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domingo, 2 de maio de 2021

Veja o novo vídeo da INTERSINDICAL - 1º de maio de 2021


Fonte: INTERSINDICAL

Gruda em mim - Portal UFRN

 


Wilson Galvão – AGIR/UFRN

Em tempos de pandemia, com a necessidade de diminuir a circulação de pessoas em vias públicas, atividades e brincadeiras em casa tornaram-se peça-chave em um momento de restrições para crianças. Usualmente, a recreação envolve um entretenimento que usa a colagem como diversão lúdica, contudo há um componente ecológico – negativo – intrínseco. 

A tradicional “cola branca”, utilizada para colar papéis, tecidos, isopor, entre outros materiais, é constituída por acetato de polivinila. Essa substância, por aquecimento ou por degradação química ou bacteriológica, produz ácido acético como subproduto que, no meio ambiente aquático, pode causar mortalidade de espécies e, quando disposto no solo em determinada quantidade, pode acarretar certa contaminação não só do solo, mas também do subsolo, do aquífero subterrâneo e das águas superficiais.

Pensando em remediar essa situação, o cientista Robson Fernandes de Farias acaba de receber o patenteamento de um novo produto, denominado Cola Ecológica. Ele explica que chegou até a nova tecnologia após investigar formulações alternativas para a “cola branca”, empregando-se diferentes volumes da cola tradicional, misturados a diferentes volumes de soluções aquosas em carboximetilcelulose. Obtida por meio da modificação química de celulose, a carboximetilcelulose merece destaque por sua importância econômica como agente espessante e pela grande variedade de aplicações.

A invenção teve seu pedido de patente realizado em 2015 – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

“A carboximetilcelulose, também mencionada como CMC, é atóxica, sendo tradicionalmente empregada, por exemplo, como espessante na indústria de alimentos em sorvetes, e na formulação de medicamentos, como no caso de colírios”, situou o docente do Instituto de Química da UFRN. Já neste momento, foram produzidas colas com diferentes proporções e porcentagens entre cola tradicional e carboximetilcelulose, com variações entre 10 % e 70% na relação entre uma e outra.

Robson frisa que a adesividade bem como a transparência do novo produto seco são comparáveis às da cola branca tradicional pura. O pesquisador defende que a obtenção de uma formulação alternativa, na qual o percentual de acetato de polivinila seja diminuído na preparação tradicional, com o emprego de substâncias mais adequadas do ponto de vista ambiental, é relevante em razão da cada vez maior necessidade de preservação do meio ambiente.

A invenção recebeu o registro de propriedade industrial do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no último dia 30, com a denominação Preparação de “cola ecológica” utilizando-se formulação mista de acetato de polivinila e carboximetilcelulose. As cartas-patente conferem a propriedade intelectual dos inventos de titularidade da UFRN, para uso aplicado pelos interessados, mediante licenciamento. Como retorno, a Universidade recebe royalties, divididos com os inventores. Daniel Pontes, diretor da Agência de Inovação (AGIR), frisa, contudo, que o momento do depósito da patente já permite que a tecnologia esteja disponível para o setor produtivo aproveitá-la a fim de melhorar seus processos e fluxos de trabalho.

Para Robson Fernandes de Farias, a obtenção da carta-patente é um plus na relação universidade e sociedade – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

A proteção das tecnologias desenvolvidas por inventores da UFRN tem como objetivo resguardar os direitos patrimoniais da instituição frente aos investimentos intelectuais e financeiros despendidos durante o seu desenvolvimento, mas também permitir que os novos produtos e processos sejam licenciados por empresas que possam explorá-los comercialmente, gerando recursos para a instituição na forma de royalties que novamente serão investidos em inovação. Para Robson Fernandes de Farias, a obtenção da carta-patente representa um passo a mais na relação universidade e sociedade, com vistas, nesse caso específico, a uma melhor relação com o meio ambiente.

Além disso, patentear significa conferir à Universidade e ao pesquisador a justa precedência sobre o que foi desenvolvido, com a possibilidade de captação de recursos, via royalties, conforme Resolução 135/2018-CONSEPE da UFRN. Para além do retorno financeiro, Daniel Pontes destaca o retorno do reconhecimento intelectual. “O que é conhecido dentro da propriedade intelectual como direito moral, como sendo os inventores de uma dada tecnologia, reflete-se no reconhecimento perante à sociedade da capacidade de desenvolvimento de tecnologias inovadoras por seus inventores da universidade como um todo”, explica.

Um GPS no combate à infeção

Wilson Galvão – AGIR/UFRN

Pesquisas conjuntas de cientistas das áreas da Física, Medicina e Farmácia resultaram na concessão de mais uma tecnologia patenteada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O invento é um sistema de micropartículas magnéticas capaz de transportar antibióticos de modo a otimizar o tratamento de infecções por Helicobacter pylori (H. pylori) no trato gastrointestinal e fazer com que eles atuem de maneira concentrada no local da doença. A bactéria H. pylori causa infecção responsável pelo surgimento de muitas úlceras pépticas, alguns tipos de gastrite e de câncer do estômago.

O cientista Artur da Silva Carriço pontua que o sistema magnético é constituído de micropartículas polimerizadas contendo quantidades controláveis de antibióticos e nanopartículas magnéticas de magnetita. Segundo ele, além de concentrar todo o fármaco administrado no local da infecção, reduzindo a quantidade de fármaco administrada para atingir a concentração inibitória mínima da bactéria, a vetorização magnética também reduz os efeitos colaterais porque o fármaco fica impedido de atingir outras partes do corpo.

Visão esquemática da vetorização magnética, quando a trajetória da MPF é desviada para o local de uma infecção localizada próxima do esfíncter pilórico no estômago

“Produzimos Micropartículas Polimerizadas contendo Fármacos (MPF) com um núcleo contendo antibióticos e partículas de magnetita e uma camada externa de proteção composta por polímero gastro-resistente, sensível ao pH (potencial hidrogeniônico), que é estável em pH ácido. O processo de síntese das micropartículas permite, entre outras coisas, controlar o conteúdo de antibiótico das micropartículas, bem como a susceptibilidade magnética. Importante ressaltar que as micropartículas podem ser usadas para preparar comprimidos ou cápsulas com características especiais”, explica o docente.

O sucesso da “entrega localizada” de praticamente todo o fármaco administrado no local é alcançado com o uso de um ímã externo localizado no abdômen em uma posição determinada pelo local da infecção, de modo que seja mínima a distância entre o ímã externo e o local da infecção. O ímã é utilizado a fim de direcionar as MPF para o local da infecção. Além disso, promover a permanência das micropartículas no local de interesse, após a administração por via oral do antibiótico. Ao atingir o local da infecção no tecido epitelial do estômago, com pH neutro, a proteção polimérica desfaz-se e os antibióticos são liberados.

É como se a MPF fosse uma cápsula que estivesse dotada de um GPS com coordenadas estabelecidas para partida e chegada e, sob controle da técnica da vetorização, com sua biodistribuição impedida, e destino certo. A cápsula é controlada para atingir o local da infecção. 

No mesmo documento, o grupo coloca que, por meio da difratometria de raios-X, técnica para detecção de radiação espelhada pela matéria, ficou comprovada a composição da MPF e a eficácia do método de preparação das micropartículas polimerizadas com fármacos.

Um dos autores da carta-patente, o professor Artur Carriço é líder do Grupo de Magnetismo e Materiais Magnéticos da UFRN – Foto: AGIR/UFRN

O registro da propriedade intelectual tem também como autores Aldo da Cunha de Medeiros, Erica Lira da Silva, Eryvaldo Sócrates Tabosa do Egito, Juliana Fernandes de Carvalho e Thales Renam Ferreira Pontes, em uma participação conjunta dos programas de pós-graduação de Ciências farmacêuticas e de Ciências da Saúde, e foi expedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob a denominação Sistema magnético para vetorização de antibióticos para tratamento de infecções por Helicobacter Pylori.

Carriço salienta que o esforço de pesquisa na vetorização magnética de fármacos teve início há vinte anos e, desde sua criação, esteve sempre voltado para a vetorização de antineoplásicos para a eliminação de tumores malignos. “Nosso grupo é pioneiro em propor uso da vetorização magnética de antibióticos”, realça o pesquisador.

Números da UFRN

O portfólio de ofertas tecnológicas da UFRN está disponível para acesso em www.agir.ufrn.br

Chegando agora às 31 cartas-patente concedidas, a UFRN é a universidade líder no Norte-Nordeste nesse quesito, à frente de instituições com Índice Geral de Cursos similar ao seu, como a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Na UFRN, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela proteção e gestão dos ativos de propriedade intelectual, como patentes e programas de computador. Em tempos de pandemia, as orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas através do e-mail patente@agir.ufrn.br ou via aplicativos de mensagens, pelo telefone 99167 6589.

Para o diretor da AGIR, Daniel de Lima Pontes, o número alcançado, expressivo por si só, requer uma explicação adicional. “A concessão da carta-patente tem importância que reside em algumas características peculiares. Primeiro, diferentemente do pedido de patente, a concessão atesta, segundo análise do INPI, que a tecnologia atendeu aos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Segundo, reconhece a propriedade de uma invenção, que se traduz em uma tecnologia única, passível de abranger melhorias na vida de muitas pessoas. Por fim, só o pedido de patente, não é inovação. A inovação é quando a tecnologia chega até o mercado e beneficia a sociedade. A UFRN está atuando justamente no sentido de ultrapassar os nossos muros para celebrar a transferência de tecnologia com as empresas, gerando assim benefícios socioeconômicos para a nossa região”, destacou.

Daniel Pontes pontuou também que o processo de patenteamento protege o material intelectual produzido nas instituições de ensino pelo seu corpo docente e discente, eleva as pesquisas acadêmicas a um outro patamar  o da inovação tecnológica , além de aproximar a academia do setor industrial e empresarial. Entre suas atribuições, a Agência de Inovação é responsável pela gestão da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e ambientes promotores de inovação na UFRN, acompanhando e estimulando, por exemplo, as atividades das incubadoras da Universidade, bem como as atividades dos parques e polos tecnológicos.

Fonte: https://ufrn.br/imprensa/reportagens-e-saberes/46675/um-gps-no-combate-a-infecao

Docentes da UFRN elegem nova diretoria do ADURN-Sindicato para a Gestão 2021-2024

Com 95,7% do total de votos, a chapa 1 (+Juntos pela UFRN) se consolidou como vencedora da eleição para a diretoria do ADURN-Sindicato, Gestão 2021-2024. Em branco, foram registrados 2,2% dos votos, enquanto outros 1,9% foram de votos nulos. O resultado foi anunciado em reunião da Comissão Eleitoral, realizada às 11h desta quinta-feira, 29 de abril de 2021.

A votação aconteceu de forma online nos dias 27 e 28 desse mês e, de acordo com a presidenta da Comissão Eleitoral, Angela Ferreira, todo o processo se deu de forma muito tranquila, sem intercorrências. "O resultado atende ao que o estatuto estabelece”, avalia a presidenta da Comissão.

Para o atual presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, que está encerrando sua segunda gestão, a participação dos professores e professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no pleito demonstra “respaldo e legitimação do trabalho que vem sendo realizado pela Entidade nos últimos anos".

Já o presidente eleito do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, destaca que um dos principais desafios para a Gestão 2021-2024 será o enfrentamento à agenda de desmonte dos serviços públicos que está sendo implementada pelo Governo Bolsonaro. "Hoje a gente precisa pensar desde a questão orçamentária, pois a Lei Orçamentária aprovada no último dia 22 trouxe novamente cortes tanto na Saúde, quanto na Ciência e Tecnologia, e Educação, até as questões das perdas salariais e da própria carreira docente, que está ameaçada pela Reforma Administrativa", disse.  

A solenidade de posse da chapa eleita será realizada no dia 17 de junho, em formato a ser definido pela atual diretoria e de acordo com a situação da pandemia.

Fonte: Ascom ADURN-Sindicato

Andifes e INEP tratam sobre pautas de interesse da educação superior pública

 

A diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) esteve reunida remotamente com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Danilo Dupas Ribeiro, para tratar de assuntos de interesse da educação superior pública brasileira, na manhã dessa sexta-feira (30).

Segundo o presidente da Andifes, reitor Edward Madureira (UFG), a reunião foi bastante positiva para, além dos encaminhamentos propostos, estabelecer um primeiro contato com a nova gestão do INEP, com vistas a aprimorar os instrumentos e tratar de demandas cotidianas das universidades federais no que diz respeito à avaliação.

“Externamos nossa preocupação sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que não foi realizado no ano passado e havia uma previsão de realização nesse ano de, pelo menos, dois conjuntos de cursos. Ao que tudo indica, será realizado exame somente do conjunto de cursos que era para ter sido avaliado no ano passado e, no ano que vem, teremos os dois outros grupos de curso sendo avaliados”, detalhou.

Ainda de acordo com o reitor, a data para realização do Enem em relação aos calendários acadêmicos e a necessidade de aprimoramento dos indicadores da qualidade da educação superior também estiveram na pauta. “As universidades federais são um parâmetro desses indicadores e, como os calendários estão alterados em função da pandemia, poderia haver um prejuízo na avaliação”, salientou.

A coordenadora do Colégio de Pró-reitores de Graduação das IFES (COGRAD), professora Maria do Socorro Lima (UFRPE) aproveitou para convidar o diretor de avaliação da Educação Superior, Luís Filipe de Miranda Grochocki, e a diretora de Estudos Educacionais, Michele Cristina Silva Melo, que também estavam na reunião, para participarem da próxima reunião do Cograd, com o objetivo de aprofundarem na pauta apresentada hoje ao INEP.

Participaram ainda da reunião a vice-presidente da Andifes, reitora Joana Angélica Guimarães (UFSB) e o secretário executivo, Gustavo Balduino.


Fonte: https://www.andifes.org.br