na sua rota destrutiva e auto-destrutiva para os últimos, vítimas de sua cegueira voluntária ou involuntária.

É necessário estender a onda criada na frente internacional, com as seguintes ações:

comentar as reportagens que venham a sair sobre o tema, bem como divulga-las amplamente.
exigir que a Transparency International, que tem sede em Berlim, cancele o prêmio anual dado à Lava Jato em 2016. Naquele ano conversei informalmente com um dos diretores da Transparency sobre o assunto, e entre o leque de posições que expus, que iam desde a repulsa a ela por ser uma conspiração contra o Brasil e Lula em particular (que era e é minha posição), até o apoio entusiasmado, ele ficou com a de que “bem, ela é cheia de defeitos, mas é o que temos para combater a corrupção”. Está na hora de mostrar que a Lava Jato é, ela mesma, uma corrupção e uma corrosão do Poder Judiciário brasileiro, sobretudo depois do vergonhoso episódio dos bilhões reclamados pelos procuradores a partir da condenação da Petrobras nos Estados Unidos. Pode-se entrar no site da T. I. e procurar a ranhura “Contact Us” ou algo assim.
pedir urgência para o pronunciamento do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos sobre o processo contra Lula (mensagens para InfoDesk@ohchr.org, a/c Exma. Alta Comissária Michelle Bachelet ou Honorable High Comissioner M. B.)
Outros corolários que se impõem:

Quem com gravações e hackeamentos fere, com gravações e hackeamentos poderá ser ferido.

Ressalte-se a extrema mediocridade de todos os envolvidos, bem como sua desfaçatez e sensação de impunidade, registrando suas atitudes descabidas como se nunca pudessem ser desnudados em público.

Exacerbando a herança inquisitorial do sistema jurídico brasileiro, em que o juiz de instrução passa a ser também o juiz de julgamento em primeira instância, o então juiz Sergio Moro vestiu a toga de Roland Freisler (o juiz preferencial dos nazistas), Andrey Vyshinsky (o juiz preferencial do estalinismo) e de Joe McCarthy, que antes de tornar-se senador também foi juiz.

Definitivamente Glenn Greenwald tornou-se o “nosso” Julian Assange, o “nosso” Edward Snowden (que ele, aliás, entrevistou). Ele que se cuide, e que Deus, Alá, Buda, Tupã, a Pachamama e todos os Orixás o protejam e ao The Intercept. Penso que é importante manifestar solidariedade a ele e ao site (glenn.greenwald@theintercept.com).


Fonte: REDE BRASIL ATUAL - RBA

Adrienne Savazoni: Nossa Língua Portuguesa, a língua da poesia

Começo este ensaio com os dizeres da poeta chilena Gabriela Mistral em sua conferência sobre O Menino Poeta, de Henriqueta Lisboa, em Belo Horizonte, em 1942. Segundo ela, a Língua Portuguesa é mais propensa à poesia do que a Língua Espanhola – esta seria própria para a prosa.
Por Adrienne Kátia Savazoni Morelato*
Na opinião da própria Gabriela, o português seria uma lírica fina, mais grata e mais terna aos ouvidos, o que facilitaria a vida da Henriqueta, porque aqui se fala “menininho”, “chuva”, “passarinho”, “paina”, “pena”, “saudade”, “coração”, “noite”, “ombro”, “choro”, “canção”, “cachoeira”, “riacho”, “lírica”. E, no Brasil, essa língua de lírica fina ganha “Amanda”, “amora”, “jatobá”, “jaguatirica”, “capivara”, “caju”, “ibirá”, “tatu”, “beiju”, “ira” e “ita”, como também “cafuné”, “moleque”, “samba” e “berimbau”.
A Língua Portuguesa, “última flor de Lácio”, a que nasceu “inculta e bela”, é a língua da poesia. Última a se desgarrar da saia da mãe Latim, era considerada, em seus primórdios, uma língua inferior, popularesca, rústica e menor que sua irmã espanhola. Talvez porque sua origem remonte à Galíza, noroeste da Espanha, lugar de gentis pastores de ovelha e camponeses. Mal sabia o mundo que as pessoas nascidas naquela região cantavam em vez de falar ou contar.
Tudo era canto: os montes, os pastos, as pedras e as árvores em comunhão com as pessoas. “Airinhos / Aires de minha terra”, cantou Rosália de Castro, poeta galega do século 19. Se uma parte da língua quis permanecer em casa, a outra desceu o Tejo e quis ser Império. A Língua Portuguesa abandonou sua parte galega, os pinheiros e os moinhos do norte, para ser dona do além-mar – mas ela nunca abandonou as raízes do canto e do poema. O que ela quis foi conquistar. E a melodia é seu manto.
Busto de Rosália de Castro, voz expressiva na língua galega-portuguesa

É por essa razão que a língua de Camões e de Pessoa tem o registro do seu nascimento em um poema, uma canção de amor: a Cantiga de Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós. As palavras já nasciam impregnadas de dor e de melancolia, da insatisfação do amor não consumado e da nostalgia plena que aqueles montes, moinhos, pinheiros, caminhos, ramos e pássaros lhe davam; na voz das mulheres que não falavam, mas cantavam o canto doce da solidão.
Porém, essa língua queria o mar como se buscasse a face do amado que partiu. Foi se tornar rainha e criou um dos cancioneiros mais lindos que mundo já viu, misturando a força melódica de suas palavras com o canto desesperado e matemático dos árabes para ser pura consternação. “Ai flores, ai flores do verde pino / Se sabedes novas do meu amigo? / Vós preguntardes pelo vosso amigo? / Ai, Deus e u é?”, diz Don Dinis, grande trovador das trovas e da dor. Não me surpreende se ele tivesse roubado esses versos de alguma dona chorosa pela separação inesperada de seu amado.
E não é que essa língua ganhou o mar? E, com ele, uma epopeia grandiosa de estilo greco-romano para coroar sua força e sua presença no Planeta: “As armas e os barões assinalados”. Contudo, Camões não deixou de ser poeta e fez de Lusíadas uma obra rara, plena e soberana, como foram os portugueses naquele tempo pelos mares e pelas terras que encontravam. E só em português esse poeta poderia dizer: “Amor é fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É a dor que desatina sem doer”. Qual a outra língua que consegue falar de amor de maneira tão abrupta, tão dolorida e ao mesmo tempo tão impactante, usando imagens paradoxais e com a força melódica de palavras que rasgam o coração?
Os portugueses calharam de calhar na Ilha de Vera Cruz os seus barcos e a sua língua desejosa de novos ares. Aqui encontrou as árvores pujantes, densas, maiores, enormes e gigantes, pássaros coloridos, um verde brilhante das folhas, um sol estarrecido, demasiado presente que se vigora nas faces.
Primeira edição de Os Lusíadas, a obra-prima de Camões
Tantas cores, tantos animais, tanta terra, tantas águas e pedras que o português parecia um pescador solitário, cantando um monólogo moído fadado aos fados e ao som de uma cítara oca de tanta pena: “Pus-me a cantar minha pena / com uma palavra tão doce / de maneira tão serena, / que até Deus pensou que fosse / felicidade – e não pena”, diria, séculos mais tarde, Cecília Meireles, a poeta brasileira que mais carregou em sua obra esse sentimento original da nossa língua.
Somente outro povo, mais espiritual e mais pleno, mitológico, poderia dizer e nomear tanta verdura e tanta coisa que se viu ao desembocar nessas praias. Foi por isso que o português no recente Brasil se calou, aprendeu primeiro a língua daqueles povos tão fortes e guerreiros que mais pareciam sair de alguma lancinante narrativa medieval.
A verdade é que nossa Língua Portuguesa descobriu com as línguas indígenas outra forma de fazer poesia – uma forma mitológica e ritualística. Dessa maneira, os portugueses e seus filhos mantiveram os nomes das coisas, dos pássaros, dos animais, dos rios e de todos os caminhos que os índios já tinham nomeados, embora os manchassem com o sangue indígena. Aprendeu a Língua Portuguesa aqui a se guardar em meio às matas e às estradas, aprendeu a ser mais pausada e silabada, aprendeu a fixar o sujeito-verbo-objeto de maneira que ganhasse uma essência mágica e curativa como eram os cantos do Pajé.
A poeta brasileira Cecília Meirelles, que carregou sua obra com um sentimento original da língua
Diz a poeta Sophia de Mello Breyner Andresen sobre o português do Brasil:
Gosto de ouvir o português do Brasil
Onde as palavras recuperam sua substância total
Concretas como fruto nítidas como pássaros
Gosto de ouvir a palavra com suas sílabas todas
Sem perder sequer um quinto de vogal
Quando Helena Lanari dizia o “coqueiro”
O coqueiro ficava muito mais vegetal.
As línguas dos africanos que por aqui vieram como escravos eram puras vibrações sonoras, batuques, baladauês, cafunés. Com afeto e pés de moleque, a Língua Portuguesa aprendeu que, em meio à dor, também se pode cantar a alegria, dançar, fazer do corpo também seu ritmo, sua entonação, suas pausas e sua expressão. O português no Brasil se tornou o arroz com feijão, o cardápio completo entre a nostalgia original de suas palavras e as vibrações, o rito, o desejo, a magia das línguas africanas e indígenas que ela absorvia com o desespero de ser, mais uma vez, poesia e canto simplesmente – e, aqui, ser também dança.
Adrienne Kátia Savazoni Morelato, mestre e doutora em Estudos Literários pela Unesp, é professora da rede estadual de São Paulo

As cores e os sabores da tradição junina

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Junho é o mês de três importantes santos católicos, que foram introduzidos no Brasil pelos colonizadores portugueses: São Pedro, Santo Antônio e São João.
O primeiro deles, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, é tido como o guardião das portas do céu, além de protetor das viúvas e dos pescadores. A ele foi dedicado o dia 29 de junho. Santo Antônio, por sua vez, comemorado no dia 13 de junho, é o santo casamenteiro, sendo invocado pelas pessoas solteiras que desejam encontrar um parceiro. E, por fim, São João, primo de Jesus Cristo, cujo nascimento ocorreu no dia 24 de junho. Dos três, esse último é o santo festeiro e o mais comemorado. Originalmente, a festa de São João, muito popular na Península Ibérica, era chamada de Joanina, mas, com o tempo, passou a ser conhecida como Junina.

Em se tratando de festas que utilizam o fogo, faz-se necessário lembrar que essa tradição advém de remotas comemorações pagãs, nos primórdios da era cristã, quando cultos e sacrifícios eram empreendidos para enfrentar e afastar demônios e bruxas responsáveis por pestes, estiagens, esterilidade. Os portugueses, neste sentido, incorporaram o fogo ao seu calendário, acreditando que ele poderia atuar como elemento importante na luta entre as forças do bem e do mal.
Há controvérsias, no entanto, sobre a origem da festa de São João. Cabe esclarecer que o dia 23 de junho, segundo os rituais do calendário agrário da antiguidade, representa a data comemorativa das colheitas de cereais, bem como a passagem do solstício de verão ou de inverno, conforme o hemisfério.
Há quem considere o mês de junho, o quarto no calendário de Rômulo, como o período do ano dedicado à deusa Juno, a cultuada filha de Saturno e mulher de Júpiter, que teve muitos filhos. As festas juninas, portanto, se originavam da devoção dos povos pagãos àquela divindade, onde as fertilidades da deusa e da terra eram reverenciadas. E, para espantar a seca e as pestes da lavoura, tantos sacrifícios em seu nome foram empreendidos.
Alguns pesquisadores, por outro lado, situam os primórdios da festa junina na Ásia e África, 3.500 a.C., salientando que, no Egito antigo, a morte e a ressurreição do deus Osíris estavam relacionadas às cheias do rio Nilo e isto era bastante comemorado. O retorno das águas, ao leito usual, deixava uma faixa de terra úmida e fértil para a semeadura possibilitando, desse modo, a presença de excelentes colheitas.
De acordo com Câmara Cascudo independentemente das teorias sobre a sua origem, o São João é festejado com alegrias transbordantes de um deus amável e dionisíaco com farta alimentação, músicas, danças, bebidas e uma marcada tendência sexual nas comemorações populares, adivinhações para casamento, banhos coletivos pela madrugada, prognósticos do futuro, anúncio de morte do censo do ano próximo… Segundo a tradição o Santo adormece durante o dia que lhe é dedicado tão ruidosamente pelo povo, através dos séculos e países. Se ele estiver acordado, vendo o clarão das fogueiras acesas em sua honra, não resistirá ao desejo de descer do céu para acompanhar a oblação e o mundo acabará pegando fogo.
No Nordeste do Brasil, em particular, é uma das festas mais comemoradas. Dentre os seus aspectos fundamentais, encontram-se as quadrilhas e o forró, as fogueiras, os balões, as procissões e novenas, e a maravilhosa culinária junina. Nesta, os portugueses introduziram o sal, o açúcar, a canela em pó, o cravo da Índia, o coco, o milho. Os índios, por sua vez, trouxeram a mandioca. Como parte fundamental da cultura brasileira, a culinária também foi reelaborada e recriada pela miscigenação de gostos e experiências de vida das principais etnias que formaram a população brasileira: a indígena, a africana e a europeia.
No que se refere à rica culinária junina, os seus pratos típicos são os seguintes: milho cozido ou assado (na brasa), canjica, pamonha, pé-de-moleque, cocadas, bolos de milho, macaxeira (também chamada de aipim) e mandioca.
Trazemos quatro receitas básicas das festas juninas:
Canjica
Ingredientes:
25 espigas de milhos verdes;
1 ½ xícara (de chá) de água;
3 cocos ralados;
2 xícaras (de chá) de açúcar;
canela em pó (para polvilhar);
sal a gosto.

Modo de fazer:
Com uma faca afiada, corte os grãos de milho rente ao sabugo. Coloque-os no liquidificador, junte a água, aos poucos, e triture até que a mistura se torne um purê. Peneire, em seguida, para retirar as cascas dos grãos. Em seguida, retire do coco o leite grosso e reserve. Esprema novamente o coco para obter um leite mais ralo. Em uma panela grande, misture a massa de milho com a metade do leite ralo, leve ao fogo, mexendo sempre devagar, até a mistura ficar espessa. Tempere com sal, acrescente o açúcar e misture bem. Retire do fogo. Coloque a canjica em pratos ou travessas e polvilhe com a canela em pó.
Pé de Moleque
Ingredientes:
1 kg de massa de mandioca,
4 xícaras (de chá) de açúcar,
½ litro de água, 250 g de manteiga,
2 ovos inteiros,
½ litro de leite de coco, 2
00 gramasde castanha torrada,
1 colher (de chá) de cravo da Índia,
1 colher (de chá) de erva-doce.

Modo de fazer:
Lavar, deixar assentar e espremer a mandioca. Reservá-la e colocar em uma bacia grande. Amassar bem, até virar pó, a castanha, o cravo e a erva-doce. Juntar à mandioca. Levar ao fogo, para fazer um mel, a água, o açúcar e a manteiga. Despejar o mel, bem quente, sobre a mandioca e os temperos polvilhados e misturar bem com uma colher de pau. Adicionar os 2 ovos inteiros e o leite de coco. Bater bem a massa. Colocar em uma forma untada e enfarinhada e levar ao forno quente. Retirar da forma depois de frio.
Bolo de Macaxeira
Ingredientes:
2 kg de macaxeira,
1 coco ralado, 500 g de açúcar,
1 colher (de sopa) de manteiga,
cravo da Índia, pitada de sal,
leite de vaca (o suficiente para cobrir o bolo).

Modo de fazer:
Descascar, lavar e ralar a macaxeira e misturar ao coco ralado. Fazer uma calda com o açúcar e os cravos. Retirar os cravos e despejar sobre a macaxeira. Acrescentar a manteiga, o sal, e misturar bem tudo. Untar e enfarinhar uma forma. Despejar a massa do bolo e cobrir com o leite de vaca. Levar ao forno quente e retirar da forma depois de frio.
Pamonha
Ingredientes:
20 espigas de milho verde,
xícaras (de chá) de leite de vaca ou de coco, 3
colheres (de sopa) de creme de leite,
açúcar e sal a gosto.

Modo de fazer:
Cortar os grãos dos milhos com uma faca afiada e passá-los no liquidificador ou máquina de moer. Depois, peneirá-los em uma peneira grossa. Misturar todos os ingredientes da receita. Embrulhar e amarrar o líquido grosso na própria palha do milho e, em um caldeirão com água fervendo, cozinhar as pamonhas, por cerca de 30 minutos, até que endureçam.

AQUI CULINÁRIA BRASILEIRA

Fonte: Fundação Joaquim Nabuco